31 resultados para Qualidade de vida e Conhecimento


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Dados do Sistema nico de Sade (SUS) houve em 2013 o registro de aproximadamente 252.560 mil internaes por insuficincia cardaca com o total de 24.580 mil bitos (BRASIL, 2013). uma doena crnica de grande impacto social, levando a incapacidade de realizar atividades mesmo comuns da vida diria e no se restringe a uma classe social. O objetivo geral avaliar o impacto do conhecimento do paciente portador sobre a insuficincia cardaca como fator importante para a manuteno da sua qualidade de vida. Os objetivos especficos: a) caracterizar a clientela atendida na Instituio Pblica Universitria do Rio de Janeiro escolhida para a pesquisa; b) identificar o conhecimento por parte do portador sobre a sndrome insuficincia cardaca; c) avaliar qualidade de vida dos pacientes portadores de Insuficincia Cardaca atendidos na Unidade Hospitalar proposta. Projeto de acordo com a Resoluo 466/2012, autorizado pelo Comit de tica e Pesquisa do cenrio, via Plataforma Brasil. Sendo um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa dos dados, sendo o cenrio uma Instituio Estadual Universitria do Rio de Janeiro e como sujeitos os pacientes em Unidades de Internao clnica e ambulatrios. Aps os critrios para incluso e excluso, obteve-se a amostra totalizou 66, sendo 33 sujeitos Grupo A atendidos em Clnica de IC e 33 sujeitos atendidos nas demais unidades do hospital cenrio. Os instrumentos de utilizados para a coleta o Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire e o segundo instrumento. O que os pacientes sabem sobre a sua Insuficincia Cardaca? Conclumos que a clientela analisada idosa, apresentando idade mdia de 59,5 12,4 anos, h a predominncia do sexo masculino com mdia de 62,1%, o nvel de Instruo de 63,6% nvel fundamental completo, ocupao 57,6% da amostra encontra-se aposentada e ndice de massa corporal 28,4%( 6,2) da amostra encontra-se na faixa de pr-obesos e suscetveis a risco para comorbidades associadas. Quanto anlise de que conhecimento influencia na qualidade de vida, no entanto, no houve uma relao linear e verifica-se que o coeficiente de correlao de Spearman entre o conhecimento e a dimenso emocional se mostrou significativo, porm cabe ressaltar que os coeficientes de correlao no determinam a causa desta correlao.

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doena renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doena renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doena renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doena renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educao sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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A qualidade de vida no trabalho uma questo relevante para diversos campos de conhecimento e interveno, a saber: sade do trabalhador, sade pblica, previdncia, segurana no trabalho, processos organizacionais, gesto de pessoas, entre outros. A qualidade de vida no trabalho influencia as atitudes e comportamentos dos trabalhadores frente ao mercado de trabalho e ante as empresas das quais fazem parte. A presente pesquisa possui um carter descritivo e comparativo, tendo como objetivo geral a anlise das representaes sociais da qualidade de vida no trabalho construdas por trabalhadores das cidades de Juiz de Fora/MG e de Cataguases/MG, relacionando-as aos diferentes contextos e condies de trabalho e de vida cotidiana de tais trabalhadores. Para isso, foram formulados os seguintes objetivos especficos: descrever e analisar a representao social da qualidade vida; descrever e analisar a representao social da qualidade vida no trabalho; investigar a existncia de um entrelaamento entre as representaes sociais da qualidade de vida e da qualidade de vida no trabalho; comparar as representaes sociais da qualidade de vida no trabalho entre segmentos amostrais definidos por diferentes variveis sociodemogrficas (sexo, faixa etria, tipo de vnculo, segmento de atuao, escolaridade). A fundamentao terica do estudo consistiu na perspectiva psicossocial das representaes sociais, com nfase sobre a sua abordagem estrutural. Para a coleta de dados foi construdo um questionrio com questes fechadas e abertas, ao qual foram associadas tcnicas de pesquisa especficas da abordagem estrutural das representaes sociais, a saber: evocaes livres aos termos indutores qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho e um questionrio de caracterizao. Participaram da pesquisa 309 trabalhadores, sendo 232 (75% da amostra) de Juiz de Fora/MG e 77 (25% da amostra) da cidade de Cataguases/MG, pertencentes a diferentes organizaes. Os resultados revelam que as cognies constituintes do ncleo central da representao social da qualidade de vida foram sade, trabalho-emprego e bem-estar e a primeira periferia foi formada pelos elementos: lazer, educao, famlia, boa vida financeira e moradia. J a representao social da qualidade de vida no trabalho foi formada pelos elementos centrais: salrio, condies de trabalho, respeito e bom ambiente de trabalho. Por outro lado, a primeira periferia foi composta pelos seguintes elementos: reconhecimento e desempenho-eficincia. Verificou-se um forte entrelaamento entre tais representaes mediante a centralidade da categoria trabalho no ncleo central da Representao Social da qualidade de vida. As comparaes das representaes sociais da qualidade de vida no trabalho entre os segmentos amostrais revelaram diferenas significativas. Somente homens e mulheres demonstraram uma mesma representao. Em relao ao carter regionalizado da pesquisa, constatou-se que Juiz de Fora e Cataquases so cidades amplamente reconhecidas pela boa qualidade de vida que oferecem. Principalmente Juiz de Fora, em funo das suas caractersticas provincianas mescladas com a agitao urbana e com a sua estrutura que tambm se assemelha s grandes capitais. Tais cidades, entretanto, foram criticadas em relao qualidade das oportunidades profissionais que oferecem e que geram a evaso dos trabalhadores mais qualificados para os grandes centros.

