112 resultados para Arapaçu Ecologia


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Mudanas de nicho entre ilhas e continente, ou entre diferentes ilhas, incluem expanses de habitat e faixas mais amplas de estratos verticais de forrageamento. Organismos esto geralmente aptos a explorar apenas uma poro dos recursos que se encontra disponvel no ambiente. A maneira como partilham esses recursos, alm de definir seu nicho ecolgico, pode indicar como as interaes entre as espcies influenciam na estrutura da comunidade. Estas espcies, por sua vez, encontram-se associadas por suas relaes de alimentao. Entre aves, diferentes espcies se associam para explorar recursos alimentares em agregaes como a de espcies que seguem correio de formigas ou em bandos mistos. A associao de aves a bandos mistos tem sido relacionada diminuio da predao e aumento da eficincia do forrageamento. Nesse tipo de associao, as espcies so categorizadas de acordo com a sua frequncia e importncia, e podem contribuir com a formao, coeso e manuteno do bando. O presente estudo teve como objetivo comparar o comportamento de forrageamento de Xiphorhynchus fuscus entre reas de Mata Atlntica de ilha e continente a fim de investigar se existem diferenas em decorrncia do isolamento. Foram realizadas transeces e observado o comportamento de forrageamento da espcie entre reas de ilha e continente adjacente. Os resultados mostram uma diferena nos uso dos estratos verticais entre ilha e continente e entre indivduos forrageando solitrios e em bandos mistos de aves. A maior amplitude dos estratos verticais na ilha e a restrio deles no continente pela espcie, ao forragear solitariamente, indicam um provvel efeito relacionado competio. As diferenas entre o uso dos estratos verticais entre ilha e continente indicam a influncia da composio das espcies em bandos mistos no estrato vertical utilizado por X. fuscus quando associado a estes. A menor adeso de X. fuscus a bandos mistos em ilha indica que a ausncia de espcies de aves consideradas responsveis pela associao das espcies e sua manuteno em bandos mistos seja responsvel pela diferena encontrada em relao ao continente. Portanto, a diferena entre o nmero de espcies entre ilha e continente (com menor nmero na ilha) parece ser preponderante na utilizao dos estratos verticais de forrageamento por X. fuscus estando ele associado a bandos mistos ou no

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho tivemos como objetivo caracterizar a dieta, uso do habitat e padres comportamentais de Astyanax taeniatus da bacia do Rio Mato Grosso, que encontra-se na poro leste do Estado do Rio de Janeiro (22 52 S; 42 40 W e 22 53 S; 42 34 W). Para a anlise da dieta, os exemplares foram coletados bimestralmente entre maro de 2006 e janeiro de 2007 em trs localidades que diferiram pelas variveis fsicas. As observaes de uso dos recursos do habitat foram realizadas por observao subaqutica, na posio focal dos exemplares avistados, enquanto a quantificao da disponibilidade foi realizada em 50 quadrats de 20x20cm (400cm2) ao longo dos mesmos 50m onde foi realizada a observao sub-aqutica. A anlise do contedo estomacal de 651 exemplares foi realizada sob microscpio estereoscpico de acordo com mtodos qualitativos e quantitativos (Freqncia de Ocorrncia e Volumtrica). A participao relativa de cada item registrado nos estmagos em relao totalidade da dieta foi analisada atravs do ndice Alimentar (IAi). Para verificar possveis diferenas entre as propores dos itens de origem animal e vegetal, autctone e alctone, os valores proporcionais foram testados pelo 2 de contingncia. A partir dos dados de comprimento padro e comprimento do intestino, foi calculado o valor do quociente intestinal. Os itens de origem vegetal tiveram maior contribuio na dieta da espcie para as localidades com maior altitude, enquanto os itens animais tiveram maior contribuio na localidade baixa. A diferena na contribuio dos itens de origem autctone e alctone tambm foi significativa. Na dieta de jovens e adultos, houve diferena significativa na contribuio de itens de origem vegetal e animal somente na localidade mais alta, onde os adultos consumiram maior quantidade de matria vegetal. Os valores mdios de quociente intestinal em jovens e adultos foram significativamente diferentes nas localidades de maior altitude, com valores maiores para indivduos adultos. Observamos 52% dos indivduos em profundidades entre 30 e 45 cm, 72% em reas de rpido, 72% em velocidades entre 0 e 0,5km/h, 66% encontravam-se distantes da margem entre 40 e 120 cm, 37,6% em substrato do tipo areia e 34,4% em substrato do tipo pedra. De