2 resultados para riacho
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
A dissertação analisa as relações do pentecostalismo com a sociedade de consumo e quais as influências sofridas pelo pentecostalismo a partir desse diálogo. Em um primeiro momento procuramos, em pesquisa bibliográfica, compreender as movimentações da sociedade moderna, mais especificamente definimos a chamada sociedade de consumo. Analisamos as diversas teorias sobre o consumo e buscamos estabelecer os parâmetros que regem as relações entre religião, mercado e consumismo. Em um segundo momento, entendemos a composição do que é conhecido atualmente como pentecostalismos, compreendendo quais características delimitam o pentecostalismo desde seus primórdios, e como se deu sua evolução dentro do século 20, para, a partir daí, classificar sua diversidade atual e os novos rumos tomados pelo mesmo. Estabelecemos diálogo com os mais recentes dados censitários para entender a evolução desse campo religioso no cenário brasileiro. Ainda nesse momento, qualificamos o campo etnográfico da pesquisa: localizamos a cidade de São Bernardo do Campo e o distrito do Riacho Grande, onde ocorreu a pesquisa de campo com sujeitos religiosos de origem pentecostal. Finalmente entendemos, por meio de questionários e entrevistas, quais características assumem atualmente os pentecostais e as modificações observadas em suas práticas religiosas, fruto do diálogo entre o pentecostalismo e a sociedade de consumo. Entendemos que, como consequência da relação, novas maneiras de se relacionar com o sagrado são adotadas, configurando o que definimos como novo sujeito religioso pentecostal.
Resumo:
Esta pesquisa, intitulada “Promoção da cidadania pelas rádios comunitárias do ABCD Paulista, sob desafios e enfrentamentos políticos”, estuda 11 rádios comunitárias autorizadas pelo Ministério das Comunicações para funcionamento no Grande ABCD Paulista. Na região, cinco cidades das sete ali existentes abrigam rádios comunitárias, como Diadema (rádios “Navegantes” e “Nova Diadema”); Mauá (rádios “Mauá” e “Z”); Ribeirão Pires (rádio “Pérola da Serra”); Rio Grande da Serra (rádio “Esplanada”) e São Bernardo do Campo (rádios “Lírio dos Vales”, “Nova Riacho”, “Paraty”, “Princesa” e “Represa”). As outras duas cidades daquele território, Santo André e São Caetano do Sul, não registram emissoras comunitárias autorizadas para funcionamento. O objetivo deste estudo é o de revelar o perfil das mencionadas emissoras; a contribuição que oferecem aos processos da promoção de cidadania e inclusão social; seus problemas operacionais estruturais para sobrevivência e reações para superação. A metodologia utilizada consiste em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevistas, visitas às rádios e estudo de programação. Estudou-se o histórico da região; os conceitos de cidadania; participação; radiodifusão comunitária e a própria trajetória das emissoras. Na sequência, houve a consulta em instituições oficiais para o conhecimento das rádios comunitárias autorizadas para funcionamento no ABCD. Posteriormente, seguiu-se a pesquisa com várias visitas de observação. As entrevistas tiveram características semiestruturadas com os radialistas e demais depoentes para este trabalho, especialistas na presente temática. Concluiu-se que existem inúmeras dificuldades que as 11 emissoras comunitárias do ABCD Paulista enfrentam para conseguir manter as rádios funcionamento. A manutenção das dificuldades se dá principalmente pela força da legislação responsável por tal segmento radiofônico comunitário, que o impede de obter apoio comercial e patrocínios.