263 resultados para Bainha de mielina Doenças - Teses


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A doena venosa crnica (DVC) uma desordem complexa que compreende sinais e sintomas que variam das telangiectasias s lceras ativas. A DVC classificada de acordo com aspectos clnicos, etiolgicos, anatmicos e fisiopatolgicos (CEAP) em sete classes variando de C0 C6. A principal causa da DVC a hipertenso venosa que altera o fluxo venoso e, consequentemente, a fora de cisalhamento que induz alteraes fenotpicas nas clulas endoteliais que passam a expressar mediadores pr-inflamatrios e pr-trombticos, que levam adeso de leuccitos, ao aumento do estresse oxidativo, da permeabilidade vascular e do dano endotelial e ao remodelamento tecidual e vascular.Em virtude dos inmeros mecanismos e da diversidade de molculas envolvidas na patognese e progresso da DVC, essencial conhecer a interao entre elas e tambm saber quais so as molculas (biomarcadores) que se correlacionam positivamente ou negativamente com a gravidade da doena. Foram avaliados os nveis de Interleucina-6 (IL-6), sL-selectina, sE-selectina, sP-selectina, molcula de adeso intercelular-1solvel (sICAM-1), molcula de adeso das clulas vasculares-1 solvel (sVCAM-1), ativador tecidual do plasminognio (tPA), atividade do inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1), trombomodulina solvel (sTM), fator de von Willebrand (vWF), metaloproteinase de matriz (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, inibidor tecidual das MMPs -1 (TIMP-1), angiopoietina-1 e -2, sTie-2 e s-Endoglina e fator de crescimento do endotlio vascular (VEGF) no sangue coletado da veia braquial de 173 mulheres com DVC primria divididas em grupos C2, C3, C4 e C4 menopausadas (C4m) e de 18 voluntrias saudveis (grupo C0a). Foram tambm analisados os nveis urinrios de ent-prostaglandina F2α nesses grupos. No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas com relao s concentraes sanguneas e urinrias de sE-selectina, sP-selectina, sICAM-1, atividade de PAI-1, MMP-3, razo TIMP-1/MMP-3, angiopoietin-2, razo angiopoietina-1/angiopoietina-2, s-Endoglina e ent-prostaglandina F2α entre os grupos estudados, possivelmente devido alta variabilidade na concentrao desses biomarcadores entre as participantes do mesmo grupo. Entretanto, as concentraes sanguneas de IL-6 sL-selectina, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP2, MMP-9, TIMP-1, razo TIMP-1/MMP-2, razo TIMP-1/MMP-9, angiopoietina-1 e VEGF foram estatisticamente diferentes entre os grupos. No foi identificado nenhum biomarcador que se correlacionasse diretamente ou inversamente com a progresso da DVC, provavelmente devido diversidade de fatores envolvidos e complexa interao entre eles durante o curso da doena.

