188 resultados para Vias Urbanas Acesso


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Este texto analisa os impactos da regulao sobre os servios de saneamento bsico no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo geral do setor de saneamento bsico desde a criao do Planasa at os dias atuais e da Lei n 11.445/07 que regula o acesso dos servios de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, coleta de resduos slidos e drenagem de guas pluviais urbanas. No decorrer do trabalho so discutidas as transformaes trazidas com a Constituio de 1988 e a Lei dos Consrcios Pblicos. Destaca-se no ltimo captulo a tentativa de determinar uma possvel relao entre a regulao e a expanso dos servios de saneamento no estado do Rio de Janeiro.

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O Estado do Rio de Janeiro possui indicadores de produo muito baixos na realizao de exames de cncer de mama. Na tentativa de melhorar o acesso aos exames, principalmente em regies com baixa densidade populacional onde a aquisio de mamgrafos no custo-efetiva, o uso da mamografia mvel uma alternativa para aumentar a execuo de exames de rastreamento de cncer de mama. O objetivo desta pesquisa a construo de um modelo computacional para definir a alocao de mamgrafos mveis. O Modelo considera as variveis associadas com os custos e prazos, indicando quando, onde e por quanto tempo, as unidades mveis de mamografia devem permanecer em cada cidade. O modelo foi construdo no software de modelagem e simulao Anylogic, usando tcnicas de modelagem baseada em agentes. O principal resultado determinar o percurso de cada veculo disponvel, para oferecer a cobertura desejada em cada cidade. Todas as entradas so parametrizadas, permitindo simular diferentes cenrios e fornecer informaes importantes para o processo de tomada de deciso. O horizonte de tempo, nmero de mamgrafos (fixos e mveis), a cobertura desejada da populao, a capacidade de produo de cada dispositivo, a adeso da populao urbana e rural, entre outras variveis, foram consideradas no modelo. Os dados da Regio Serrana do Rio de Janeiro foram usados nas simulaes, onde menos de metade das cidades possuem mamgrafos fixos. Com o modelo proposto foi possvel determinar a distribuio de cada dispositivo fsico e o nmero timo de unidades mveis de mamografia para oferecer cobertura totalidade da populao no ciclo de dois anos. O nmero de mamgrafos para oferecer cobertura de toda a populao da regio poderia ser reduzido pela metade com o modelo de alocao proposto neste trabalho. A utilizao de mamografia mvel, em conjunto com a rede existente de mamgrafos fixos, procura maximizar a disponibilizao de exames de testes de diagnstico de cncer de mama no estado do Rio de Janeiro. O desenvolvimento de um modelo de roteamento que aperfeioa a cobertura de rastreio do cncer de mama apresentado como um complemento importante na tentativa de melhorar o acesso populao residente em reas urbanas e rurais dos municpios.

