291 resultados para Exercícios físicos Aspectos fisiológicos - Teses


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Esta pesquisa tem por objeto de estudo a expresso da sexualidade feminina no momento do parto e nascimento. A sexualidade entendida a partir de um enfoque abrangente, como um aspecto central do indivduo, e que est presente em todos os momentos de sua vida. Discutimos a sexualidade feminina como aquela expressa pela mulher no momento do parto e nascimento, ou seja, seus sentimentos positivos, emoes, desejos, fonte de prazeres, troca, comunicao e afetos, expressos e vivenciados pela mulher neste momento. Assim, objetivamos descrever a sexualidade na viso das mulheres que vivenciaram o parto normal; analisar a relao existente entre sexualidade e parto, na perspectiva das mulheres que vivenciaram o parto normal; e, discutir as relaes e expresses de sexualidade vividas pelas mulheres durante o parto normal. Caracteriza-se por ser um estudo qualitativo, exploratrio, onde o cenrio foi duas maternidades situadas no Rio de Janeiro. Participaram do estudo 11 mulheres no puerprio mediato de partos fisiológicos. A coleta dos dados foi realizada atravs de entrevista semiestruturada que foram analisadas a partir de Anlise de Contedos. Emergiram dos depoimentos as categorias: Sexualidade na compreenso das depoentes e a Sexualidade e sua interface no momento da parturio: uma relao a partir da vivncia da mulher. Os resultados mais significativos foram: na primeira categoria, identificamos que as mulheres, inicialmente, tiveram dificuldade em falar de sexualidade, mas mesmo assim compreendem a sexualidade a partir de relaes que fizeram, a saber: sexo/relao sexual; sensaes e sentimentos positivos; e, imagem corporal. Na segunda categoria, encontramos uma afirmao da sexualidade presente no parto. A associao da sexualidade com o processo parturitivo foi verbalizada e expressada pelas mulheres com base em suas vivncias pessoais, que se inter-relacionam com seu cotidiano scio-cultural. Desta maneira, apontaram que a sexualidade est presente no parto, pois demonstrada nele: o papel sexual reprodutivo da mulher, onde observamos satisfao e prazer feminino no nascimento do filho; e, o poder feminino de parir, onde as mulheres manifestaram satisfao e prazer na sua fora e potencial no parto.

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O objetivo desta reviso sistemtica foi analisar os estudos que relacionam doena periodontal e nascimento prematuro e baixo peso, verificando o efeito da doena periodontal materna no desfecho da gestao. Foi realizada pesquisa nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e LILACS at Dezembro de 2007. A reviso sistemtica foi conduzida de forma a identificar os estudos capazes de preencher os critrios de incluso, apresentando aspectos clnicos, microbiolgicos e radiogrficos da doena periodontal, assim como os desfechos da gestao, ou seja, nascimento prematuro e baixo peso. Foram ento selecionados 35 (trinta e cinco) artigos, sendo 9 (nove) coorte, 16 (dezesseis) casos controles, e 10 (dez) ensaios clnicos. A associao entre a doena periodontal materna e o nascimento de beb prematuro com baixo peso foi encontrada em 26 (vinte e seis) estudos: 7 (sete) coorte, 11 (onze) casos controles e 8 (oito) ensaios clnicos. No foi possvel realizar uma meta-anlise devido grande heterogeneidade entre os estudos, particularmente no que se refere aos mtodos de mensurao da doena periodontal. Um melhor controle em relao aos fatores de confuso tambm permitiria uma confiana maior nos resultados e concluses apresentadas. Ainda no possvel ter concluses adequadas do real efeito da doena periodontal sobre os desfechos da gestao devido a limitaes nas metodologias dos presentes estudos. Portanto, a evidncia da relao da doena periodontal com o nascimento de beb prematuro e baixo peso limitada. Ainda existe a necessidade de novos e bem desenhados estudos observacionais e de interveno, que possam confirmar o que at agora visto apenas como uma possvel associao, explorando a validade dessas possveis associaes em diferentes populaes e controlando adequadamente as variveis de confuso.