todos os padres comportamentais observados, aquele que mais se destacou foi o forrageamento, onde 70,91% dos indivduos estavam forrageando no meio da coluna dgua. Os resultados da dieta reforam a idia de as espcies de Astyanax tm hbito alimentar onvoro e oportunista, onde a espcie alimentou-se dos recursos disponveis no ambiente evidenciando sua alta plasticidade alimentar ao longo do riacho. Espcies do gnero Astyanax so consideradas generalistas em relao ao uso do habitat e altamente ativas, corroborando com os resultados do presente estudo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fatores extrnsecos afetam a ecologia trmica e o comportamento de lagartos no habitat, com as caractersticas ambientais locais podendo ocasionar alteraes na temperatura corprea (Tc) e no comportamento destes animais. Entretanto, fatores intrnsecos tambm representam uma importante influncia para sua biologia, assim como fatores filogenticos (histricos). Liolaemus lutzae (Liolaemidae) uma espcie de lagarto com ocorrncia restrita a restingas do estado do Rio de Janeiro (entre a Restinga da Marambaia no municpio do Rio de Janeiro e a restinga da Praia do Per no municpio de Cabo Frio), vivendo exclusivamente na zona de vegetao halfila-psamfila-reptante a chamada rea-de-praia da restinga (sujeita a altas temperaturas ambientais e ventos intensos constantes). Nessa rea, onde vivem restritos a uma faixa de poucos metros de restinga, os indivduos se abrigam escavando abrigos no substrato arenoso. Avaliei a importncia de fontes ambientais de calor, da intensidade dos ventos, do sexo, da ontogenia, do comprimento rostro-cloacal (CRC) e da massa corprea para a Tc e a taxa de atividade de lagartos L. lutzae (observando a ocorrncia de variaes sazonais), em estudos conduzidos no municpio de Arraial do Cabo, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Alm disso, eu analisei se o comportamento de L. lutzae, direcionando as aberturas de seus abrigos foi afetado por fatores ambientais nas restingas da Reserva Ecolgica Estadual de Jacarepi e do Parque Natural Municipal de Grumari, ambas no estado do Rio de Janeiro. A atividade dos lagartos se estendeu durante o dia (0600h s 1800h), com mximo entre 1100h e 1300h (com variaes sazonais). A Tc dos indivduos foi 31,7  3,4 C, e variou ao longo do dia e sazonalmente. Em ambas as estaes a Tc dos lagartos relacionaram-se s temperaturas do microhabitat (substrato e ar). A intensidade do vento influenciou a Tc dos lagartos (causando seu decrscimo), e a intensidade mdia do vento afetou o nmero de lagartos ativos (causando reduo da atividade). Houve diferenas intersexuais no CRC, com os machos maiores do que as fmeas, embora as fmeas tenham tido maior massa corprea relativa ao CRC correspondente, comparado aos machos. A Tc tambm diferiu inter-sexualmente (com machos mais quentes do que fmeas) e ontogeneticamente (com jovens mais quentes do que adultos depois de removido o efeito do tamanho corpreo). Houve relaes entre a Tc e o CRC e entre a Tc e a massa corprea, com lagartos maiores tendo Tc mais elevada (causada pela inrcia trmica dos corpos). A variabilidade na Tc dos lagartos parece refletir a interao entre caractersticas ambientais locais, fatores intrnsecos e a filogenia da espcie. As aberturas dos abrigos foram localizadas principalmente prximas linha de praia (possivelmente devido ao substrato menos compacto), predominantemente em terrenos inclinados e tiveram uma tendncia de orientao influenciada pela inclinao do terreno. O comportamento de L. lutzae de orientar a entrada de seus abrigos para a direo descendente das inclinaes pode ser vantajoso para torn-los menos vulnerveis a potenciais ameaas e distrbios vindos da superfcie.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O lagarto Tropidurus torquatus (Wied, 1820) possui ampla distribuio geogrfica e encontrado em abundncia nas reas onde ocorre, sendo considerada uma espcie apropriada para estudos ecolgicos. No presente estudo ns analisamos o perodo de atividade, o uso do microhabitat, a intensidade de forrageamento, a dieta e a ecologia trmica de uma populao de T. torquatus do Costo de Itacoatiara, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, situado nos municpios de Niteri e Maric, RJ. Os dados foram coletados em dois perodos: entre julho de 2004 e janeiro de 2008 para estudo do perodo de atividade, uso do microhabitat e intensidade de forrageamento, e entre julho e agosto de 2010 para estudo da ecologia trmica e dieta. Todos os indivduos coletados eram adultos, com comprimento rostro-cloacal mdio de 66,2 12,0mm para machos (n = 11) e 64,1 8,0mm para fmeas (n = 