268 resultados para Doenças vasculares Teses
Resumo:
A apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares. Existem evidncias de que indivduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevao nos mediadores inflamatrios, alteraes no perfil metablico, aumento na atividade do sistema nervoso simptico, com consequente elevao da presso arterial e disfuno endotelial. Nos ltimos anos, inmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsveis pela hipertenso resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presena da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da funo endotelial em pacientes com hipertenso resistente, comparando com hipertensos apresentando presso arterial controlada com at 3 classes diferentes de frmacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertenso arterial resistente (HAR) e 20 com presso arterial controlada por medicao (hipertenso arterial controlada; HAC), sem distino de raa ou gnero, com idade entre 18 e 75 anos. A presso arterial casual e a monitorizao ambulatorial da presso arterial foram aferidas por mtodo oscilomtrico em aparelhos automticos. A funo endotelial e a presena da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas atravs da tonometria arterial perifrica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho porttil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliao antropomtrica foi realizada atravs das aferies das circunferncias da cintura e do pescoo, ndice de massa corporal (IMC), e relao cintura-estatura. A composio corporal foi avaliada por bioimpedncia eltrica BIODYNAMICS 450. As anlises estatsticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, verso 6.01. A prevalncia de AOS no grupo com HAR foi de 85% (ndice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variveis antropomtricas avaliadas. A funo endotelial avaliada pelo ndice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do nmero de dessaturaes de oxignio >4% ter apresentado diferena significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturao mnima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) no mostraram essa diferena. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlao significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferncia da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferncia do pescoo (r=0,38; p=0,01) e a relao cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparao com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da funo endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalncia de AOS em pacientes com hipertenso resistente elevada, porm semelhante a de indivduos com hipertenso controlada. Pacientes com hipertenso resistente e controlada no apresentaram diferenas significativas em relao funo endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da funo endotelial.
Resumo:
Esta tese analisa o fenmeno do consumo de bebidas alcolicas desde quando o seu uso abusivo se tornou um problema de sade - a ponto de ser reconhecido como doena (alcoolismo) - at a atualidade em que os seus consumidores, influenciados pela propaganda ou por uma opo de estilo de vida, acabam correndo riscos de contrair, alm do alcoolismo, outras doenças (ex.: Cardiovasculares) ou de sofrer leses (ex.: Acidentes de trnsito) em funo desse ato de beber, mesmo, que socialmente. Na prtica, essa situao acaba se refletindo na rede da sade pblica em que o SUS, junto com as operadoras de planos de sade e as Organizaes Sociais que atuam na rea da sade, no conseguem dar um atendimento condigno s pessoas com problemas decorrentes do uso de lcool. Soma-se a isso a ineficcia das Politicas Pblicas voltadas para esse tipo de problemas sobre as quais tecemos alguns comentrios, a saber: Poltica de Ateno Integral aos Usurios de lcool e outras Drogas; Poltica Nacional de Promoo da Sade; e Poltica Nacional sobre o lcool. Dessa forma, de acordo com o objetivo geral dessa tese, analisamos o ltimo estudo sobre a carga de doenças (Global Burden of Disease GBD) com a finalidade de mostrarmos essa associao entre doenças e leses e o uso de lcool, como fator de risco, tanto no nvel global quanto no Brasil. No complemento dessa anlise foram analisados os bitos decorrentes do alcoolismo no Brasil, bem como, os casos dessa doena cadastrados no Programa Sade Famlia PSF.
Resumo:
O objetivo deste trabalho estudar a incidncia, a estrutura dos apndices testiculares (AT) em pacientes com criptorquia, comparando a sua incidncia com as anomalias epididimrias e a patncia do processo vaginal. Estudamos 55 pacientes (72 testculos) portadores de criptorquia e 8 testculos como controle (6 hidroceles e 2 tores). Analisamos as relaes entre o testculo e o epiddimo, a patncia do processo vaginal e a incidncia e histologia dos ATs. Fibras musculares lisas (SMC), tecido conectivo (CT) e fibras do sistema elstico (ESF) foram estudados por mtodos imuno-histoqumicos. Dos 72 testculos com criptorquia 20 (27.77%) apresentavam anomalias epididimrias, 41(56.9%) tinham processo vaginal patente e 44 (61.1%) tinham apndices testiculares. Dos 44 testculos portadores de criptorquia com apndices, 30 (68.18%) apresentavam o processo vaginal patente e 11 (25%) apresentavam anomalias epididimrias. O epitlio no apresentou alterao aparente nos apndices de pacientes com criptorquia e no grupo controle. Anlise estereolgica documentou a prevalncia de ESF (mdia de 1.48%); prevalncia de vasos (mdia de 10,11%) e uma diminuio (p=0.14) da SMC nos AT de pacientes com criptorquia (mdia = 4.93%). O colgeno III prevaleceu nos AT de pacientes com criptorquia. No houve alterao na incidncia de anomalias anatmicas associadas aos testculos portadores de AT. Os apndices testiculares apresentaram uma alterao estrutural significativa nos pacientes com criptorquia, o que indica que os AT apresentam uma remodelao estrutural significativa nos pacientes com criptorquia.
