48 resultados para professores educadoras - educação infantil relações de poder conflitos estabelecidos e outsiders.

em Universidade Metodista de São Paulo


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A pesquisa apresenta uma anlise das relações de poder, no espao da Educação Infantil do Municpio de Ribeiro Pires, focada no trabalho das Educadoras no-docentes e das Professoras de Desenvolvimento Infantil de duas escolas, localizadas em duas regies distintas: uma na regio central, e a outra em um vilarejo afastado do centro. O foco principal o conflito entre esses dois grupos de profissionais, um foco secundrio e complementar so as deficincias de funcionamento, que contribuem para a existncia de conflito entre os grupos. A hiptese que norteia a pesquisa a de que, as educadoras no-docentes, enquanto grupo veterano, valem-se da antiguidade, afirmando-se por meio de seus saberes tcitos ou empricos, e as PDI, por sua vez, valem-se da titulao/diploma. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas e da observao na unidade escolar, visou apreender as diferenas estabelecidas entre os grupos de educadoras e professoras, mas, sobretudo, entender a forma com que ambas expressam as relações de poder no espao e no tempo escolar. A pesquisa requereu como base, trs referenciais analticos: Norbert Elias (2000), que aborda as relações de poder; o Estudo de Sociologia do Desvio de Becker (2008) e o Estigma de Erving Goffman (1891). Partindo do estudo dos trs autores foi possvel observar, dentro das relações de poder entre os grupos de educadoras e professoras, algumas tendncias e disposies coletivas, como: afirmao de superioridade pela tradio, afirmao de superioridade por ttulos, inclinaes a estigmatizao, sentimentos de vitimizao e a baixa burocratizao institucional, corretamente podemos constatar, no que diz respeito ao foco secundrio da pesquisa, a apresena nas escolas estudadas, de um baixo nvel de burocratizao institucional, o que contribui para estimular conflitos entre grupos docentes analisados. A pesquisa poder contribuir para o debate em torno de assuntos relacionados com a modalidade Educação Infantil e seus agentes, tal qual ela se configura no Brasil.

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Esta pesquisa analisou as relações das prticas pedaggicas e o conhecimento construdo pelas professoras da educação infantil em cursos de formao continuada, a partir do trabalho desenvolvido no curso Encontros de Leitura , que ocorreu nos anos de 2007 e 2008 no Municpio de Sinop/MT, e que contou com a participao de professores de Educação Infantil da Rede Municipal de Educação atuando em turmas de Maternal II e III e turmas de Pr escola I e II. Este trabalho teve como suporte terico, Duran, (2007, 2009); Nvoa, (2007, 2009); Imbernn, (2009, 2010), Canrio (1998, 2002, 2007) entre outros autores que discutem questes relacionadas aos processos de formao contnua de professores. A pesquisa foi tratada como um estudo de cunho qualitativo, utilizando-se de entrevistas semi-estruturadas e pesquisa bibliogrfica. Contou com um grupo de cinco professoras da Educação Infantil que participaram do curso de formao continuada Encontros de Leitura com no mnimo setenta e cinco por cento de frequncia durante os dois anos de vigncia do mesmo. Para as discusses dos dados da pesquisa utilizou-se da anlise de contedo de acordo com Bardin, (1997) e Franco, (2003). A pesquisa procurou investigar possveis mudanas que podem ter ocorrido na prtica pedaggica das professoras da rede Municipal de Sinop/MT. Considerando os dados analisados, possvel dizer que a frequncia das professoras gerou um movimento de reorganizao das prticas sociais de leitura, que envolvem a elaborao dos planejamentos e a realizao das leituras dirias. No entanto, prtica de registrar as aprendizagens dos alunos, para futura analise, para uma sistematizao do conhecimento, no foi apropriadas pelos professores. A pesquisa evidenciou o processo de desenvolvimento da formao continuada das professoras, com uma discusso sobre a forma como os professores incorporam, ou no, no cotidiano de sua prtica pedaggica, resultados de discusses ocorridas no curso, contribuindo para um repensar processos e prticas de formao de professores.

