268 resultados para Doenças vasculares Teses


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Introduo - O exerccio aerbio considerado uma ferramenta eficaz na reduo de fatores de risco cardiometablico e na melhora da qualidade de vida em adolescentes obesos. No entanto, os benefcios de um programa exclusivo com exerccios resistidos (ER) ainda no foram estabelecidos nesta populao. Objetivo - Avaliar o efeito de um programa exclusivo com ER sobre a funo endotelial, parmetros hemodinmicos e metablicos, modulao autonmica, biomarcadores inflamatrios, composio corporal e condicionamento fsico de adolescentes obesos. Materiais e Mtodos - Quarenta adolescentes participaram do estudo e foram divididos em dois grupos de acordo com o nvel de adiposidade: grupo controle (C, n = 20; 13 meninos e 7 meninas) e grupo obeso (Ob; n=24; 7 meninos e 17 meninas). O grupo Ob foi submetido a um programa de ER, trs vezes por semana, durante trs meses. A funo endotelial, o perfil metablico e hemodinmico, a modulao autonmica, os biomarcadores inflamatrios, a composio corporal e o condicionamento fsico foram avaliados antes e ao final da interveno. Na investigao de nossa hiptese utilizamos: laser-Doppler fluxometria, anlises bioqumicas e de clulas endoteliais circulantes, monitorizao da presso arterial ambulatorial, variabilidade da frequncia cardaca (Polar), densitometria com dupla emisso de raios X, anlise de fora muscular em aparelho isocintico e teste cardiopulmonar de exerccio submximo em cicloergmetro. Resultados - Aps trs meses de interveno exclusiva com ER observamos uma melhora na vasodilatao endotlio-dependente (P<0,05) e uma reduo na presso arterial sistlica (P<0,01), diastlica (P<0,01) e mdia (P<0,01), independentes de alteraes no peso corporal. Adicionalmente, tambm observamos reduo na frequncia cardaca (FC) de repouso (P<0,01), aumento na variabilidade da FC (P<0,01) e na atividade parasimptica (P<0,05). Observamos tambm reduo na circunferncia da cintura (P<0,001), na relao cintura/quadril (P<0,001), no percentual de gordura total (P<0,01), troncular (P<0,01) e de distribuio andride (P<0,01). Os nveis de fibrinognio (P<0,05), endotelina-1(P<0,05) e de insulina (P<0,01), e o ndice HOMA-IR (P<0,05) foram menores aps interveno. Aps a interveno proposta houve reduo na incidncia de sndrome metablica (16,6 vs. 0%) nos adolescentes obesos. Alm disso, os estes adolescentes aumentaram a fora muscular (P<0,05) e reduziram o consumo de oxignio, a produo de gs carbnico, a ventilao e o dispndio energtico (P <0,01) durante o teste cardiopulmonar de exerccio submximo. Concluses - Um treinamento exclusivo com ER resultou em benefcios cardiovasculares, metablicos e na composio corporal e condicionamento fsico de adolescentes obesos, independente de alteraes no peso corporal. Nossos resultados sugerem que a prtica de ER foi capaz de reduzir fatores de risco cardiovascular em adolescentes com obesidade.