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Aborda-se a consulta de enfermagem como estratgia de pesquisa, visando identificar necessidades de autocuidado (AC) em clientes com cncer de cabea e pescoo em tratamento paliativo ambulatorial. Tem-se como objetivos: identificar o perfil sociodemogrfico e nosolgico dos clientes com cncer de cabea e pescoo atendidos no ambulatrio para cuidados paliativos; identificar a qualidade de vida (QV) dessas pessoas atravs da consulta de enfermagem; avaliar as mudanas no sistema de autocuidado, considerando a interveno de enfermagem. O estudo fundamenta-se nos conceitos, protocolos e instrumentos especficos da temtica escolhida, e na Teoria do Dficit de Autocuidado de Orem. Escolheu-se o mtodo quantitativo, descritivo, com delineamento pr-experimental tempo-srie anterior e posterior em grupo nico, que recebeu orientaes para o autocuidado na consulta de enfermagem (CE). Foram sujeitos do estudo 77 clientes cadastrados no ambulatrio especializado em tratamento paliativo, do INCA do Rio de Janeiro, no perodo de maro a agosto de 2011. Variveis sociodemogrficas e nosolgicas compem o instrumento de produo de dados; enquanto as etapas da sistematizao da assistncia de enfermagem compem o formulrio para a implementao da CE. Para avaliar a QV aplicou-se o formulrio QLQ30-H&N45, sendo os dados produzidos tratados mediante a estatstica descritiva. Constatou-se, que a maioria dos 77 (100%) sujeitos do estudo do sexo masculino e situam-se na faixa etria de 50 a 60 anos. Predominam os residentes na Baixada Fluminense, com ensino fundamental e aposentados. Tm unio estvel, cuidador informal e referem pouca realizao de lazer. A maioria possua hbito de tabagismo e alcoolismo. Quanto ao perfil nosolgico, a maioria possui leso tumoral inodora, sendo a cavidade oral o stio mais acometido por cncer, e a metstase local a mais frequente. Quanto capacidade para AC, a maioria se alimenta, se veste e se locomove sem auxilio. Ressalte-se que, na avaliao da QV, os escores predominantes apontam indicativos de controle de sintomas e funcionalidade. Foram formulados 33 diagnsticos de enfermagem, destacando-se nos domnios: fsico, a deglutio prejudicada; no psicolgico, a baixa autoestima crnica; no social, a interao social prejudicada; no cognitivo, conhecimento deficiente da doena. Concluiu-se que os objetivos da pesquisa foram alcanados, identificando-se que os clientes com cncer de cabea e pescoo, em tratamento paliativo, possuem diferentes necessidades de autocuidado, sendo o enfermeiro o profissional responsvel pela sua educao em sade e consequente identificao de demandas para outros profissionais da equipe multiprofissional.