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As doenas cardiovasculares representam a principal causa de morte nos pases ocidentais. Dentre essas doenas, a aterosclerose que mais se destaca, sendo caracterizada pelo acmulo de clulas musculares lisas vasculares (CMLV). O efeito patolgico das CMLV em resposta a diferentes estmulos pode acarretar em disfunes nestas clulas. notvel que a aterosclerose ocorra principalmente em vasos sinuosos onde ocorre um forte turbilhonamento do fluxo sanguneo, que pode acarretar em hemlise e, consequentemente, acmulo de heme livre. Alm disso, no processo de aterognese as molculas de adeso, principalmente integrinas, so de crucial importncia durante a resposta de CMLV. Nesse trabalho nosso objetivo inicial foi avaliar o efeito do heme livre nas funes de CMLV, bem como os mecanismos moleculares por trs desses efeitos. Em uma segunda parte, investigamos o envolvimento da integrina α11 no efeito da Angiotensina II (Ang II) em CMLV. Ns observamos que o heme livre capaz de induzir a proliferao e migrao de CMLV via espcies reativas de oxignio (ERO) provenientes da NADPHoxidase (NADPHox). Adicionalmente vimos que o heme ativa vias de sinalizao redox-sensveis relacionadas proliferao celular, como MAPKinases e o fator de transcrio NFκB. Tambm observamos que h uma ligao entre a NADPHox e o sistema heme oxigenase (HO), uma vez que o heme induz a expresso de HO-1 e o pr-tratamento das CMLV com inibidores de HO levam ao aumento tanto o efeito proliferao quanto a induo de ERO promovidas pelo heme. Alm disso, vimos que o efeito contra-regulatrio promovido pela HO ocorre devido as metabolites do heme: biliverdina, bilirrubina e monxido de carbono. Por ltimo, quando bloqueamos tanto a NADPHox quanto o sistema HO o heme no teve efeito algum na proliferao de CMLV. Em um segundo estudo, observamos que o efeito da Ang II sobre a migrao de CMLV foi inibido quando as clulas foram pr-tratadas com o ligante da integrina α11, a desintegrina Obtustatina. A seguir observamos que o efeito da Ang II na ativao de FAK e na colocalizao actina-ILK dependente da integrina α11, que possivelmente ativa PKCα, uma vez que vimos que a produo de ERO induzida por Ang II foi inibida pela Obtustatina. Vimos que a induo da expresso de ILK por Ang II em CMLV dependente da integrina α11 e tambm observamos que a Obtustatina inibibiu o desacoplamento de ILK da FAK, uma vez que a Obtustatina bloqueou a fosforilao de FAK induzida por Ang II (processo crucial para o desacoplamento da ILK). Ns tambm observamos que a Ang II induz, via integrina α11, a fosforilao de AKT e a diminuio da expresso de p21, provavelmente via ILK. Corroborando estes dados, ns mostramos que o pr-tratamento com Obtustatina induziu um estacionamento na fase G0 e diminuio da proliferao de CMLV tratadas com Ang II. Portanto, mostramos nesse trabalho que o heme livre induz a ativao de CML via NADPHox, que elegantemente contra-regulado pelo sistema HO. Alm disso, sugerimos que a integrina α11 pode ser um importante alvo molecular para o desenvolvimento de intervenes mais efetivas para a aterosclerose.

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A utilizao correta da jurisprudncia conduzir a sociedade brasileira a uma maior estabilidade jurisprudencial, com respeito ao princpio da isonomia, no somente diante da norma legislada como tambm perante a norma judicada. Deve-se afastar a discrepncia de decises judiciais relativas ao mesmo tema, que tratam desigualmente os iguais, evitando assim o longo percurso das vias recursais para se obter um julgamento isonmico em situaes idnticas. O princpio da isonomia visa garantir que todos recebam tratamento igualitrio da lei e, de outro lado, oferece a certeza de que todos os juzes devem decidir de modo anlogo quando se depararem diante de situaes semelhantes. A jurisprudncia, uma vez que traduz a interpretao da norma, deve ser estvel e previsvel, com o fito de pautar as condutas dos jurisdicionados em virtude de se conhecer o entendimento da Corte mxima a respeito de uma determinada matria. Um direito instvel e imprevisvel no gera a segurana jurdica, nem a pacificao social que razoavelmente se espera. A aplicao da jurisprudncia no tempo, atravs da modulao, ganha novos contornos em virtude de sua previso legal no projeto do Cdigo de Processo Civil. A mudana de entendimento sedimentado observar a necessidade de fundamentao adequada e especfica, considerando o imperativo de estabilidade das relaes jurdicas (art. 847, 1 do projeto concludo no Senado Federal). Privilegia-se, alm do princpio da segurana jurdica, o princpio da confiana que deve ter como uma das suas consequncias que a expectativa legtima do jurisdicionado seja respeitada mediante a aplicao da jurisprudncia dominante antiga e mais benfica para o jurisdicionado. Neste contexto, em se pensando em uma reforma processual efetiva, deve-se ter como objetivo a ser seguido, alm da celeridade processual e eficincia dos atos jurisdicionais, a uniformizao da jurisprudncia, eis que a necessidade de formao de uma s pauta de conduta para o jurisdicionado deve ser o objetivo almejado. E este objetivo s ser alcanado quando houver uma uniformizao e aplicao da jurisprudncia dominante. Os instrumentos processuais inseridos no Cdigo de Processo Civil devem ser reavaliados e novos elaborados, j que at agora serviram para dirimir conflitos intersubjetivos e no mais respondem satisfatoriamente s novas situaes, que so as necessidades e valores de uma sociedade globalizada, massificada.