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O presente trabalho busca examinar as dificuldades que o coordenador pedaggico tem encontrado no processo de construo de sua identidade como formador de professores de Educação Infantil, tanto do ponto de vista individual, como institucional. O quadro terico gira em torno da obra de Paulo Freire, para discutir a concepo de educação e formao de professores numa viso mais humanista, mais comprometida com o homem inserido num mundo moderno e em constante transformao e, portanto, inacabado; Madalena Freire possibilita desvelar os meandros da formao docente na Educação Infantil; Jos Cerchi Fusari contribui para a discusso da formao inicial e continuada, descrevendo e analisando as representaes dos coordenadores pedaggicos; finalmente, Vera Maria Nigro de Souza Placco aborda a formao em servio como um conjunto de relações interpessoais e o trabalho do coordenador pedaggico como possibilidade de aprendizagem do adulto professor. A pesquisa foi realizada com oito coordenadores pedaggicos de escolas pblicas de Educação Infantil sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação de So Paulo, todos efetivos e com permanncia no cargo variando de um ano e sete meses a 23 anos. A metodologia utilizada foi a anlise dos contedos coletados nas entrevistas, as quais foram gravadas em udio e depois transcritas. As perguntas da pesquisa foram aprofundadas ao longo do desenvolvimento deste trabalho e, respeitando-se o quadro terico, foi elaborado um roteiro temtico com questes semiestruturadas. A concluso da pesquisa aponta para o fato de que a identidade do coordenador pedaggico de Educação Infantil no algo pronto, acabado. A identidade se faz no dia a dia, nas relações intra e interpessoais, no dilogo com o grupo, na construo de rotinas e na partilha das responsabilidades, bem como no trabalho integrado e articulado com a direo da escola.

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A presente pesquisa apresenta-se em uma perspectiva qualitativa, de cunho etnogrfico. Analisa as relações estabelecidas entre os educadores e educadoras que trabalham com a educação infantil, sob a tica das relações de gnero. Inicialmente, discute o percurso histrico da Educação Infantil nas principais Leis e Documentos que orientam a Educação Brasileira sob a tica de gnero. Em seguida, em uma trajetria reflexiva, a anlise passa a ser inspirada nos estudos da categoria gnero, e traz reflexes importantes acerca da sua definio, bem como do seu contexto histrico, poltico e social, segundo as autoras Joan Scott, Guacira Lopes Louro, Flvia Rosemberg e Jane Soares de Almeida. O foco da pesquisa est direcionado nas relações que se estabelecem entre os educadores e educadoras das instituies de educação infantil. E a repercusso dessas relações na educação das crianas pequenas. Muitos so os conflitos e barreiras da educação infantil sob a tica de gnero. Porm, ao longo dos anos vrias conquistas foram alcanadas na perspectiva das relações de gnero nessa modalidade de ensino. Ao se analisar as relações entre educadoras e educadores de uma creche, verificou-se que as relações estabelecidas na educação infantil apresentam-se como uma das formas de introduo de meninos e meninas na vida social. E, pensar na interao entre os pares, sejam eles grandes ou pequenos, meninos e meninas oportunizar as mais variadas compreenses de si, do outro e da realidade.(AU)

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O presente trabalho analisou as relações e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.

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O presente trabalho analisou as relações e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.

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O presente trabalho analisou as relações e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.

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Este trabalho tem como propsito anlise das transformaes das prticas em educação infantil na Prefeitura Municipal de So Bernardo do Campo ao longo de quatro dcadas, considerando as mudanas polticas e econmicas, bem como as tendncias tericas predominantes nos diferentes momentos investigados. Para uma maior aproximao com as prticas do passado, trs elementos foram fundamentais: as teorias que subsidiaram os documentos e orientaes curriculares; a voz das professoras, que atravs de seus relatos puderam expressar as prticas desenvolvidas em sua trajetria de formao e as mudanas que foram se efetivando ao longo dos anos; e os trabalhos produzidos pelos alunos ao longo das dcadas estudadas. Esses trabalhos dos alunos foram organizados em quadros, apontando a freqncia com que determinados tipos de atividade aconteciam em diferentes pocas. Alm desses quadros, os relatos das professoras puderam evidenciar maneiras como as transformaes das prticas aconteceram, a partir do olhar de quem as pratica. A partir desses dados, busquei nas contribuies de Certeau elementos para compreender de que maneira os sujeitos histricos - professores - lidam com os produtos que lhes so impostos pela ordem social - orientaes curriculares e novas teorias - transformando-os e reinventando-os em seu fazer cotidiano.