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As leishmanioses esto entre as mais importantes endemias brasileiras e encontram-se entre as doenças mais negligenciadas no mundo. O arsenal teraputico disponvel restrito, txico, caro e em algumas situaes ineficazes, devido ao surgimento de cepas resistentes do parasito. No Brasil so registrados anualmente mais de 20 mil casos de leishmaniose tegumentar e a Leishmania braziliensis a principal espcie causadora das formas clnicas cutnea e mucosa. Estudos prvios mostraram que o flavonide quercetina tem ao teraputica pela via oral em camundongos infectados com L. amazonensis. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade do flavonide quercetina sobre Leishmania braziliensis in vitro e in vivo usando hamsters como modelo experimental. O efeito antiparasitrio da quercetina foi avaliado sobre o crescimento in vitro das formas promastigotas e sobre amastigotas intracelulares em macrfagos peritoneais de camundongos e hamsters. O efeito da quercetina sobre macrfagos foi avaliado pela dosagem de xido ntrico pelo mtodo de Griess nos sobrenadantes das culturas e espcies reativas de oxignio (EROs) intracelular atravs do H2DCFDA. In vivo a atividade teraputica da quercetina foi estudada em grupos de hamsters infectados com L.braziliensis na pata, tratados com quercetina pela via oral (2mg/ 5X / semana) aps 7 dias de infeco durante oito semanas.A ao teraputica foi analisada atravs do tamanho da leso. A resposta imune foi avaliada durante o tratamento, pela resposta de hipersensibilidade tardia (DTH) ao antgeno total de L. braziliensis. A quercetina no apresentou atividade sobre o crescimento de promastigotas em cultura em nenhuma das concentraes testadas. Em amastigotas intracelulares quercetina apresentou ao dose dependente em macrfagos de camundongos e hamsters inibindo 45% e 54% e 25% e 48 %, respectivamente nas concentraes de 50 e 100g/ml aps 48h de tratamento. O pr - tratamento dos macrfagos de camundongos e hamsters com quercetina foi capaz de inibir o crescimento de amastigotas intracelulares em 57, 58 e 74% e 49, 50, e 58% respectivamente, nas concentraes de 25, 50 e 100 g/ml, apresentado ao inibitria significativa em todas as concentraes testadas. No houve alterao na produo de NO pelos macrfagos, entretanto macrfagos pr tratados com a quercetina por 24 horas antes da infeco apresentaram um aumento significativo na produo de EROs, quando comparados aos controles. Macrfagos tratados antes e depois da infeco, apresentaram diminuio da produo de EROs. In vivo, a quercetina foi capaz de controlar o tamanho das leses a partir da terceira semana de tratamento em relao ao controle no tratado ( P< 0,05). Os animais tratados com quercetina apresentaram maior resposta intradrmica aos antgenos de L. braziliensis. Esses dados mostram que a quercetina tem atividade sobre L. braziliensis, inibindo amastigotas intracelulares in vitro e sendo capaz de controlar o tamanho das leses em hamsters infectados quando administrada pela via oral.

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O diabetes mellitus(DM) e as disfunes tireoidianas(DT) so as duas desordens endocrinolgicas mais comuns na prtica clnica. A DT no reconhecida pode interferir no controle metablico e adicionar mais risco a um cenrio predisponente doena cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalncia da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parmetros clnicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inqurito clnico-demogrfico e avaliao laboratorial para determinao do perfil lipdico, glicdico e da funo tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equaes de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequncia de disfuno tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que no possuam disfuno prvia. A disfuno mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclnico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalncia de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfuno tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prvia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prvia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. No foi observada diferena entre as mdias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclnico. Observou-se uma associao entre o hipotireoidismo subclnico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferena estatisticamente significativa entre as mdias do escore UKPDS para doena coronariana no-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funes tireodianas (hipotireoidismo clnico, hipertireoidismo clnico e subclnico) encontradas no foram analisadas devido ao pequeno nmero de pacientes em cada grupo.Conclumos que o rastreio da doena tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalncia de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclnico avaliados possurem um risco cardiovascular maior. Todavia, conclumos que estudos prospectivos e com maior nmero de pacientes so necessrios para o esclarecimento do impacto da doena tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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A hipxia isquemia (HI) pr-natal uma das principais causas de mortalidade e doenças neurolgicas crnicas em neonatos, que podem apresentar dficits remanentes como: retardamento, paralisia cerebral, dificuldade de aprendizado ou epilepsia. Estes prejuzos, provavelmente, esto relacionados com o atraso no desenvolvimento neural, astrogliose e com a perda de neurnios e oligodendrcitos. Dficits funcionais e cognitivos esto associados