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Os recentes desastres ocorridos no pas, como o rompimento da adutora em Campo Grande e os desastres relacionados s enchentes urbanas, mostram a necessidade de desenvolvimento de pesquisas cientficas que auxiliem na compreenso e no dimensionamento das estruturas projetadas para atender a demanda da populao. Os mtodos analticos e experimentais mais utilizados possuem algumas limitaes de ordem terica ou prtica. Por outro lado, os mtodos numricos, capazes de simular etapas construtivas e envolver materiais com diferentes modelos constitutivos numa mesma anlise, buscam atender s necessidades prticas dos projetos de geotecnia e, ao mesmo tempo, complementam os modelos analticos e experimentais. Nesse trabalho foram realizadas comparaes entre resultados obtidos em ensaios experimentais e resultados extrados do modelo computacional, buscando aumentar a compreenso sobre a interao solo-estrutura em relao distribuio de tenses mobilizadas e aos deslocamentos e deformaes provocados. A simulao numrica foi feita com a utilizao do PLAXIS/3D, software de anlise geotcnica baseado no mtodo dos elementos finitos. Os ensaios foram confeccionados na Escola de Engenharia de So Carlos/USP por Costa (2005) e envolveram dutos enterrados submetidos perda de apoio ou elevao localizada. O estudo experimental foi realizado atravs de modelos fsicos compostos por um macio de areia pura, contendo um tubo repousando sobre um alapo no centro do vo. Os modelos fsicos foram equipados com instrumental capaz de medir as deflexes e as deformaes especficas ao longo do duto, alm das tenses totais no macio de solo circundante e na base do equipamento.

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A perda de vegetao natural e o aumento das superfcies impermeveis decorrentes da expanso urbana tm mostrado que os tradicionais sistemas de drenagem urbana so insuficientes e pouco adaptveis s alteraes de uso do solo. Uma das consequncias disso o aumento da velocidade do escoamento superficial (runoff) que favorece as inundaes, com enormes prejuzos materiais e ambientais. As inundaes ocorrem geralmente quando ha ocorrncia de chuvas de alta intensidade. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuio dos telhados verdes modulares submetidos a chuvas de alta intensidade, 155mm/h com durao de 7,0 minutos para reteno e retardo do escoamento superficial. Alm disso, foram determinados valores para parmetros de modelos clssicos chuva-vazo: Mtodo Racional (C) e CN (SCS), que poder, futuramente, servir de modelagem hidrolgica dos impactos da adoo de telhados verdes no controle das enchentes urbanas. A metodologia adotada foi de natureza experimental e envolveu a construo de bancadas com inclinao regulvel para suporte dos mdulos experimentais e um sistema para induo de chuvas com intensidade controlada. Foram estudados trs modelos de sistema modular para telhado verde que permitem o armazenamento de gua no fundo da bandeja que compe os mdulos, sendo 2 de 17,0 L (M-17 e F-17) e 1 de 4,0 L (M-4), nas condies de solo seco e solo mido. Em cada mdulo vegetado foram utilizadas 3 espcies de vegetao: Portulaca oleracea (Onze horas), Callisia repens (Dinheiro em penca) e Apnia cordfolia (Rosinha do sol). Os resultados demonstraram que os volumes retidos, calculados a partir da observao do runoff, nas diferentes situaes, foram coerentes entre si e com dados relatados na literatura. Os mdulos vegetados produziram os melhores resultados com solo seco e os piores resultados com solo mido. O percentual mdio de reteno, considerando todos os tipos de mdulos, foi de 58% do volume total de gua induzida, com retardo mdio de 12 minutos no runoff. Os valores mdios de C (Mtodo Racional) foram 0,4, 0,48, 0,36, para os mdulos M-17, M-4 e F-17, respectivamente e os de CN (SCS) foram 93, 95, 93, para os mesmos mdulos. Conforme esperado, os maiores valores de CN foram para solos midos, mantendo a relao que quanto menor o volume retido, maior o runoff e o CN. O mdulo F-17 foi o que apresentou melhor desempenho em todos os aspectos (reduo do escoamento, reteno hdrica e retardo do runoff). Este estudo demonstra a boa contribuio que esse tipo de sistema pode proporcionar na reteno e retardo do escoamento superficial, mesmo para chuvas intensas de curta durao, principalmente aps perodo de curta estiagem, situao comum em locais de clima tropical. Futuros estudos devero avaliar o desempenho dos sistemas modulares de telhados verdes com outras caractersticas e intensidades de chuvas. A adoo de telhados verdes deve ser cautelosa, sobretudo pela carga extra que esse tipo de sistema representa.