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A hipxia isquemia (HI) pr-natal uma das principais causas de mortalidade e doenças neurolgicas crnicas em neonatos, que podem apresentar dficits remanentes como: retardamento, paralisia cerebral, dificuldade de aprendizado ou epilepsia. Estes prejuzos, provavelmente, esto relacionados com o atraso no desenvolvimento neural, astrogliose e com a perda de neurnios e oligodendrcitos. Dficits funcionais e cognitivos esto associados degenerao de vias dopaminrgicas e de estruturas hipocampais. A enzima tirosina hidroxilase (TH) a enzima limitante na sntese de dopamina e seus nveis so alterados em eventos de HI. O xido ntrico (NO) um gs difusvel que atua modulando diferentes sistemas, participando de eventos como plasticidade sinptica e neuromodulao no sistema nervoso central e produzido em grandes quantidades em eventos de injria e inflamao, como o caso da HI. O presente estudo teve por objetivos avaliar, utilizando o modelo criado por Robinson e colaboradores em 2005, os efeitos da HI sobre o comportamento motor e avaliar o desenvolvimento de estruturas enceflicas relacionadas a este comportamento como a substncia negra (SN) e o complexo hipocampal. A HI foi induzida a partir do clampeamento das artrias uterinas da rata grvida, por 45 minutos no dcimo oitavo dia de gestao (grupo HI). Em um grupo de fmeas a cirurgia foi realizada, mas no houve clampeamento das artrias (grupo SHAM). A avaliao do comportamento motor foi realizada com os testes ROTAROD e de campo aberto em animais de 45 dias. Os encfalos foram processados histologicamente nas idades de P9, P16, P23 e P90, sendo ento realizada imunohistoqumica para TH e histoqumica para NADPH diaforase (NADPH-d), para avaliao do NO. Nossos resultados demonstraram reduo da imunorreatividade para a TH em corpos celulares na SN aos 16 dias no grupo HI e aumento na imunorreatividade das fibras na parte reticulada aos 23 dias, com a presena de corpos celulares imunorreativos nesta regio no grupo HI. Demonstramos tambm aumento do nmero de clulas marcadas para NADPH-d no giro dentado nos animais HI, nas idades analisadas, assim como aumento na intensidade de reao no corno de Ammon (CA1 e CA3) aos 9 dias no grupo HI, e posterior reduo nesta marcao aos 23 e 90dias neste mesmo grupo. Nos testes comportamentais, observamos diminuio da atividade motora no grupo HI com uma melhora do desempenho ao longo dos testes no ROTAROD, sem entretanto atingir o mesmo nvel do grupo SHAM. Os animais HI no apresentaram maior nvel de ansiedade em relao ao grupo SHAM, descartando a hiptese das alteraes observadas nos testes de motricidade estarem relacionadas a fatores ansiognicos. O modelo de clampeamento das artrias uterinas da fmea se mostrou uma ferramenta importante no estudo das alteraes decorrentes do evento de HI pr-natal, por produzir diversos resultados que so similares aos ocorridos em neonatos que passam por este evento.

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A presente dissertao analisa a possibilidade da prtica da eutansia ativa e voluntria em pacientes com doenças incurveis luz da biotica e do direito. O trabalho de natureza terica e foi realizado atravs de pesquisa bibliogrfica, que levantou publicaes, nacionais e internacionais, inclusive na imprensa, sobre os temas tratados na dissertao, a saber: eutansia, morte, vida, dignidade, autonomia, princpios bioticos, liberdade. O levantamento bibliogrfico compreendeu, preferencialmente, obras sobre filosofia, tica, biotica, medicina e direito, que permitiram a anlise das questes tericas envolvidas diretamente no estudo. Aborda-se o conceito de morte e suas transformaes ao longo dos anos e as distines necessrias entre os conceitos do fim da vida, que apesar de muito prximos tem suas especificidades. Apresenta-se os princpios bioticos da no maleficncia e da beneficncia, com a finalidade de discutir os limites da interveno mdica sobre o paciente, bem como o princpio da autonomia na viso da biotica e do direito, com o intuito de demonstrar que o doente incurvel um ser autnomo, com vontades e desejos que devem ser respeitados. Examinam-se os direitos vida e a liberdade para fins de ponderao em face do princpio da dignidade da pessoa humana. Diferenciam-se os princpios da sacralidade da vida e da qualidade da vida, na busca de uma integrao entre eles e faz-se uma anlise do Cdigo de tica Mdica e da Resoluo CFM n 1.805 de 2006, que autoriza a ortotansia, para confrontar os limites da prtica mdica e da autonomia do paciente. Pontua-se o estado atual da criminalizao da eutansia no ordenamento jurdico brasileiro apontando-se o quo perversa pode se tornar essa criminalizao para aquele que sofre e, que atravs da compaixo laica e da solidariedade deve-se buscar meios hbeis para se permitir a eutansia, sem deixar de proteger os vulnerados de eventuais abusos. Utilizam-se os casos de Ramn Sampedro e Vincent Humbert, pessoas que por causa de um acidente ficaram tetraplgicas e solicitaram na justia uma morte digna, para exemplificar os diversos conceitos utilizados nesse trabalho. Por fim, apresentam-se os requisitos pessoais e formais mnimos para que a declarao de vontade de um paciente incurvel, que pede uma morte digna, seja respeitada, quando essa vontade expressa de forma inequvoca por ele, tendo como exemplo, a legislao da Blgica e da Holanda, onde a eutansia permitida observando-se determinados requisitos.