degenerao de vias dopaminrgicas e de estruturas hipocampais. A enzima tirosina hidroxilase (TH) a enzima limitante na sntese de dopamina e seus nveis so alterados em eventos de HI. O xido ntrico (NO) um gs difusvel que atua modulando diferentes sistemas, participando de eventos como plasticidade sinptica e neuromodulao no sistema nervoso central e produzido em grandes quantidades em eventos de injria e inflamao, como o caso da HI. O presente estudo teve por objetivos avaliar, utilizando o modelo criado por Robinson e colaboradores em 2005, os efeitos da HI sobre o comportamento motor e avaliar o desenvolvimento de estruturas enceflicas relacionadas a este comportamento como a substncia negra (SN) e o complexo hipocampal. A HI foi induzida a partir do clampeamento das artrias uterinas da rata grvida, por 45 minutos no dcimo oitavo dia de gestao (grupo HI). Em um grupo de fmeas a cirurgia foi realizada, mas no houve clampeamento das artrias (grupo SHAM). A avaliao do comportamento motor foi realizada com os testes ROTAROD e de campo aberto em animais de 45 dias. Os encfalos foram processados histologicamente nas idades de P9, P16, P23 e P90, sendo ento realizada imunohistoqumica para TH e histoqumica para NADPH diaforase (NADPH-d), para avaliao do NO. Nossos resultados demonstraram reduo da imunorreatividade para a TH em corpos celulares na SN aos 16 dias no grupo HI e aumento na imunorreatividade das fibras na parte reticulada aos 23 dias, com a presena de corpos celulares imunorreativos nesta regio no grupo HI. Demonstramos tambm aumento do nmero de clulas marcadas para NADPH-d no giro dentado nos animais HI, nas idades analisadas, assim como aumento na intensidade de reao no corno de Ammon (CA1 e CA3) aos 9 dias no grupo HI, e posterior reduo nesta marcao aos 23 e 90dias neste mesmo grupo. Nos testes comportamentais, observamos diminuio da atividade motora no grupo HI com uma melhora do desempenho ao longo dos testes no ROTAROD, sem entretanto atingir o mesmo nvel do grupo SHAM. Os animais HI no apresentaram maior nvel de ansiedade em relao ao grupo SHAM, descartando a hiptese das alteraes observadas nos testes de motricidade estarem relacionadas a fatores ansiognicos. O modelo de clampeamento das artrias uterinas da fmea se mostrou uma ferramenta importante no estudo das alteraes decorrentes do evento de HI pr-natal, por produzir diversos resultados que so similares aos ocorridos em neonatos que passam por este evento.

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A sndrome dos ovrios policsticos uma desordem frequente e complexa, com grande variabilidade fenotpica, predominando os sinais de disfuno ovariana. Alteraes metablicas, inflamatrias e vasculares vinculadas resistncia insulina so muito prevalentes nessa desordem podendo manifestar-se precocemente. O objetivo principal deste estudo foi investigar a presena de alteraes microvasculares em mulheres jovens e no obesas portadoras da sndrome dos ovrios policsticos, atravs de videocapilaroscopia periungueal e dosagem dos nveis sricos de endotelina-1. O objetivo secundrio foi verificar a existncia de associaes entre os achados vasculares, nveis sricos de andrognios, parmetros clnicos, bioqumicos, metablicos e inflamatrios relacionados ao risco cardiovascular. Em estudo observacional, transverso e controlado avaliamos 12 mulheres com diagnstico de sndrome dos ovrios policsticos, segundo os critrios estabelecidos pelo consenso de Rotterdam e nove voluntrias saudveis. A idade (22,82,3 X 24,62,7), o ndice de massa corporal (22,53,4 X 23,73,1) e a circunferncia da cintura (7510,1 X 77,38,1) foram semelhantes nos dois grupos. As portadoras da sndrome apresentavam hiperandrogenismo clnico. No foram observadas diferenas significativas entre os grupos quando analisados os nveis sricos de estradiol, testosterona total, androstenediona ou o ndice de testosterona livre, entretanto a SHBG mostrou-se significativamente mais baixa no grupo de estudo (p=0,011). A glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e o perfil lipdico foram normais e sem diferena entre os grupos. A amostra com sndrome dos ovrios policsticos no apresentava intolerncia glicose ou Diabetes Mellitus pelo teste oral de tolerncia glicose. Os nveis sricos dos marcadores inflamatrios (leuccitos, cido rico, adiponectina, leptina e protena c reativa) e do marcador de funo endotelial avaliado tambm foram similares nos dois grupos. A velocidade de deslocamento das hemcias no basal e aps ocluso foram significativamente menores nas pacientes de estudo (p=0,02), mas o tempo para atingir a VDHmax e os parmetros relativos morfologia e densidade capilar foram semelhantes. No observamos correlao entre a velocidade de deslocamento das hemcias e nveis plasmticos de endotelina-1, andrognios ou parmetros de resistncia insulnica. A velocidade de deslocamento das hemcias associou-se positivamente aos nveis plasmticos de estradiol (r= 0,45, p<0,05) e negativamente aos de colesterol total e LDL colesterol (r= -0,52, p<0,05; r=-0,47, p<0,05, respectivamente). Em concluso nossos resultados fornecem evidncia adicional de dano precoce funo microvascular em mulheres portadoras de sndrome dos ovrios policsticos. Atravs da capilaroscopia periungueal dinmica, demonstramos que mulheres jovens com moderado hiperandrogenismo, sem obesidade, RI, hipertenso ou dislipidemia, j apresentam disfuno microvascular nutritiva, caracterizada por reduo na velocidade de fluxo das hemcias no basal e aps ocluso. Estes achados micro-circulatrios no foram acompanhados de elevaes nos nveis plasmticos de endotelina-1.