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A tese desenvolvida neste estudo que a depresso respiratria em pacientes queimados que utilizam opides como terapeutica farmacolgica da dor, pode ser prevenida por meio de aes de enfermagem que identifiquem os fatores predisponentes para a depresso respiratria, que considerem na rotina de aprazamento da terapeutica farmacolgica da dor, as caractersticas farmacolgicas dos medicamentos, para evitar interaes medicamentosas e que monitorem adequadamente o paciente queimado para identificar precocemente sinais de depresso respiratria. Para tanto, este estudo teve como objetivo desenvolver barreiras de segurana com foco em aes de enfermagem, para preveno de depresso respiratria em pacientes queimados em uso de opiides. Trata-se de um estudo restrospectivo, em que foram analisados 272 pronturios de pacientes queimados internados em um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), de um hospital pblico federal de grande porte, no municpio do Rio de Janeiro. nos anos de 2011 a 2013. Dentre os 272 pronturios 42 atenderam os critrios de seleo da pesquisa, e destes, em 28,58% (n=12) foi identificada a ocorrncia de depresso respiratria. Predominaram pacientes adultos jovens do sexo masculino. O bito predominou no grupo com DR, assim como, queimaduras de 2 e 3 graus, e superfcie corporal queimada com mediana de 50%. Os fatores predominantes para depresso respiratria foram insuficiencia renal, hipoalbuminemia e hipertenso arterial. Na terapia medicamentosa dos pacientes queimados, os analgsicos opiides so os mais utilizados, predominando o tramadol (45,49%) e a metadona (18,45%). Diazepam o benzodiazepnico de escolha, entre os antidepressivos a imipramina o mais utilizado, apesar de classificada como anticonvulsivantes a gabapentina, nos queimados utilizada em dose analgsica. Tanto no grupo de pacientes com ou sem DR, os horrios de adiministrao de medicamentos que predominaram foram 22h e 06h. Foi evidenciado PIM em 66,6% dos pacientes estudados. A associao entre a ocorrncia de PIM e a DR demonstrou-se positiva; os pacientes com que apresentaram PIM tm 2,5 vezes mais risco de apresentar DR. Os pares de medicamentos prevalentes e que apresentaram PIM no grupo com DR foram, metadona com diazepam (n=5), tramadol com fentanil (4), metadona com impramina e metadona com tramadol (n=3). No grupo sem DR foram metadona e tramadol (n=8), tramadol com fentanil (4), e metadona com diazepam (3). As vias oral e intravenosa predominaram nos pacientes com e sem DR, e no houve associao positiva entre a administrao por essas vias e a oorrncia de DR, constatando-se que a via de administrao no to relevante para a DR. Nos pacientes com DR, 83,3% apresentaram PIM, principalmente nos horrios 22h e 06h, horrios prximos aos de ocorrncia de DR. Espera-se que este estudo contribua para a segurana medicamentosa no uso de opiides, e na preveno do eventos adverso grave como a depresso respiratria em pacientes queimados.

