686 resultados para Micoses Tratamento Teses


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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenas cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crnica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crnica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crnica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crnica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crnica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenas cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenas cardiovasculares.

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O leo lubrificante mineral amplamente utilizado no cenrio mundial no funcionamento de mquinas e motores. No entanto, o ciclo de vida deste petro-derivado resulta na gerao de um resduo (leo lubrificante usado), o qual nocivo ao meio ambiente quando no descartado adequadamente ou reciclado. No Brasil, apesar das normas que tratam especificamente do armazenamento, recolhimento e destino de leo lubrificante usado, grande parte do mesmo ainda despejado diretamente no meio ambiente, sem qualquer tratamento, sendo de grande importncia estudos que visem o entendimento dos processos e o desenvolvimento de tecnologias de remediao de reas contaminadas por esse resduo. O objetivo geral do presente trabalho foi conduzir estudos de tratabilidade de solo arenoso contaminado experimentalmente com 5% (m m-1 seco) de leo lubrificante usado, atravs de duas diferentes estratgias de biorremediao: bioestmulo e bioaumento. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, foi avaliada a atividade microbiana aerbia na biodegradao do OLU atravs do mtodo respiromtrico de Bartha. No segundo, foram montados trs biorreatores de fase slida simulando biopilhas estticas com aerao forada, cada um contendo 125 kg de solo e 5% (m m-1 seco) de leo lubrificante automotivo usado, os quais receberam como tratamento: bioestmulo por ajuste de pH e umidade (BIOSca); bioestmulo por ajuste de pH e umidade associado ao bioaumento com a adio de composto maduro (BIOA1ca) ; e bioestmulo por ajuste de pH e umidade associado ao bioaumento com a adio de composto jovem (BIOA2ca). Foram tambm montados trs biorreatores de bancada simulando biopilhas estticas sem aerao forada, cada um contendo 3 kg de solo e 5% (m m-1) do mesmo contaminante, sendo que o primeiro continha solo sem contaminao - CONTsa, o segundo, solo contaminado com ajuste de pH BIOSsa e o terceiro, solo contaminado com adio de 0,3% de azida sdica - ABIOsa. Os tratamentos foram avaliados pela remoo de hidrocarbonetos totais de petrleo (HTPs) e aps 120 dias de experimento obteve-se remoes de HTPs de 84,75%, 99,99% e 99,99%, com BIOS, BIOA1 e BIOA2, respectivamente, demonstrando que a estratgia de bioestmulo associada ao bioaumento foram promissoras na remediao do solo contaminado pelo leo lubrificante usado. Os tratamentos que receberam composto (BIOA1 e BIOA2) no apresentaram diferenas quanto remoo de HTPs, evidenciando que a fase de maturao dos compostos no apresentou influncia na eficincia do processo. No entanto, verificou-se uma eficincia nos tratamentos que receberam composto quando comparado ao tratamento sem adio de composto

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O objetivo deste estudo foi determinar os nveis de interleucina-1&#946; (IL-1 &#946;), IL-2, IL-4, IL-8, interferon-&#947; (IFN-&#947;) e a atividade de elastase no fluido gengival (FG) de pacientes com periodontite crnica generalizada (PCG) e periodontite agressiva generalizada (PAgG), e correlacionar com indivduos de um grupo controle com gengivite apenas. Um objetivo secundrio foi analisar o perfil microbiolgico subgengival destes indivduos. Dados clnicos transversais foram obtidos de 20 pacientes com PCG, 17 pacientes com PAgG e 10 indivduos com gengivite. Amostras de FG foram coletadas com tiras de papel e os nveis de: IL-1&#946;, IL-2, IL-4, IL-8 e IFN-&#947; foram medidos, utilizando um imunoensaio do tipo multiplex (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimtico. Amostras de placa subgengival foram analisadas atravs do checkerboard DNA-DNA hybridization. As diferenas de significncia entre os grupos para dados imunolgicos e microbiolgicos foram realizadas utilizando o teste Kruskal-Wallis, ajustando para mltiplas comparaes. As mdias dos parmetros clnicos e os volumes de FG foram maiores nos pacientes com PCG e PAgG comparados ao grupo gengivite. Nveis mais elevados de IL-1&#946; e atividade de elastase foram encontrados em stios profundos quando comparado a stios rasos em ambos os grupos com periodontite (p <0,05). Os dados microbiolgicos apresentaram nveis significativamente mais elevados das espcies do complexo vermelho em pacientes com PCG e PAgG, quando comparados aos indivduos com gengivite (p <0,05). No houve diferena estatisticamente significante nos nveis de biomarcadores no FG e nos nveis de espcies bacterianas subgengivais entre pacientes com PCG e pacientes com PAgG. Sendo assim, conclumos que os dados do presente estudo no mostraram diferena estatisticamente significante nos parmetros imunolgicos e microbiolgicos medidos entre indivduos com PCG e PAgG.