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As leishmanioses so doenças consideradas antropozoonoses, ou seja, doenças primrias de animais que podem ser transmitidas ao homem. So causadas por microorganismos do gnero Leishmania e transmitidas atravs da picada de flebotomneos, que so insetos alados da ordem Diptera (mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos). Apresentam-se sob duas formas clnicas: Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). As leishmanioses apresentam distribuio geogrfica vasta pelo Velho e Novo Mundo, sendo estimado dessa maneira que aproximadamente 350 milhes de pessoas estejam sob iminente risco de contrair algum tipo de leishmaniose. No Brasil, as leishmanioses so encontradas em todas as unidades federadas, e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando franca expanso dessas doenças em reas urbanas, devido principalmente ao desmatamento ocasionado pela expanso no planejada da malha urbana. Nesse contexto, faz-se necessrio desenvolver estudos sobre o espao e o processo sade-doena, relao estabelecida pela Geografia da Sade, a fim de que se compreenda a correlao entre o homem e o ambiente vivido.

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As doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte no mundo, e tm a hipertenso arterial sistmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) como uns dos seus principais fatores de risco. Sabidamente, a HAS e o DM2 so doenças frequentemente associadas. A escolha dos frmacos anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento de pacientes hipertensos diabticos tem como objetivo o controle da presso arterial, a reduo da morbimortalidade das complicaes macro e microvasculares. Alteraes na funo endotelial precedem as alteraes morfolgicas do vaso e contribuem para o desenvolvimento das complicaes macrovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar a associao de alteraes vasculares funcionais com o uso de losartana ou anlodipino em pacientes hipertensos e diabticos tipo 2. Foi realizado um estudo transversal com coleta de dados prospectiva. Os pacientes includos foram randomizados e divididos em dois grupos, sendo avaliados na sexta semana da utilizao de losartana 100 mg/dia ou anlodipino 5 mg/dia, com aferio da PA, realizao de monitorizao ambulatorial da presso arterial e testes para avaliao de parmetros vasculares como tonometria de aplanao, velocidade de onda de pulso (VOP) e dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial. Foram includos 42 pacientes, 21 em cada grupo. A distribuio da amostra demonstrou uma predominncia do sexo feminino (71%) nos dois grupos e uma semelhana na idade mdia dos pacientes (54,06,9 anos, no grupo losartana e 54,94,5 anos, no grupo anlodipino). A mdia dos valores de presso arterial na sexta semana foram 15319/909 mmHg no grupo losartana e 14514/848 mmHg no grupo anlodipino, no havendo diferena estatstica entre os grupos. O augmentation index (AIx; 309% vs. 368%, p=0,025), assim como a augmentation pressure (166 mmHg vs. 208 mmHg, p=0,045) foram menores no grupo anlodipino do que no grupo losartana. Os valores obtidos para VOP e DMF foram semelhantes nos dois grupos. Em pacientes hipertensos e diabticos tipo 2, o tratamento com anlodipino em dose mdia comparado com losartana em dose mxima associou-se a menores nveis de presso arterial casual. Menores valores de AIx foram observados no grupo anlodipino, com um padro de reflexo da onda de pulso mais favorvel neste grupo. Os valores da VOP e DMF encontrados foram semelhantes nos dois grupos podendo sugerir influncias da losartana sobre os parmetros vasculares independentes do efeito pressrico.