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O Aspergillus fumigatus o principal agente etiolgico da aspergilose invasiva, uma infeco fngica oportunista que acomete, principalmente, pacientes de Unidades Hematolgicas, como aqueles com neutropenia profunda e prolongada. Aps a filamentao este fungo angioinvasivo capaz de ativar e causar danos em clulas endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC) que passam a expressar um fentipo pr-trombtico. A ativao destas clulas, dependente de contato clulaclula, mediada por TNF-α e caracterizada pela expresso de molculas prinflamatrias, como citocinas, quimiocinas e molculas de adeso. Recentemente, nosso grupo comparou a ativao endotelial de HUVECs desafiadas com cepas selvagens e uma cepa mutante para o gene UGM1. Nestes experimentos a cepa mutante Δugm1, que apresenta um fentipo de maior produo de galactosaminogalactana (GAG) na parede celular, mostrou um fentipo hiperadesivo e uma capacidade maior de ativar clulas endoteliais. Entretanto, os receptores e as vias de sinalizao envolvidos nesta ativao permanecem desconhecidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar as protenas envolvidas nestes processos atravs do estudo das protenas diferencialmente expressas nas HUVECs aps a interao com A. fumigatus, usando a tcnica protemica 2D-DIGE. Brevemente, as HUVECs foram infectadas com tubos germinativos da cepa selvagem (AF293) e da cepa Δugm1 de A. fumigatus. Em seguida, as protenas foram marcadas com diferentes fluorocromos e separadas por eletroforese bidimensional. A anlise quantitativa foi realizada utilizando o software DeCyder. Foram identificadas por MS/MS cinco protenas diferencialmente expressas, incluindo a galectina-1 e a anexina A2, ambas mais expressas aps a interao, sendo a primeira ~25% mais expressa aps a interao com a mutante Δugm1. Este trabalho prope que a galectina-1 poderia ser o receptor endotelial para polmeros de galactose presentes na parede celular do A. fumigatus, e que a Anexina A2 poderia estar envolvida na sinalizao intracelular em resposta a este patgeno. No entanto, experimentos complementares, em curso, so necessrios para comprovar esta hiptese.

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Os tumores de mama so caracterizados pela sua alta heterogeneidade. O cncer de mama uma doena complexa, que possui o seu desenvolvimento fortemente influenciado por fatores ambientais, combinada a uma progressiva acumulao de mutaes genticas e desregulao epigentica de vias crticas. Alteraes nos padres de expresso gnica podem ser resultado de uma desregulao no controle de eventos epigenticos, assim como, na regulao ps-transcricional pelo mecanismo de RNA de interferncia endgeno via microRNA (miRNA). Estes eventos so capazes de levar iniciao, promoo e manuteno da carcinognese, como tambm ter implicaes no desenvolvimento da resistncia terapia Os miRNAs formam uma classe de RNAs no codificantes, que durante os ltimos anos surgiram como um dos principais reguladores da expresso gnica, atravs da sua capacidade de regular negativamente a atividade de RNAs mensageiros (RNAms) portadores de uma seqencia parcialmente complementar. A importncia da regulao mediada por miRNAs foi observada pela capacidade destas molculas em regular uma vasta gama de processos biolgicos incluindo a proliferao celular, diferenciao e a apoptose. Para avaliar a expresso de miRNAs durante a progresso tumoral, utilizamos como modelo experimental a srie 21T que compreende 5 linhagens celulares originrias da mesma paciente diagnosticada com um tumor primrio de mama do tipo ErbB2 e uma posterior metstase pulmonar. Essa srie composta pela linhagem obtida a partir do tecido normal 16N, pelas linhagens correspondentes ao carcinoma primrio 21PT e 21NT e pelas linhagens obtidas um ano aps o diagnstico inicial, a partir da efuso pleural no stio metastatico 21MT1 e 21MT2. O miRNAoma da srie 21T revelou uma reduo significativa nos nveis de miR-205 e nos nveis da proteina e-caderina e um enriquecimento do fator pr-metasttico ZEB-1 nas clulas 21MT. Considerando a importncia dos miRNAs na regulao da apoptose, e que a irradiao em diferentes espectros comumente usada em procedimentos de diagnstico como mamografia e na radioterapia, avaliamos a expresso de miRNAs aps irradiao de alta e baixa energia e do tratamento doxorrubicina. Para os ensaios foram utilizados as linhagens no tumorais MCF-10A e HB-2 e as linhagens de carcinoma da mama MCF-7 e T-47D. Observou-se que raios-X de baixa energia so capazes de promover quebras na molcula do DNA e apoptose assim como, alterar sensivelmente miRNAs envolvidos nessas vias como o let-7a, miR-34a e miR-29b. No que diz respeito resposta a danos genotxicos, uma regulao positiva sobre a expresso de miR-29b, o qual em condies normais regulado negativamente foi observada uma regulao positiva sobre miR-29b expresso aps todos os tratamentos em clulas tumorais. Nossos resultados indicam que miR-29b um possvel biomarcador de estresse genotxico e que miR-205 pode participar no potencial metasttico das clulas 21T.