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A expanso rpida da maxila cirurgicamente assistida tornou-se amplamente utilizada e muito aceitvel no tratamento da deficincia maxilar de pacientes adolescentes e adultos. Diversas tcnicas cirrgicas foram propostas ao longo dos anos com o objetivo de solucionar este problema de forma eficiente, com estabilidade dos resultados e baixa morbidade. Controvrsias em relao ao procedimento cirrgico persistem, principalmente relacionadas a quais osteotomias devem ser realizadas para se obter bons resultados. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados da expanso ortocirrgica da maxila realizando osteotomias nas paredes laterais da maxila e na sutura palatina mediana. Foram selecionados dezessete pacientes adultos portadores de deficincia transversa maxilar, com mdia de idade de 24 anos e 8 meses; todos foram submetidos a exames de tomografia computadorizada convencional e moldagens maxilares previamente ao procedimento cirrgico e aps trs meses, no mnimo, do trmino de ativao e estabilizao do aparelho expansor. As medidas do ps-cirrgico foram confrontadas com as do pr-cirrgico e os resultados foram comparados e analisados estatisticamente. Foi obtida a expanso desejada clinicamente em todos os pacientes. No entanto, a quantidade de expanso na regio de molares foi estatisticamente maior nas reas referentes aos dentes, enquanto que os resultados obtidos referentes aos caninos se mostraram similares nas trs regies maxilares avaliadas. Quando comparadas s regies de caninos e molares entre si, a expanso intercaninos foi maior na altura dos forames palatinos e o inverso ocorreu nas regies de processo alveolar e dentria, nas quais a expanso intermolar foi maior.

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No h duvidas sobre a grandeza e intensidade que pode existir no relacionamento entre me e filho, porm, quando esse recm nascido um beb prematuro e/ou necessita de hospitalizao em uma Unidade de Terapia Intensivo Neonatal (UTIN) pode haver um pode haver um choque, uma grande decepo, pois essa me no poder interagir de forma plena com seu filho, no poder amamentar e nem cuidar dele da forma habitual que se espera. Neste sentido, esse estudo prope uma reflexo sobre a atuao do enfermeiro quanto relao me/recm-nascido na UTIN. Assim sendo, tem-se como objeto A vivncia do enfermeiro na construo/desenvolvimento da relao me/recm-nascido na UTIN. E como objetivo Compreender o significado da ao do enfermeiro na aproximao me/recm-nascido. Para o embasamento terico foi necessrio pensar sobre a prtica do enfermeiro na UTIN, no que diz respeito a sua assistncia, o processo de humanizao neste ambiente e na insero da famlia nos cuidados. Outro conceito fundamental discutido foi a interao, destacando o pensamento fenomenolgico de Alfred Schutz. Estudo do tipo descritivo, desenvolvido com abordagem qualitativa e o referencial terico-metodolgico da fenomenologia. O cenrio para sua realizao foi a UTIN de um grande hospital da rede pblica, localizado no subrbio da cidade do Rio de Janeiro e foram sujeitos 16 enfermeiros lotados nesta unidade. A entrevista fenomenolgica foi a tcnica utilizada para captar as vivncias profissionais e em seguida realizou-se a anlise compreensiva tendo em vista a categorizao. Como resultado chegou-se a 3 categorias do vivido; (1) ambientar as mes na UTIN: o comeo da relao,(2) aproximar atravs do toque: usando os sentidos para se relacionar e (3) melhorar a relao entre me/recm-nascido: pensando no futuro. Alm dessas categorias foi possvel a apreenso do contexto vivencial das experincias dos enfermeiros no relacionamento com as mes de recm-nascidos na UTIN. Conclui-se que os enfermeiros que trabalham em UTIN tm a percepo de quo fundamental promover a aproximao entre me e filho nesse ambiente. Contudo, essa ao ainda acontece de forma intuitiva, sem nenhum embasamento, e ainda muitas vezes desprestigiada em detrimento da grande carga de trabalho deste setor, ou a gravidade do recm-nascido. preciso que haja um maior engajamento por parte dos enfermeiros, em aprimorar as estratgias de aproximao entre me e recm-nascido, visando sempre um relacionamento mais saudvel e harmonioso no futuro. Deste modo, o estudo contribui para enriquecer esta temtica e despertar nos enfermeiros neonatologistas um olhar que compreenda no s os aspectos biolgicos, mas tambm os psicossocias e torne, assim, a assistncia ao recm nascido e sua famlia mais plena.

