2 resultados para networks in organization

em Universidade Metodista de São Paulo


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Este estudo trata da comunicação face a face nas organizações sob diferentes abordagens teóricas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, já que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus públicos de interesse. Leva em conta o fenômeno da midiatização, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contemporânea. O objetivo geral da pesquisa é sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interação face a face e conhecer algumas circunstâncias que envolvem sua prática nas organizações. Por se tratar de uma tese teórica, a pesquisa bibliográfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodológicos; análises de casos empíricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situações ilustrativas. Conclui-se que a comunicação face a face nas empresas ocorre de forma simultânea e combinada a outros canais de comunicação, porém, ela proporciona resultados práticos e filosóficos ainda pouco explorados. É rara a utilização estratégica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reações alheias e ajustar a comunicação, aliar o discurso corporativo às práticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interações, o que pode ser decisivo para a comunicação organizacional.

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As redes sociais pela internet ganham destaque nos processos comunicacionais atuais ao permitirem uma maior interação entre os conectados. Entretanto, o conceito de rede, ao contrário do senso comum e do que se convencionou no meio acadêmico, de fato não propõe uma organização simétrica, estática e homogênea. A rede é, por natureza, dinâmica e heterogênea, assim como a sociedade é. As redes sociais e as redes digitais demonstram isso. Elas aumentam e diminuem seus nós e possuem diferentes graus de conexões, e mesmo nestes graus de conexões são diversas. O presente estudo está dividido em duas partes fundamentais. A primeira visa compreender o conceito de rede, e para isso baseia-se em Milton Santos, Pierre Musso e Albert-Lásló Barabási. Na segunda parte, a partir de uma pesquisa com estudantes universitários, há a preocupação de identificar as heterogeneidades existentes nas suas presenças nas redes e suas práticas de uso, a partir de seis categorias de análise e atividades relacionadas: relações pessoais, estudo, trabalho, ativismo, entretenimento e lazer, e informações e notícias. A questão de fundo, a respeito das possibilidades das redes, é sobre os diferentes níveis de participação, ou seja, a heterogeneidade em rede. O resultado do estudo constata a heterogeneidade, na qual os estudantes, por mais que possuam semelhanças em função da idade aproximada, da condição social e pelo fato de estudarem em uma universidade particular, são diferentes entre si, em especial, se comparados pelas áreas de formação. Não só a presença nas redes sociais se dá em níveis diferentes, quanto suas práticas também são. Portanto, o conceito de redes heterogêneas contido no pensamento de Milton Santos, Pierre Musso e Albert-Lásló Barabási, é confirmado com a pesquisa aplicada aos estudantes universitários dos cursos de graduação presencial da Universidade Metodista de São Paulo, a partir da análise de suas presenças e práticas de uso.