191 resultados para Ensino normal Juiz de Fora (MG)


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Este estudo observa em que medida os instrumentos legais de proteo ambiental so eficientes na gesto do desenvolvimento sustentvel de locais especialmente voltados para o turismo, dando uma nfase questo da participao, recentemente incorporada legislao ambiental para a proteo de Unidades de Conservao. Foi baseado em pesquisa de campo, realizada entre setembro de 2006 e novembro de 2007, optando-se por uma abordagem qualitativa. A Regio de Visconde de Mau apresenta importantes elementos deste debate, pois se encontra na rea de Proteo Ambiental da Serra da Mantiqueira, no entorno do Parque Nacional de Itatiaia e, ao mesmo tempo, um antigo plo turstico. A comunidade presente no local bastante heterognea, formada por descendentes de diversos povoados e migrantes vindos de cidades, e o ambiente em que vivem considerado um dos mais ricos em biodiversidade, pela grande variedade de espcies raras e endmicas, alm de apresentar muitas fontes de recursos hdricos. Apesar disto, a localidade tem recebido um grande contingente de turistas, que representa, hoje, sua principal fonte de sustento. Desta forma, criam-se ali conflitos, contradies e transformaes particularmente ricos para a discusso das questes propostas. Este trabalho observa em que medida os instrumentos legais de proteo ambiental so eficientes na gesto do desenvolvimento sustentvel de locais especialmente voltados para o turismo. Pretende-se, atravs do estudo de caso, confrontar as conseqncias da proteo ambiental legal com as aes de gesto pblica, e com o desenvolvimento econmico da regio, atravs do levantamento e da anlise de alguns riscos e potencialidades da Regio de Visconde de Mau, para a gesto do meio ambiente e do turismo. Busca-se mostrar as implicaes da implantao de unidades de conservao da natureza na vida das populaes que habitam essas reas, transmitindo conceitos importantes para a compreenso do engajamento da Regio de Visconde de Mau no processo turstico, com a conscientizao sobre o seu desenvolvimento e a participao dos diversos segmentos sociais no planejamento de polticas scio-ambientais. Apesar de uma boa conscincia ambiental, a participao e o conhecimento sobre a legislao ambiental ainda so fracos. Faltam, ainda, medidas prticas que facilitem a difuso da legislao ambiental e o estmulo participao no conselho gestor. Faz-se necessria a educao para a participao, visando a autonomia dos participantes. Se bem conduzido, o turismo pode se tornar compatvel e mesmo contribuir com a proteo ambiental, observando-se as particularidades de cada lugar.

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O ensino de Geografia defrontase com inmeros desafios no que compete formao de cidados com efetiva atuao social. Neste estudo, apontase, como um destes desafios, o raciocnio espacial, tendo como ponto de partida a compreenso multiescalar e multifacetada da questo ambiental por meio do reconhecimento dos diversos discursos e significados que permeiam essa questo. A mdia constituise, nos ltimos tempos, em expressiva instncia para a produo de sentidos e de representaes acerca do que vem a constituir esse debate, tendo o docente um papel indispensvel na mediao da prtica educativa e na problematizao dos processos que se pretendem hegemnicos. Considerando essas questes, este estudo discute o movimento a ser estabelecido da crtica relao sociedadenatureza no ensino de Geografia crtica da questo ambiental apresentada pela mdia. Para tal, desenvolveuse uma metodologia de pesquisa que, envolvendo professores e alunos, buscou confrontar as concepes e prticas enunciadas como as responsveis pelo debate ambiental em sala de aula com a questo ambiental difundida pela mdia, sendo observados como principais aspectos: a persistente dicotomia sociedade versus natureza como a principal responsvel pela dificuldade de professores e alunos na anlise da questo ambiental; o no reconhecimento, por parte dos professores, de que essa dicotomia ainda se faz latente no pensar e no fazer geogrfico na escola; a carncia de uma mediao pedaggica entre o material da mdia e o conhecimento geogrfico incorrendo na no problematizao de importantes elementos concernentes questo ambiental; as informaes ambientais da mdia tmse sobreposto ao conhecimento geogrfico do ambiente a ser pautado na relao sociedadenatureza; o reprodutivismo dos discursos e representaes mediticos sobre a natureza, o ambiente e o espao pelos alunos. Portanto, a partir dessas constataes, concluise que as percepes da questo ambiental, deslocadas da compreenso analtica e crtica da relao sociedadenatureza na contemporaneidade, podem conduzir a interpretaes fragmentrias e simplificadoras do espao. Como contrapontos a essa perspectiva, so apresentados aspectos das teorias da complexidade (Edgar Morin) e da totalidade (na concepo geogrfica de Milton Santos) como importantes alternativas analticas para o combate da viso dicotmica homem (sociedade) versus meio (natureza) e, por conseguinte, para o fortalecimento da compreenso do espao enquanto uma totalidade dialtica.