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O retardo mental (RM) representa um problema de sade pblica mundial ainda negligenciado no Brasil e, em especial nas regies mais pobres como o Nordeste. A sndrome do X frgil (SXF) uma das formas mais estudadas de RM hereditrio em seres humanos. Esta doena monognica, de herana ligada ao X dominante, decorrente de uma mutao no exon 1 do gene FMR1, localizado na regio Xq27.3. A mutao no FMR1 se caracteriza pelo aumento de repeties de trinucleotdios CGG em tandem na regio 5 UTR desse gene, sendo a expanso dessas trincas o principal evento mutacional responsvel pela SXF. De maneira geral, os fentipos cognitivos de indivduos do sexo masculino com a sndrome incluem deficincia intelectual de moderada grave. No presente trabalho, realizamos um estudo transversal da SXF em indivduos portadores de retardo mental de causa desconhecida, engajados em Programas de Educao Especial e em instituies psiquitricas de So Lus-MA, rastreando amplificaes de sequncias trinucleotdicas no gene FMR1. A amostra foi composta por 238 indivduos do sexo masculino, no aparentados, na faixa etria de 4 a 60 anos (mdia = 21 9 anos). O DNA dos participantes foi obtido a partir de 5 mL de sangue coletados em tubos com anti-coagulante EDTA e a anlise molecular da regio gnica de interesse foi realizada atravs da reao em cadeia da polimerase, utilizando-se trs primers. Dentre os indivduos triados quanto presena de mutaes no gene FMR1, apenas um apresentou um resultado inconclusivo e 2 (0,84%) foram positivos para a SXF, sendo que um deles (3503) apresentou mais de 200 repeties CGG no locus FRAXA e o outro indivduo (3660) apresentou uma deleo de ~197 pb envolvendo parte das repeties CGG e uma regio proximal s repeties CGG. Ambos possuam histria familiar de RM ligado ao X. No indivduo 3503 observamos as seguintes caractersticas clnicas: temperamento dcil, orelhas grandes, mandbula proeminente e flacidez ligamentar. O indivduo 3660 apresentava hiperatividade, contato pobre com os olhos, orelhas grandes, mandbula proeminente, pectus excavatum, macroorquidismo e pouca comunicao. O esclarecimento sobre a doena oferecido s famlias de ambos contribuiu sobremaneira para o entendimento da condio, do prognstico e dos riscos de recorrncia. A prevalncia da SXF em nossa amostra, 0,84%, embora relativamente baixa, encontra-se na faixa de incidncia de casos diagnosticados em outras populaes que, em sua maioria, relatam incidncias variando de 0 a 3%. Em parte, atribumos o percentual encontrado aos critrios de incluso utilizados em nosso estudo. Conclumos que o protocolo de triagem molecular utilizado em nosso estudo se mostrou eficiente e adequado para a realidade do Maranho, podendo constituir uma ferramenta auxiliar a ser aplicada na avaliao de rotina dos portadores de RM, com grandes benefcios para o Estado.