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O estudo emergiu da minha experincia profissional como enfermeira de um servio especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interao, no apenas na realizao de procedimentos teraputicos necessrios naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doena avanada, bem como promover a adeso teraputica do familiar, atravs de aes interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial terico metodolgico na fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ao. Nesse sentido, as vivncias e as aes dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experincias adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexes, o objeto de estudo a experincia vivida pela famlia em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenrio onde foi realizado o estudo o Instituto Nacional de Cncer/MS, situado no municpio do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreenso das falas, deu-se mediante entrevista fenomenolgica, guiada por meio da questo orientadora: como voc est vivendo a experincia de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apia, estando junto, no abandonando, dando apoio e representando a famlia, na perspectiva de enfrentar suas prprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rtulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que aliceram esta prtica conduz a um comportamento, aes e relaes, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicao se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A insero da famlia durante todo o processo fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importncia de atender s expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementao do cuidar. Assim sendo, as aes de enfermagem podem contribuir e auxiliar a famlia a descobrir suas prprias solues para as situaes que envolvem o suporte s necessidades apresentadas.

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crescente o aumento da preocupao do homem com a contaminao de ambientes aquticos uma vez que da subsistncia dos mesmos depende o bem estar de todos. Ao mesmo tempo em que cresce a preocupao tem aumentado a quantidade de pesquisas em busca de tecnologias alternativas ao tratamento e remediao de efluentes aquosos contaminados pelas mais diversas substncias incluindo os metais pesados. Nas ltimas dcadas, tem crescido o nmero de trabalhos avaliando a capacidade de soro e a viabilidade da utilizao de biossorventes de baixo custo na captao de ons metlicos e um desses materiais so as biomassas de algas pardas. Dentre os vrios gneros existentes no planeta o territrio brasileiro rico na macroalga do gnero Sargassum. Muito embora a composio dessas biomassas varie o principal constituinte das mesmas o cido algnico e seus sais alcalinos na forma de um copolmero linear, homopolimrico, com unidades do cido manurnico, (M), (1-4)-&#946;-D- ligado e seu epmero em C-5 nos resduos &#945;-L-gulurnicos, (G), respectivamente, covalentemente ligados entre si em sequencias diferenciadas ou em blocos. Os monmeros podem aparecer em blocos homopolimricos consecutivos, resduos G (unidades G), resduos consecutivos M (unidades M), pequenas unidades alternadas M e G (blocos MG), ou em blocos aleatoriamente organizados. A proposta dessa dissertao realizar a modificao do copolmero existente na biomassa com epicloridrina, avaliar e comparar a captao de ons Cu (II) e Hg (II) pela biomassa da alga Sargassum sp., com a biomassa no modificada e resultados publicados na literatura