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O tema desta pesquisa o Plano de Metas e seus possveis efeitos no trabalho docente, com domnio de interesse no estado do Rio de Janeiro, Brasil. O estudo tambm procura apresentar um breve e recente histrico das polticas de educao do Estado, no que tange ao perodo de transio do Programa Nova Escola para a implantao do Plano de Metas, procurando contextualizar o momento da implantao do Plano. Como desdobramento deste tema, buscase de um lado, analisar as caractersticas, estratgias e desdobramentos do Plano. De outro lado, como o profissional docente se relaciona com estas mudanas e quais alteraes elas promovem no seu trabalho. A pesquisa tem como marco principal as reformas que adequam o estado burocrtico ao modelo gerencial e as reformas educacionais brasileiras iniciadas na dcada de 1990 e seus impactos nas polticas estaduais fluminenses, apontando como ambas interferiram nas condies de trabalho dos professores no perodo de 1990 a 2013, sendo que o foco do estudo o perodo de 2011 a 2013, momento da implementao do Plano de Metas. As anlises tiveram por base a realizao de pesquisa qualitativa, constituda por anlise documental e procedimentos complementares, tendose por referencial terico central o autor italiano Antnio Gramsci. Seus estudos foram de grande valia para analisarmos o Plano de Metas como um programa de ao que a todo tempo combina coero e persuaso, com vistas ao controle do trabalho docente e ao fortalecimento da hegemonia do projeto poltico governamental. Por meio de entrevistas semiestruturadas, como recurso complementar, foram obtidas informaes relevantes a respeito da avaliao dos professores em relao ao Plano, s experincias vinculadas a sua implementao, bem como a respeito dos impactos do Plano no seu trabalho.

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O objetivo desse trabalho de pesquisa foi realizar uma anlise sobre o impacto institucional na poltica de acesso UERJ, a partir da implementao da Lei n. 3542/2000, que destina 50% das vagas para alunos oriundos da rede pblica de ensino e da Lei n. 3708/2001, que prev 40% das vagas para pretos e pardos, com nfase maior para afro-descendentes. Por meio dela, tive a inteno de contribuir com o debate sobre a agenda de aes afirmativas para a incluso da populao negra na universidade pblica brasileira. De certa maneira, as polticas de ao afirmativa (AA) vieram problematizar o conceito de igualdade de direito, edificado a partir de experincias revolucionrias como nos EUA, Frana, Inglaterra, ndia, entre outros pases. Essas polticas foram concebidas com a inteno de no privilegiar determinados grupos, mas assegurar para todos o mesmo tratamento perante a lei. O espao da universidade escolhido para desenvolver a pesquisa foi o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extenso (Csepe) e o Conselho Universitrio (Consun), duas instncias fundamentais para a gesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, medida que definem e deliberam sobre as polticas a serem implementadas pela Universidade. Nesses Conselhos, pude ler e analisar Atas das sesses do Csepe e do Consun realizadas no perodo de 2000 a 2003, assim como pautas das reunies de ambos os Conselhos no perodo de 1990 a 2003. Por meio dessa leitura e anlise, pude identificar singularidades do processo de gesto universitria, refletindo sobre o quanto os caminhos trilhados podem contribuir para a construo de alternativas de democratizao do ensino superior pblico no pas e como instrumento de combate ao racismo

