3 resultados para saúde da criança

em Universidade Metodista de São Paulo


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A presente dissertação tem por objetivo analisar os aspectos religiosos islâmicos e as implicações das relações de gênero no islam sobre a assistência de saúde às mulheres muçulmanas, e através disto, discutir a importância do conhecimento prévio do islamismo pelos profissionais de saúde para propor uma assistência de saúde congruente a estas mulheres, tendo por referência a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Esta pesquisa tem abordagem qualitativa, com o desenvolvimento de pesquisa de campo e aplicação de um roteiro de perguntas semi-estruturado, com questões relacionadas ao islamismo e à saúde das mulheres. Ao todo, foram entrevistadas dez pessoas, sendo estas: quatro mulheres revertidas ao islam, três mulheres de família muçulmana, dois sheiks e uma assistente social. As entrevistas foram realizadas no Centro de Divulgação do Islam para a América Latina e o Caribe (CDIAL) e na Assembléia Mundial da Juventude Islâmica na América Latina (WAMY).

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Bem-estar subjetivo (BES) envolve um conjunto de categorias com componentes cognitivos e emocionais utilizados pelas pessoas para avaliar sua própria vida. Não se trata de uma avaliação objetiva feita por observadores com relação à qualidade de vida de uma pessoa, mas da avaliação subjetiva de cada indivíduo sobre a qualidade de sua própria vida, sobre a satisfação experimentada no quotidiano. Assim, BES representa uma avaliação pessoal sobre quão feliz o indivíduo se sente, independentemente do contexto e das condições socioeconômicas, da saúde, do sucesso e de outras variáveis que poderiam permitir uma avaliação objetiva de qualidade de vida. Supõe-se que pais de crianças com problemas avaliem-se como menos felizes do que outros e que o diagnóstico de problemas esteja associado a um menor relato de BES. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar relações entre bem-estar subjetivo de genitores e diagnósticos psiquiátricos de crianças. Para a realização deste estudo foram aplicados questionários para 70 genitores com filhos em atendimento psicológico na Unidade de Saúde da Criança e Adolescente. Resultados de análises de variância, testes t e de qui-quadrados revelaram não haver relações entre bem-estar subjetivo dos pais e presença de transtorno em seus filhos. Sequer houve diferenças entre BES de pais e mães ou entre BES de genitores de meninos e meninas. Além disso, esses genitores possuíam níveis razoáveis de BES, composto por bons índices de satisfação geral com a vida e balanço emocional baixo, o que revela uma quase neutralidade afetiva. Discussões apontam para a necessidade de estudos que complementem esses achados.

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Este estudo investiga o nível de estresse de crianças acolhidas vítimas de violência doméstica, antes e após intervenções lúdico-musicais em grupo, através de pesquisa exploratória descritiva de caráter quali-quantitativo. Caracteriza inicialmente a população da instituição, de 100 acolhidos, seu perfil sócio-demográfico, tipo de violência e motivo do acolhimento. Aplica a seguir, a Escala de Stress Infantil, ESI em 20 sujeitos, selecionados por conveniência. Realiza em seguida, intervenção com oito desses 20 participantes, também selecionados por conveniência, em oito sessões semanais, baseadas em técnicas de musicoterapia, que incluem relaxamento e atividades lúdicas, com abordagem winnicottiana. Ao final, realiza pós-teste da ESI nos 20 participantes. Os dados do perfil sócio-demográfico dos 100 acolhidos revelam 65% por cento do sexo feminino e 35% do masculino; faixa etária média de 6,66; violências sofridas por: negligência (52%); violência física (19%); dificuldade financeira (15%); abandono (12%); abuso sexual (2%). No pré-teste da ESI, foi constatado estresse em 80% dos casos, com predomínio nas meninas, sendo que o pós-teste não mostrou diferença significativa (p=0,944). A análise da intervenção mostrou-se positiva, revelando boa aceitação dos participantes, que expressaram seus sentimentos e emoções num setting acolhedor que promoveu a criatividade e a espontaneidade por meio de jogos sonoros, com abertura para novas experiências e socialização, caracterizando-se como medida de promoção da saúde da criança acolhida, com redução de seu estresse.