Resumo:
A deteco de clusters de doenças um desafio para a sade pblica e principalmente para elucidao da ocorrncia de surtos, visto que surtos epidemiolgicos so usualmente definidos como aglomerao de casos. As revises da literatura disponveis sobre a indicao de qual tcnica de anlise espacial (TAE) apropriada para essa tarega se limitam a indicar a escolha das tcnicas considerando os tipos de dados, o tipo de cluster e a medida da doena. So raras as diretrizes que sugerem o uso de TAE em investigaes de surtos . um estudo metodolgico exploratrio, com avaliao de mtodos em duas etapas: (i) uma reviso narrativa do objeto da pesquisa e (ii) descrio e reviso crtica da aplicao das tcnicas selecionadas na reviso narrativa. As tcnicas consideradas de maior importncia para investigao de surtos forma revisadas e descritas, incluindo tcnicas dos tipos global, loca e focal. treze tcnicas foram submetidas reviso crtica e 14 perguntas relevantes para investigao de surtos foram apreciadas. A anlise da capacidade de responta das tcnicas selecionadas baseou-se nas caractersticas das tcnicas e natureza das perguntas da investigao de surtos, buscando-se a equivalncia da responta dada pelas tcnicas de anlise espacial em relao responta que se pretende alcanar na pergunta da investigao. As tcnicas forma classificadas quanto a quantidade de informao que elas fornecem para que a perunca seja respondida, indicando assim, a sua capacidade de responder , ou de responsividade. concluiu-se que as TAE podem contribuir para a investigao de surtos, uma vez que so capazes de responder algumas das perguntas de uma investigao. Todas as catorze perguntas estudadas forma respondidas em algum nvel pelas treze tcnicas revisadas. Tcnicas espao-temporais e puramente espaciais locais respondem ao maior nmero de perguntas. J as espao-temporais apresentam maior nvel de responsividade s perguntas. As tcnicas com menor nmero de perguntas respondidas forma as puramente espaciais focais.
Resumo:
Durante o tratamento radioterpico para tumores localizados na regio torcica, parte do corao frequentemente includa no campo de tratamento e pode receber doses de radiao ionizante, significativas em relao teraputica. A irradiao do corao capaz de causar importantes complicaes cardacas ao paciente, caracterizadas por alteraes funcionais progressivas cerca de 10 a 20 anos aps a exposio do rgo. Devido ao seu alto grau de contrao e grande consumo energtico, o tecido cardaco altamente dependente do metabolismo oxidativo que ocorre nas mitocndrias. Danos as estas organelas podem levar ao decrscimo da produo de energia, tendo um impacto direto sobre a performance cardaca. Ainda, ao interagir com as clulas, a radiao ionizante pode gerar uma srie de eventos bioqumicos que conduzem a uma resposta celular complexa, em que muitas protenas parecem estar envolvidas. Tendo em vista tais conhecimentos, o objetivo do estudo foi avaliar o aspecto ultraestrutural do tecido cardaco, a bioenergtica mitocondrial e a expresso diferencial de protenas aps irradiao. Os ensaios foram realizados em amostras de tecido cardaco de ratos Wistar irradiados com dose nica de 20 Gy direcionada ao corao. As anlise tiveram incio 4 e 32 semanas aps irradiao. A anlise ultraestrutural foi realizada atravs de microscopia eletrnica de transmisso. A respirao mitocondrial foi mensurada em oxgrafo, a partir das taxas de consumo de oxignio pelas fibras cardacas. A identificao de protenas diferencialmente expressas foi investigada atravs de duas tcnicas protemicas: 2D-DIGE (2-D Fluorescence Difference Gel Electrophoresis) e uma abordagem label-free seguida de espectrometria de massas. Os resultados mostraram que os efeitos tardios da radiao incluem a degenerao das mitocndrias e das unidades contrteis do tecido cardaco, disfunes na cadeia respiratria mitocondrial e expresso diferencial de protenas envolvidas no metabolismo energtico de carboidratos, lipdeos e da fosfocreatina. De forma geral, o estudo mostrou que a irradiao cardaca prejudica o processo de sntese energtica, conduzindo a um dficit da taxa respiratria mitocondrial como efeito tardio. Tal evento pode culminar em disfunes mecnicas no corao, caracterizando o desenvolvimento de doenças cardacas radioinduzidas.