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No h duvidas sobre a grandeza e intensidade que pode existir no relacionamento entre me e filho, porm, quando esse recm nascido um beb prematuro e/ou necessita de hospitalizao em uma Unidade de Terapia Intensivo Neonatal (UTIN) pode haver um pode haver um choque, uma grande decepo, pois essa me no poder interagir de forma plena com seu filho, no poder amamentar e nem cuidar dele da forma habitual que se espera. Neste sentido, esse estudo prope uma reflexo sobre a atuao do enfermeiro quanto relao me/recm-nascido na UTIN. Assim sendo, tem-se como objeto A vivncia do enfermeiro na construo/desenvolvimento da relao me/recm-nascido na UTIN. E como objetivo Compreender o significado da ao do enfermeiro na aproximao me/recm-nascido. Para o embasamento terico foi necessrio pensar sobre a prtica do enfermeiro na UTIN, no que diz respeito a sua assistncia, o processo de humanizao neste ambiente e na insero da famlia nos cuidados. Outro conceito fundamental discutido foi a interao, destacando o pensamento fenomenolgico de Alfred Schutz. Estudo do tipo descritivo, desenvolvido com abordagem qualitativa e o referencial terico-metodolgico da fenomenologia. O cenrio para sua realizao foi a UTIN de um grande hospital da rede pblica, localizado no subrbio da cidade do Rio de Janeiro e foram sujeitos 16 enfermeiros lotados nesta unidade. A entrevista fenomenolgica foi a tcnica utilizada para captar as vivncias profissionais e em seguida realizou-se a anlise compreensiva tendo em vista a categorizao. Como resultado chegou-se a 3 categorias do vivido; (1) ambientar as mes na UTIN: o comeo da relao,(2) aproximar atravs do toque: usando os sentidos para se relacionar e (3) melhorar a relao entre me/recm-nascido: pensando no futuro. Alm dessas categorias foi possvel a apreenso do contexto vivencial das experincias dos enfermeiros no relacionamento com as mes de recm-nascidos na UTIN. Conclui-se que os enfermeiros que trabalham em UTIN tm a percepo de quo fundamental promover a aproximao entre me e filho nesse ambiente. Contudo, essa ao ainda acontece de forma intuitiva, sem nenhum embasamento, e ainda muitas vezes desprestigiada em detrimento da grande carga de trabalho deste setor, ou a gravidade do recm-nascido. preciso que haja um maior engajamento por parte dos enfermeiros, em aprimorar as estratgias de aproximao entre me e recm-nascido, visando sempre um relacionamento mais saudvel e harmonioso no futuro. Deste modo, o estudo contribui para enriquecer esta temtica e despertar nos enfermeiros neonatologistas um olhar que compreenda no s os aspectos biolgicos, mas tambm os psicossocias e torne, assim, a assistncia ao recm nascido e sua famlia mais plena.

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Trata-se de um estudo do tipo qualitativo, sobre as aes experienciadas pela equipe de enfermagem no cotidiano da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal), tendo como objetivo apreender os aspectos ticos implcitos nas aes experienciadas pelos profissionais de enfermagem ao cuidar do recm-nascido (RN). Foram utilizados como referencial terico-filosfico alguns autores renomados como: Mehry, Pegoraro, Pessini, entre outros. A abordagem metodolgica aplicada no estudo foi a fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz, buscando, na intencionalidade das aes de enfermagem, a motivao que sustenta este cuidar. A aproximao face a face aos sujeitos do estudo deu-se solicitando o seguinte: Fale-me sobre a sua experincia ao cuidar de um RN no cotidiano da UTI. Para alcanar o objetivo proposto, utilizei as questes orientadoras da entrevista fenomenolgica: O que voc tem em vista ao cuidar do RN na UTI? Em relao tica, o que voc pensa ao cuidar do RN? As entrevistas foram realizadas com 16 profissionais da equipe de enfermagem da UTI de uma Maternidade Pblica do Municpio do Rio de Janeiro, escolhidos de forma aleatria. Foram respeitados os critrios estabelecidos pela Resoluo n 196/96, garantindo a privacidade e o anonimato dos entrevistados, bem como aprovao do estudo pelo comit de tica em pesquisa. A partir da anlise das falas emergiram trs categorias, que possibilitaram a apreenso dos aspectos ticos das aes de enfermagem na UTI como um tpico. Esses profissionais tm em vista realizar o melhor cuidado desejando a cura e a alta do RN, apoiando-se na tecnologia para valorizar a perspectiva humana do cuidado na UTI e na possibilidade de agir com tica. Na realidade pesquisada, a tecnologia manifestou-se de maneira positiva no projeto intencional dos profissionais, mostrando uma enfermagem que acredita estar fazendo o seu melhor, envolvida com as questes ticas e humanas. A apreenso do tpico da ao e compreenso do cotidiano da equipe de enfermagem permitir uma avaliao crtica e reflexiva sobre a adequao da tecnologia no cuidado neonatal, bem como a adoo de medidas e estratgias que valorizem e respeitem a vida humana em toda a sua dimenso. Ratifica a sensibilidade, intuio e percepo do cuidador, propiciando um cuidado individualizado e personalizado ao RN e sua famlia. Alm disso, contribui para se repensar novas maneiras de cuidar, utilizando a arte e a criatividade na adequao e humanizao das tecnologias.