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A Constituio Federal de 1988 garante o direito sade no Brasil a todos os brasileiros. Para assegurar esse direito constitucional foi institudo atravs das Leis ns 8080/90 e 8142/90, o Sistema nico de Sade (SUS), organizao de direito pblico que normatiza toda a prestao de assistncia sade da populao. O SUS, constitudo a partir de diretrizes filosficas, garante assistncia universal e gratuita em todas as reas do setor sade. Incorporado ao SUS atravs da Poltica Nacional de Medicamentos e depois pela Poltica Nacional de Assistncia Farmacutica, o acesso a medicamentos um setor estratgico da poltica pblica de sade. A judicializao do acesso sade e assistncia farmacutica, que se converteu em recurso necessrio para garantir o direito sade no Brasil, hoje um importante componente da gesto municipal de sade. Trata-se de um processo que se inicia com a aquisio de medicamentos para tratar o HIV/Aids na dcada de 1990. Este trabalho realizou uma pesquisa, de carter exploratrio, no municpio de Saquarema, que permitiu construir uma anlise (qualitativa e quantitativa) das ordens judiciais, procedentes da Defensoria Pblica da Comarca de Saquarema para aquisio de medicamentos, entre 01/01/2011 e 31/12/2012, totalizando 106 demandas, a partir de prescries mdicas individuais feitas por profissionais do SUS. A pesquisa constatou que a hipossuficincia de recursos e a urgncia dos autores das aes so os principais respaldos das decises judiciais. Ela tambm observou que a maioria dos requerentes do gnero feminino, com idade acima de 61 anos, com patologias crnicas e fazendo uso contnuo de medicamentos. Esses medicamentos foram prescritos por quatro profissionais mdicos oriundos de quatro especialidades (oftalmologia, cardiologia, endocrinologia e pediatria) e representam 60% das demandas judiciais. A situao de conflito pesquisada mostra que o direito sade est sendo exercido atravs do Poder Judicirio, com uma Defensoria Pblica relativamente eficiente, atendendo a uma populao com poucos recursos econmicos, que faz uso de medicamentos para tratamento de doenças crnicas e degenerativas. A prescrio mdica individual o documento necessrio para requisitar os medicamentos de uso contnuo. A pesquisa, aps analisar os principais resultados, aponta algumas alternativas, chamadas de aes defensivas, que as gestes municipais de sade em Saquarema e outras municipalidades podem adotar.

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Introduo. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na populao brasileira. Desta forma, o Ministrio da Sade apresentou o HiperDia, um sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de HAS e DM atendidos na rede ambulatorial do SUS. Objetivo. Descrever o perfil dos hipertensos e diabticos cadastrados no sistema HiperDia das oito unidades bsicas do municpio de Rio Claro/RJ, no perodo de janeiro a dezembro de 2012. Mtodos. Os dados de bitos foram obtidos a partir do Sistema de Informaes de Mortalidade (SIM), e as populaes estimadas pelo IBGE, foram tambm obtidas na pgina do MS. As demais informaes foram coletadas por meio de uma planilha de dados agregados, elaborada a partir da prpria ficha de cadastramento do HiperDia e distribudo s unidades. Resultados. Pde-se observar que a grande maioria dos pacientes cadastrados no HiperDia era portadora de hipertenso (95%) e que mais de 1/5 (21%) dos pacientes tinham as duas doenças concomitantemente. Alm disso, mais de 4/5 (82%) dos pacientes com DM tambm apresentou HAS. As mulheres cadastradas foram maioria em ambas as doenças, tendo sido 63,2% e 71%, para HAS e DM, respectivamente. No que diz respeito idade, ambas as doenças tiveram ocorrncia mais elevada em grupos etrios mais velhos, embora a prevalncia de DM parea ter se mantido constante para aqueles com 60 anos de idade ou mais. O fator de risco mais relevante para as duas doenças foi o sedentarismo, referido por 76% e 69% daqueles com HAS e DM, respectivamente. Concluso. Conclui-se sobre a necessidade de modificar a ficha de coleta de dados do HiperDia e de monitoramento mais assduo dos pacientes. Sugestes de Sade Pblica. Sugere-se incluso de informaes na ficha de coleta de dados do HiperDia sobre os nveis de glicemia e amputao de extremidades dos membros inferiores depois de trs anos matriculados no programa, no caso de DM, e informao sobre a manuteno de nveis de presso arterial sob controle, no caso de HAS, alm de informaes mais detalhadas sobre os fatores de risco referidos.

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Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns so importantes problemas de sade pblica no Brasil e no mundo. A associao entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, porm os resultados ainda so conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas tm dado maior nfase prtica de atuao, entretanto, poucos abordaram questes de sade desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento psquico. Objetivo - Analisar a associao entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. Mtodos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede pblica de hospitais do municpio do Rio de Janeiro, no perodo de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avaliao do excesso de peso corporal foi realizada com base no ndice de Massa Corporal (kg/m2) atravs da aferio de peso e altura, e os transtornos mentais comuns atravs do General Health Questionarie (GHQ-12). Variveis scio-demogrficas, laborativas e de sade tambm foram includas no estudo. Resultados - A prevalncia de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A prevalncia de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A anlise bruta demonstrou uma associao negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que no se modificou quando ajustado pelas variveis socioeconmicas (SES), laborativas e de sade (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Concluso - Os resultados do estudo destacam as altas prevalncias de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associao entre os eventos, ambos sem significncia estatstica. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta relao, bem como os fatores relacionados s condies de trabalho e de vida que possam estar afetando a sade do nutricionista que formado para cuidar da sade populao muitas vezes em detrimento da sua prpria sade.