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Os efeitos das temperaturas elevadas na sade humana representam um problema de grande magnitude na sade pblica. A temperatura atmosfrica e a poluio do ar so fatores de risco para as doenas crnicas no transmissveis, em particular as doenas isqumicas do corao. O estudo teve como objetivo analisar a associao entre a temperatura atmosfrica e internaes hospitalares por doenas cardacas isqumicas no municpio do Rio de Janeiro entre os anos de 2009 e 2013. Utilizaram-se modelos de sries temporais, via modelos aditivos generalizados, em regresso de Poisson, para testar a hiptese de associao. Como variveis de controle de confuso foram utilizadas as concentraes de poluentes atmosfricos (oznio e material particulado) e umidade relativa o ar; utilizou-se mtodo de defasagem simples e distribuda para avaliar o impacto da variao de 1oC nas internaes hospitalares dirias. No modelo de defasagem simples foram encontradas associaes estatisticamente significativas para as internaes por DIC no dia concorrente a exposio ao calor, tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. No modelo de defasagem distribuda polinomial, essa associao foi observada com 1 e 2 dias de defasagem e no efeito acumulado tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. Ao estratificarmos por faixa etria, as associaes para as internaes por DIC e exposio ao calor no foram estatisticamente significativas no modelo de defasagem simples para as temperaturas mdia e mxima. Em contrapartida, no modelo de defasagem distribuda polinomial, a correlao entre internaes por DIC e exposio ao calor foi observada na faixa de 30 a 60 anos no efeito acumulado para a temperatura mdia; e com defasagem de 1 e 2 dias para 60 anos ou mais de idade para a temperatura mdia. Estes resultados sugerem associao positiva entre as internaes hospitalares por doena cardaca isqumica e temperatura na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados do presente estudo fornecem informaes para o planejamento de investimentos de reas urbanas climatizadas e para a preparao dos hospitais para receber emergncias relacionadas aos efeitos de calor que uma das consequncias mais importantes das mudanas climticas.

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Diversos estudos em epidemiologia tm investigado a influncia do ambiente urbano na sade da populao. Os benefcios dos espaos verdes tm sido um dos aspectos estudados recentemente. Uma das principais vias apontadas atravs da promoo da prtica de atividades fsicas. Outros benefcios incluem a melhoria das condies psicossociais e da qualidade do ar. Esses fatores, por sua vez, tm comprovada associao com a sade cardiovascular. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho investigar a associao entre espaos verdes e mortalidade por doenas isqumicas do corao (DIC) e doenas cerebrovasculares (DCBV) no municpio do Rio de Janeiro, entre os anos de 2010 e 2012. Foi realizado um estudo do tipo ecolgico, tendo os setores censitrios como unidade de anlise. Como varivel desfecho foi calculada a razo de mortalidade padronizada (RMP) por sexo e idade, pelo mtodo indireto. Como medidas de exposio s reas verdes foram utilizadas a mdia e a variabilidade do ndice de Vegetao por Diferena Normalizada ou NDVI (sigla em ingls) mdio referente ao perodo de estudo, em buffers de 100 metros das bordas dos setores censitrios. Os dados foram analisados por um modelo linear condicional autorregressivo, que considera tambm a estrutura de dependncia espacial. Foram includas no modelo as covariveis ndice de Desenvolvimento Social (IDS); densidade de vias de trfego veicular, divididas entre vias coletoras e locais e vias estruturais primrias e secundrias, utilizadas como proxy de poluio em buffers de 100 metros dos setores; e o indicador de setores censitrios litorneos. Aps o ajuste do modelo controlando os possveis fatores de confuso, foi verificada a reduo de 4,5% (CI95%: 7,3%, 1,6%) da mortalidade nas reas com exposio referente ao intervalo interquartlico mais alto da mdia do NDVI; e de 3,4% (IC95%: 6,2%; 0,7%) nas reas referentes ao intervalo interquartlico mais alto da variabilidade, ambos em comparao com o intervalo mais baixo. Esse resultado indica a associao inversa entre a exposio aos espaos verdes e a mortalidade por DIC e DCBV no municpio do Rio de Janeiro. Alm disso, o aumento da mortalidade est associado a piores condies de vida e poluio do ar.