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O envelhecimento populacional no Brasil sobreleva a necessidade de organizao de servios de sade, sendo a estimulao do autocuidado uma estratgia privilegiada para orientar programas de promoo da sade para pessoas idosas. Face busca das mais variadas formas de viver bem, abrem-se fronteiras possibilitando o surgimento de modelos de envelhecimento saudvel. Partindo do pressuposto de que as pessoas possuem uma dimenso imaginativa no acrescentar qualidade aos anos de vida, delimitou-se como objeto de estudo o imaginrio de um grupo da terceira idade na construo das aes de autocuidado. Objetivos: descrever a potica sobre as aes de autocuidado construdas por um grupo de pessoas idosas; e analisar os significados (conceitos/confetos) atribudos por essas pessoas ao envelhecer. Utilizou-se como marco referencial a Teoria de Promoo da Sade de Nola Pender. Trata-se de pesquisa descritiva, qualitativa, considerando o paradigma naturalista. Foi aplicado o mtodo sociopotico por meio do dispositivo analtico Grupo Pesquisador, composto por 11 idosos participantes da Unati da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que desenvolveram a investigao no perodo de outubro a dezembro de 2008, mediante as tcnicas de pesquisa: Dinmica de Corpo como Territrio Mnimo e a Vivncia de Lugares Geomticos. Foram questes norteadoras do estudo, respectivamente: Como vocs se cuidam para o caminho do bom envelhecer? E Como o autocuidado para o envelhecer saudvel se ele for um lugar geomtico?. Os dados produzidos foram submetidos anlise categorial, dos estudos sociopoticos. No estudo filosfico, observou-se haver coexistncia da autoimagem realista revelando que os idosos esto mais aptos aos desafios da vida, pois seu comportamento coerente com a ideia que faz de si, alm de intenes, aspiraes e tendncias. O classificatrio ressaltou as dicotomias das aes de autocuidado tendo: O Autocuidado atravs dos Limites e Possibilidades; e Transcender para Experienciar o Dom do Envelhecer; O transversal revelou O Autocuidado como Reconhecimento das Necessidades de Sade, enquanto no surreal sobrelevam-se Aceitar o Novo para um Renascer Saudvel; Perseverana para Conviver com o Envelhecimento; e Procurar Assistncia pode Desvelar Temores para a Finitude do Viver. Conclui-se que a compreenso do imaginrio dos sujeitos de pesquisa mediada pela teoria de Pender permitiu identificar fatores que influenciam e motivam o autocuidado para comportamentos saudveis. Assim, o grupo vislumbra para seu futuro uma imagem de envelhecer mais dinmica, adotando para si prprio um viver mais autnomo, ativo e bem-sucedido. contribuio do estudo, prope-se aos enfermeiros a apropriao de conceitos tericos como forma de traduzir a realidade e demonstrar alternativas viveis de aes de cuidado/sade, bem como a utilizao das prticas de dinmicas de criatividade e sensibilidade nas atividades assistenciais.