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A literatura cientfica ainda no consistente em relao aos benefcios psicossociais proporcionados pelo tratamento ortodntico. Os objetivos deste estudo foram conhecer as alteraes na qualidade de vida relacionada com a sade bucal (OHRQoL) e com a autopercepo esttica de adolescentes brasileiros de 12 a 15 anos de idade tratados ortodonticamente, durante dois anos de avaliao prospectiva longitudinal. A amostra foi constituda de 318 jovens: 92 que iniciaram tratamento ortodntico em uma instituio de ensino (grupo orto), e 226 indivduos no tratados: 124 que procuraram avaliao ortodntica na mesma instituio e no receberam tratamento durante os dois anos em que foram acompanhados na pesquisa, pois estavam aguardando uma vaga na lista de espera para iniciar o tratamento (grupo de espera), e 102 que nunca buscaram tratamento ortodntico e que estudam em uma escola vizinha instituio (grupo escola). A qualidade de vida foi mensurada utilizando o OHIP-14. A necessidade normativa e esttica de tratamento ortodntico foi avaliada com o ndice IOTN, o nvel social com o Critrio de Classificao Econmica Brasil e a sade dental com o ndice CPO-D. As avaliaes foram repetidas em trs momentos: no exame inicial (T1); um ano depois do incio do tratamento ortodntico, para o grupo orto, e um ano aps o exame inicial, para os grupos de espera e escola (T2); e dois anos depois do incio do tratamento para o grupo orto, e dois anos depois do exame inicial para os grupos de espera e escola (T3). O tratamento ortodntico reduziu significativamente os escores de OHRQoL: as mdias do escores tiveram uma reduo de 10,4 para 9,2 e para 1,6 entre a primeira, segunda e terceira avaliaes (p<0,001). A autopercepo esttica se comportou de maneira similar, com uma reduo progressiva e significativa (p<0,001) nos pacientes tratados, que tambm tiveram melhora significativa na gravidade da m ocluso (p<0,001). Porm, os indivduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepo esttica significativamente melhores em relao aos pacientes que no finalizaram o tratamento no perodo de dois anos. Os adolescentes do grupo de espera tiveram significativa piora na OHRQoL, que sofreu um aumento de 10,8 para 12,0 da primeira para a terceira avaliaes (p<0,001), o que tambm ocorreu na autoavaliao esttica, que sofreu um aumento significativo (p<0,001). Por outro lado, os adolescentes do grupo escola no tiveram nenhuma alterao desses ndices nos perodos de avaliao, apresentando uma tendncia estacionria para OHRQoL (p=0,34) e para a autopercepo esttica (p=0,09). A gravidade da m ocluso no foi alterada nos grupos no tratados durante os dois anos de avaliao e o CPO-D no teve alterao significativa para nenhum dos trs grupos. Foi possvel concluir que o tratamento ortodntico melhorou significativamente a qualidade de vida relacionada com a sade bucal e a autopercepo esttica dos adolescentes brasileiros submetidos a tratamento.

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O Orthognathic Quality of Life Questionnaire (OQLQ) foi desenvolvido em 2000 e validado em 2002, com o objetivo de analisar os impactos e benefcios do tratamento orto-cirrgico na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a validade de construto e confiabilidade da verso brasileira deste instrumento, B-OQLQ, para verificar se, no processo de adaptao transcultural, as propriedades psicomtricas do questionrio original foram mantidas. Para tal, foi realizado um estudo seccional com uma amostra composta por cento e um pacientes com necessidade de tratamento ortodntico-cirrgico no Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) e na Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), utilizando o B-OQLQ na forma de autopreenchimento. A mdia de idade dos pacientes foi de 26,51 (dp= 9,25), sendo a maioria do sexo feminino (58,42%; n=59) e maior que 21 anos (n=68, 67,33%). Quanto ao tipo de cirurgia, 42,57% (n=43) da amostra necessitavam fazer procedimento cirrgico que envolveria as duas bases sseas, 16,83% (n=17) necessitavam operar apenas uma das bases sseas e para 40,59% (n=41) dos pacientes ainda no era possvel definir qual o tipo de cirurgia seria necessria. Uma ortodontista treinada examinou os dentes dos pacientes para registrar o ndice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD). A validade de construto foi acessada atravs do teste de correlao de Spearman entre as pontuaes do B-OQLQ e do questionrio Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e das pontuaes do B-OQLQ com as pontuaes obtidas atravs de indicadores subjetivos e objetivos de sade. A confiabilidade foi acessada em termos de consistncia interna e estabilidade (teste-reteste), utilizando-se o alfa de Cronbach e o Coeficiente de Correlao Intraclasse (CCI), respectivamente. Os escores do B-OQLQ se correlacionaram significativamente com: o escore total do OHIP-14 (rs=0,70, p<0,001), a sade bucal percebida (rs=-0,24, p=0,02), a qualidade de vida medida por um item nico de avaliao (rs=-0,29, p=0,03), a satisfao com a aparncia fsica (rs=-0,40, p<0,001) e a satisfao com a aparncia facial (rs=-0,39, p=0,0001). Foi encontrada uma associao entre a faixa etria e o escore total do B-OQLQ (p=0,0012), sendo que pacientes maiores de 21 anos obtiveram escores mais elevados que pacientes mais novos. A associao entre o escore total do B-OQLQ e o tipo de cirurgia no foi estatisticamente significativa. O alfa de Cronbach e o CCI foram 0,95 e 0,90, respectivamente. Os domnios do B-OQLQ que mais causaram impacto na qualidade de vida foram aspectos sociais da deformidade (13,0; dp= 10,54) e esttica facial (11,81; dp= 6,23). A verso brasileira do questionrio OQLQ se mostrou um instrumento vlido e confivel, com boas propriedades psicomtricas podendo, portanto, ser considerada um instrumento apropriado para acessar o impacto da deformidade dentofacial na qualidade de vida de pacientes portadores desta condio.