03). O perodo de atividade de T. torquatus no Costo de Itacoatiara durou de 12 a 14 horas. Teve um padro unimodal na estao seca, com pico de atividade entre 09:00h e 13:00h, durante as horas mais quentes do dia. Na estao chuvosa o padro de atividade foi bimodal, com um pico entre 8:00h e 9:00h e outro entre 16:00h e 17:00h, ambos associados aos horrios de temperaturas ambientais mais amenas. O perodo de atividade no diferiu entre as estaes, o que pode ser explicado pelo extenso pico de atividade dos lagartos na estao seca. Os microhabitats mais utilizados foram o substrato rochoso do Costo e a bromlia, refletindo a disponibilidade destes na rea. A intensidade de forrageamento no diferiu sazonalmente e o tempo mdio que os lagartos ficaram parados foi maior do que o tempo mdio em deslocamento. A dieta foi onvora e esteve composta por artrpodes, principalmente insetos, e material vegetal, principalmente frutos. Os principais insetos consumidos foram Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera no-Formicidae como pequenas vespas e abelhas. Os frutos, as sementes e as flores consumidos pertenciam s cactceas Rhipsalis cereoides e Coleocephalocereus fluminensis, para as quais T. torquatus pode ser um potencial agente dispersor de sementes na rea. Lagartos maiores consumiram itens maiores, mas em menor nmero, indicando um balano energtico positivo. O consumo de material vegetal variou de acordo com o tamanho dos lagartos, aumentando sua proporo nos indivduos mais velhos. A temperatura mdia em atividade de T. torquatus foi de 34,3 2,5C, estando na faixa de temperatura corprea mdia encontrada para outras populaes e para outros Tropidurus. O substrato foi a fonte de calor ambiental com maior importncia relativa para a termorregulao dos lagartos durante a estao seca, explicando cerca de 48% da variao na temperatura corprea da populao. Os lagartos termorregularam de forma passiva, principalmente em relao temperatura do substrato.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, a Famlia Didelphidae composta por 54 espcies com ampla distribuio por diferentes habitats e um padro de consumo alimentar que pode variar desde espcies mais frugvoras at as mais insetvoras/carnvoras. O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a dieta de sete espcies de didelfdeos (Caluromys philander, Didelphis albiventris, Gracilinanus agilis, G. microtarsus, Marmosa (Micoureus) paraguayana, Marmosops incanus e Metachirus nudicaudatus) e a seleo de recursos alimentares (artrpodes e frutos) disponveis. O estudo foi realizado entre novembro de 2009 e outubro de 2011, em uma rea de mata ciliar de cerrado no Parque Estadual do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Artrpodes, frutos, flores e vertebrados foram consumidos em diferentes propores pelas espcies estudadas. Flores e vertebrados foram consumidos preferencialmente na estao seca e a diversidade da dieta de todas as espcies foi maior durante a estao chuvosa. Nem todos os recursos (artrpodes e frutos) foram consumidos de acordo com sua disponibilidade na rea de estudo. Apesar de abundante, Hymenoptera (Formicidade) foi rejeitado por todas as espcies, sendo consumido abaixo de sua disponibilidade local. Os didelfdeos selecionaram frutos de Melastomataceae (Clidemia urceolata e Miconia spp.) e rejeitaram frutos de Rubiaceae, um recurso altamente abundante na rea de estudo. Os resultados sugerem que o frequente consumo de um item alimentar pode estar associado tanto com a preferncia (seleo) por parte do consumidor, bem como com a disponibilidade local do recurso. A maior parte das sementes, que permaneceram intactas aps passagem pelo trato digestrio dos animais, no apresentou diferenas significativas em suas taxas de germinao quando comparadas com as sementes do grupo controle e o tempo mdio de dormncia das sementes consumidas pelos marsupiais variou entre 30 (Cipocereus minensis) e 175 dias (Cordiera sessilis). Gracilinanus agilis e G. microtarsus, que ocorrem em simpatria na rea de estudo, apesar de apresentarem uma alta sobreposio de nicho apresentaram diferenas no uso do habitat e na diversidade da dieta.