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O estudo das dimenses psicossociais do trabalho tem aumentado em importncia nas ltimas dcadas, devido ao novo contexto poltico e econmico mundial de globalizao, que determina mudanas no mundo do trabalho e expe trabalhadores a fatores de risco ocupacional, entre eles o estresse. A categoria profissional do Agente Comunitrio de Sade (ACS), criada no contexto das reformas sanitrias atravessadas pelo Brasil desde a dcada de 80, tem como um dos principais propsitos atuar na reorganizao do sistema de sade do pas. O ACS tem como especificidade e pr-requisitos a necessidade de ser morador da regio atendida pela Equipe de Sade da Famlia, fato este responsvel por um aspecto nico dentro do estudo na rea de sade do trabalhador. Nesse cenrio o enfermeiro exerce papel de liderana e possui uma caracterstica marcante, que a manuteno de constante contato com a comunidade, realizando atividades de grande interao com os ACS, devendo evitar ou minimizar fatores estressores e possveis agravos sade no mbito da Sade do Trabalhador. O presente estudo tem como objeto o trabalho do ACS como gerador de estresse ocupacional no Programa de Sade da Famlia. Tem como objetivo geral discutir o estresse ocupacional na percepo dos ACS no PSF, numa rea Programtica do Municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa. O cenrio do estudo foram Unidades de Sade da Famlia do Municpio do Rio de Janeiro, e os sujeitos 32 ACS inseridos em trs mdulos do PSF. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas individuais semi-estruturadas, organizadas e analisadas utilizando a metodologia da Anlise de Contedo, a partir da qual foram identificadas as seguintes categorias: frustrao, trabalho do ACS, representao do trabalho, processo de trabalho, o estresse e relao trabalho x sade. Os resultados identificam o baixo reconhecimento interferindo na produtividade e na auto-estima, excessiva intensidade e ritmo empregados no trabalho, valorizao da burocracia na execuo do trabalho, violncia como fator de insegurana e reconhece a interferncia do estresse na sade tanto fsica quanto psquica. A anlise do trabalho do ACS atuante no PSF aponta aspectos que dificultam sua plena atuao, assim como a prtica estende-se para alm dos conceitos normatizados contidos nas Portarias e outros instrumentos que regulamentam suas atribuies. O trabalho real representa um universo mais complexo e rico do que o trabalho prescrito, que nesse estudo, apresentou-se como fonte geradora de tenso, adoecimento e mal estar, expresso nas vocalizaes de queixas.

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Este estudo, de cunho histrico-social, tem como objeto a insero de enfermeiras como oficiais da Fora Area Brasileira (FAB) por meio do pioneiro Quadro Feminino de Oficiais (QFO). O marco inicial do estudo refere-se ao incio do Estgio de Adaptao militar, em 02 de agosto de 1982 no Centro de Instruo Especializada da Aeronutica (CIEAR), localizado na cidade do Rio de Janeiro. O marco final do estudo diz respeito ao trmino do perodo inicial obrigatrio de dois anos de cumprimento de servio ativo dessas enfermeiras, que culminou com a promoo das mesmas ao posto de 1Tenente (1984). Os objetivos do estudo so: descrever as circunstncias de insero das enfermeiras no processo seletivo do QFO, analisar o processo de incorporao do habitus militar durante o Estgio de Adaptao, e discutir as estratgias de luta das enfermeiras militares para ocuparem seus lugares devidos nos hospitais da FAB. A tcnica de coleta de dados utilizada foi a entrevista e ocorreu no perodo de abril a maio de 2009 em hospitais da FAB da cidade do Rio de Janeiro. Foram entrevistadas cinco enfermeiras militares da primeira turma do QFO. O estudo foi cadastrado no SISNEP e aprovado pelo Comit de tica da FAB. Todos os sujeitos assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido e o Termo de doao de depoimento oral. O mtodo utilizado foi o da Histria oral temtica o referencial terico do estudo foi baseado no pensamento do socilogo francs Pierre Bourdieu, cujos conceitos de poder simblico, habitus, campo, espao social e violncia simblica sustentaram a construo desta dissertao. Para a anlise e interpretao dos dados, seguimos os passos propostos por Maria Ceclia Minayo de ordenao de dados, que compreendeu a transcrio na ntegra dos depoimentos; classificao cronolgica e temtica dos documentos escritos; classificao dos dados e a anlise final. Evidenciou-se que diversos motivos incentivaram as enfermeiras a almejarem sua insero na FAB como a boa remunerao, estabilidade financeira, progresso profissional, desbravamento de um novo campo de trabalho, clientela diferenciada, aposentadoria com salrio integral e pioneirismo na FAB. O objetivo do Estgio de Adaptao militar foi inculcar do habitus militar nas candidatas a partir de ensinamentos baseados na hierarquia, disciplina, tica, dever e compromisso militar. Ao se inserirem nos hospitais da FAB, as enfermeiras receberam diversos cargos e funes, galgando um poder simblico sobre a equipe de enfermagem. As inevitveis lutas simblicas dessas enfermeiras ocorreram com os mdicos militares, com a equipe de enfermagem, com as enfermeiras civis e com a prpria administrao do hospital, e revelaram aspectos caractersticos de violncia simblica desencadeada por lutas de gnero e pela manuteno do poder, visto que as enfermeiras, dotadas de status de chefe e de militar, se inseriram num campo eminentemente masculino.