Efeito antimutagnico, antigenotxico, antiobesidade e antioxidante da Ilex paraguariensis (erva-mate)
Resumo:
O extrato aquoso de erva-mate, obtido a partir de folhas secas de Ilex paraguariensis, uma bebida amplamente consumida na Amrica do Sul. Inicialmente, nosso objetivo foi caracterizar os compostos presentes nas amostras de erva-mate disponveis no mercado brasileiro (CH: chimarro; T: ch mate torrado; G: ch mate torrado, comercialmente acondicionado em garrafas ou C: em copos; TS: ch mate torrado solvel A mutagenicidade, citotoxicidade e antimutagenicidade de todas as amostras tambm foram avaliadas atavs do Teste de Ames na presena e na ausncia de ativao metablica. Em seguida, analisamos a amostra TS (2,5, 5,0 e 10 mg/mL) quanto a sua atividade antioxidante e antigenotxica. Alm disso, avaliamos tambm os efeitos da amostra TS sobre a sinalizao da leptina e da insulina no hipotlamo e o estresse oxidativo heptico de ratos adultos obesos programados pela superalimentao neonatal (S). Para induzir S, o tamanho da ninhada foi reduzido a trs filhotes por lactante e as ninhadas com nmero padro de filhotes (dez/lactante) foram utilizadas como controle. Aos 150 dias de vida, as proles S foram subdivididas em: TS - tratados com extrato aquoso de erva-mate (1g/kg de peso corporal/dia, por gavagem) e S - recebendo gua por gavagem durante 30 dias. A prole controle (C) tambm recebeu gua nas mesmas condies do grupo S. Em nossos resultados, verificamos a presena de cido clorognico, cafena e teobromina em todas as amostras analisadas. O contedo de compostos fenlicos nas infuses estudadas foram CH: 5,140,23; T: 4,330,01; G: 0,930,25; C: 0,800,3 e TS: 8,350,5 mg/ml. No observamos efeito mutagnico ou citotxico nas amostras analisadas. Um efeito antimutagnico significativo foi observado para a cepa TA97 (pr-, co- e ps-tratamento), na presena de ativao metablica, em todas as amostras testadas. A amostra TS tambm apresentou um efeito antimutagnico significativo para a TA102 (pr-, co-e e ps-tratamento), na presena de ativao metablica. Na anlise exclusiva da amostra TS, observamos uma atividade antioxidante quando utilizado o ensaio de DPPH, apresentando IC50 69,3+3,1 μg/ml. Alm disso, a amostra TS apresentou um efeito protetor sobre a quebra do DNA plasmidial induzida por radicais superxido e hidroxila, de maneira dose dependente. No teste do cometa, detectamos um efeito antigenotxico induzido pelo TS em cultura primria de clulas epiteliais de esfago. Em nossos testes in vivo observamos que os animais TS no desenvolveram sobrepeso, obesidade visceral e hiperfagia. A resistncia hipotalmica leptina no foi significativamente revertida, porm a resistncia insulina foi minimizada pelo tratamento com TS no grupo programado pela S. No fgado, TS normalizou as atividades das enzimas antioxidantes (SOD, GPx e CAT) e diminuiu os marcadores de estresse oxidativo, MDA e 4-HNE. O tratamento com TS tambm reduziu o contedo de glicognio e triglicerdios hepticos. Nossos resultados sugerem que a erva-mate foi capaz de proteger o DNA contra danos oxidativos, aumentou as defesas antioxidantes, melhorou a funo heptica em ratos superalimentados na lactao, talvez atravs da modulao da sinalizao hipotalmica da insulina podendo ser, portanto, uma importante ferramenta para preveno e tratamento de doenças relacionadas ao estresse oxidativo.