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Conservar as ltimas florestas tropicais uma preocupao mundial, e como formas de proteo legal so criadas Unidades de Conservao (UCs), dedicadas para a preservao e manuteno da biodiversidade e recursos naturais. O entorno das reas protegidas tambm so locais amparados pela lei e as atividades nelas devem ser restritas, a fim de no gerar impacto sobre a UC. O Parque Estadual do Ibitipoca, localizado em Minas Gerais, possui uma zona de amortecimento (ZA) de 100,41 km que pertence aos municpios de Lima Duarte, Santa Rita do Ibitipoca e Bias Fortes. O presente trabalho, portanto, visa caracterizar a vulnerabilidade socioambiental na zona de amortecimento do Parque Estadual do Ibitipoca (PEI), utilizando para tal, tcnicas de geoprocessamento. Para chegar ao resultado final foi feito uma anlise da vulnerabilidade social da ZA, utilizando dados do censo de infraestrutura (gua, esgoto e lixo) e renda per capita; e para a vulnerabilidade ambiental foi realizado a sobreposio dos mapas de uso da terra, declividade e tipos de solos. Esses dados foram tratados no programa ArcGis, atravs da anlise multicritrio e seguindo a metodologia proposta por Moura (2007). O mapa de vulnerabilidade socioambiental possibilitou apontar os locais que necessitam de maiores cuidados e investimento, auxiliando assim os gestores do Parque no manejo e preservao da ZA. Os processos adotados nesta pesquisa permitiram a gerao de um banco de dados georreferenciado, que ser disponibilizado aos gestores, populao do entorno e comunidade tcnico-cientfica.

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O cncer de esfago (CE) uma doena extremamente agressiva e um dos tumores mais incidentes e letais no Brasil e no mundo, sendo o carcinoma epidermide de esfago (CEE) o principal subtipo histolgico, apresentando como principais fatores de risco o etilismo e o tabagismo na populao ocidental. A exposio concomitante desses dois fatores representa um risco multiplicador para o desenvolvimento de CEE, sendo que o fumo parece ter um papel importante tanto na iniciao quanto na promoo do tumor, enquanto o lcool teria um papel mais relevante na promoo. Componentes do tabaco, como a nicotina e as nitrosaminas so potentes carcingenos e agonistas de alta afinidade dos receptores colinrgicos nicotnicos (CHRNs), podendo atuar ativando vias de sinalizao celular fundamentais para a progresso tumoral. Pouco se sabe sobre a expresso e regulao dos CHRNs na mucosa esofgica e no processo de carcinognese desse tecido. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a expresso gnica dos CHRNs no epitlio esofgico normal e em CEE, bem como sua regulao pelos fatores de risco associados ao tumor. Foi observado que as subunidades α3, α5, α7 e β4 so expressas no epitlio esofgico saudvel humano enquanto as subunidades α1, α4, α9 e α10 apresentaram baixa ou nenhuma expresso nesse mesmo tecido. Alm disso, foram encontradas diferenas de expresso das subunidades α3 e α7 em indivduos etilistas e tabagistas quando comparados com indivduos no-etilistas (subunidade α3) e no-tabagistas (subunidade α7). Nas amostras de CEE, as subunidades CHRNA5 e CHRNA7 foram encontradas superexpressas no tumor quando comparado ao tecido normal adjacente e observou-se diferena de expresso da subunidade α7 no tumor comparado com o tecido saudvel e a subunidade β4 apresentou-se mais expressa no tecido tumoral e no tecido normal adjacente ao tumor do que no epitlio esofgico saudvel. Entretanto, no foram encontradas diferenas de expresso de nenhuma das subunidades avaliadas nas linhagens CEE quando submetidas a tratamento com nicotina ou etanol. Os resultados obtidos sugerem uma participao dos CHRNs na fisiologia do epitlio esofgico e que os fatores de risco associados ao desenvolvimento de CEE parecem ser capazes de afetar a expresso desses receptores no epitlio esofgico.