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O objetivo da presente pesquisa avaliar a percepo dos profissionais de educao em relao aos nveis de satisfao e de insatisfao quanto Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT. A proposta consiste em identificar fatores que contribuem para a Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT, em uma categoria de trabalhadores supostamente no beneficiada, em aspectos que se referem ao tema sob investigao. Trata-se de profissionais da rea de educao, com atuao em escola tcnica de sade, da rede pblica de ensino do Estado do Rio de Janeiro. Esses funcionrios empregam toda a sua fora de trabalho atuante, de forma permanente e continuada, na unidade escolar pesquisada, conforme preconizado pelo Sindicato dos Profissionais de Educao do Rio de Janeiro. A expresso Qualidade de Vida e, especificamente, Qualidade de Vida no Trabalho, um constructo que expressa, na atualidade, variadas concepes. Nesse sentido, a literatura aponta modismos comerciais, explorao por parte do capital, e at as mais arrojadas e crticas concepes que se destinam busca do bem-estar do trabalhador em seu lugar de labor dirio. Com intuito de se mensurar as variveis da pesquisa proposta, foi utilizado o Questionrio de Qualidade de Vida no Trabalho, uma escala atitudinal adaptada, tipo Likert, complementada por um questionrio scio-demogrfico. A escala constituda de 45 asseres de seis pontos, baseadas nos pressupostos de Walton (1975), com oito fatores ou dimenses, a saber: remunerao, condies de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidades, oportunidades de crescimento profissional, integrao social na organizao, direitos na instituio, equilbrio no trabalho e vida, e relevncia do trabalho. As fases desta pesquisa compreenderam a reviso da literatura, detalhamento do mtodo, execuo das etapas operacionais de aplicao dos instrumentos de medida e anlise dos dados da pesquisa. Quanto aos procedimentos gerais, foram mantidos contatos formais e informais com a instituio educacional pesquisada, sendo o projeto submetido e aprovado pela Comisso de tica da UERJ. Foram formuladas hipteses focadas na percepo dos profissionais de educao, sobre nveis de satisfao e de insatisfao da Qualidade de Vida no Trabalho. Os resultados apontaram o nvel geral de satisfao de toda a fora de trabalho em 61,94%, sendo que dos 8 (oito) fatores pesquisados, o de maior nvel de insatisfao foi a remunerao, com 79,45%, enquanto o de maior satisfao refere-se relevncia de seu trabalho, com 84,25%. Esses resultados podero servir de indicadores para eventuais aes em polticas pblicas na rea de gesto de pessoas, como tambm nas proposies de mudanas inovadoras no contexto scio-tcnico, assim como para a instalao de programas de mapeamento e de desenvolvimento de competncias, com o objetivo de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho desses funcionrios da rede pblica de ensino

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nas grandes cidades que a temtica da qualidade de vida vem sendo posta em voga na ltima dcada, especialmente, como cita Freitas (1996, p.4), pela busca por melhores condies de vida, face gama de sintomas de falncia do projeto moderno de cidade tentado desde o sculo XIX; a violncia, a poluio, o stress angustiam o homem e o obrigam a tribalizar, inclusive sob o aspecto espacial, seu quotidiano. Para entender de que maneira os meios de comunicao abordam este tema, especialmente o veculo revista, foi traado um estudo sobre a representao da qualidade de vida na revista Vida Simples, da editora Abril, produzida nas matrias da seo Comer. Tal publicao foi eleita pela pluralidade de informaes que adentram as pautas sobre sade, emoes, bem-estar, afetividade, sentidos, sociabilidade e destacam o carter simblico de uma vida harmoniosa, afetando o comportamento dos citadinos no contexto da existncia turbulenta das metrpoles. Para compor o referencial foram considerados tericos do campo da Representao Social, Comunicao e Consumo. Alm de oferecerem subsdios para refletir sobre os produtos da Indstria Cultural, o conjunto de representaes que constroem o imaginrio urbano e o consumo de conceitos e produtos, as ideias apresentadas no universo da qualidade de vida tambm colaboram para compor as categorias elaboradas para a anlise de contedo das matrias selecionadas. Para entender de que maneira a revista aborda esse tipo de consumo e tambm quais so as representaes produzidas sobre a qualidade de vida, foram analisadas 6 edies da Revista Vida Simples, de janeiro a junho de 2010