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Espcies exticas so consideradas a segunda maior ameaa ao meio ambiente, sendo um risco s espcies nativas devido predao, competio, hibridao e transmisso de patgenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata so espcies exticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecolgicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o mtodo animal focal com amostragem instantnea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espcies arbreas fontes de exsudatos e 39 espcies fontes de frutos, folhas, flores e nctar. Os saguis se alimentaram tambm de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estao mais seca, e de frutos e insetos na estao mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermedirios e sub-bosque nas suas atividades dirias, e reas protegidas por epfitas no dossel de 30 espcies diferentes de rvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relaes interespecficas harmnicas, neutras e desarmnicas com diversas espcies de aves e mamferos. A disperso de sementes de rvores exticas e o uso exagerado de espcimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleo do JBRJ. A alta densidade de saguis e predao de espcies da fauna local podem afetar o equilbrio da comunidade faunstica. Com base nas observaes in situ, as espcies alctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populaes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O processo de miniaturizao em anuros pode ter implicaes ecolgicas como, por exemplo, a reduo no tamanho da ninhada produzida pelas fmeas, o aumento do tamanho relativo dos ovos e o desenvolvimento direto. O consequente reduzido tamanho da boca tende tambm a constituir um fator limitante no consumo de presas por estes pequenos anuros, tornando acessvel ao consumo apenas uma gama restrita de presas diminutas. Assim, estudamos parmetros da ecologia de uma populao do anuro Brachycephalus didactylus, em uma rea de Mata Atlntica no sul do Esprito Santo, objetivando ampliar o conhecimento sobre tais parmetros que compreenderam o dimorfismo sexual, algumas caractersticas da reproduo, a dieta e a relao com a disponibilidade de atrpodos no folhio e uso do microhabitat. A amostragem dos dados ocorreu durante um ano, nas estaes seca e chuvosa. Brachycephalus didactylus possuiu dimorfismo sexual, com fmeas sendo maiores do que os machos. O maior tamanho atingido pelas fmeas provavelmente resulta da seleo intrassexual atuando nas fmeas para favorecer um maior investimento na massa dos ovos, j que a espcie possui um tamanho de ninhada consideravelmente reduzido (um a dois ovos). A dieta de B. didactylus foi composta por um espectro relativamente amplo de presas (17 itens), tendo elevadas propores de pequenas presas como Acari e Collembola. O consumo de Formicidae (formigas) foi evitado por B. didactylus, apesar de essa presa ser a mais abundante no folhio, o que categorizou o anuro como um "especialista em no comer formigas" ("non-ant specialist", sensu Toft 1980a). O reduzido tamanho da boca nas fmeas de B. didactylus limitou o tamanho mximo de presas passveis de serem ingeridas pelo anuro e restringindo-o ao consumo de presas pequenas, com maiores indivduos consumindo um nmero maior de presas. Por fim, B. didactylus apresentou uma utilizao essencialmente horizontal do hbitat, sendo mais frequentemente encontrado sobre o folhio no cho da mata.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos ecolgicos em meio urbano servem de subsdios estratgias de conservao, propostas de manejo e/ou adequaes dos planejamentos urbanos. No presente estudo analisei a ecologia do jacar de papo amarelo em meio urbano no muncpio do Rio de Janeiro. O estudo foi realizado em um complexo de lagoas inseridos em meio a cidade do RJ. O complexo lagunar de Jacarepagu est situado entre os principais bairros que mais cresceram nos ltimos dez anos, tais como: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e a regio de Jacarepagu. Estudei o crescimento corpreo do jacar de papo amarelo e o seu desenvolvimento at a idade da primeira reproduo. O processo de crescimento individual fundamental para todos os organismos, e seus respectivos estudos tm sido um assunto de preocupao ao manejo e conservao de espcies. Os dados para anlise da taxa de crescimento individual compreenderam de recapturas de diferentes animais aps intervalos conhecidos (data da recaptura - data da captura). Realizei um total de 20 recapturas de jacars dentre 352 capturas. A maioria dos estudos de crescimento de jacars foram realizadas em regies mais frias, de latitudes mais baixas, logo os efeitos climticos podem ser um fator importante no desenvolvimento desses animais. Aps determinar a idade dos jacars procurei analisar a distribuio de classes etrias utilizando a idade dos animais, e a razo sexual para entender a dinmica da populao atravs de sua estrutura etria e sexo. Foi feito uma distribuio por classes etrias e razo sexual dos indivduos da populao e a distribuio dos estgios de idade subsidiaram uma tabela de vida para C. latirostris em meio urbano. Foram capturados 68 (19,3%) jacars