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A crescente preocupao com a preservao do meio ambiente aliada s perspectivas de esgotamento das fontes de energia obtidas dos combustveis fsseis tem impulsionado a indstria a desenvolver combustveis alternativos a partir de recursos renovveis e processos ambientalmente no agressivos. O biodiesel, uma mistura de steres de cidos graxos obtida pela transesterificao cataltica de leos vegetais com lcoois de cadeia curta (metanol ou etanol) um combustvel alternativo importante, pelo fato das suas propriedades (ndice de cetano, contedo energtico e viscosidade) serem similares s do diesel obtido a partir do petrleo. No presente trabalho, a transesterificao do leo de soja com metanol para a produo de biodiesel foi estudada em presena de catalisadores slidos base de Mg/La e Al/La com propriedades cido-bsicas. Catalisadores de Mg/La com uma relao molar Mg/La igual a 9:1 foram preparados por coprecipitao utilizando trs mtodos que se diferenciavam quanto ao tipo de agente precipitante e a temperatura de calcinao. O catalisador preparado com (NH4)2CO3/NH4OH como agente precipitante e calcinado a 450 C apresentou as melhores caractersticas fsico-qumicas e catalticas. Catalisadores base de Mg/La e Al/La com diferentes composies qumicas foram sintetizados nas condies de preparo selecionadas. O comportamento cataltico destes materiais foi investigado frente reao de transesterificao do leo de soja com metanol. O catalisador de Al/La com uma relao molar Al/La igual a 9:1 mostrou o melhor desempenho cataltico (rendimento em steres metlicos igual a 84 % a 180 C) e pode ser reutilizado por pelo menos trs ciclos de reao. Tambm foram realizados testes catalticos na presena do leo de soja com 10 % de cido oleico verificando-se que os catalisadores utilizados possuem stios capazes de catalisar as reaes de transesterificao e esterificao

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A presente pesquisa consiste em um panorama das prticas educativas desenvolvidas pelas ONGs atuantes como Pontos de Cultura situadas na regio da Baixada Fluminense. Este trabalho tem como objetivo geral analisar as aes desenvolvidas pelas ONGs contempladas como pontos de cultura na regio da Baixada Fluminense de acordo com os seguintes objetivos especficos: identificar aquelas aes que podem ser consideradas de carter educativo no-formal e as relaes entre estas aes ao conceito de cultura poltica. A partir da discusso dos conceitos de Cultura apresentados por Marilena Chau, do histrico das polticas culturais no Brasil, por Antonio Albino Canelas Rubim e das definies que originaram o programa fruto de uma poltica pblica recente no Brasil, estas aes so entendidas dentro da categoria no-formal. Assim sendo, h a discusso do papel da educao no-formal nestes processos atravs do desenvolvimento dos conceitos por autores como Maria da Glria Gohn, Jos Carlos Libneo e Jaume Trilla, uma descrio da regio e a anlise de dados oriunda das respostas obtidas atravs de duas entrevistas e dez formulrios respondidos pelos gestores responsveis pelas organizaes em 2014. Os resultados encontrados indicaram que o Programa Cultura Viva atua como uma espcie de preenchimento das lacunas apresentadas por Gohn no que se refere educao no-formal e de que embora as organizaes possuam campos de atuao bem heterogneos, as prticas educativas realizadas possuem em comum a abordagem da cultura como direito humano e que estas podem ser uma mola propulsora para a construo de uma nova cultura poltica.