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Nesta tese foram analisadas iniciativas e aes individuais e coletivas de gestores e profissionais de dois Hospitais Pblico-Universitrios de Sade, que mantm servios de referncia no atendimento s infertilidades, no Estado do Rio de Janeiro. visada a implementao de tecnologias de reproduo assistida (RA) pelo SUS, no Estado. O estudo constou de entrevistas com profissionais de sade destes servios e especialistas na rea que ali atuam, leitura de pronturios e pesquisa documental no Departamento de Servio Social de um dos servios, alm de atualizao bibliogrfica no campo estudado. Os resultados obtidos de material primrio e documental evidenciam a no priorizao da reproduo assistida em polticas pblicas de sade no Brasil. No entanto, foi possvel encontrar importantes iniciativas dos prprios profissionais de sade para a ampliao da ateno em infertilidade e do acesso s tecnologias reprodutivas no Rio de Janeiro. Em geral, foram mobilizaes individuais, que dependeram do empenho direto dos mdicos responsveis dos servios. As motivaes para estas aes incluam aspectos acadmicos, assistenciais, de direitos reprodutivos, alm de interesses pblico-privados. A nica mobilizao interinstitucional, organizada inicialmente pelo Servio Social, no conseguiu garantir o acesso assistncia integral em reproduo assistida no Rio de Janeiro. No caso da reproduo assistida, h uma forte desigualdade de base socioeconmica, j que mulheres e casais pobres so excludos, ou quase, do acesso IIU, Fiv e ICSI, pois no tm condies econmicas para tentar um tratamento particular, onde se encontram concentradas mais de 90% da assistncia no pas. Este segmento populacional no encontra recursos, nem tecnolgicos, nem humanos, nos servios pblicos de sade. Este quadro aumenta sua vulnerabilidade e reduz sua autonomia reprodutiva pela falta de acesso.

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Com base no crescimento exponencial das populaes urbanas, a demanda por espao para habitao tem crescido vertiginosamente. Para atender a estas necessidades, edificaes cada vez mais altas e mais esbeltas so projetadas e vos cada vez maiores so utilizados. Novos materiais so criados e aprimorados para que seja extrado o mximo de desempenho com o menor custo. Deste modo, esta dissertao tem como objetivo o estudo do comportamento e otimizao do projeto estrutural de edifcios. Para tal, considera-se ao longo do estudo o projeto de uma edificao de concreto armado com 47 metros de altura e 15 pavimentos, submetida s aes das cargas usuais de projeto atuantes sobre edifcios residenciais, alm das cargas de vento. No que tange ao desenvolvimento do modelo computacional so empregadas tcnicas usuais de discretizao, via mtodo dos elementos finitos, por meio do programa ANSYS. Inicialmente, a resposta esttica e dinmica do modelo estrutural obtida e comparada com base nos valores limites propostos por normas de projeto. A partir de anlises qualitativas e quantitativas desenvolvidas sobre a resposta estrutural do modelo em estudo so utilizadas tcnicas de otimizao com o objetivo de modificar e aprimorar o desempenho estrutural do edifcio analisado.