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A presente dissertao analisa a possibilidade da prtica da eutansia ativa e voluntria em pacientes com doenças incurveis luz da biotica e do direito. O trabalho de natureza terica e foi realizado atravs de pesquisa bibliogrfica, que levantou publicaes, nacionais e internacionais, inclusive na imprensa, sobre os temas tratados na dissertao, a saber: eutansia, morte, vida, dignidade, autonomia, princpios bioticos, liberdade. O levantamento bibliogrfico compreendeu, preferencialmente, obras sobre filosofia, tica, biotica, medicina e direito, que permitiram a anlise das questes tericas envolvidas diretamente no estudo. Aborda-se o conceito de morte e suas transformaes ao longo dos anos e as distines necessrias entre os conceitos do fim da vida, que apesar de muito prximos tem suas especificidades. Apresenta-se os princpios bioticos da no maleficncia e da beneficncia, com a finalidade de discutir os limites da interveno mdica sobre o paciente, bem como o princpio da autonomia na viso da biotica e do direito, com o intuito de demonstrar que o doente incurvel um ser autnomo, com vontades e desejos que devem ser respeitados. Examinam-se os direitos vida e a liberdade para fins de ponderao em face do princpio da dignidade da pessoa humana. Diferenciam-se os princpios da sacralidade da vida e da qualidade da vida, na busca de uma integrao entre eles e faz-se uma anlise do Cdigo de tica Mdica e da Resoluo CFM n 1.805 de 2006, que autoriza a ortotansia, para confrontar os limites da prtica mdica e da autonomia do paciente. Pontua-se o estado atual da criminalizao da eutansia no ordenamento jurdico brasileiro apontando-se o quo perversa pode se tornar essa criminalizao para aquele que sofre e, que atravs da compaixo laica e da solidariedade deve-se buscar meios hbeis para se permitir a eutansia, sem deixar de proteger os vulnerados de eventuais abusos. Utilizam-se os casos de Ramn Sampedro e Vincent Humbert, pessoas que por causa de um acidente ficaram tetraplgicas e solicitaram na justia uma morte digna, para exemplificar os diversos conceitos utilizados nesse trabalho. Por fim, apresentam-se os requisitos pessoais e formais mnimos para que a declarao de vontade de um paciente incurvel, que pede uma morte digna, seja respeitada, quando essa vontade expressa de forma inequvoca por ele, tendo como exemplo, a legislao da Blgica e da Holanda, onde a eutansia permitida observando-se determinados requisitos.

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As leishmanioses so doenças consideradas antropozoonoses, ou seja, doenças primrias de animais que podem ser transmitidas ao homem. So causadas por microorganismos do gnero Leishmania e transmitidas atravs da picada de flebotomneos, que so insetos alados da ordem Diptera (mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos). Apresentam-se sob duas formas clnicas: Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). As leishmanioses apresentam distribuio geogrfica vasta pelo Velho e Novo Mundo, sendo estimado dessa maneira que aproximadamente 350 milhes de pessoas estejam sob iminente risco de contrair algum tipo de leishmaniose. No Brasil, as leishmanioses so encontradas em todas as unidades federadas, e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando franca expanso dessas doenças em reas urbanas, devido principalmente ao desmatamento ocasionado pela expanso no planejada da malha urbana. Nesse contexto, faz-se necessrio desenvolver estudos sobre o espao e o processo sade-doena, relao estabelecida pela Geografia da Sade, a fim de que se compreenda a correlao entre o homem e o ambiente vivido.