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A estatstica uma cincia com seus conceitos e mtodos de coleta, organizao e analise de informaes que fazem parte dos currculos escolares da educao bsica, na prtica dos professores de matemtica, para que os alunos compreendam, analisem e formem opinio crtica em relao s questes econmicas e sociais. A presente pesquisa buscou refletir sobre as prticas pedaggicas do professor de matemtica no ensino de estatstica no ensino mdio, tendo como base as orientaes para o ensino de estatsticas nas propostas dos Parmetros Curriculares do Ensino Mdio, as contribuies da aprendizagem significativa no ensino de estatstica, com o uso das tecnologias na educao, atravs da proposta de planos de trabalho que abordem os contedos do ensino de estatstica e a utilizao do software livreCalc. Em relao aos caminhos metodolgicos foi realizada uma pesquisa bibliogrfica, utilizando o mtodo de abordagem dedutivo, atravs de documentao indireta tendo como fonte de pesquisa os trabalhos cientficos com foco no ensino e na aprendizagem da Estatstica e da Probabilidade na Educao Bsica. O desenvolvimento desta pesquisa possibilitou evidenciar caminhos metodolgicos a serem desenvolvidos por professores de matemtica na educao bsica que contribuam na interpretao de dados do cotidiano a partir de anlise de tabelas, anlise de grficos, medidas de posio, medidas de disperso e linhas de tendncia, utilizando como ferramentas as Tecnologias da Informao e Comunicao tendo como fundamentao terica as contribuies de David Ausubel o conceito de aprendizagem significativa.

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O Orgeno Ribeira representa um cinturo de dobramentos e empurres, gerado no Neoproterozico/Cambriano, durante a Orognese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Crton do So Francisco e compreende quatro terrenos tectono-estratigrficos: 1) o Terreno Ocidental, interpretado como resultado do retrabalhamento do paleocontinente So Francisco, constitudo de duas escamas de empurro de escala crustal (Domnios Andrelndia e Juiz de Fora); 2) o Terreno Oriental representa uma outra microplaca e abriga o Arco Magmtico Rio Negro; 3) o Terreno Paraba do Sul, que constitui-se na escama superior deste segmento da faixa; e 4) o Terreno Cabo Frio, cuja docagem foi tardia, ocupa pequena rea no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. Em todos os diferentes compartimentos do segmento central da Faixa Ribeira podem ser identificadas trs unidades tectono-estratigrficas: 1) unidades pr-1,8 Ga. (ortognaisses e ortogranulitos do embasamento); 2) rochas metassedimentares ps-1,8 Ga; e 3) granitides/charnockitides brasilianos. O Complexo Mantiqueira composto por ortognaisses migmatticos, tonalticos a granticos, e anfibolitos associados, constitui o embasamento pr-1,8 Ga das rochas da Megasseqncia Andrelndia no domnio homnimo do Terreno Ocidental. Foram integrados 68 dados litogeoqumicos dentre ortognaisses e metabasitos do Complexo Mantiqueira. As rochas dessa unidade pertencem a duas sries distintas: srie calcioalcalina (rochas intermedirias a cidas); e srie transicional (rochas bsicas, ora de afinidade toletica, ora alcalina). Com base em critrios petrolgicos, anlise quantitativa e em valores [La/Yb]N, verificou-se que o Complexo Mantiqueira bastante heterogneo, incluindo diversos grupos petrogeneticamente distintos. Dentre as rochas da srie transicional, foram identificados 2 conjuntos: 1) rochas baslticas toleiticas, com [La/Yb]N entre 2,13 e 4,72 (fontes do tipo E-MORB e/ou intraplaca);e 2) rochas baslticas de afinidade alcalina, com [La/Yb]N entre 11,79 e 22,78. As rochas da srie calciolacalina foram agrupadas em cinco diferentes conjuntos: 1) ortognaisses migmatticos quartzo diorticos a tonalticos, com [La/Yb]N entre 11,37 e 38,26; 2) ortognaisses bandados de composio quarzto diortica a granodiortica, com [La/Yb]N entre 4,35 e 9,28; 3) ortognaisses homognos de composio tonaltica a grantica, com [La/Yb]N entre 16,57 e 38,59; 4) leucognaisses brancos de composio tonaltica/trondhjemtica a grantica, com [La/Yb]N entre 46,69 e 65,06; e 5) ortognaisse rseo porfiroclstico de composio tonaltica a grantica, com [La/Yb]N entre 82,70 e 171,36. As anlises geocronolgicas U-Pb SHRIMP foram realizadas no Research School of Earth Science (ANU/Canberra/Austrlia). Foram obtidas idades paleoproterozicas para as rochas das duas sries identificadas, interpretadas como a idade de cristalizao dos protlitos magmticos desses gnaisses e metabasitos. Os resultados obtidos mostram uma variao de idades de cristalizao de 2139 35 a 2143,4 9,4, para as rochas da srie transicional, e de 2126,4 8 a 2204,5 6,7, para aquelas da srie calcioalcalina. Dentre todas as amostras estudadas, apenas a amostra JF-CM-516IV forneceu dados discordantes de idades arqueanas (292916 Ma), interpretados como dados de herana. Contudo, evidncias dessa herana semelhantes a esta so observadas em outras amostras. Ambas as sries tambm apresentaram idades de metamorfismo neoproterozico, no intervalo de 548 17 Ma a 590,5 7,7 Ma que consistente com o metamorfismo M1 (entre 550 e 590 Ma), contemporneo coliso entre os Terrenos Ocidental e Oriental do setor central da Faixa Ribeira (Heilbron, 1993 e Heilbron et al., 1995).