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Este estudo teve como objeto as prticas educativas em sade desenvolvidas no Programa de Sade da Famlia (PSF), no Municpio do Rio de Janeiro. O objetivo geral foi a compreenso das prticas educativas realizadas pelos profissionais que atuam no PSF. O interesse se deu pelo fato de reconhecer o PSF como espao privilegiado no desenvolvimento de prticas educativas voltadas para a conscientizao popular, nos aspectos sociais, polticos e da sade, pelas suas caractersticas de atuao em territrio definido, e na lgica de vigilncia sade. Ressalta-se a importncia da Educao em Sade como estratgia de interveno por uma sociedade mais saudvel. Trata-se de pesquisa qualitativa descritiva, realizada entre 2007 e 2008. A anlise dos dados foi orientada pelo mtodo de Anlise de Contedo. Os dados foram coletados atravs de entrevista semi-estruturada, com cinco equipes de sade da famlia, totalizando vinte profissionais. Na anlise foram identificadas quatro categorias: organizao do processo de trabalho, papel do profissional na equipe, organizao da prtica educativa e fatores que interferem na realizao das prticas educativas. Na anlise verificou-se que os profissionais enfrentam dificuldades no planejamento das prticas educativas, relacionadas, principalmente, falta de capacitao pedaggica e dificuldade de organizao do processo de trabalho, centrado no modelo biomdico. Os agentes comunitrios se destacam na realizao das atividades, com o apoio da equipe, principalmente da enfermeira. Os temas so escolhidos, prioritariamente, a partir da identificao das necessidades de sade dos usurios pelos profissionais. Verifica-se que h dificuldade na definio dos objetivos das prticas educativas. Predomina o formato de grupos, voltados para a promoo da sade, mas tambm com enfoque preventivista. Verifica-se a presena de prticas com outras formas de relao entre profissionais e usurios, num exerccio de cidadania para a qualidade de vida. A avaliao realizada informalmente, entre os profissionais e, geralmente, se detm quantidade de usurios participantes, ou na constatao de mudana de comportamento do usurio. Os fatores que interferem dizem respeito s relaes estabelecidas entre os profissionais, e entre estes e os usurios. A violncia associada ao narcotrfico surge como fator que prejudica a atividade no territrio. As capacitaes em prtica educativa tambm so mencionadas. Verifica-se que a forma de organizao do processo de trabalho influencia fortemente, visto que a realizao das prticas educativas depende diretamente da dinmica dada ao trabalho, e do espao destinado para essa atividade na diviso do trabalho. As questes relacionadas infra-estrutura so relatadas, principalmente, no que diz respeito escassez de material, recursos financeiros, e espao fsico inadequado. Percebe-se que a falta da sistematizao da prtica educativa parece comprometer as transformaes necessrias para o seu aprimoramento e reflete a falta de compreenso dos profissionais sobre a importncia do processo educativo para a sade e como instrumento de transformao social e poltica dos sujeitos. Percebe-se, ainda, a necessidade de investimentos para a qualificao do profissional do PSF, no somente em relao s prticas educativas, mas tambm para que seja possvel operar as mudanas necessrias para a reorientao do modelo de ateno sade proposto pelo PSF.

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O objetivo desta dissertao examinar alguns aspectos da doutrina da liberdade humana no pensamento metafsico de Descartes. Atravs do exame do conceito cartesiano da liberdade humana nas Meditaes, nos Princpios e na correspondncia com Mesland, pretende-se averiguar se Descartes modifica esse conceito ao longo de sua obra e, por conseguinte, se possvel ou no aceitar a tese da evoluo deste conceito. A abordagem de tal questo leva em conta, alm da anlise dos textos de Descartes, as interpretaes mais representativas sobre o assunto.