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Esta tese consiste em um estudo sobre o trabalho e a prtica mdica observados a partir do tipo ideal Werberiano da medicina tecnolgica qual seja: a prtica mdica especializada, equipada e fragmentada, que comeou a ser exercida no Brasil apartir nos anos sessenta. Elegemos para esse estudo mdicos oncologistas clnicos inseridos em servios pblicos e privados de sade. A eleio dos oncologistas clnicos se deu pelo reconhecimento da oncologia como uma prtica muito especializada e amparada por equipamentos e procedimentos que se fortaleceu no Brasil na dcada de sessenta.Pretendeu-se compreender as singularidades dessa prtica focalizando a formao, o tipo de cuidado ofertado aos pacientes, a insero dos mdicos no mercado pblico e privado e a relao entre eles. Inicia-se com uma abordagem geral da prtica mdica baseada no saber sobre as doenças, no processo histrico e cultural da apreenso desta prtica e suas repercusses na sociedade e no mercado de trabalho. Em seguida apresentamos uma reviso sumria da trajetria da oncologia no Brasil, a representao social do cncer, as polticas de sade da rea e a relao entre os mdicos, o estado e a sociedade nesse campo. Esse conjunto foi caracterizado como Projeto Mdico Oncolgico.Utilizou-se, no trabalho de campo, a pesquisa qualitativa e empregou-se como tcnica entrevistas com seis profissionais mdicos oncologistas que trabalham no Instituto Nacional do Cncer e no setor privado de sade. Foi realizada uma entrevista piloto visando apresentar na ntegra os temas abordados nas demais entrevistas. A partir do olhar e das reflexes dos mdicos so apresentadas quatro categorias para discusso e consideraes. Finalizando o estudo apresenta atravs das categorias obtidas no trabalho de campo uma problematizao do modelo idealizado na medicina tecnolgica.

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Introduo: A Poltica Nacional de Ateno Integral Sade do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A poltica trs, como um dos objetivos, promover, na populao masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a preveno e o controle das doenças sexualmente transmissveis e da infeco pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representao social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as prticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representao social do ser homem e sua relao com a vulnerabilidade para a infeco pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representaes Sociais, realizada no CTA em So Gonalo, Rio de Janeiro, com a participao de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados atravs da anlise de contedo. Resultado: Da anlise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representao social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: carter, sucesso, heri e imagem; o homem real: individualismo, apego s mquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construo do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem , por natureza, considerado como ser insacivel sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimenso avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com prticas hedonistas e com uma prtica sexual desenfreada. Contudo, a proteo pela infeco ao HIV representada atravs da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunizao contra a infeco. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o esteretipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma viso reificada sobre a doena e representam a aids como a doena do outro. Concluso/Contribuies para enfermagem: A compreenso do homem na atualidade pode nos trazer novas discusses no que diz respeito construo social do mesmo, assim como suas implicaes diante das vulnerabilidades existentes para a infeco pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questo cultural do que ser masculino, para assim, entender esse sujeito no mbito dos servios de sade e trabalhar prticas sociais e sexuais masculinas saudveis.