juvenis, 180 (51,1%) sub adultos, e 104 (29,6%) adultos. A razo sexual para os jacars capturados no Complexo Lagunar de Jacarepagu foi de 3,3:1 (macho:fmea), onde capturei 213 (78,7%) machos para 65 (21,3%) fmeas e 90 jacars juvenis onde no possvel identificar o sexo devido a idade. A taxa lquida de crescimento da populao apresentou um valor negativo, o que corrobora a hiptese alternativa que a populao estaria diminuindo. Conclui que a populao de jacars no complexo lagunar de Jacarepagu no est crescendo. Devido a interao com o meio urbano ser cada vez mais intensificada realizei uma pesquisa scio ambiental para entender qual a relao da populao humana em relao ao convvio com os jacars em seu dia a dia na cidade do Rio de Janeiro. Desta forma, foi realizado um estudo com o objetivo de identificar as percepes ambientais e concepes das pessoas em relao ao convvio com jacars nos bairros do Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os dados coletados representaram conceituaes negativo-positivas que os entrevistados apresentaram sobre a relao com os jacars em reas urbanas no municpio do Rio de Janeiro. Por meio deste estudo, conclui-se que h uma carncia de elaborao de propostas de desenvolvimento, de estratgias de educao ambiental e melhor divulgao sobre noes ecolgicas para a preservao de jacars e seus ambientes, tanto para a populao como para os responsveis tcnicos dos programas scioambientais do municpio.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Crassostrea (Sacco, 1897) o gnero mais importante do mundo de ostras de cultivo e consiste de 34 espcies distribudas pelas regies tropicais e temperadas do globo. C. gasar e C. rhizophorae so as duas espcies nativas que esto distribudas ao longo de toda a costa do Brasil at o Caribe. C. gasar tambm ocorre na costa da Africa. Ainda que sua distribuio seja extensa e com disponibilidade abundante, o cultivo de ostras nativas no Brasil ainda incipiente e a delimitao correta dos estoques mantm-se incerta. O sucesso do desenvolvimento da malacocultura, que recomendada internacionalmente como forma sustentvel de aquicultura, depende da resoluo desses problemas. Assim, com o objetivo de determinar geneticamente seus estoques no Atlntico como tambm estimar sua histria demogrfica, dois diferentes marcadores moleculares foram empregados: sequncias de DNA da regio controle mitocondrial e loci de microssatlites espcie-especifcos, desenvolvidos no presente estudo. Foram sequenciados fragmentos da regio controle de um total de 930 indivduos de C. gasar e C. rhizophorae coletados em 32 localidades que incluram o Caribe, a Guiana Francesa, a costa brasileira e a frica. Tambm foram realizadas genotipagens de 1178 indivduos, e ambas as espcies, com 9 e 11 loci de microssatlites para C. gasar e C. rhizophorae, respectivamente. Os dados genticos foram analisados atravs de diferentes abordagens (ndices de estruturao (FST) e de (Jost D), anlise molecular de varincia (AMOVA), anlise espacial molecular de varincia (SAMOVA), Bayesian Skyline Plots (BSP), anlise fatorial de correspondncia (AFC) e anlise de atribuio Bayesiana (STRUCTURE)). Os resultados indicaram um padro geral de estruturao, onde dois diferentes estoques foram detectados para ambas as espcies: grupos do norte e do sul, onde o Rio de Janeiro seria a regio limitante entre os dois estoques. Os maiores valores dos ndices de estruturao foram encontrados para C. gasar, indicando que esta espcie estaria mais estruturada do que C. rhizophorae. As anlises demogrficas indicaram uma provvel expanso das populaes durante o ultimo perodo glacial e uma possvel origem americana das populaes africanas. Todos os resultados sugeriram a existncia de uma barreira geogrfica prxima ao Rio de Janeiro, que poderia ser a cadeia de Vitria-Trindade e o fenmeno de ressurgncia que ocorre em Cabo Frio (RJ). Esses resultados sero de grande utilidade para estabelecer critrios para seleo de sementes para cultivo ao longo da costa do Brasil que permitir o manejo adequado dos estoques ostrecolas, prevenindo seu desaparecimento como j ocorrido em outros recifes no mundo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao prope uma abordagem alternativa na simulao matemtica de um cenrio preocupante em ecologia: o controle de pragas nocivas a uma dada lavoura de soja em uma especfica regio geogrfica. O instrumental terico empregado a teoria dos jogos, de forma a acoplar ferramentas da matemtica discreta anlise e soluo de problemas de valor inicial em equaes diferenciais, mais especificamente, as chamadas equaes de dinmica populacional de Lotka-Volterra com competio. Essas equaes, que modelam o comportamento predador-presa, possuem, com os parmetros inicialmente utilizados, um ponto de equilbrio mais alto que o desejado no contexto agrcola sob exame, resultando na necessidade de utilizao da teoria do controle timo. O esquema desenvolvido neste trabalho conduz a ferramentas suficientemente simples, de forma a tornar vivel o seu uso em situaes reais. Os dados utilizados para o tratamento do problema que conduziu a esta pesquisa interdisciplinar foram coletados de material bibliogrfico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPA.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A distribuio espacial dos indivduos decorrente da presena e ausncia de microhbitats adequados, sendo aqueles que se estabelecem nas melhores manchas favorecidos pela seleo natural. A aquisio de um territrio permite a manuteno do indivduo e o sucesso reprodutivo. A reproduo considerada de alto custo energtico, pois h deslocamento dos recursos para a manuteno de uma prole em vez de serem incorporados no crescimento individual. Investir em uma prole no significa alcanar o sucesso reprodutivo. O sucesso reprodutivo pode ser afetado, por exemplo, por eventos de predao, disponibilidade de alimento e cuidado parental. Este ltimo pode ser realizado por ambos os membros do par reprodutor ou por apenas um deles. A desero do cuidado parental por um dos sexos pode ser uma resposta cpulas extra-par. Formicivora littoralis tem distribuio muito restrita. a nica espcie de ave considerada endmica de restinga e se encontra ameaada de extino, embora seja localmente abundante. O presente estudo teve como objetivos: 1) estimar os tamanhos de territrios e compara-los entre estao reprodutiva e no reprodutiva; 2) testar a influncia do tamanho dos indivduos e quantidade de vizinhos no tamanho do territrio; 3) descrever ninhos, ovos, filhotes e determinar o sucesso reprodutivo; 4) quantificar o cuidado parental; 5) desenvolver marcadores moleculares de microssatlites para determinar paternidade. Para os indivduos capturados e marcados individualmente, foram obtidas amostras de sangue e medidas morfomtricas (tarso, asa, cauda, comprimento total), alm do peso. Os tamanhos dos territrios foram estimados pelo mtodo do mnimo polgono convexo (unindo pontos onde machos foram registrados vocalizando). A densidade foi estimada com base no tamanho dos territrios. Aspectos da reproduo foram acessados por meio de busca mensal por ninhos e acompanhamento destes por dois dias consecutivos. Foram obtidas as taxas de predao e a quantificao do cuidado parental. Para a paternidade foram utilizados sete marcadores de microssatlites, desenvolvidos para este fim. Formicivora littoralis possui territrio pequeno (0,008 a 0,32ha), que varia de acordo com a estao (menor na estao reprodutiva). O tamanho do territrio no foi relacionado com o tamanho do indivduo, mas apresentou resultado significativo quando comparado com a quantidade de territrios vizinhos, mostrando ser menor quanto maior o nmero de vizinhos. A espcie apresentou elevada densidade (0,53 a 1,15 indivduos/km2). Com relao reproduo, ninhos tem o formato de cesto aberto onde foram postos no mximo dois ovos. Os filhotes nasceram sem penas. A razo sexual no ninho foi igual em ambos os sexos. A taxa de predao foi elevada na fase de incubao quando comparada fase no ninho aps a ecloso. O cuidado parental (durante a incubao e com os filhotes) foi realizado pelos dois sexos, sem diferenas na proporo do investimento realizado. Dos nove ninhos analisados, todos contiveram pelo menos um ninhego proveniente de fertilizao extra-par. Um total de 81,2% dos ninhegos (13 em 16) no foram prole biolgica do macho do par reprodutor que realizava o cuidado parental e que se encontrava pareado socialmente com a fmea. Essa taxa foi a mais elevada entre os estudos j realizados nos neotrpicos

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A compreenso sobre a estrutura e funcionamento das comunidades biolgicas uma das principais questes das teorias ecolgicas e principalmente no contexto de diversidade funcional, j que os atributos das espcies influenciam fortemente a distribuio e o papel que os organismos desempenham nos ecossistemas. Neste trabalho, tivemos como objetivo avaliar a variabilidade intraespecfica e interespecfica dos atributos ecolgicos em duas assembleias de peixes localizadas em riachos sujeitos a diferentes condies fsicas. A variao na utilizao dos recursos, seja entre indivduos e/ou entre espcies pode nos ajudar a compreender as interaes biticas e a estrutura das populaes e comunidades de peixes. Os atributos referentes a