Resumo:
A doena heptica gordurosa no alcolica (DHGNA) tornou-se a hepatopatia crnica mais comum no mundo, afetando principalmente alguns grupos de pacientes, como os diabticos tipo II. A bipsia heptica permanece como mtodo padro ouro para o seu diagnstico. A prevalncia da DHGNA e seus subtipos, em especial a esteatohepatite (EH), pode estar subestimada por mtodos no invasivos de diagnstico ou superestimada pela realizao da bipsia em pacientes selecionados por alteraes na ultrassonografia (US) ou nas aminotransferases. Os objetivos deste estudo foram: determinar a prevalncia da DHGNA (esteatose, EH e cirrose) em uma amostra de pacientes diabticos tipo II, com base na bipsia heptica; quantificar a esteatose, inflamao e fibrose quando presentes; identificar fatores preditivos de DHGNA, EH e fibrose significativa (≥ estgio 2) e avaliar o valor das aminotransferases e da US de abdome para o diagnstico de EH e fibrose significativa. Todos os diabticos tipo II, entre 18 e 70 anos, consecutivamente atendidos no ambulatrio de Diabetes do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, eram candidatos a participar do estudo. Foram excludos pacientes com sorologias positivas para hepatite B ou C, outras doenças hepticas crnicas, uso de drogas hepatotxicas ou esteatognicas, etilismo (≥20g/dia), obesidade grau III, comorbidades graves, gravidez ou por recusa em participar do estudo. Dos 396 pacientes triados com critrios de incluso, 85 foram includos. Todos os pacientes foram submetidos avaliao clnica, exames laboratoriais, US de abdome e bipsia heptica. As lminas foram analisadas por dois patologistas independentes e a DHGNA foi graduada pelo NASH Clinical Research Network Scoring System. A concordncia entre os patologistas foi medida pelo coeficiente Kappa (k) e foi realizada anlise multivariada por regresso logstica para avaliao dos fatores associados de forma independente DHGNA, EH e fibrose significativa. A prevalncia de DHGNA na amostra foi de 92%, sendo 50% esteatose simples, 40% EH e 2% cirrose. A concordncia (k) entre os patologistas foi 0,78. A esteatose foi leve na maior parte dos pacientes com esteatose simples e predominantemente acentuada nos pacientes com EH (p<0,001). A fibrose foi verificada em 76% dos pacientes com EH, sendo significativa em 41% deles. A presena de sndrome metablica foi associada de forma independente DHGNA, o ndice de massa corporal e a circunferncia abdominal aumentada EH e a dosagem de alanina aminotransferase (ALT) EH e fibrose significativa. Apenas um de 21 pacientes (5%) com US e ALT normais apresentou EH. A prevalncia da EH aumentou progressivamente com o aumento do grau de esteatose na US e com o aumento da ALT. Concluso: A prevalncia da DHGNA estimada pela bipsia heptica sem vieses de seleo foi muito elevada. Apesar de alto, o percentual de EH e fibrose significativa foi inferior ao dos estudos com bipsias em diabticos selecionados por alteraes na US e aminotransferases. EH foi associada a esteatose acentuada na histologia. A obesidade foi um cofator importante no diagnstico de EH. O melhor desempenho da ALT e da US foi o de excluir as formas graves de DHGNA quando normais.