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Este trabalho tem como propsito anlise das transformaes das prticas em educação infantil na Prefeitura Municipal de So Bernardo do Campo ao longo de quatro dcadas, considerando as mudanas polticas e econmicas, bem como as tendncias tericas predominantes nos diferentes momentos investigados. Para uma maior aproximao com as prticas do passado, trs elementos foram fundamentais: as teorias que subsidiaram os documentos e orientaes curriculares; a voz das professoras, que atravs de seus relatos puderam expressar as prticas desenvolvidas em sua trajetria de formao e as mudanas que foram se efetivando ao longo dos anos; e os trabalhos produzidos pelos alunos ao longo das dcadas estudadas. Esses trabalhos dos alunos foram organizados em quadros, apontando a freqncia com que determinados tipos de atividade aconteciam em diferentes pocas. Alm desses quadros, os relatos das professoras puderam evidenciar maneiras como as transformaes das prticas aconteceram, a partir do olhar de quem as pratica. A partir desses dados, busquei nas contribuies de Certeau elementos para compreender de que maneira os sujeitos histricos - professores - lidam com os produtos que lhes so impostos pela ordem social - orientaes curriculares e novas teorias - transformando-os e reinventando-os em seu fazer cotidiano.

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Uma das polticas mais utilizadas pelo poder publico municipal para garantir o atendimento educacional s crianas de 0 a 3 anos e a ampliao do nmero de vagas em creches, tem sido a adoo de parcerias por meio de convnios com instituies privadas. Muitas questes emergem desta poltica pblica como, por exemplo, a relao entre a laicidade do Estado e a religiosidade de grande parte destas instituies. Este estudo surgiu da necessidade de se dar maior transparncia e ampliar o debate sobre os convnios entre o poder pblico municipal e entidades assistenciais, principalmente, no que tange o embate entre o pblico e o privado, entre o laico e o religioso. Este trabalho teve como objetivo investigar as parcerias pblico-privadas e os possveis impactos sobre a laicidade do Estado e o direito Educação. O problema de pesquisa posto foi o que o Parecer CME 12/2011 revela sobre a laicidade do Estado e a religiosidade das instituies conveniadas no atendimento a educação infantil do municpio de So Bernardo do Campo? Havia a hiptese de que a representao de uma entidade conveniada ao Conselho Municipal de Educação sobre educação espiritual expressasse uma possvel projeo de ensino religioso na educação infantil pblica. A discusso terica envolveu autores como FISCHMANN (2009), ARELARO (2008), SARMENTO (2006), ADRIO (2009), OLIVEIRA (2005) e ideias que tratavam das deformaes dos interesses pblicos e privados, da oferta de vagas no seguimento de creche, do ensino religioso em escola pblica. A metodologia empregada foi analise bibliogrfica e documental. A literatura aponta uma histrica subordinao da educação infantil pblica assistncia social privada e as disputas pela implantao do ensino religioso na educação bsica pblica. Os documentos analisados revelaram que possvel haver certo grau de comprometimento da laicidade do Estado quando se formaliza parcerias com entidades assistenciais de origem religiosa, principalmente, quando se avalia as deficincias e tendncias de gesto e superviso dos convnios realizados pelo poder pblico. Acredita-se que este estudo abre portas para novas investigaes sobre polticas e prticas que enfrentam ou estimulam o ensino religioso em escolas pblicas e creches conveniadas.