morfologia, dieta, uso do habitat e alguns aspectos comportamentais foram avaliados e suas variaes foram testadas a partir dos valores individuais. As coletas foram realizadas em dois riachos tropicais, sendo um localizado no ambiente da Mata Atlntica e o outro, no ambiente do semirido brasileiro. Alm das anlises empricas, uma reviso bibliogrfica sobre o tema e uma possvel composio funcional dos grupos de peixes de riacho foram descritas no captulo 1 da presente tese. Nos captulos 2 e 3, foram testadas as hipteses de que existe alta variabilidade intraespecfica em relao aos atributos ecolgicos dos peixes e que esta variabilidade influenciada pela alta disponibilidade de recursos, enquanto no captulo 4, a variao entre os indivduos foi testada em relao a aspectos comportamentais. Nossos resultados revelaram que, de fato, a variao intraespecfica foi alta em ambas as assembleias, porm na assembleia do semirido, esta variabilidade foi maior. Este resultado pode estar relacionado a alta disponibilidade de recursos espaciais encontrada nesta localidade. A morfologia e a dieta apresentaram correlao significativa, porm foi fraca em ambas as assembleias, demonstrando assim a importncia de mensurar esses dois aspectos da biodiversidade dos peixes. Os resultados relacionados ao uso do habitat tambm apresentaram alta variabilidade entre os indivduos e entre as espcies nos dois riachos em estudo. A assembleia do semirido apresentou maior variabilidade fsica com potenciais microambientes formados por bancos de macrfitas a serem explorados pelos organismos, permitindo assim, o uso diferenciado e a escolha individual por diferentes recursos espaciais. A variabilidade individual tambm foi encontrada no comportamento social de duas espcies desta assembleia, onde houve formao de cardumes compostos por indivduos maiores nas extremidades com maior capacidade de fuga na relao presa-predador. Neste sentido, a alta variao intraespecfica para diversos aspectos funcionais avaliados neste trabalho evidencia ainda mais a importncia de mensurar as caractersticas ecolgicas dos peixes a partir de valores individuais. Adicionalmente, a partir desta ferramenta, podemos compreender melhor a complementaridade da especializao e originalidade ecolgica dos indivduos e finalmente, sugerir de que forma os atributos funcionais dos organismos influenciam a estrutura das populaes e comunidades de peixes de riachos tropicais

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo da instabilidade do desenvolvimento (ID) em organismos pode ser til para identificar os primeiros sinais de estresse ambiental. Alteraes na ID tambm influenciam a aptido dos organismos. A variao entre a simetria dos lados esquerdo e direito, manifestada como assimetria flutuante (AF), um indicador da ID. Ao quantificarmos a literatura cientfica referente aos estudos de assimetria em rpteis identificamos as seguintes tendncias: perturbaes ambientais aumentam a AF nas populaes, fmeas tendem a escolher machos com caractersticas sexuais simtricas, a instabilidade trmica durante o desenvolvimento do ovo pode produzir indivduos com maior assimetria, a ocorrncia de leses mais frequente em indivduos assimtricos para um determinado lado e h uma correlao negativa entre a assimetria e o desempenho locomotor. Considerando os nossos critrio de busca, no encontramos estudos sobre assimetria em rpteis na Amrica do Sul. Neste estudo, utilizamos diferentes caracteres mersticos e mtricos bilaterais para identificar a AF em diferentes populaes de cinco espcies de lagartos do gnero Cnemidophorus (C. abaetensis, C. lacertoides, C. littoralis, C. nativo, C. ocellifer) em 15 reas de restinga ao longo da costa leste do Brasil. A AF foi maior em populaes de Cnemidophorus com maior densidade, menor em populaes de restingas com maior degradao ambiental e a sua relao com a concentrao de mercrio variou dependendo da espcie. Provavelmente os agentes estressores ambientais avaliados atuam com intensidades diferentes. O nvel de degradao ambiental e a concentrao de mercrio causariam a deteriorao precoce dos indivduos com maiores valores de AF. Isso resulta em uma relao inversa entre esses estresses e a AF das populaes. Indivduos com vestgios de autotomia caudal tiveram maiores valores de AF, o que pode ser um indicativo de que indivduos com menor aptido efetuam mais autotomia caudal do que aqueles com maior aptido. Lagartos com evidncias de autotomia tambm tiveram maior tamanho corpreo, provavelmente devido a estes estarem expostos a mais tempo aos riscos de predao. No encontramos diferenciao entre as espcies na frequncia de autotomia caudal sendo esta talvez melhor explicada por fatores ambientais como a intensidade de predao. Os ndices de AF para caracteres mltiplos se mostraram mais eficientes do que a AF de caracteres individuais nas comparaes entre indivduos vivendo em populaes com diferentes nveis de estresse e entre indivduos com e sem autotomia caudal