Resumo:
O uso das informaes e indicadores provenientes do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS), tanto para anlise de situao de sade da populao como para anlise do desse, SUS, cada vez mais frequente. Tal sistema , desde sua concepo, fortemente influenciado pelas polticas pblicas na rea de ateno sade, como as definidas pelas Normas Operacionais e os incentivos e restries a determinadas prticas. Alteraes na operao do sistema introduzem descontinuidades e vieses nas informaes, provocando eventuais imprecises ou mesmo distores nos resultados da extrao de dados do sistema. Para que se possa avaliar o resultados de polticas, a situao da assistncia sade ou as condies de sade de uma populao, necessrio, portanto, que se tenha uma viso clara e objetiva de quais informaes so disponveis, a sua evoluo e como utiliza-las, considerando devidamente as influncias exgenas e endgenas do sistema. O presente estudo est estruturado de acordo com o contexto do Sistema de Informaes Hospitalares. Como componente da Previdncia Social, estudada a criao do Sistema de Assistncia mdico-Hospitalar da Previdncia Social (SAMHPS), as suas origens e seus eixos estruturantes, assim como a sua expanso para a rede filantrpica e de ensino, com a ampliao de sua cobertura. J no contexto do Sistema nico de Sade (SUS), estudada a incorporao do SAMHPS ao SUS, levando criao do SIH/SUS, com a expanso para a rede pblica e a sua universalizao. A influncia das polticas de sade analisada a partir da implantao de incentivos e restries que afetam a assistncia hospitalar e seu reflexo nas informaes do SIH/SUS. A forma de categorizao e a identificao dos prestadores so tambm examinadas, tendo em vista a sua importncia na anlise e determinao de polticas de sade. Outro aspecto que analisado a forma de apropriao das informaes do diagnstico que levou internao: a adoo da 10 Reviso da Classificao Internacional de Doenças, o caso especfico das causas externas e a implantao da Tabela de Compatibilidade entre Procedimentos e Diagnsticos. Para identificar as mudanas polticas e operacionais do SUS, da regulamentao da assistncia hospitalar e do SIH/SUS, foi pesquisada sua legislao Leis, Decretos, Normas Operacionais, Portarias, Instrues e Manuais. O relacionamento entre as informaes e as polticas analisado identificando a implantao destas polticas e verificando o efeito sobre os indicadores da assistncia hospitalar obtidos do SIH/SUS. Como concluso, foi visto que anlises que utilizem as sries histricas devem, obrigatoriamente, levar em considerao as modificaes, tanto do SUS como do SIH/SUS, para que possam chegar a concluses mais precisas. Descontinuidades nas sries histricas efetivamente mostram modificaes das polticas e da operao do sistema. A facilidade de acesso, a disponibilidade, a oportunidade e rapidez de atualizao das informaes do SIH/SUS so fatores positivos do sistema; possvel analisar o efeito de determinada ao pouco aps a sua implantao. A anlise das informaes do diagnstico denota a necessidade de treinamento dos codificadores no uso da CID-10 em morbidade e de uma ampla reviso da Tabela de Compatibilidade entre Diagnstico Principal e o Procedimento Realizado.
Resumo:
As populaes introduzidas de saguis preocupam bilogos e conservacionistas, por causa do seu potencial de ocupao de hbitat, hibridao com congneres nativos, predao de representantes da fauna local, transmisso de doenças e competio com outras espcies. necessrio entendermos o que favorece essa flexibilidade na utilizao do suporte e no padro comportamental que possibilita que os saguis sobrevivam em ambientes florestais to diversos e at mesmo em regies muito alteradas e antropizadas, como as grandes metrpoles. Foram acompanhados indivduos de Callithrix sp. no arboreto do JBRJ. O trabalho de campo foi feito entre agosto de 2012 e agosto de 2013 e acumulou 205 horas de observaes e 400 horas de esforo amostral. O mtodo de amostragem utilizado foi o Animal Focal, no qual apenas um indivduo do grupo foi analisado por sesso amostral, de 3 minutos com 7 minutos de intervalo. A cada dez minutos, em uma nova sesso amostral, o foco era mudado para outro indivduo do grupo. Adultos, subadultos e jovens foram observados. Os indivduos de Callithrix sp. no JBRJ utilizam de forma diferenciada as categorias de utilizao de habitat, com maior frequncia a estratificao vertical inferior (entre 0 e 4,9m), suportes de dimetro fino (at aproximadamente 14 cm de dimetro), superfcie mdia e inclinao horizontal (0 a 30), corroborando a outros estudos realizados que tambm verificaram estes padres. Houve diferenas comportamentais dos indivduos de Callithrix sp. no JBRJ entre as classes de machos e fmeas adultos, subadultos e jovens. Os indivduos machos realizaram com maior frequncia todos os comportamentos. Resultados que contribuem para o conhecimento aprofundado sobre o comportamento desses primatas, no qual at ento no tinham sido feitas comparaes diretas entre as classes consideradas. Principalmente o resultado encontrado de que os machos so mais ativos que as demais classes, o que no mencionado na literatura at o presente e favorece para compreendermos mais sobre essas espcies