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Esta pesquisa aborda a formao continuada das educadoras da Educação Infantil da rede pblica municipal de So Paulo. A questo central a ser investigada refere-se proposta de formao continuada oferecida pela Secretaria Municipal de Educação de So Paulo SMESP buscando pesquisar quais so as contribuies desse projeto para essas educadoras. O estudo foi desenvolvido a partir da percepo da importncia da formao continuada como um caminho de ressignificao da identidade docente e um exerccio reflexivo para as professoras desse segmento da educação considerando todo o seu processo de construo histrica. Tal segmento foi escolhido para esta pesquisa, pois estudos contemporneos realizados por diversos autores tais como: Beatriz Cerisara, Patricia Prado, Zeila Demartini, Jlia Formosinho e Joo Oliveira-Formosinho, entre outros, consideram que essa uma fase essencial, na qual est sempre presente a necessidade de se discutir a dicotomia entre o cuidar e o educar, e de se ressignificar a identidade das professoras enquanto profissionais de Educação Infantil. Nesse sentido, a pesquisa apresenta uma discusso terica acerca da formao das professoras da Educação Infantil no Brasil finalizando com uma pesquisa de campo que avalia o Projeto Estratgico de Ao PEA -, como uma das propostas de formao continuada das professoras de Educação Infantil, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com nove professoras da Educação Infantil dessa rede municipal. A pesquisa possibilitou observar a relevncia do PEA para as professoras entrevistadas, no que diz respeito formao continuada. O estudo constatou tambm que este projeto vem sendo alterado de forma positiva e significativa, a partir de aes direcionadas s necessidades especficas da Educação Infantil, com uma concepo sobre a criana como um sujeito de direito voz e dotado de competncias. Nesta pesquisa, como possibilidade de formao, observou-se ainda a contribuio do PEA, que em momentos coletivos, permite a troca entre os pares e a reflexo sobre suas prticas, tornando-as professoras mais autnomas em seu papel enquanto parte do processo de construo de aprendizagem pela criana.

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Este trabalho tem como propsito anlise das transformaes das prticas em educação infantil na Prefeitura Municipal de So Bernardo do Campo ao longo de quatro dcadas, considerando as mudanas polticas e econmicas, bem como as tendncias tericas predominantes nos diferentes momentos investigados. Para uma maior aproximao com as prticas do passado, trs elementos foram fundamentais: as teorias que subsidiaram os documentos e orientaes curriculares; a voz das professoras, que atravs de seus relatos puderam expressar as prticas desenvolvidas em sua trajetria de formao e as mudanas que foram se efetivando ao longo dos anos; e os trabalhos produzidos pelos alunos ao longo das dcadas estudadas. Esses trabalhos dos alunos foram organizados em quadros, apontando a freqncia com que determinados tipos de atividade aconteciam em diferentes pocas. Alm desses quadros, os relatos das professoras puderam evidenciar maneiras como as transformaes das prticas aconteceram, a partir do olhar de quem as pratica. A partir desses dados, busquei nas contribuies de Certeau elementos para compreender de que maneira os sujeitos histricos - professores - lidam com os produtos que lhes so impostos pela ordem social - orientaes curriculares e novas teorias - transformando-os e reinventando-os em seu fazer cotidiano.

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A partir do estudo de caso de uma unidade privada de educação infantil, a presente pesquisa pretendeu investigar, atravs das expectativas dos pais diante da educação infantil, a influncia da herana cultural familiar na trajetria escolar da criana. O interesse terico de uma pesquisa emprica sobre esse universo atestado pelo fato de que, conforme Pierre Bourdieu, a valorizao e a compreenso da escola, j nos primeiros anos de vida da criana so comuns entre as famlias que possuem um maior nvel de escolarizao e que conseqentemente comeam a traar desde cedo a trajetria escolar de seus filhos. Assim, ao estudarmos os pais de alunos de uma unidade privada de educação infantil, estaremos abordando, sobretudo, as expectativas educacionais de famlias da classe mdia. Apoiados em algumas idias bsicas sobre a conexo entre capital cultural e estratgias educacionais apresentados por Bourdieu, trabalhamos com a hiptese de que as diferentes categorias sociais so desigualmente predispostas a compreender e a valorizar a escolarizao em geral, e que este fato est diretamente relacionado ao capital cultural familiar. De acordo com o autor o volume e o tipo de capital (econmico, social e cultural) que o indivduo possui que ir definir sua posio na hierarquia social, bem como suas expectativas diante da escola. Nota-se, ento, que a cultura de um modo geral opera como um patrimnio de diferenciao de classe.(AU)