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Apesar de a proposta atual de incluso enxergar a LIBRAS como lngua materna do surdo e prever que o ensino de Portugus deve ser voltado para a modalidade escrita e ensinado como segunda lngua para essa comunidade, pouqussimos materiais pensados para esse pblico foram desenvolvidos. Entre alguns materiais existentes, temos Ensino de Lngua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prtica pedaggica, volumes 1 e 2 (SALLES; FAULSTICH; CARVALHO; RAMOS. 2004), Ideias para Ensinar Portugus para Alunos Surdos (QUADROS; SCHMIEDT, 2006), Orientaes curriculares Proposio de Expectativas de Aprendizagem Lngua Portuguesa para Pessoa Surda (SO PAULO, 2008), o Projeto Toda Fora ao 1 ano contemplando as especificidades dos alunos surdos (SO PAULO, 2007), Orientaes Curriculares- Proposies de Expectativas de Aprendizagem Lngua Brasileira de Sinais (SO PAULO, 2008), A Coleo Pitangu e Portugus... eu quero ler e escrever (ALBRES, 2010). Alm da escassez, percebemos tambm que, ao analisarmos materiais existentes, muitas particularidades do processo de aprendizagem do aluno surdo no so respeitadas nas propostas de atividades, como a percepo visual, a LIBRAS, os aspectos culturais da comunidade surda, entre outros. Levando em conta essa lacuna na rea, o presente trabalho busca elaborar prticas pedaggicas voltadas para o ensino da modalidade escrita do Portugus como segunda lngua para surdos. Para alcanar meu objetivo, procurei planejar meu material baseado nas necessidades que emergissem de um contexto real de aprendizagem de Portugus para alunos surdos e na reviso de literatura na rea. Para gerar dados, realizei duas visitas escola Integrao e entrevistei a coordenadora da instituio, buscando saber mais sobre sua viso acerca do processo de ensino-aprendizagem do surdo. Alm disso, fiz tambm uma pesquisa bibliogrfica sobre as reas de Aquisio de segunda lngua, condio Ps-Mtodo, Portugus como L2 para surdos, Teoria dos Sistemas Complexos e Planejamento de materiais para o ensino de L2. A partir dessa reviso de literatura, reuni pressupostos para a elaborao de prticas pedaggicas. Depois, levantei os materiais existentes para o ensino de Portugus para a comunidade surda com o objetivo de compreender de que forma est sendo pensado o ensino dessa disciplina para a comunidade surda e quais so os encaminhamentos das prticas pedaggicas. Por fim, elaborei materiais iluminados pelas etapas anteriores