Resumo:
O transtorno do estresse ps-traumtico (TEPT) e alteraes lipdicas so as temticas principais dessa Dissertao. Seu objetivo principal foi investigar a associao entre o TEPT e as concentraes sricas de colesterol total (CT), lipoprotena de baixa densidade (LDL), lipoprotena de alta densidade (HDL) e triglicerdeos (TG) atravs de uma reviso sistemtica da literatura seguida de metanlise. Adicionalmente, a relao entre essas variveis lipdicas e os grupos de sintomas do TEPT revivescncia, esquiva/entorpecimento emocional e hiperestimulao autonmica foi avaliada em um segundo estudo com dados primrios. A metanlise incluiu 18 artigos, totalizando 2.110 indivduos com TEPT e 17.550 indivduos sem TEPT. As diferenas de mdias ponderadas (DMP) mg/dL dos parmetros lipdicos foram calculadas por modelos de efeitos aleatrios e modelos de meta-regresso foram ajustados para investigar possveis fontes de heterogeneidade. O estudo encontrou que o TEPT foi associado a um pior perfil lipdico quando comparados a controles sem o transtorno (DMPCT= 20,57, IC 95% 12,21 28,93; DMPLDL= 12,11, IC 95% 5,89 18,32; DMPHDL= -3,73, IC 95% -5,97 -1,49; DMPTG= 35,87, IC 95% 21,12 50,61). A heterogeneidade estatstica entre os resultados dos estudos foi alta para todos os parmetros lipdicos e a varivel que mais pareceu explicar essas inconsistncias foi idade. O segundo artigo faz parte de um estudo maior conduzido em 2004 com 157 policiais do sexo masculino do Batalho de Choque da Polcia Militar do Estado de Gois (BPMCHOQUE). Somente oficiais de frias ou em dispensa inclusive dispensa mdica no foram avaliados. O instrumento utilizado para o rastreio do TEPT foi a verso em portugus para civis da Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C). Trinta e nove participantes (25%) foram excludos do estudo: dois porque falharam no preenchimento dos questionrios e 37 cujas amostras de sangue no foram coletadas por vrios motivos. Neste trabalho, encontrou-se uma forte correlao positiva entre as concentraes sricas de CT e LDL com o grupo de sintomas de hiperestimulao autonmica, somente no grupo TEPT: ρ= 0,89 (p<0,01) e ρ =0,92 (p<0,01), respectivamente. Em suma, espera-se que os resultados dessa Dissertao possam colaborar para o estabelecimento de um melhor acompanhamento clnico de pacientes com TEPT, particularmente porque estes parecem estar sob um maior risco de doenças cardiovasculares devido a um pior perfil lipdico.
Resumo:
O objetivo principal da pesquisa descrever os Estilos de Pensamento que operam em duas das principais clnicas envolvidas na assistncia clnica ao paciente oncolgico em uma Rede Estadual de Alta Complexidade em Oncologia do Sistema nico de Sade brasileiro: a oncologia e os cuidados paliativos. Para atingir esses objetivo, a proposta desenvolver uma pesquisa qualitativa a fim de depreender como se configura o objeto de interveno clnica nos discursos e nas prticas desses Coletivos de Pensamento. A metodologia escolhida foi a entrevista semi-estruturada. Parte-se, inicialmente, da origem e dos elementos que caracterizam a racionalidade biomdica e o modelo de cuidado integral em sade, analisando as implicaes desses modelos no entendimento dos doenças oncolgicas e no seu tratamento. Em seguida, desenvolve-se os conceitos de "Estilo de Pensamento" e "Coletivo de Pensamento" de Ludwik Fleck e o do conceito de "enactment" de Annemarie Mol. Utilizo esses conceitos para refletir sobre a construo do conhecimento e da prtica mdica, em especial nos seus aspectos sociais, ligados formao e especializao. Logo aps, faz-se uma descrio histrica dos grupos profissionais estudados: a oncologia e os cuidados paliativos. Pro fim, segue-se a descrio da pesquisa de campo e dos resultados coletados nas entrevistas realizadas. O estudo evidenciou que os Estilos de Pensamento dos Paliativistas e oncologistas so muito distintos, quase incomensurveis, porm tambm foi possvel identificar preocupaes e valores comuns e possveis campos de interseo entre esses dois grupos.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo analisar o perfil de trabalho e descrever a formao profissional dos Agentes Comunitrios de Sade (ACS) no Municpio de Duque de Caxias. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem quantitativa e qualitativa, com base em uma perspectiva de triangulao de mtodos. A pesquisa foi dividida em dois momentos distintos durante a coleta de dados. No primeiro, reuniram-se informaes que configurassem todo o histrico de implementao do trabalho dos ACS, desde o surgimento das primeiras equipes. No segundo momento, aplicou-se um questionrio aos 51 ACS que compem o quadro funcional, sendo 23 de unidades da Estratgia Sade da Famlia (ESF) e 28 da Equipe de Agentes Comunitrios de Sade (EACS). Foram tambm realizadas entrevistas individuais com oito participantes. Na anlise dos dados, foi possvel: a) construir a trajetria histrica dos ACS no Municpio, incluindo seu perfil sociodemogrfico; b) mapear e descrever o perfil e condies de trabalho, a formao dos ACS, o interesse e as motivaes quanto profisso, as atividades de educao em sade realizadas e o vnculo do ACS com o enfermeiro. O campo de pesquisa foi o municpio de Duque de Caxias, situado na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. Os resultados mostram que a maioria dos participantes do sexo feminino (94,1%), se encontrava na faixa etria entre 40-49 anos (43%), possui o segundo grau completo (72,5%); por outro lado, apenas 29,4% participam de alguma associao ou sindicato que represente a categoria, 84,3%, atuam em mdia h mais de sete anos, 84,3 % consideram o seu servio gerador de estresse, 62,7% no tiveram acesso a algum curso/capacitao antes de serem inseridos na prtica. Entre os motivos para atuar como um ACS, citam-se: ajudar a comunidade, estar perto dos filhos e trabalhar perto de casa; j entre as desvantagens do trabalho esto condies precrias de trabalho e baixo salrio/vinculo trabalhista precrio. Entre as atividades educativas mais realiza, as orientaes individuais sobre doenças predominou com 94,1%. Entre os ACS que atuam na ESF, o enfermeiro se destacam, por serem os profissionais que mais o acompanham na prtica da educao em sade (33,3%), seguido pelo dentista (29,2%). Conclui-se que os agentes apresentam fragilidades em reconhecer as suas atribuies no desempenho de suas atividades. A formao recebida se apresenta fora da proposta de mudana de modelo. Uma formao ampliada que permita uma maior compreenso de sua insero profissional dentro da sociedade e especificamente no campo da sade poderia mediar o reconhecimento e identidade profissional dos ACS que participaram deste estudo. Esta pesquisa est vinculada ao Grupo de Pesquisa Configuraes do Trabalho, Sade dos Trabalhadores e Enfermagem e Pesquisa O trabalho dos Agentes Comunitrios de sade do Estado do Rio de Janeiro: anlise comparativa entre municpios e regies.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos nveis plasmticos de grelina, em relao aos fatores de risco cardiometablico, em uma populao multitnica de eutrficos e de obesos..A grelina um peptdeo produzido predominantemente pelas clulas oxnticas gstricas, que desempenha importante papel na homeostase energtica, promovendo estmulo do apetite e aumento do peso corporal, alm de participar do controle do metabolismo lipdico e glicdico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometablico. Este um estudo transversal. Duzentos indivduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de ndice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutrficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC ≥ 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parmetros antropomtricos, determinao da presso arterial (aferida por mtodo oscilomtrico atravs de monitor automtico) e variveis metablicas (mtodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela tcnica de sanduche ELISA; a leptina, pelo mtodo Milliplex MAP. O marcador inflamatrio protena C reativa ultrassensvel(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensvel. A insulina foi determinada por quimioluminescncia e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X nveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excludos do estudo aqueles com histria de comorbidades crnicas, doenças inflamatrias agudas, dependncia de drogas e em uso de medicao nos dez dias anteriores entrada no estudo. As concentraes de grelina acilada mostraram tendncia de reduo ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os nveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferncia da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relao cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), dimetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), presso arterial sistlica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistncia insulnica e os nveis de grelina tambm mostraram tendncia de reduo ao longo dos tercis de resistncia insulnica (P=0,001). Em modelo de regresso linear mltipla as principais associaes independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associao positiva e IMC (P<0,001) (associao negativa). Esses achados apontam para uma associao da grelina acilada com melhor perfil metablico, j que seus nveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistncia insulnica e atividade inflamatria.