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Esta pesquisa objetivou compreender como se do as prticas de cuidado dirigidas ao sujeito adoecido de cncer no cotidiano dos servios de sade. Para tanto, partimos do entendimento que o processo de adoecer traz repercusses nos modos de andar a vida dos sujeitos, especialmente no que diz respeito ao cncer, patologia que traz consigo metforas ligadas morte, sofrimento e dor. Ao dar incio busca pelos servios de sade, os sujeitos se deparam com uma srie de entraves que podem no proporcionar alvio, no suprindo as necessidades que essa nova condio impe. Encontramos, em muitos momentos, prticas que negam o carter subjetivo da experincia da doena, no valorizando a narrativa dos sujeitos. Como trajetria metodolgica, escolhemos desenvolver um estudo de natureza qualitativa, utilizando como instrumento privilegiado a entrevista semi aberta. Iniciamos as entrevistas com a consigna: conte como se deu o tratamento de sua doena desde a descoberta at o momento em que se encontra. Os dados coletados a partir do encontro com os sujeitos adoecidos foram complementados por informaes contidas nos pronturios mdicos, bem como por observaes obtidas no momento da interao. O local de realizao da pesquisa foi um hospital estadual de grande porte localizado na cidade de Fortaleza, estado do Cear. As entrevistas foram realizadas no servio de oncologia clnica do referido hospital. Ao todo foram entrevistados doze sujeitos que estavam em tratamento ambulatorial no servio. Dos doze sujeitos, cinco eram mulheres e sete eram homens. As idades variaram de 29 a 65 anos. A anlise dos dados se deu aps imerso no material emprico, posteriormente materializado nas transcries das entrevistas. Procuramos deixar que os sentidos aflorassem, confrontando com o material que j tnhamos disponvel, surgindo da as categorias empricas. Dividimos as categorias em duas dimenses, a do sujeito e a da rede de servios de sade. Ao final da anlise, constatamos alguns pontos que consideramos importantes no sentido de se tornarem dispositivos de mudana. Foi possvel confirmar que os sujeitos sabem de si, e realizam um processo de construo do sentido sobre sua doena e das prticas teraputicas. A doena produz mudanas no sujeito, e os fora a ressignificarem sua rotina e hbitos de vida. Foi possvel observar que o encontro com os servios de sade tem se dado de forma truncada. A luta pelo direito a sade rdua: pela demora na confirmao do diagnstico, pela demora em conseguir marcar exames e receber seus resultados, pela falta de especialistas que saibam o que esto fazendo. Os sujeitos tm descoberto a doena quando esta se encontra avanada. A importncia do dilogo, da escuta, da percepo do que o outro necessita importante, por isso, valorizar os relatos dos sujeitos adoecidos de cncer se faz urgente.

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O livro Contos de amor rasgados, de Marina Colasanti, foi publicado em 1986, dcada de consolidao das conquistas do movimento feminista (Pinto, 2003). O feminismo almejava uma mudana de mentalidade, mudana nas prticas sociais e nos discursos sobre a mulher (ibid.). Entretanto, a mulher nos contos representada de forma peculiar, frustrando as expectativas de uma imagem positiva esperada de uma literatura produzida por uma autora feminista. Este estudo prope a anlise dos contos de Marina Colasanti, destacando algumas questes acerca da representao dos atores sociais em textos-contos que pretendem veicular um discurso de liberao da mulher. Para tanto, dez contos representativos do todo foram selecionados para compor o corpus e utilizou-se o sistema sociossemntico para a representao dos atores sociais proposto por van Leeuwen (1997) e a Lingustica Sistmico Funcional de Halliday (2004) como ferramentas de anlise. Nosso enfoque o da Anlise Crtica do Discurso de Fairclough (1995), que tem dedicado seus estudos s mudanas sociais atravs dos discursos. Consideramos que o movimento feminista se inscreve em algumas mudanas. Nessa perspectiva, Bourdieu (2005) afirma que, apesar do movimento feminista, muito pouco mudou, prevalecendo, ainda, a dominao masculina e a violncia simblica. As categorias de van Leeuwen (op. cit.) da excluso e incluso dos atores sociais no discurso servem de instrumental para uma anlise mais detalhada das relaes homem-mulher, permitindo desvelar algumas questes feministas tematizadas nos contos, questes descritas por Pinto (op. cit.) e apontadas por Bourdieu (op. cit.). Os resultados da anlise dos contos demonstram que a mulher ora est totalmente excluda, ora representada como um pano de fundo (encobrimento), ora enfraquecida (apassivada) em favor de seu marido/amante. Assim, os conflitos gerados a partir das aes do homem sobre a mulher nos contos confirmam certas preocupaes do discurso feminista