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A testosterona tem sido cada vez mais usada em homens na fase do envelhecimento como preveno e tratamento de doenças metablicas, melhora do desempenho sexual, proteo cardiovascular e manuteno da cognio. Porm ainda h conflito sobre seus efeitos na prstata com relao s doenças benignas e malignas. O presente estudo avaliou o efeito do tratamento com duas formas de testosterona sobre carcinoma de prstata induzido por N-Metil-N-Nitrosureia (NMU) a partir de anlises histopatolgicas e sricas do antgeno prosttico especfico (PSA). Para tal foram utilizados 80 ratos Wistar jovens, sadios, divididos em dois grupos (40 animais cada) tratados ou no com NMU intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em quatro subgrupos iguais e tratados durante 16 semanas: 1) tratado com cipionato de testosterona a cada sete dias via intramuscular; 2) tratado com cipionato de testosterona a cada 14 dias via intramuscular; 3) tratado com undecanoato de testosterona oral diariamente; 4) tratado com leo mineral. Aps 16 semnanas e tratamento, os nveis do PSA no alteraram em nenhum grupo ou subgrupo e no houve desenvolvimento de tumores em nenhum deles. Portanto, as duas formas distintas de testosterona associada ao uso de NMU em curto espao de tempo por via intraperitoneal no alteraram as dosagens sricas do PSA e no induziram a formao de tumores na prstata em ratos Wistar jovens e saudveis. As alteraes histopatolgicas acinares encontradas nas prstatas foram projeo, secreo, congesto e inflamao, e as epiteliais foram: epitlio normal, reduo do epitlio e reduo na altura do mesmo. Tais achados colaboram para que outros estudos sejam realizados de maneira a orientar o uso de testosterona na prtica clinica diria sem receio de induo do cncer na prstata.

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O retardo mental (RM) representa um problema de sade pblica mundial ainda negligenciado no Brasil e, em especial nas regies mais pobres como o Nordeste. A sndrome do X frgil (SXF) uma das formas mais estudadas de RM hereditrio em seres humanos. Esta doena monognica, de herana ligada ao X dominante, decorrente de uma mutao no exon 1 do gene FMR1, localizado na regio Xq27.3. A mutao no FMR1 se caracteriza pelo aumento de repeties de trinucleotdios CGG em tandem na regio 5 UTR desse gene, sendo a expanso dessas trincas o principal evento mutacional responsvel pela SXF. De maneira geral, os fentipos cognitivos de indivduos do sexo masculino com a sndrome incluem deficincia intelectual de moderada grave. No presente trabalho, realizamos um estudo transversal da SXF em indivduos portadores de retardo mental de causa desconhecida, engajados em Programas de Educao Especial e em instituies psiquitricas de So Lus-MA, rastreando amplificaes de sequncias trinucleotdicas no gene FMR1. A amostra foi composta por 238 indivduos do sexo masculino, no aparentados, na faixa etria de 4 a 60 anos (mdia = 21 9 anos). O DNA dos participantes foi obtido a partir de 5 mL de sangue coletados em tubos com anti-coagulante EDTA e a anlise molecular da regio gnica de interesse foi realizada atravs da reao em cadeia da polimerase, utilizando-se trs primers. Dentre os indivduos triados quanto presena de mutaes no gene FMR1, apenas um apresentou um resultado inconclusivo e 2 (0,84%) foram positivos para a SXF, sendo que um deles (3503) apresentou mais de 200 repeties CGG no locus FRAXA e o outro indivduo (3660) apresentou uma deleo de ~197 pb envolvendo parte das repeties CGG e uma regio proximal s repeties CGG. Ambos possuam histria familiar de RM ligado ao X. No indivduo 3503 observamos as seguintes caractersticas clnicas: temperamento dcil, orelhas grandes, mandbula proeminente e flacidez ligamentar. O indivduo 3660 apresentava hiperatividade, contato pobre com os olhos, orelhas grandes, mandbula proeminente, pectus excavatum, macroorquidismo e pouca comunicao. O esclarecimento sobre a doena oferecido s famlias de ambos contribuiu sobremaneira para o entendimento da condio, do prognstico e dos riscos de recorrncia. A prevalncia da SXF em nossa amostra, 0,84%, embora relativamente baixa, encontra-se na faixa de incidncia de casos diagnosticados em outras populaes que, em sua maioria, relatam incidncias variando de 0 a 3%. Em parte, atribumos o percentual encontrado aos critrios de incluso utilizados em nosso estudo. Conclumos que o protocolo de triagem molecular utilizado em nosso estudo se mostrou eficiente e adequado para a realidade do Maranho, podendo constituir uma ferramenta auxiliar a ser aplicada na avaliao de rotina dos portadores de RM, com grandes benefcios para o Estado.