Resumo:
Esta tese tem como foco os efeitos da desigualdade de renda na sade bucal e as tendncias em desigualdades socioeconmicas em sade bucal. Qualquer injustia social, pelo carter moral digna de estudo, porm nem toda desigualdade de renda socialmente injusta. Ela se torna injusta quando as pessoas com menos recursos so aquelas que permitem que as desigualdades econmicas afetem direitos humanos, como o direito a um nvel de vida que assegure ao indivduo e a sua famlia uma vida saudvel. As desigualdades de renda foram estudadas em duas vertentes:a) efeitos contextuais da desigualdade de renda na sade bucal ; b) tendncias na diferena de sade bucal entre pessoas com maior e menor renda. A primeira parte contm quatro artigos originais que estudaram a associao e os mecanismos contextuais p elos quais a desigualdade de renda afeta a sade bucal. Para isso, foram utilizados dados do inqurito em sade bucal SBBrasil de 2002. Os resultados mostraram que: a) a associao entre desigualdade de renda e sade bucal mais forte em relao crie dental do que outras doenças bucais (e.g. doenças periodontais e malocluses); b)seus efeitos esto mais fortemente associados doenças bucais de menor latncia; c) os efeitos associados crie dental afetam pobres e ricos igualmente; e d) a ausncia de polticas pblicas parece ser a melhor explicao para os efeitos da excessiva desigualdade de renda no Brasil. Ainda em relao s polticas pblicas, foi encontrados que os ricos beneficiam-se mais de polticas pblicas municipais do que os pobres. A segunda parte desta tese contm dois artigos originais que descrevem as tendncias em sade bucal e o uso dos servios odontolgicos em grupos de maior e menor renda, no Brasil e na Sucia. Para essas anlises, foram usados dados dos inquritos em sade bucal no Brasil dos anos de 1986 e 2002, e para Sucia foram obtidos dados do "Swedish Level of Living Survey" para 1968, 1974, 1981, 1991 e 2000. As tendncias relacionadas prevalncia de edentulismo mostraram que houve uma reduo das desigualdade em percentuais absolutos nos dois pases, porm, no Brasil houve um aumento das diferenas quando o desfecho foi a prevalncia de nenhum dente perdido. As redues das disparidades em edentulimo estiveram associadas presena de uma diferena inicial significativa ,j o aumento das desigualdade na prevalncia de nenhum dente perdido esteve relacionado a uma pequena desigualdade no incio da coleta de dados. Em relao s desigualdades de uso dos servios, ressalta-se que o grupo mais pobre permanece utilizando menos os servios odontolgicos em ambos os pases e as diferenas continuam significantes atravs dos tempos. Entretanto, tanto no Brasil como na Sucia, essas diferenas reduziram levemente nas coortes jovens em funo do declnio no percentual de pessoas mais ricas que visitam o dentista. Nossos dados permitem concluir que as desigualdades, em sade bucal, mesmo em pases altamente igualitrios, como a Sucia.
Resumo:
A atividade de pesquisa em sade uma rea de interesse e importncia para o desenvolvimento de uma sociedade. Ela pode contribuir no processo de reduo das desigualdades na sade. A constituio de agendas de prioridades em pesquisa, enquanto um instrumento tcnico-poltico indutor de financiamentos de pesquisas alinhadas s necessidade sociais e sanitrias, seria uma das estratgias a serem utilizadas na busca dessa reduo. O objetivo deste trabalho foi mapear a aplicao dos recursos financeiros aplicados em pesquisa e desenvolvimento em sade pelo Ministrio da Sade (MS) durante o perodo 2003-2005, conforme Agenda Nacional de Prioridades de pesquisa em Sade (ANPPS), estabelecida em 2004. Utilizaram-se os dados procedentes de pesquisa realizada com a finalidade primria de mensurar os fluxos de recursos investidos em P&D/S no pas no perodo, sendo considerados apenas os investimentos oriundos do prprio MS. Foi computado apenas o financiamento direto em pesquisa e efetivamente pago, excluindo-se dispndios com salrios. As pesquisas forma categorizadas segundo as 24 Subagendas da ANPPS por dois pesquisadores, independentemente, com as discordncias sendo resolvidas por consenso. O volume de recursos aplicados pelo MS no perodo foi cerca de R$ 409,7 milhes. Em termos da distribuio dos recursos, segundo as Subagendas componentes da ANPPS, os dado apontaram para uma concentrao de fomento em cinco Subagendas principais: Doenças Transmissveis, Complexo produtivo da Sade, Pesquisa clnica, Assistncia farmacutica e Doenças no transmissveis. Somadas, elas representaram investimentos da ordem de R$ 324 milhes para o perodo 2003-2005. Todas as 24 Subagendas receberam algum tipo de financiamento no perodo, embora alguns tenham sido de pequena monta. No perodo sob anlise, ocorreram os passos iniciais para a construo e institucionalizao da Agenda. Dessa maneira, o estudo realizado pode servir para estabelecer um ponto inicial (como um marco zero) para posteriores estudos sobre o potencial indutor deste instrumento, contribuindo para avaliaes acerca da aproximao entre os investimentos em P&D/S no pas e as necessidades sanitrias da populao e, para o desenvolvimento do SUS.