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O estudo analisa os discursos de homens e da revista Mens Health acerca do corpo, sade e sexualidade. Para a construo dos discursos dos homens, realizamos entrevistas semi-estruturadas com 19 homens leitores e nove no leitores. E dois eventos de grupos focais que reuniram 11 homens no total. Foi entrevistado tambm o editor da revista. Os principais conceitos norteadores deste trabalho foram os de gnero, sexualidade, poder e masculinidades hegemnicas e subalternas. Evidenciou-se que a revista est fortemente atrelada sociedade de consumo ao estimular a insero dos homens em um mercado de produtos e servios at ento estranhos a esse gnero. E que suas concepes sobre sade esto relacionadas a de bem-estar e de individualizao que se articulam com os discursos hegemnicos que vm dando sentido s concepes de sade e doena atualmente. A publicao investe fortemente na ideia de um corpo musculoso que proporcionar ganhos sociais, sexuais e profissionais aos sujeitos, nem sempre atrelado s questes de sade. Ela ratifica a heterossexualidade do leitor projetado, expondo o corpo feminino e o sexo heterossexual e silenciando sobre outras formas de sexualidade. Por isso consideramos que a revista se vincula a uma concepo tradicional da masculinidade. Seus discursos, no entanto, no so monolticos ou isentos de contradio, e tambm manifestam nuances relativas a um modelo mais contemporneo de masculinidade, como quando apresenta a ideia de uma nova pedagogia da sexualidade e a valorizao dos cuidados estticos e de sade com o corpo, aspectos considerados pouco prximos da masculinidade tradicional. Com relao aos discursos dos homens, evidenciou-se que a classe social e a gerao so as variveis mais importantes nas suas concepes sobre corpo, sade e sexualidade masculina. Que, entre os no leitores, de modo geral, h evidncias mais fortes de flexibilizao com relao aos padres mais tradicionais entre os homens mais jovens e/ou de classes mais altas. Enquanto os homens com idade acima dos 30 anos e das classes populares esto mais atrelados s concepes tradicionais. Entre os leitores, observou-se uma grande reflexividade com relao aos discursos da revista demonstrando que eles vm se apropriando de forma importante dos discursos da revista e ressignificando suas concepes e prticas sobre os trs temas da pesquisa a partir desses discursos. E, assim como os discursos da revista, os discursos dos homens, leitores ou no, tambm apresentaram aspectos contraditrios, ora demonstrando mais afiliao a um novo modelo de masculinidade, ora ao modelo mais tradicional.

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O trabalho discute, com base em dados primrios obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas aplicadas a empresas de portes e setores distintos, o impacto da implementao de sistemas integrados de gesto (ERP) sobre o ambiente organizacional. O estudo ressalta complexidade decorrente dos projetos a que se submeteram essas empresas, bem como consequncias da implementao desses sistemas sobre a forma de operar das organizaes. O estudo teve por objetivo aprofundar o entendimento dos processos de seleo, implementao e utilizao de sistemas ERP, bem como o impacto destes sistemas sobre o controle gerencial. Para isso, foram estudados casos em quatro empresas com diferentes estgios de implementao de sistemas ERP, abordando-se o problema por meio de um enfoque bibliogrfico, exploratrio e descritivo a fim de identificar e analisar os aspectos mais relevantes envolvidos. O trabalho fundamenta-se na interao entre vetores de performance que tem obrigado as empresas a integrar estratgia, controle da gesto, processos empresarias com base em cenrios que decorrem de uma economia mais conectada, gil e intangvel. Com a evoluo econmica e social as empresas fazem uso de novas estruturas e tecnologias para reduzir seus custos de transao e concentrar-se nas funes essenciais do negcio e, neste intuito, fazem uso dentre outras coisas, dos sistemas ERP nesta busca pela eficincia operacional. Os sistemas ERP nutrem as empresas com informaes teis e confiveis capazes de exercer uma fora indutora tomada de deciso consistente com a misso e os objetivos da empresa. Diversos autores, ao longo desta dcada, vm ressaltando a importncia de se avaliar o impacto dos sistemas ERP sobre a efetividade organizacional e seus controles. Neste trabalho argumenta-se que a avaliao dos sistemas integrados de gesto deve estender seu escopo para alm das melhorias operacionais decorrentes do software ERP em si, para o impacto estratgico do ERP sobre a posio competitiva da organizao. Os achados da aplicao do roteiro de entrevista semi-estruturado e das observaes de campo apontam para: (I) percepo positiva quanto s melhorias nos controles, ou por meio da sua instalao ou por meio da melhoria dos sistemas de controle pr-existentes; (II) entendimento de que os projetos de busca e implementao de um sistema ERP aos quais as organizaes se submetem, no so fruto de uma boa fundamentao a priori e (III) convergncia de entendimento de que necessrio um tempo de maturao a partir da entrada em produo do sistema ERP, pois o contato efetivo dos usurios com o sistema determinante para ajustes que realimentam a implementao com novas necessidades e em decorrncia disto novas parametrizaes e customizaes continuaram sendo percebidas em todas as empresas da amostra, e neste ponto (IV) aderncia literatura, que enfatiza como um dos pontos negativos da implantao, a enorme dependncia criada em relao ao sistema e a empresa fornecedora. De um modo geral as empresas buscam um sistema ERP com o intuito, e a promessa, de reduo dos custos e a possibilidade de utilizao das informaes dentro de um sistema nico, e (V) aps a implantao percebem que um dos maiores ganhos est no aumento de escopo, de escala e de entendimento de seu sistema de controle.