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O presente trabalho tem como tema as disputas que ocorrem no interior de uma instituio (IFSul) da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica a respeito da pertinncia e da concepo dos cursos tcnicos integrados. Para tanto, discute as transformaes que ocorrem no mundo do trabalho e suas especificidades no Brasil, bem como as implicaes das novas relaes de produo sobre as necessidades de formao humana. Aproxima as propostas de Gramsci para a escola unitria da realidade educacional brasileira e da proposta que se constri como travessia para uma educao integral ou omnilateral o ensino mdio integrado , alm de apontar os espaos de contradio existentes na instituio estudada e que permitem avanos em direo politecnia ou educao tecnolgica. Utilizou-se da ampla bibliografia j existente para as formulaes referentes s transformaes no mundo do trabalho; situao social, poltica e econmica brasileira; s opes ontolgico-histricas, filosficas e epistemolgicas que constroem a proposta de ensino mdio integrado. Para as anlises das disputas no interior do instituto, utilizou-se de entrevistas semi-estruturadas e de um mtodo de anlise inspirado na metodologia da anlise textual discursiva. Foram entrevistados 20 professores/gestores de trs campi do IFSul, escolhidos por terem sido criados em diferentes momentos histricos. Tais professores ocupam os cargos de responsveis pelo ensino do campus ou de coordenadores de cursos tcnicos integrados ou de reas do conhecimento do ensino mdio. Foram escolhidos por catalizarem as opinies de seus pares nos processos decisrios que se referem oferta e ao currculo dos cursos. Na execuo da anlise, este trabalho utilizou-se das ferramentas do materialismo histrico e dialtico. Partiu da anlise mais geral das disputas de rumos, baseadas em projetos societrios diferenciados, no interior do IFSul. Ao mesmo tempo, procurou ambientar o leitor com a instituio e o processo investigativo percorrido pelo autor. Em um segundo momento buscou aprofundar a anlise, estudando as mudanas que ocorrem no mundo a partir da crise que se inicia na dcada de 1970 e que trouxe grandes transformaes nos processos produtivos, alm da financeirizao dos mercados. Seguindo este processo de ida s categorias mais abstratas que organizam o todo social, manifestou as dificuldades histricas do modelo desenvolvimentista que se aplica no Brasil e apresentou as novas necessidades formativas na viso hegemnica e na viso dos trabalhadores, ao propor reformas educacionais que apontem numa perspectiva revolucionria. Assim, voltando ao concreto pensado, aprofundou algumas discusses a respeito da concepo de ensino mdio integrado. Mesmo partindo do pressuposto de que a debilidade da formulao burguesa para a educao que se articula com o trabalho dificulta a formulao de um discurso contra-hegemnico, por parte da classe trabalhadora, este trabalho verificou as potencialidades de rupturas existentes neste processo histrico que vivemos. A concepo de politecnia se caracteriza como uma possibilidade de superao da polivalncia perseguida pelo discurso educacional hegemnico. Tal superao, tarefa nas mos da classe trabalhadora, poder contribuir para a superao do capitalismo dependente brasileiro, resultado inslito das limitaes revolucionrias de nossa burguesia

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O presente trabalho se prope a identificar sentidos de ensino mdio, ensino tcnico e trabalho do professor que se atualizam no embate entre ensino para o trabalho e ensino mdio, no Colgio Tcnico da Universidade Rural do Rio de Janeiro. Um breve histrico sobre o ensino tcnico no Brasil e sobre a histria do CTUR foi traado, a fim de entender possveis razes do conflito entre o ensino para o trabalho e o ensino mdio. Para ouvir os professores falarem sobre o seu trabalho, optamos pela entrevista como um dispositivo metodolgico, a fim de dar voz ao docente do CTUR, de modo que fosse possvel ter acesso a textos sobre o embate no disponveis em outras circunstncias. (ROCHA, DAHER, SANTANNA, 2004). O aporte terico desta pesquisa se fundamenta nos pressupostos da Anlise do Discurso, no que se refere concepo de prtica discursiva e subjetividade (MAINGUENEAU, 1997, 2008, 2011); e no que concerne ao trabalho, na perspectiva ergolgica (SCHWARTZ, 1997, 2010), em particular, os conceitos de experincia, trabalho, normas antecedentes e renormalizaes. Para a anlise dos fragmentos construdos a partir das falas dos professores, usamos os estudos de Koch (2011) sobre as modalidades do discurso; a heterogeneidade enunciativa, segundo Authier-Revuz (1990), e a negao polmica, conforme Ducrot (1987). As anlises nos levaram a refletir sobre alguns embates presentes nas falas dos professores, como, por exemplo, as especificidades do trabalho, o ensino para a academia ou para o mercado e a valorizao do ensino mdio. As concluses apontam para a possibilidade da abertura de um debate relacionado s questes histricas, polticas e filosficas sobre o embate ensino mdio/ensino tcnico a fim de contribuir para o entendimento das funes dos sujeitos no CTUR