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A dor neuroptica uma sndrome dolorosa crnica, que ocorre muito frequentemente em pacientes com hansenase, de difcil tratamento. Objetivou-se avaliar o efeito teraputico da S(+)-cetamina na dor neuroptica e qualidade de vida em portadores de hansenase atendidos em ambulatrios em So Lus - MA. Estudo experimental tipo ensaio clnico, prospectivo, aleatrio, duplamente cego, controlado por placebo, com 34 pacientes distribudos aleatoriamente em um dois grupos, cetamina e placebo por trs meses e randomizados por numerao sequenciada. A dor foi avaliada por meio de escala analgica visual (EAV) nas seis visitas quinzenais (1, 2, 3, 4, 5 e 6), e pelo inventrio DN4, na visita 1 e 6, com distribuio da S(+)-cetamina e o analgsico de resgate e avaliado os efeitos adversos em cada visita. Realizou-se a coleta de 15mL de sangue para exames de segurana na visita 1 e 6 e para quantificao de citocinas plasmticas IL-1, IL-6 e TNF&#945;, nas visitas 1, 2, 4 e 6. Foi tambm, avaliada a qualidade de vida por meio do questionrio WHOQOL-Bref nas visitas 1 e 6. Os resultados demostraram predominncia do sexo feminino, idade de 18 a 29 anos, pardos, solteiros, renda de 2 a 4 salrios mnimos; e mdia de 7,782,21 anos de estudo. Na avaliao da dor pela EAV os dois grupos apresentaram uma reduo dos escores mdios de dor ao longo do tempo, e mostrou significncia estatstica p < 0,05. Entretanto no foi observada diferena estatstica para os escores de dor entre os grupos e tambm, em relao ao uso do medicamento analgsico (codena) de resgate. Houve reduo significante nos escore de DN4 no grupo placebo em relao s avaliaes iniciais e finais comparadas cetamina, ainda os escores iniciais do DN4 foram significativamente menores no grupo placebo, nas avaliaes de antes e depois do uso da S(+)-cetamina. Na avaliao da qualidade de vida nos domnios fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente, no se observou diferena estatisticamente significante entre os grupos estudados. Os valores de IL-1, IL-6 e TNF-&#945;, em quatro coletas do soro dos grupos cetamina e placebo no mostraram diferena estatisticamente significante tanto na avaliao intragrupo ao longo das visitas, como entre os grupos. Em relao aos efeitos adversos, houve um predomnio estatisticamente significante no grupo cetamina especialmente para tontura, alterao visual e outros efeitos. Conclui-se que a S(+)-cetamina por via oral na dose utilizada em pacientes com hansenase e dor neuroptica no se mostrou superior ao placebo em relao ao efeito analgsico e no impacto na qualidade de vida.

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No Brasil, a aplicao dos royalties do petrleo no feita necessariamente de forma a gerar benfeitorias para a populao da localidade que recebe o recurso. Estudos tm mostrado que as populaes residentes em localidades beneficiadas pelos royalties no esto usufruindo deste recurso, sendo notrias as desigualdades sociais e os impactos no meio ambiente. O objetivo desta tese foi o de verificar se as Leis que regulam o setor do petrleo no Brasil visam a destinao dos recursos com o intuito de satisfazer as necessidades bsicas das pessoas, melhorar a qualidade de vida, preservar o meio ambiente e resguardar os recursos para as geraes futuras. Para isso, foi feita uma verificao detalhada da legislao do petrleo e da aplicao de royalties no Brasil e nos cinco pases grandes produtores de petrleo considerados desenvolvidos pelo IDH. Pretendeu-se investigar se as Leis que regulam o setor de petrleo nos pases grandes produtores considerados desenvolvidos so voltadas para a satisfao das necessidades bsicas das pessoas, preservao ambiental, geraes futuras e qualidade de vida. Foi feito um comparativo entre o contedo das Leis brasileiras que regulam o setor atualmente e o das Leis dos pases grandes produtores para entender se existem, no modelo brasileiro, lacunas em relao aos conceitos definidos. Os resultados mostraram que conceitos como geraes futuras e qualidade de vida so pouco abordados, tanto na legislao brasileira quanto nas Leis internacionais. Foi possvel observar tambm diferenas significativas entre os requisitos de aplicao dos royalties de algumas Leis internacionais e os das Leis brasileiras. So sugeridas modificaes no modelo brasileiro. Entre elas, requerer monitoramento dos investimentos, atravs de um comit com participao popular, responsabilizar as empresas pelo financiamento das pesquisas referentes a danos ambientais cometidos e a criao de um fundo para emergncias ambientais.