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Estudo de natureza qualitativa, descritiva e exploratria, que teve como objeto o raciocnio clnico elaborado pelos enfermeiros ao cuidarem de feridas em clientes com afeces oncolgicas. Os objetivos traados para o estudo foram: identificar as estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizar as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico que os enfermeiros consideram percorrer quando da avaliao de feridas em cliente acometido por afeces oncolgicas. O campo de pesquisa foi o Instituto Nacional do Cncer, no qual os cenrios de coleta foi a unidade HC-I nas Sees de Oncologia Clnica, Neurocirurgia, Abdominoplvica, Centro de Tratamento Intensivo e Cirurgia de Cabea e Pescoo. Os sujeitos do estudo foram treze enfermeiros com especializao em oncologia, que assistiam clientes com afeces oncolgicas, h pelo menos cinco anos. A coleta dos dados aconteceu nos meses de junho e julho de 2009, sendo utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada para captar as informaes. A anlise dos dados foi realizada com base no mtodo de anlise de contedo, que ao ser aplicado possibilitou a apreenso de quatro categorias: (1) a afeco oncolgica como fator expressivo na elaborao mental diagnstica do enfermeiro; (2) a relevncia do conhecimento terico-prtico avanado para a elaborao mental avaliativa do enfermeiro; (3) a construo da elaborao mental para o raciocnio clnico diagnstico do enfermeiro; (4) a importncia da interao humana no contexto avaliativo. Concluiu-se que, este estudo identificou, na discusso das categorias, as quatro principais estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizou as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico diagnstico do tipo hipottico-dedutivo e intuitivo. Compreendeu-se que os sujeitos da pesquisa detm qualidades intelectuais especficas e avanadas, quando elaboram diagnsticos e intervenes baseadas nas respostas humanas em situao de avaliao de feridas nos clientes com doena oncolgica, e foi considerado que o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das competncias cognitivas no sentido de formar profissionais capazes de avaliar o prprio conhecimento, bem como a fomentao de novas pesquisas relativas a essa temtica imprescindvel para uma assistncia de enfermagem qualificada.

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O cenrio atual das instituies pblicas de sade caracteriza-se pelas peculiaridades do modelo de reestruturao produtiva, em que o enxugamento da mquina pblica traduz-se num contexto de precarizao das condies de trabalho. Em meio escassez e inadequao dos recursos materiais e ao dficit de recursos humanos, os trabalhadores de enfermagem vem-se diante da necessidade de elaborarem adaptaes e improvisaes de materiais, equipamentos e, at mesmo, de pessoal. Diante desta problemtica, selecionou-se como objeto de estudo: a percepo do trabalhador de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes no trabalho hospitalar e suas implicaes na sade do trabalhador. Apresenta como objetivos: identificar a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes; descrever as situaes que conduzem os trabalhadores de enfermagem realizao desta prtica e analisar as implicaes das adaptaes e improvisaes na sade dos trabalhadores de enfermagem. Pesquisa qualitativa e descritiva, cujo cenrio foi um hospital pblico universitrio, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram vinte trabalhadores das equipes de enfermagem, atuantes nos setores de terapia intensiva e enfermarias cirrgicas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, no ms de julho do ano de 2009. Procedeu-se anlise temtica de contedo, a qual propiciou a criao de quatro categorias empricas: categoria 1: contextos e determinantes das adaptaes/improvisaes; categoria 2: pr-requisitos para a realizao das adaptaes/improvisaes; categoria 3: aspectos subjetivos vinculados prtica do adaptar/improvisar e categoria 4: a face positiva e a face negativa do adaptar/improvisar as repercusses na sade do trabalhador. Concluiu-se que as percepes dos trabalhadores de enfermagem sobre a prtica do adaptar/improvisar caracteriza-se contraditria ou dialtica, com respostas que envolvem o sofrimento e o prazer; a satisfao e a insatisfao; a motivao e a desmotivao, entre outras contradies. Constatou-se que as adaptaes e improvisaes so elaboradas, predominantemente, para garantir que o cuidado seja prestado, pois diante de um contexto de precarizao, a falta de recursos quase que inviabiliza a prestao do cuidado, e esta prtica caracteriza-se como uma artimanha ou um ajuste no processo de trabalho o qual assegura que a tarefa seja cumprida. Verificou-se que esta prtica tem impactos negativos na sade, espoliando fsica e psiquicamente os trabalhadores de enfermagem.