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A partir do estudo de caso de uma unidade privada de educação infantil, a presente pesquisa pretendeu investigar, atravs das expectativas dos pais diante da educação infantil, a influncia da herana cultural familiar na trajetria escolar da criana. O interesse terico de uma pesquisa emprica sobre esse universo atestado pelo fato de que, conforme Pierre Bourdieu, a valorizao e a compreenso da escola, j nos primeiros anos de vida da criana so comuns entre as famlias que possuem um maior nvel de escolarizao e que conseqentemente comeam a traar desde cedo a trajetria escolar de seus filhos. Assim, ao estudarmos os pais de alunos de uma unidade privada de educação infantil, estaremos abordando, sobretudo, as expectativas educacionais de famlias da classe mdia. Apoiados em algumas idias bsicas sobre a conexo entre capital cultural e estratgias educacionais apresentados por Bourdieu, trabalhamos com a hiptese de que as diferentes categorias sociais so desigualmente predispostas a compreender e a valorizar a escolarizao em geral, e que este fato est diretamente relacionado ao capital cultural familiar. De acordo com o autor o volume e o tipo de capital (econmico, social e cultural) que o indivduo possui que ir definir sua posio na hierarquia social, bem como suas expectativas diante da escola. Nota-se, ento, que a cultura de um modo geral opera como um patrimnio de diferenciao de classe.(AU)

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A preocupao desta pesquisa surge pela necessidade de se estudar a condio das mulheres e a relevncia dos seus trabalhos na Igreja Catlica e na sociedade atual. Estudar os fatores que possam contribuir ou prejudicar os trabalhos das mulheres se torna de mxima importncia para repensar paradigmas pastorais e institucionais discriminatrios, que no so apenas religiosos, mas tambm culturais. Como no catolicismo romano as aes pastorais so majoritariamente exercidas por mulheres e estas no podem participar da hierarquia religiosa, as nossas pesquisas foram feitas com o intuito de responder a seguinte pergunta: Por que as mulheres insistem em trabalhar na Igreja mesmo sabendo que no podero participar plenamente dos espaos decisrios? Ficou evidente que no se deva responder a essa pergunta com uma nica resposta elaborada por bases tericas, muito menos por dados apenas quantitativos. O que se pressupe a existncia de um poder a ser comprovado que , porm, complexo de ser investigado, considerando-se o emaranhado de relações no qual est inserido. A pesquisa de campo foi realizada na Arquidiocese de Porto Velho-RO e a percebemos uma dialtica: as mulheres, mesmo excludas de certos trabalhos e proibidas de conquistarem alguns espaos, realizam-se no exerccio das suas atividades por conseguirem fazer o necessrio para a sobrevivncia daquilo que a instituio lhe oferece. Alm dos documentos do magistrio teolgico utilizamos teorias sobre relações de poder, eclesiologia e gnero, principalmente de Elisabeth Schussler Fiorenza e Michael Foucault. Repensar cientificamente essa situao e relanar novas perspectivas diante das atuais circunstncias eclesiais so partes das intenes deste trabalho, que tambm tem como objetivo buscar, atravs da hermenutica de gnero, dados e fundamentos que ajudem a compreender essa situao, j reconhecida nos documentos oficiais da Igreja, mas ainda praticada de forma discriminatria. Portanto, este estudo prope-se a: conhecer a Igreja Catlica em Porto Velho-RO, tanto nos seus aspectos histrico-religiosos quanto nos scio-culturais; demonstrar os dados e os levantamentos obtidos no campo; contribuir com os estudos sobre as influncias histricas que prejudicaram a presena das mulheres no catolicismo; e repensar cientificamente as relações de poder no catolicismo propondo novos discursos e posturas pastorais. Concluindo apontaremos perspectivas que mostram o real poder das mulheres na Igreja, possibilitando a abertura de novos caminhos para as inter-relações e institucionalizaes nas pastorais catlicas. Enfim, este trabalho quer contribuir para a garantia da presena das mulheres nas esferas de deciso, tarefa de suma importncia no s como direito delas nas instncias religiosas, mas diante da sociedade como um todo. Por isso, com dados empricos e bases tericas objetiva-se com este trabalho possibilitar novas discusses sobre a situao das mulheres e a institucionalizao do seu poder vigente e real, mas ainda informal e subjugado na Igreja Catlica.(AU)