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Nesta tese vamos investigar as associaes entre: Artigo 1 - Avaliar a qualidade de vida (QV) e sua associao com a gravidade da asma, presena de outras doenas crnicas e estilo de vida; Artigo 2 - O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a associao entre TMC e qualidade de vida em adolescentes asmticos. Artigo 1 - Trata-se de um estudo seccional de base ambulatorial em 210 adolescentes asmticos entre 12 e 21 anos, de ambos os sexos atendidos em um servio especializado em ateno ao adolescente em uma universidade pblica no estado do Rio de Janeiro. Para avaliao da QV utilizou-se um questionrio autopreenchvel, o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ. As variveis explicativas foram: as outras doenas alrgicas, uso de medicamentos, fumo passivo, trabalho, gravidade da asma e o estilo de vida. As anlises foram conduzidas considerando o desfecho em estudo (QV) dicotmico (boa-ruim) a partir da mdia dos escores. Modelos lineares generalizados (log-binomial) foram utilizados para o clculo de razes de prevalncia brutas e ajustadas; Artigo 2 - Estudo seccional de base ambulatorial, entre 210 adolescentes asmticos de 12 a 21 anos atendidos em um ambulatrio especializado de um servio universitrio voltado ateno ao adolescente, no Rio de Janeiro, Brasil. A qualidade de vida (QV) foi avaliada atravs do Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ e os TMC, pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). A qualidade de vida total e suas diferentes dimenses foram tratadas como varivel dicotmica e utilizou-se o modelo log-binomial para o clculo das razes de prevalncia brutas e ajustadas. Artigo 1 - Quarenta e seis por cento das adolescentes apresentavam uma qualidade de vida ruim, assim como 57% dos meninos. No houve correlao entre outras doenas crnicas e QV ruim. Escolaridade baixa, uso de medicamentos, fumo passivo e trabalho tiveram relao estatisticamente significativa (p<0,05) com QV ruim. A anlise ajustada mostrou que asma grave (RP=1,53; IC 95% 1,12-2,11), uso de medicao (RP=1,58; IC 95% 1,09-2,28), ter menos de 5 anos de diagnstico de asma (RP= 1,30.; IC 95% 0,97-1,86), fumo passivo (RP= 1,38; IC 95%; 1,35-2,00) e estar trabalhando (RP=1,30 IC 95% 0,96 1,74) associavam-se qualidade de vida ruim; Artigo 2 - A prevalncia total de asmticos com TMC foi de 32,4%. A prevalncia de QV ruim entre adolescentes com TMC foi de 36,6%. O modelo final ajustado mostrou uma associao entre TMC e QV total ruim (RP= 1,84 IC 95% 1,19-2,86), assim como para os domnios referentes emoo (RP=1,77 IC 95% 1,16-2,62) e sintomas (RP=1,75 IC 95% 1,14-2,70). Para o domnio atividade fsica, a associao com TMC foi de apenas borderline (RP=1,43 IC 95% 0,97-2,72). Artigo 1 - O impacto negativo na qualidade de vida est diretamente relacionado a ter asma grave, ser fumante passivo e um diagnstico mais recente de asma. A equipe multidisciplinar necessita enfrentar esse desafio que a busca e manuteno de uma boa qualidade de vida, visando uma melhor adequao desse paciente com a sociedade e com ele prprio; Artigo 2 - Os resultados desse estudo tornam visveis as necessidades de ateno aos aspectos emocionais dos adolescentes portadores de doenas crnicas, de forma a subsidiar aes mais efetivas na rea de sade mental, visando melhor qualidade de vida e ao tratamento global do paciente asmtico.

