4 resultados para social conditions
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Esta pesquisa investiga a presena da imagem na capa do suplemento cultural dominical da Folha de S. Paulo, a Ilustrssima, a partir de um estudo de caso. O foco foi a anlise das condies sociais e estticas de produo dessa imagem de origem artstica, levando em conta a mistura entre arte e jornalismo que o suplemento comporta e os conceitos de hibridao e de convergncia. Tcnicas da Anlise de Discurso auxiliaram na anlise da articulao entre as questes estticas (condies textuais) e extratextuais (condies sociais), onde os sentidos so renovados a partir das tenses e contradies entre texto e contexto. A metodologia baseia-se nos Estudos Visuais, campo que tem o pensamento de Edgar Morin como principal influncia, possibilitando-nos um olhar complexo sobre a produo da imagem presente na Ilustrssima.
Resumo:
Esta pesquisa investiga a presena da imagem na capa do suplemento cultural dominical da Folha de S. Paulo, a Ilustrssima, a partir de um estudo de caso. O foco foi a anlise das condies sociais e estticas de produo dessa imagem de origem artstica, levando em conta a mistura entre arte e jornalismo que o suplemento comporta e os conceitos de hibridao e de convergncia. Tcnicas da Anlise de Discurso auxiliaram na anlise da articulao entre as questes estticas (condies textuais) e extratextuais (condies sociais), onde os sentidos so renovados a partir das tenses e contradies entre texto e contexto. A metodologia baseia-se nos Estudos Visuais, campo que tem o pensamento de Edgar Morin como principal influncia, possibilitando-nos um olhar complexo sobre a produo da imagem presente na Ilustrssima.
Resumo:
O cristianismo de libertao pode ser considerado uma terminologia para designar como as aes de libertao surgem na religio de matriz crist-catlica. Nele, est implcito o conceito de que Deus encontra-se no meio do povo para proporcionar experincias de libertao do sujeito consigo e do sujeito na sociedade. Libertao processual que desencadeie aes libertadoras. Aqui, interessa mais a ao do que a f. Pensar o cristianismo traduz-se por pensar em aes salvficas em situaes opressoras. A f que salva a alma, mas aprisiona o corpo no salvou. As experincias espirituais devocionais, deslocadas das atitudes de justia e de amor em favor dos pobres, passaram por um difcil crivo de senso e valor social, em perodo histrico concomitante ao surgimento da Teologia da Libertao na Amrica Latina. A igreja, por sua vez, condenou seus melhores pensadores acusando-os de profanos, pois estes preocupavam-se demais com a questo social dos sujeitos-fiis. Entretanto, o prprio Cristo priorizou salvar as condies sociais dos seus seguidores. Cristo, assim, deu destaque ao corpo do sujeito. Seu contato pessoal com os seus seguidores materializam a verdade de suas palavras libertadores. Nesse sentido, pode-se dizer que Paulo Freire promoveu uma educao crist. Uma espcie de libertao dos pobres mediada pelo recurso da palavra.
Resumo:
Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas prticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebelies em navios, os atos de infanticdio, os justiamentos dos feitores, as revoltas, alm de participaes em movimentos libertrios e formaes de quilombos. Dentre estas formas de organizao, o quilombo foi fenmeno essencial nos mais de 300 anos de escravismo no Brasil. Em cada regio existiam quilombos, pois para a populao negra, cativa ou no, esse era o melhor meio de alcanar a liberdade, um meio coletivo para enfrentar o sistema. O Quilombo do Urubu representou a insistncia em garantir a condio humana que o regime escravista negava, sobretudo s mulheres, aos homens e s crianas negras. Essa era uma fora que saa de suas entranhas como grito de liberdade, configurada nas fugas em busca de um lugar que lhes assegurasse aproximao de uma vida digna e que pudessem orgulhar-sedo seu porte fsico e da sua cultura. Todo esse desprendimento, alm de uma fora fsica, exigia um completo conhecimento histrico e espiritual, resguardado pela religiosidade que fortalecia seus espritos para lutar contra toda negao de humanidade do sculo XIX no subrbio da capital baiana. A lder Zeferina, inconformada com a excluso social de seu povo negro, e entusiasmada pelo poder de herana de ancestralidade, pelo conhecimento de raiz da cultura matrilinear angolana, pelo profundo conhecimento histrico de resistncia da rainha Nzinga Mbandi e pela tradio de quilombolas e guerreiras, viveu e lutou pelo sonho de liberdade. Hoje, a chama desse poder mantida acesa na caminhada de celebrao do 20 de novembro pela comunidade de Piraj e arredores, enquanto referencial de resistncia negra na luta contra as excluses sociais vigentes.(AU)