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A Constituio Federal de 1988 garante o direito sade no Brasil a todos os brasileiros. Para assegurar esse direito constitucional foi institudo atravs das Leis ns 8080/90 e 8142/90, o Sistema nico de Sade (SUS), organizao de direito pblico que normatiza toda a prestao de assistncia sade da populao. O SUS, constitudo a partir de diretrizes filosficas, garante assistncia universal e gratuita em todas as reas do setor sade. Incorporado ao SUS atravs da Poltica Nacional de Medicamentos e depois pela Poltica Nacional de Assistncia Farmacutica, o acesso a medicamentos um setor estratgico da poltica pblica de sade. A judicializao do acesso sade e assistncia farmacutica, que se converteu em recurso necessrio para garantir o direito sade no Brasil, hoje um importante componente da gesto municipal de sade. Trata-se de um processo que se inicia com a aquisio de medicamentos para tratar o HIV/Aids na dcada de 1990. Este trabalho realizou uma pesquisa, de carter exploratrio, no municpio de Saquarema, que permitiu construir uma anlise (qualitativa e quantitativa) das ordens judiciais, procedentes da Defensoria Pblica da Comarca de Saquarema para aquisio de medicamentos, entre 01/01/2011 e 31/12/2012, totalizando 106 demandas, a partir de prescries mdicas individuais feitas por profissionais do SUS. A pesquisa constatou que a hipossuficincia de recursos e a urgncia dos autores das aes so os principais respaldos das decises judiciais. Ela tambm observou que a maioria dos requerentes do gnero feminino, com idade acima de 61 anos, com patologias crnicas e fazendo uso contnuo de medicamentos. Esses medicamentos foram prescritos por quatro profissionais mdicos oriundos de quatro especialidades (oftalmologia, cardiologia, endocrinologia e pediatria) e representam 60% das demandas judiciais. A situao de conflito pesquisada mostra que o direito sade est sendo exercido atravs do Poder Judicirio, com uma Defensoria Pblica relativamente eficiente, atendendo a uma populao com poucos recursos econmicos, que faz uso de medicamentos para tratamento de doenças crnicas e degenerativas. A prescrio mdica individual o documento necessrio para requisitar os medicamentos de uso contnuo. A pesquisa, aps analisar os principais resultados, aponta algumas alternativas, chamadas de aes defensivas, que as gestes municipais de sade em Saquarema e outras municipalidades podem adotar.

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Introduo. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na populao brasileira. Desta forma, o Ministrio da Sade apresentou o HiperDia, um sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de HAS e DM atendidos na rede ambulatorial do SUS. Objetivo. Descrever o perfil dos hipertensos e diabticos cadastrados no sistema HiperDia das oito unidades bsicas do municpio de Rio Claro/RJ, no perodo de janeiro a dezembro de 2012. Mtodos. Os dados de bitos foram obtidos a partir do Sistema de Informaes de Mortalidade (SIM), e as populaes estimadas pelo IBGE, foram tambm obtidas na pgina do MS. As demais informaes foram coletadas por meio de uma planilha de dados agregados, elaborada a partir da prpria ficha de cadastramento do HiperDia e distribudo s unidades. Resultados. Pde-se observar que a grande maioria dos pacientes cadastrados no HiperDia era portadora de hipertenso (95%) e que mais de 1/5 (21%) dos pacientes tinham as duas doenças concomitantemente. Alm disso, mais de 4/5 (82%) dos pacientes com DM tambm apresentou HAS. As mulheres cadastradas foram maioria em ambas as doenças, tendo sido 63,2% e 71%, para HAS e DM, respectivamente. No que diz respeito idade, ambas as doenças tiveram ocorrncia mais elevada em grupos etrios mais velhos, embora a prevalncia de DM parea ter se mantido constante para aqueles com 60 anos de idade ou mais. O fator de risco mais relevante para as duas doenças foi o sedentarismo, referido por 76% e 69% daqueles com HAS e DM, respectivamente. Concluso. Conclui-se sobre a necessidade de modificar a ficha de coleta de dados do HiperDia e de monitoramento mais assduo dos pacientes. Sugestes de Sade Pblica. Sugere-se incluso de informaes na ficha de coleta de dados do HiperDia sobre os nveis de glicemia e amputao de extremidades dos membros inferiores depois de trs anos matriculados no programa, no caso de DM, e informao sobre a manuteno de nveis de presso arterial sob controle, no caso de HAS, alm de informaes mais detalhadas sobre os fatores de risco referidos.