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A dissertao tem por objeto a anlise das trs principais premissas tericas do modelo publicista de participao do juiz na fase probatria do processo, entendido este como o modelo que admite que o juiz investigue os fatos trazidos pelas partes atravs da designao de provas de ofcio. Assim, analisam-se a verdade no processo, a igualdade das partes e a imparcialidade judicial. O objetivo do estudo, como se v, no apontar o modelo mais eficiente, mas analisar de forma crtica as premissas que conferem suporte terico ao modelo vigente nos pases da Europa continental e da Amrica Latina para, ao final, concluir se o modelo publicista est ou no corretamente justificado no plano terico.

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O ensino-aprendizagem da disciplina Lngua Portuguesa se apresenta como um desafio para professores e alunos; muito disso se deve falta de reconhecimento da diversidade lingustica (LIMA, 2014). H uma tendncia no ambiente escolar em se valorizar apenas uma norma lingustica, ignorando as diferentes normas que fazem parte do convvio em sociedade. Com isso, os discentes entram em conflito, pois aquilo que apresentado para eles como a Lngua Portuguesa est bem distante da sua experincia pessoal com a lngua. Em via de eliminar esse conflito, os PCNs e o PNLD estabelecem a insero do tema variao lingustica no contedo programtico da disciplina Lngua Portuguesa. Entretanto, ainda perdura uma lacuna no tratamento desse tema. A preocupao em preencher essa lacuna motivou este trabalho, que teve como objetivo principal propor e aplicar uma sequncia didtica que abordasse os seguintes temas: lngua, gramticas e normas lingusticas, a fim de contribuir com a realizao de uma Educao Lingustica eficaz (BAGNO; RANGEL, 2005). Esses trs contedos principais geraram desdobramentos que proporcionaram a discusso dos seguintes tpicos: variao e preconceito lingusticos. A sequncia didtica elaborada composta por oito etapas em que so intercalados momentos de aula expositiva e de atividades ldicas. A aplicao da proposta de sequncia didtica ocorreu em uma turma de nono ano do Ensino Fundamental de um CIEP (Centro Integrado de Educao Pblica) localizado na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. As ferramentas utilizadas para identificar os contedos assimilados pelos alunos foram a avaliao da participao da turma e os resultados de quatro atividades especficas. Considerando a complexidade e o ineditismo dos conceitos apresentados na sequncia didtica, o desempenho da classe foi satisfatrio. Os alunos tambm responderam a dois questionrios, um no incio da sequncia e outro ao final, que tinham o propsito de avaliar se houve mudana com relao ao entendimento da existncia de variao lingustica e do preconceito lingustico. O primeiro questionrio revelou que a maioria dos alunos j havia sofrido e praticado preconceito lingustico; j o segundo mostrou que a maioria dos discentes assimilou a noo de preconceito lingustico e rompeu com a ideia de certo e errado na lngua. Como objetivo secundrio, este trabalho intentou deixar um legado para professores, pois com esta dissertao a ao no ficar limitada apenas ao nono ano daquele CIEP, mas poder contribuir com o ensino lingustico de diversas escolas; e para pesquisadores, pois este registro descreve um modelo de trabalho acadmico em que se pretendeu aplicar o princpio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso. A expectativa que, somados a trabalhos similares, seja possvel abrir um precedente de trabalhos acadmicos fundamentados teoricamente e desenvolvidos de forma prtica, alm de realizados com preocupaes sociais e educacionais