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Fadiga um sintoma subjetivo de difcil definio. Extremamente comum em pacientes com Artrite Reumatoide. O objetivo deste estudo estudar a fadiga numa amostra de pacientes brasileiros de dois hospitais de grande porte na cidade do Rio de Janeiro e analisar sua correlao com outras variveis freqentes da doena como a Qualidade de Vida, Capacidade Funcional, Ansiedade, Depresso e atividade inflamatria da doena.Um protocolo padro foi prospectivamente aplicado a 371 pacientes como diagnstico de AR de acordo com os critrios de classificao do American College of Rheumatology de 1987. Achados clnicos, demograficos e laboratoriais foram coletados.Os dados laboratoriais incluram a velocidade de sedimentao das hemcias e dosagem da protena C reativa. O nmero de juntas dolorosas foi obtido atraves do terceiro item do questionrio de atividade inflamatria da doena DAS 28. Idade, gnero, ndice de massa corporal, tempo de doena, qualidade de vida avaliada pelos domnios fsico e mental do questionrio Medical Outcomes Study Short-Form 36-item Health Survey (SF-36P e SF-36M), a capacidade funcional avaliada pelo Health Assessment Questionaire - Disability Index (HAQ DI). A ansiedade e a depresso foi mensurada pelo Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD a/d). A fadiga foi avaliada pela utilizao da subscalaprpria para mensurao das queixas de fadiga do questionrio Fatigue Assessment of Chronic Illness Therapy (Facit FS). Foi aplicado o intervalo de confiana de 95% como medida de preciso. O valor mdio de fadiga mensurado pelo Facit FS foi 39.88 8.64. O escore da fadiga correlacionou-se com capacidade funcional mensurada pelo HAQ DI (-0.507; p < 0.0000), a ansiedade e depresso mensurada pelo HAD a/d (-0.542 e -0.545; p < 0.0000 respectivamente) e com a qualidade de vida mensuradapor ambos domnios do SF-36, porm predominantemente com o seu domnio fsico (SF-36P: 0.584; p < 0.0000 e 0.405; p < 0,05 respectivamente).No encontramos associao com a velocidade de sedimentao das hemcias (-0.118; p < 0.05), da protena C reativa (-0.089), da atividade de doena mensurada pelo DAS 28 (-0.250; p < 0.0000) ou com o nmero de juntas dolorosas (-0.135; p < 0.009). Nesta amostra de pacientes com Artrite reumatoide, sugerimos um novo significado para a fadiga, como um parmetro independente, no relacionado a atividade inflamatria da doena ou ao nmero de juntas dolorosas. A fadiga mostrou-se associada principalmente a incapacidade funcional e a sintomas de ansiedade. Estudos adicionais e a adoo de mtodos padronizados para seu monitoramento e manejo clnico so necessriospara melhor compreenso da fadiga. A fadiga mostrou ser uma queixa importante em pelo menos 1/3 dos pacientes de AR da amostra.

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Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigao e fala, desordens temporomandibulares, preocupao com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirrgico pela motivao de obter melhora notvel nos aspectos esttico, funcional e psicossocial. A evidncia atualmente disponvel sobre os benefcios na qualidade de vida relacionada sade bucal desta modalidade teraputica ainda no conclusiva, devido diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na Amrica do Norte, Europa, Oriente Mdio e sia. Logo, essencial utilizar instrumentos especficos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento tambm na vida diria dos pacientes brasileiros. O propsito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirrgico exerce sobre a percepo de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influncia exercida pelo gnero, idade, renda, escolaridade e caractersticas da m ocluso, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodntico para a cirurgia; (3) Ps-cirrgico; e (4) Conteno (ps-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em trs importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionrios OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas verses traduzidas e validadas para o portugus. A gravidade da m ocluso e autopercepo esttica foram avaliadas com base no ndice de Necessidade de Tratamento Ortodntico (IOTN) e pelo ndice de Esttica Dental (DAI). A anlise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regresso binomial negativa mltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relao ao gnero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomnio de mulheres, com ensino mdio completo e renda familiar entre 2 e 3 salrios mnimos, portadores de m ocluso de Classe III de Angle grave. No modelo de regresso binomial negativa ajustado para os fatores gnero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Ps-cirrgico, Preparo e Conteno; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Ps-cirrgico e Conteno, nesta sequncia. No foi detectada influncia da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gnero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimenses relativas funo e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirrgico apresentaram como benefcios menores impactos na qualidade de vida especfica e relacionada sade bucal, melhor autopercepo esttica e menor gravidade da m ocluso, em comparao aos pacientes nas etapas pr e ps-cirrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.