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A quantidade de resduos gerados tem crescido rapidamente, sendo maior que a taxa de crescimento populacional, indicando um aumento na gerao per capita. Este fato torna preocupante a maneira como realizada a disposio final de resduos e o impacto ambiental gerado com isso. Dentre os impactos est a produo de chorume, um poluente de elevada carga orgnica com altas concentraes de amnio e forte colorao, produzido pela decomposio qumica e microbiolgica dos resduos slidos depositados em um aterro. Em locais de destino como aterros sanitrios, este chorume drenado para tratamento a fim de no impactar o local onde foi implantado o aterro. Porm, no Brasil, em grande parte dos casos, este tratamento no acontece, deixando o ambiente mais suscetvel contaminao. Este trabalho teve como finalidade determinar a quantidade de amnio presente em amostras de chorume do aterro de Gramacho no Rio de Janeiro, utilizando a cromatografia de ons para a sua quantificao, alm de estudar a remoo de amnio por processos de adsoro em materiais como argilominerais. As amostras de chorume in natura apresentaram valores de pH em torno de 8,0 e concentraes de amnio entre 1665,0 e 2788,8 mg.L-1. Nas amostras analisadas aps a destilao do chorume foram encontrados valores de pH entre 8,6 e 9,7 e concentraes de amnio de at 6362,3 mg.L-1, verificando que a maior concentrao deste on arrastada nos primeiros 50 mL da destilao. Os testes de adsoro obtiveram um potencial de remoo de at 47 % do total de amnio. A metodologia aplicada se mostrou eficiente para determinao de amnio, uma vez que o tratamento prvio minimiza a ao de interferentes. Os baixos valores de remoo de amnio reforam a necessidade de maior aprofundamento deste estudo, o que seria uma alternativa interessante para minimizar a ao deste poluente no meio ambiente

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doena renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doena renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doena renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doena renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educao sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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Quando se trata de efluentes muito complexos e de amostras de gua ou de sedimento de locais poludos, invivel ou at mesmo impossvel detectar a presena de todas as substncias presentes. Os principais contaminantes associados poluio das guas naturais, tem-se os metais pesados, uma classe de compostos de toxicidade elevada e que so bioacumulados nos seres vivos. Desses metais, o cobre e o nquel se destacam, tanto por seu amplo uso em processos industriais, o que acarreta sua presena em diversos tipos de despejos, quanto por sua toxicidade elevada. O objetivo deste trabalho foi determinar o potencial txico do sulfato de cobre e sulfato de nquel, de sua mistura e seus complexos com EDTA frente a Daphnia similis para utilizao na avaliao do desempenho do processo de separao com membranas no tratamento de efluentes. Em um estudo de toxicidade, as interaes do metal com o organismo-teste so influenciadas pela espcie testada, pela combinao dos metais ou pela composio do meio aquoso. O on Cu2+ apresentou toxicidade superior ao Ni2+, sendo que na mistura desses dois ons, prevaleceu o resultado obtido para o Cu2+, decorrente de sua maior toxicidade. A complexao dos metais reduz significativamente o potencial txico dos metais

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.