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve como objetivo contribuir com as informaes ecolgicas e paleoecolgicas geradas para a Baa de Guanabara com base na distribuio das assemblias de foraminferos bentnicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de trs perfis distribudos pela baa e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado prximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gneros e 52 espcies das quais as espcies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constncia. Espcies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estaes indicando uma boa eficincia no transporte das correntes de fundo para dentro da baa. Das estaes superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador no continham testas de foraminferos, possivelmente como resultado da acidificao do sedimento causado pelo derrame de leo ocorrido em 2000. O ndice de confinamento associado s anlises de agrupamento e ao DCA indicaram a presena de trs setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatip e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquet Litoral de So Gonalo pode se classificado como um ambiente de esturio inferior ou baa com grande influncia marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquet Litoral de So Gonalo e fundo da baa como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 dataes indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As dataes tambm mostraram que nos ltimos anos a taxa de sedimentao aumentou muito podendo estar relacionada com o perodo de colonizao europia. Foram encontradas 18 gneros e 30 espcies de foraminferos das quais a espcie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padro de distribuio dessas espcies ocorreu com a maior abundncia de B. elegantissima nas pores mais inferiores do testemunho e uma abundncia maior de A. tepida nas pores mais superiores. Os ndices de confinamento junto com as anlises de agrupamento e com as curvas de istopos mostraram que houve poucas oscilaes no aporte de gua marinha naquela regio. As anlises dos istopos de C13 e C14 e O16 e O18 no seguiram um padro inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As anlises de agrupamentos indicaram que nos ltimos 5180 anos BP a baa no sofreu grandes variaes ambientais, ou seja, a regio oeste da baa mesmo apresentando alteraes ao longo dos anos no foi suficiente para modificar as caractersticas de confinamento. As anlises nos padres de distribuio das assemblias de foraminferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterizao ambiental e paleoambiental da Baa de Guanabara.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fanergamas marinhas (gramas marinhas) so plantas com flores adaptadas ao ambiente marinho costeiro da maioria dos continentes do mundo. As gramas marinhas formam extensos bancos e proveem valiosos recursos em guas costeiras rasas em todo o mundo, servindo de alimento e berrio para espcies importantes de pescados comerciais e recreacionais. Nesse estudo foi realizada uma reviso sobre o estado de conhecimento das fanergamas marinhas no Brasil at o presente momento; avaliou-se a importncia do monitoramento em longo prazo e a influncia de fatores ambientais, como o nmero de manchas solares; pesquisou-se tambm a distribuio espacial da grama marinha, bem como a fauna e flora associada; e o crescimento de Halodule wrightii em duas condies ambientais extremas (exposta no ciclo de mar baixa e permanentemente submersa). A reviso bibliogrfica sobre as gramas marinhas foi abrangente e verificou a existncia de algumas lacunas no conhecimento. Atravs do monitoramento a longo prazo pde ser observado que o nmero de manchas solares tem forte relao negativa sobre a altura do dossel das gramas marinhas de regio entre mars. A variao de mars na regio de mediolitoral est relacionada diretamente com a distribuio espacial de Halodule wrightii e, consequentemente na distribuio da fauna e flora associada. A diferena de crescimento nos eixos de Halodule wrightii em condies ambientais diferentes compensada pelas variaes nas caractersticas de distribuio da planta no ambiente, tais como a altura do dossel, a densidade e biomassa de eixos. O monitoramento a longo prazo pode permitir a tomada de aes que auxiliem no manejo e na recuperao desses importantes habitats costeiros.