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A Administrao Pblica brasileira vive uma significativa crise de eficincia, enquanto a reforma gradual da legislao facilitou o acesso ao Poder Judicirio. No lugar de pleitear direitos perante o Poder Executivo e, na eventual hiptese de indeferimento, buscar a correo pontual de abusos ou ilegalidades na via judicial, cada vez mais pessoas tm procurado de imediato a tutela jurisdicional, como se o juiz pudesse ou devesse substituir o papel do administrador. Isto sobrecarrega os tribunais, desvirtua o seu papel e contribui para que eles passem a padecer dos mesmos problemas que a Administrao. luz da garantia de inafastabilidade da apreciao das leses a direito pelo Judicirio, a jurisprudncia j condicionou o interesse de agir ao exaurimento da via administrativa, j dispensou totalmente o prvio requerimento administrativo, e, em movimento pendular, recentemente iniciou esforo para, entre os dois extremos, delinear as hipteses em que a existncia de interesse processual de agir depende de um ato de indeferimento administrativo que caracterize a resistncia do ru pretenso do autor para que, sem criar bices intransponveis concretizao dos direitos, o acesso desmedido aos juzes no se converta em novo obstculo ao acesso Justia efetiva.

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O termo limitao ao fluxo expiratrio (LFE) refere-se a uma condio na qual o fluxo expiratrio mximo obtido durante um ciclo da respirao espontnea menor que o previsto e permanece constante apesar do aumento do gradiente pressrico. A LFE pode estar presente durante o envelhecimento pulmonar fisiolgico, e em afeces pulmonares obstrutivas, como na doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC). A aferio direta para determinar a LFE requer a mensurao do volume pela relao entre o fluxo e a presso transpulmonar, porm um mtodo invasivo. Os testes usualmente empregados esto baseados na comparao da curva fluxo-volume expiratrio mximo e corrente, porm estas tcnicas requerem alto grau de colaborao do indivduo e podem gerar alterao do tnus muscular brnquico. Estudos sugerem que a Tcnica de Presso Expiratria Negativa (NEP) pode ser aplicada para deteco da LFE, sendo um mtodo simples, no invasivo e que no requer esforo dos voluntrios. Contudo, ndices quantitativos para a avaliao deste fenmeno ainda no foram definidos, assim como tambm no foram estudadas a LFE no processo de envelhecimento e nos diversos estgios de obstruo das vias areas na DPOC. Neste contexto, os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar o comportamento da LFE durante o processo de envelhecimento e (2) estudar a LFE presente nos portadores de DPOC. Trata-se de um estudo transversal controlado com avaliao de casos prevalentes, tendo como unidade de avaliao o indivduo. Os exames realizados incluram medidas de espirometria e NEP. Foram selecionados indivduos saudveis para o grupo envelhecimento separados em trs grupos: grupo jovem (GJ), n=17; grupo meia idade (GMI), n=17 e grupo idoso (GI), n=17. No grupo DPOC foram selecionados indivduos tabagistas e com doena obstrutiva, sendo classificados de acordo com o nvel de obstruo sugerido pela espirometria. Essa classificao resultou em cinco categorias: indivduos normais ao exame espiromtrico (NE, n= 18); com distrbio ventilatrio obstrutivo leve (DVOL, n=15); distrbio ventilatrio obstrutivo moderado (DVOM, n= 18); distrbio ventilatrio obstrutivo acentuado (DVOA, n= 18) e distrbio ventilatrio obstrutivo muito acentuado (DVOMA, n= 18). Todos os indivduos realizaram os exames de NEP e posteriormente foram submetidos espirometria. No estudo sobre envelhecimento o parmetro LFE% foi o que melhor caracterizou a LFE, apresentando uma correlao moderada com a idade. Os parmetros ∆EF0-50% e ∆EF25-75% apresentaram uma correlao razovel com o progredir da idade, possivelmente devido a LFE no idoso apresentar componentes relacionadas s vias areas superiores. No grupo DPOC a NEP caracterizou adequadamente a LFE, sendo o melhor parmetro a LFE%. Alteraes significativas tambm foram encontradas com os parmetros ∆EF0-50% e ∆EF25-75%. Avaliando-se a influncia da idade neste grupo, pode-se observar que a idade um fator de contribui para a LFE, no entanto, o efeito preponderante foi a gravidade da doena. Pode-se concluir que: (1) a NEP til no estudo da LFE em idosos saudveis; (2) nestes indivduos a LFE ocorre principalmente nas vias areas extratorcicas; (3) que a NEP til na avaliao de pacientes com DPOC, e: (4) que os efeitos da DPOC se sobrepe ao efeito do envelhecimento.