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O protocolo do benefcio antecipado uma modalidade de tratamento ortocirrgico que no envolve o preparo ortodntico prvio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidncias, essencial que se conhea o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diria dos pacientes, uma vez que, para ser considerada vivel, deve-se comprovar que ela oferece benefcios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirrgico com o protocolo do benefcio antecipado na qualidade de vida e na autopercepo esttica dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compar-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela tcnica tradicional. A amostra foi constituda por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefcio antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a tcnica ortocirrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com trs questionrios: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas verses traduzidas e validadas para o portugus, e a autopercepo esttica e a gravidade da m ocluso foram avaliadas com o ndice de Necessidade de Tratamento Ortodntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliao dos participantes: no exame inicial (T0), um ms depois do incio do tratamento (T1), trs meses depois do incio do tratamento (T2), seis meses depois do incio do tratamento (T3), um ano depois do incio do tratamento e dois anos aps o incio do tratamento ou no trmino do tratamento ortocirrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo ps-operatrio (TPO) que foi realizado entre duas e trs semanas aps a cirurgia ortogntica. A anlise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma reduo significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) aps dois anos de avaliao. Essa melhora foi progressiva e iniciada aps a realizao da cirurgia ortogntica. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimenses de capacidade funcional, limitao por aspectos fsicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepo esttica comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da m ocluso (p<0,001). Porm os indivduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepo esttica melhores em relao aos pacientes que no finalizaram o tratamento no perodo de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado aps os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepo esttica (p<0,001). O CPO-D no teve alterao significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirrgico com o protocolo do benefcio antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepo esttica e na gravidade da m ocluso do que o tratamento ortocirrgico tradicional aps dois anos.

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O objetivo principal desta dissertao foi avaliar a percepo de qualidade de vida relacionada sade (QVRS) de adolescentes do 6 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas do Rio de Janeiro, So Gonalo e Niteri. Para tal, foi realizado um estudo transversal da linha de base (2010) do Estudo Longitudinal de Avaliao Nutricional de Adolescentes ELANA- com 807 adolescentes entre 10 e 17 anos pertencentes ao 6 ano do ensino fundamental de duas escolas pblicas de Niteri e quatro escolas privadas do Rio de Janeiro e So Gonalo. As informaes que subjazem a pesquisa foram obtidas atravs do autopreenchimento da verso reduzida do instrumento Kidscreen, com 27 itens e 5 dimenses (Sade e Atividade Fsica, Bem-estar Psicolgico, Autonomia e Relao com os Pais, Amigos e Apoio Social e Ambiente Escolar). Testes T de Student foram usados para avaliar a percepo diferencial de QVRS estratificada por rede de ensino, sexo, faixa etria e posio econmica. Alm disso, modelos de regresso linear foram implementados com vista avaliao de diferentes cenrios de percepo de QVRS segundo combinaes das variveis selecionadas para especificao de subgrupos (modelagem de predio). Os resultados apontam para diferenas significativas na percepo de cada dimenso da QVRS entre os subgrupos selecionados ainda que a maior parte dos adolescentes possua uma percepo positiva das mesmas. Destaca-se o subgrupo tipo de escola, onde a percepo de QVRS entre os adolescentes das escolas privadas apresentou-se melhor em comparao aos de escolas pblicas em todas as suas dimenses. Ademais, os adolescentes mais velhos (12 a 17 anos), os de escola pblica e/ou aqueles com menor posse de bens apresentaram valores considerados ruins ou negativos na dimenso Autonomia e Relao com os Pais. Os cenrios de projeo apresentados sugerem certa vulnerabilidade a uma menor QVRS entre alguns dos subgrupos estudados, a saber, as meninas de escolas pblicas e com menor posse de bens (Dimenso Sade e Atividade Fsica); os adolescentes mais prximos da fase adulta e desfavorecidos economicamente (Bem-estar Psicolgico); os estudantes de escolas pblicas com menor posse de bens (Autonomia e Relao com os Pais); os meninos de escolas pblicas (Amigos e Apoio Social) e os meninos na segunda fase da adolescncia (Ambiente Escolar). Espera-se que a divulgao dos resultados desta dissertao possa contribuir com as discusses no campo da sade coletiva sobre a temtica da QVRS, mediante o incentivo de polticas intersetoriais de promoo da sade escolar, focalizando prioritariamente os subgrupos mais vulnerveis a uma menor QVRS.