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Esta pesquisa objetivou compreender como se do as prticas de cuidado dirigidas ao sujeito adoecido de cncer no cotidiano dos servios de sade. Para tanto, partimos do entendimento que o processo de adoecer traz repercusses nos modos de andar a vida dos sujeitos, especialmente no que diz respeito ao cncer, patologia que traz consigo metforas ligadas morte, sofrimento e dor. Ao dar incio busca pelos servios de sade, os sujeitos se deparam com uma srie de entraves que podem no proporcionar alvio, no suprindo as necessidades que essa nova condio impe. Encontramos, em muitos momentos, prticas que negam o carter subjetivo da experincia da doena, no valorizando a narrativa dos sujeitos. Como trajetria metodolgica, escolhemos desenvolver um estudo de natureza qualitativa, utilizando como instrumento privilegiado a entrevista semi aberta. Iniciamos as entrevistas com a consigna: conte como se deu o tratamento de sua doena desde a descoberta at o momento em que se encontra. Os dados coletados a partir do encontro com os sujeitos adoecidos foram complementados por informaes contidas nos pronturios mdicos, bem como por observaes obtidas no momento da interao. O local de realizao da pesquisa foi um hospital estadual de grande porte localizado na cidade de Fortaleza, estado do Cear. As entrevistas foram realizadas no servio de oncologia clnica do referido hospital. Ao todo foram entrevistados doze sujeitos que estavam em tratamento ambulatorial no servio. Dos doze sujeitos, cinco eram mulheres e sete eram homens. As idades variaram de 29 a 65 anos. A anlise dos dados se deu aps imerso no material emprico, posteriormente materializado nas transcries das entrevistas. Procuramos deixar que os sentidos aflorassem, confrontando com o material que j tnhamos disponvel, surgindo da as categorias empricas. Dividimos as categorias em duas dimenses, a do sujeito e a da rede de servios de sade. Ao final da anlise, constatamos alguns pontos que consideramos importantes no sentido de se tornarem dispositivos de mudana. Foi possvel confirmar que os sujeitos sabem de si, e realizam um processo de construo do sentido sobre sua doena e das prticas teraputicas. A doena produz mudanas no sujeito, e os fora a ressignificarem sua rotina e hbitos de vida. Foi possvel observar que o encontro com os servios de sade tem se dado de forma truncada. A luta pelo direito a sade rdua: pela demora na confirmao do diagnstico, pela demora em conseguir marcar exames e receber seus resultados, pela falta de especialistas que saibam o que esto fazendo. Os sujeitos tm descoberto a doena quando esta se encontra avanada. A importncia do dilogo, da escuta, da percepo do que o outro necessita importante, por isso, valorizar os relatos dos sujeitos adoecidos de cncer se faz urgente.

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Estudo de natureza qualitativa, descritiva e exploratria, que teve como objeto o raciocnio clnico elaborado pelos enfermeiros ao cuidarem de feridas em clientes com afeces oncolgicas. Os objetivos traados para o estudo foram: identificar as estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizar as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico que os enfermeiros consideram percorrer quando da avaliao de feridas em cliente acometido por afeces oncolgicas. O campo de pesquisa foi o Instituto Nacional do Cncer, no qual os cenrios de coleta foi a unidade HC-I nas Sees de Oncologia Clnica, Neurocirurgia, Abdominoplvica, Centro de Tratamento Intensivo e Cirurgia de Cabea e Pescoo. Os sujeitos do estudo foram treze enfermeiros com especializao em oncologia, que assistiam clientes com afeces oncolgicas, h pelo menos cinco anos. A coleta dos dados aconteceu nos meses de junho e julho de 2009, sendo utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada para captar as informaes. A anlise dos dados foi realizada com base no mtodo de anlise de contedo, que ao ser aplicado possibilitou a apreenso de quatro categorias: (1) a afeco oncolgica como fator expressivo na elaborao mental diagnstica do enfermeiro; (2) a relevncia do conhecimento terico-prtico avanado para a elaborao mental avaliativa do enfermeiro; (3) a construo da elaborao mental para o raciocnio clnico diagnstico do enfermeiro; (4) a importncia da interao humana no contexto avaliativo. Concluiu-se que, este estudo identificou, na discusso das categorias, as quatro principais estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizou as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico diagnstico do tipo hipottico-dedutivo e intuitivo. Compreendeu-se que os sujeitos da pesquisa detm qualidades intelectuais especficas e avanadas, quando elaboram diagnsticos e intervenes baseadas nas respostas humanas em situao de avaliao de feridas nos clientes com doena oncolgica, e foi considerado que o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das competncias cognitivas no sentido de formar profissionais capazes de avaliar o prprio conhecimento, bem como a fomentao de novas pesquisas relativas a essa temtica imprescindvel para uma assistncia de enfermagem qualificada.