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Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns so importantes problemas de sade pblica no Brasil e no mundo. A associao entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, porm os resultados ainda so conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas tm dado maior nfase prtica de atuao, entretanto, poucos abordaram questes de sade desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento psquico. Objetivo - Analisar a associao entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. Mtodos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede pblica de hospitais do municpio do Rio de Janeiro, no perodo de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avaliao do excesso de peso corporal foi realizada com base no ndice de Massa Corporal (kg/m2) atravs da aferio de peso e altura, e os transtornos mentais comuns atravs do General Health Questionarie (GHQ-12). Variveis scio-demogrficas, laborativas e de sade tambm foram includas no estudo. Resultados - A prevalncia de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A prevalncia de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A anlise bruta demonstrou uma associao negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que no se modificou quando ajustado pelas variveis socioeconmicas (SES), laborativas e de sade (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Concluso - Os resultados do estudo destacam as altas prevalncias de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associao entre os eventos, ambos sem significncia estatstica. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta relao, bem como os fatores relacionados s condies de trabalho e de vida que possam estar afetando a sade do nutricionista que formado para cuidar da sade populao muitas vezes em detrimento da sua prpria sade.

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Esta tese consiste em um estudo sobre o trabalho e a prtica mdica observados a partir do tipo ideal Werberiano da medicina tecnolgica qual seja: a prtica mdica especializada, equipada e fragmentada, que comeou a ser exercida no Brasil apartir nos anos sessenta. Elegemos para esse estudo mdicos oncologistas clnicos inseridos em servios pblicos e privados de sade. A eleio dos oncologistas clnicos se deu pelo reconhecimento da oncologia como uma prtica muito especializada e amparada por equipamentos e procedimentos que se fortaleceu no Brasil na dcada de sessenta.Pretendeu-se compreender as singularidades dessa prtica focalizando a formao, o tipo de cuidado ofertado aos pacientes, a insero dos mdicos no mercado pblico e privado e a relao entre eles. Inicia-se com uma abordagem geral da prtica mdica baseada no saber sobre as doenças, no processo histrico e cultural da apreenso desta prtica e suas repercusses na sociedade e no mercado de trabalho. Em seguida apresentamos uma reviso sumria da trajetria da oncologia no Brasil, a representao social do cncer, as polticas de sade da rea e a relao entre os mdicos, o estado e a sociedade nesse campo. Esse conjunto foi caracterizado como Projeto Mdico Oncolgico.Utilizou-se, no trabalho de campo, a pesquisa qualitativa e empregou-se como tcnica entrevistas com seis profissionais mdicos oncologistas que trabalham no Instituto Nacional do Cncer e no setor privado de sade. Foi realizada uma entrevista piloto visando apresentar na ntegra os temas abordados nas demais entrevistas. A partir do olhar e das reflexes dos mdicos so apresentadas quatro categorias para discusso e consideraes. Finalizando o estudo apresenta atravs das categorias obtidas no trabalho de campo uma problematizao do modelo idealizado na medicina tecnolgica.