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Nesta tese vamos investigar as associaes entre: Artigo 1 - Avaliar a qualidade de vida (QV) e sua associao com a gravidade da asma, presena de outras doenças crnicas e estilo de vida; Artigo 2 - O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a associao entre TMC e qualidade de vida em adolescentes asmticos. Artigo 1 - Trata-se de um estudo seccional de base ambulatorial em 210 adolescentes asmticos entre 12 e 21 anos, de ambos os sexos atendidos em um servio especializado em ateno ao adolescente em uma universidade pblica no estado do Rio de Janeiro. Para avaliao da QV utilizou-se um questionrio autopreenchvel, o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ. As variveis explicativas foram: as outras doenças alrgicas, uso de medicamentos, fumo passivo, trabalho, gravidade da asma e o estilo de vida. As anlises foram conduzidas considerando o desfecho em estudo (QV) dicotmico (boa-ruim) a partir da mdia dos escores. Modelos lineares generalizados (log-binomial) foram utilizados para o clculo de razes de prevalncia brutas e ajustadas; Artigo 2 - Estudo seccional de base ambulatorial, entre 210 adolescentes asmticos de 12 a 21 anos atendidos em um ambulatrio especializado de um servio universitrio voltado ateno ao adolescente, no Rio de Janeiro, Brasil. A qualidade de vida (QV) foi avaliada atravs do Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ e os TMC, pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). A qualidade de vida total e suas diferentes dimenses foram tratadas como varivel dicotmica e utilizou-se o modelo log-binomial para o clculo das razes de prevalncia brutas e ajustadas. Artigo 1 - Quarenta e seis por cento das adolescentes apresentavam uma qualidade de vida ruim, assim como 57% dos meninos. No houve correlao entre outras doenças crnicas e QV ruim. Escolaridade baixa, uso de medicamentos, fumo passivo e trabalho tiveram relao estatisticamente significativa (p<0,05) com QV ruim. A anlise ajustada mostrou que asma grave (RP=1,53; IC 95% 1,12-2,11), uso de medicao (RP=1,58; IC 95% 1,09-2,28), ter menos de 5 anos de diagnstico de asma (RP= 1,30.; IC 95% 0,97-1,86), fumo passivo (RP= 1,38; IC 95%; 1,35-2,00) e estar trabalhando (RP=1,30 IC 95% 0,96 1,74) associavam-se qualidade de vida ruim; Artigo 2 - A prevalncia total de asmticos com TMC foi de 32,4%. A prevalncia de QV ruim entre adolescentes com TMC foi de 36,6%. O modelo final ajustado mostrou uma associao entre TMC e QV total ruim (RP= 1,84 IC 95% 1,19-2,86), assim como para os domnios referentes emoo (RP=1,77 IC 95% 1,16-2,62) e sintomas (RP=1,75 IC 95% 1,14-2,70). Para o domnio atividade fsica, a associao com TMC foi de apenas borderline (RP=1,43 IC 95% 0,97-2,72). Artigo 1 - O impacto negativo na qualidade de vida est diretamente relacionado a ter asma grave, ser fumante passivo e um diagnstico mais recente de asma. A equipe multidisciplinar necessita enfrentar esse desafio que a busca e manuteno de uma boa qualidade de vida, visando uma melhor adequao desse paciente com a sociedade e com ele prprio; Artigo 2 - Os resultados desse estudo tornam visveis as necessidades de ateno aos aspectos emocionais dos adolescentes portadores de doenças crnicas, de forma a subsidiar aes mais efetivas na rea de sade mental, visando melhor qualidade de vida e ao tratamento global do paciente asmtico.

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O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatrio associado melhora de diversas doenças de natureza inflamatria. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influncia do leo de peixe sobre a inflamao pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em leo de peixe (Px) durante 8 semanas. Aps 4 semanas do incio da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A funo pulmonar (resistncia e elastncia) foi avaliada atravs de pletismografia invasiva, na condio de aerolizao ou no com metacolina 24 horas aps o ltimo desafio antignico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leuccitos e quantificao de eotaxina-2. A deposio de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinfilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 atravs de imunohistoqumica e NF&#954;B, GATA-3 e PPAR&#947;, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltrao de eosinfilos, elevada produo de citocinas inflamatrias, remodelamento pulmonar, produo de muco e hiper-reatividade das vias areas. Detectou-se aumento na expresso dos fatores de transcrio NF&#954;B e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparao aos controles. Todas essas alteraes foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com leo de peixe. Expresso elevada de PPAR&#947; foi detectada nos pulmes dos camundongos dos grupos alimentados com leo de peixe. Em concluso, nossos resultados mostram que a ingesto de leo de peixe atenuou as caractersticas clssicas do quadro asmtico atravs da modulao da sntese de mediadores inflamatrios, via regulao negativa de NF&#954;B e GATA-3 e regulao positiva de PPAR&#947;. O leo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.