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A utilizao de testes de biocompatibilidade de materiais odontolgicos necessria para avaliar a segurana dos mesmos. Listerine um enxaguatrio comercial usado para a preveno e tratamento da gengivite. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos citotxico e genotxico do Listerine em culturas de Escherichia coli e plasmdios. Na avaliao da citotoxicidade, culturas de E. coli AB1157 e BW9091 foram incubadas com Listerine (10, 50 e 100%) e o crescimento acompanhado pela densidade ptica (DO) em 600nm por 7 horas(h). Para avaliar a sobrevivncia, culturas de E. coli AB1157, em fase exponencial, foram centrifugadas, ressuspensas em soluo salina (NaCl 0,9%) e incubadas (1h, 37C) com Listerine (10, 50, 100%, 1h, 37 C). Alquotas foram semeadas em placas de Petri contendo meio nutritivo nos tempos 0, 30 e 60 minutos e armazenadas em estufa bacteriolgica (18h, 37 C). As unidades formadoras de colnias contadas e as fraes de sobrevivncia (FS) calculadas. Como controles, culturas tratadas salina ou etanol (21,6%). Para genotoxicidade, plasmdios pBSK foram incubados com Listerine (10, 50 e 100%) e com etanol (2,16%, 10,8% e 21,6%), associados ou no ao SnCl2(200g/mL, 30 minutos, temperatura ambiente), realizada eletroforese em gel de agarose (0,8%, 8V/cm), observados por transiluminao UV e obtido o percentual da forma superespiralada (%SE). Os resultados indicam que o enxaguatrio Listerine foi capaz de inibir o crescimento bacteriano de culturas de E. coli na maior concentrao utilizada. O enxaguatrio, na maior concentrao, diminuiu a sobrevivncia das culturas bacterianas testadas. Listerine no modificou o perfil eletrofortico do plasmdios, indicando ausncia de efeito genotxico e tambm foi capaz de proteger os plamdios da ao do SnCl2. Alm disso, o etanol, na mesma concentrao presente no Listerine, no alterou o perfil eletrofortico dos plasmdios, sendo capaz de proteg-lo da ao do SnCl2. Os resultados indicaram que o Listerine apresentou efeito citotxico em culturas de E. coli e ausncia de potencial genotxico em plamdios, sendo capaz de proteg-los, bem como o etanol, dos efeitos genotxicos do SnCl2.

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Os implantes osteointegrveis assumiram condio prioritria na reabilitao da perda dentria unitria ou mltipla em funo das elevadas taxas de sucesso e previsibilidade no tratamento e vm sendo cada vez mais utilizados por especialistas e clnicos. Atualmente existe a preocupao com a manuteno dos tecidos moles periimplantares, principalmente em reas estticas. De modo geral, um ano aps a instalao dos implantes osteointegrveis ocorre uma perda ssea proximal de 1,5 mm e em mdia 0,1 mm durante os anos subsequentes. Nos ltimos anos, achados clnicos evidenciaram menor perda ssea inicial associada a intermedirios de dimetro reduzido em relao plataforma dos implantes. Com o objetivo de comparar, por meio de imagens radiogrficas o comportamento sseo proximal ao redor de implantes osteointegrveis com plataformas convencionais e plataformas de dimetro intermedirio reduzido, foi estabelecido o seguinte desenho de estudo clnico prospectivo: em 08 pacientes totalmente edentados, foram instalados 40 implantes, 5 implantes mandibulares por paciente. Cada paciente recebeu 3 implantes com plataforma convencional e 2 com plataforma associada aos intermedirios de dimetro reduzido (cone morse). Foram confeccionadas prteses em resina acrlica e fixadas precocemente aos implantes por intermdio de parafusos, seguindo o modelo protocolo Brnemark. Foram feitas radiografias periapicais padronizadas em intervalos de 21 dias, 3, 6 e 12 meses, aps a instalao dos implantes. As imagens radiogrficas foram digitalizadas e realizada a subtrao radiogrfica digital pelo programa emago, sendo comparadas com a radiografia inicial. Os resultados obtidos neste estudo mostraram uma regularidade no remodelamento sseo ao longo do tempo para todos os implantes, no tendo sido encontradas diferenas significativas entre os diferentes implantes analisados.