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Introduo: A Poltica Nacional de Ateno Integral Sade do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A poltica trs, como um dos objetivos, promover, na populao masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a preveno e o controle das doenças sexualmente transmissveis e da infeco pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representao social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as prticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representao social do ser homem e sua relao com a vulnerabilidade para a infeco pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representaes Sociais, realizada no CTA em So Gonalo, Rio de Janeiro, com a participao de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados atravs da anlise de contedo. Resultado: Da anlise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representao social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: carter, sucesso, heri e imagem; o homem real: individualismo, apego s mquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construo do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem , por natureza, considerado como ser insacivel sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimenso avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com prticas hedonistas e com uma prtica sexual desenfreada. Contudo, a proteo pela infeco ao HIV representada atravs da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunizao contra a infeco. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o esteretipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma viso reificada sobre a doena e representam a aids como a doena do outro. Concluso/Contribuies para enfermagem: A compreenso do homem na atualidade pode nos trazer novas discusses no que diz respeito construo social do mesmo, assim como suas implicaes diante das vulnerabilidades existentes para a infeco pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questo cultural do que ser masculino, para assim, entender esse sujeito no mbito dos servios de sade e trabalhar prticas sociais e sexuais masculinas saudveis.

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Nesta tese vamos investigar as associaes entre: Artigo 1 - Avaliar a qualidade de vida (QV) e sua associao com a gravidade da asma, presena de outras doenças crnicas e estilo de vida; Artigo 2 - O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a associao entre TMC e qualidade de vida em adolescentes asmticos. Artigo 1 - Trata-se de um estudo seccional de base ambulatorial em 210 adolescentes asmticos entre 12 e 21 anos, de ambos os sexos atendidos em um servio especializado em ateno ao adolescente em uma universidade pblica no estado do Rio de Janeiro. Para avaliao da QV utilizou-se um questionrio autopreenchvel, o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ. As variveis explicativas foram: as outras doenças alrgicas, uso de medicamentos, fumo passivo, trabalho, gravidade da asma e o estilo de vida. As anlises foram conduzidas considerando o desfecho em estudo (QV) dicotmico (boa-ruim) a partir da mdia dos escores. Modelos lineares generalizados (log-binomial) foram utilizados para o clculo de razes de prevalncia brutas e ajustadas; Artigo 2 - Estudo seccional de base ambulatorial, entre 210 adolescentes asmticos de 12 a 21 anos atendidos em um ambulatrio especializado de um servio universitrio voltado ateno ao adolescente, no Rio de Janeiro, Brasil. A qualidade de vida (QV) foi avaliada atravs do Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ e os TMC, pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). A qualidade de vida total e suas diferentes dimenses foram tratadas como varivel dicotmica e utilizou-se o modelo log-binomial para o clculo das razes de prevalncia brutas e ajustadas. Artigo 1 - Quarenta e seis por cento das adolescentes apresentavam uma qualidade de vida ruim, assim como 57% dos meninos. No houve correlao entre outras doenças crnicas e QV ruim. Escolaridade baixa, uso de medicamentos, fumo passivo e trabalho tiveram relao estatisticamente significativa (p<0,05) com QV ruim. A anlise ajustada mostrou que asma grave (RP=1,53; IC 95% 1,12-2,11), uso de medicao (RP=1,58; IC 95% 1,09-2,28), ter menos de 5 anos de diagnstico de asma (RP= 1,30.; IC 95% 0,97-1,86), fumo passivo (RP= 1,38; IC 95%; 1,35-2,00) e estar trabalhando (RP=1,30 IC 95% 0,96 1,74) associavam-se qualidade de vida ruim; Artigo 2 - A prevalncia total de asmticos com TMC foi de 32,4%. A prevalncia de QV ruim entre adolescentes com TMC foi de 36,6%. O modelo final ajustado mostrou uma associao entre TMC e QV total ruim (RP= 1,84 IC 95% 1,19-2,86), assim como para os domnios referentes emoo (RP=1,77 IC 95% 1,16-2,62) e sintomas (RP=1,75 IC 95% 1,14-2,70). Para o domnio atividade fsica, a associao com TMC foi de apenas borderline (RP=1,43 IC 95% 0,97-2,72). Artigo 1 - O impacto negativo na qualidade de vida est diretamente relacionado a ter asma grave, ser fumante passivo e um diagnstico mais recente de asma. A equipe multidisciplinar necessita enfrentar esse desafio que a busca e manuteno de uma boa qualidade de vida, visando uma melhor adequao desse paciente com a sociedade e com ele prprio; Artigo 2 - Os resultados desse estudo tornam visveis as necessidades de ateno aos aspectos emocionais dos adolescentes portadores de doenças crnicas, de forma a subsidiar aes mais efetivas na rea de sade mental, visando melhor qualidade de vida e ao tratamento global do paciente asmtico.