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A apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares. Existem evidncias de que indivduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevao nos mediadores inflamatrios, alteraes no perfil metablico, aumento na atividade do sistema nervoso simptico, com consequente elevao da presso arterial e disfuno endotelial. Nos ltimos anos, inmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsveis pela hipertenso resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presena da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da funo endotelial em pacientes com hipertenso resistente, comparando com hipertensos apresentando presso arterial controlada com at 3 classes diferentes de frmacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertenso arterial resistente (HAR) e 20 com presso arterial controlada por medicao (hipertenso arterial controlada; HAC), sem distino de raa ou gnero, com idade entre 18 e 75 anos. A presso arterial casual e a monitorizao ambulatorial da presso arterial foram aferidas por mtodo oscilomtrico em aparelhos automticos. A funo endotelial e a presena da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas atravs da tonometria arterial perifrica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho porttil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliao antropomtrica foi realizada atravs das aferies das circunferncias da cintura e do pescoo, ndice de massa corporal (IMC), e relao cintura-estatura. A composio corporal foi avaliada por bioimpedncia eltrica BIODYNAMICS 450. As anlises estatsticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, verso 6.01. A prevalncia de AOS no grupo com HAR foi de 85% (ndice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variveis antropomtricas avaliadas. A funo endotelial avaliada pelo ndice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do nmero de dessaturaes de oxignio >4% ter apresentado diferena significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturao mnima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) no mostraram essa diferena. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlao significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferncia da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferncia do pescoo (r=0,38; p=0,01) e a relao cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparao com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da funo endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalncia de AOS em pacientes com hipertenso resistente elevada, porm semelhante a de indivduos com hipertenso controlada. Pacientes com hipertenso resistente e controlada no apresentaram diferenas significativas em relao funo endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da funo endotelial.

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Esta tese analisa o fenmeno do consumo de bebidas alcolicas desde quando o seu uso abusivo se tornou um problema de sade - a ponto de ser reconhecido como doena (alcoolismo) - at a atualidade em que os seus consumidores, influenciados pela propaganda ou por uma opo de estilo de vida, acabam correndo riscos de contrair, alm do alcoolismo, outras doenças (ex.: Cardiovasculares) ou de sofrer leses (ex.: Acidentes de trnsito) em funo desse ato de beber, mesmo, que socialmente. Na prtica, essa situao acaba se refletindo na rede da sade pblica em que o SUS, junto com as operadoras de planos de sade e as Organizaes Sociais que atuam na rea da sade, no conseguem dar um atendimento condigno s pessoas com problemas decorrentes do uso de lcool. Soma-se a isso a ineficcia das Politicas Pblicas voltadas para esse tipo de problemas sobre as quais tecemos alguns comentrios, a saber: Poltica de Ateno Integral aos Usurios de lcool e outras Drogas; Poltica Nacional de Promoo da Sade; e Poltica Nacional sobre o lcool. Dessa forma, de acordo com o objetivo geral dessa tese, analisamos o ltimo estudo sobre a carga de doenças (Global Burden of Disease GBD) com a finalidade de mostrarmos essa associao entre doenças e leses e o uso de lcool, como fator de risco, tanto no nvel global quanto no Brasil. No complemento dessa anlise foram analisados os bitos decorrentes do alcoolismo no Brasil, bem como, os casos dessa doena cadastrados no Programa Sade Famlia PSF.