2 resultados para dependência de cocaína

em Universidade Metodista de São Paulo


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O trabalho de pesquisa, situado na área de Práxis Religiosa e Sociedade analisa criticamente o Credo Social da Igreja Metodista, documento que completou o seu primeiro centenário no ano de 2008, cujo teor é apresentar a responsabilidade social da Igreja Metodista como norteador das ações pastorais frente às questões sociais. Tendo-o como referencial busco fundamentar uma práxis pastoral direcionada a prevenção e ao acompanhamento dos portadores da síndrome da dependência do álcool, problema que atinge um sem número de pessoas, independente da idade e sexo ou cultura. A pesquisa traz a conotação da dependência do álcool vinculada à saúde, interpretando-a como doença que necessita de acompanhamento e cuidado, desvinculando-a do desvio moral. Para tal, busca respaldo entre diversas fontes como os Alcoólicos Anônimos que desenvolvem respeitado trabalho neste âmbito, relacionando seus preceitos às fundamentações do Credo Social. A relevância da pesquisa está em demonstrar a posição da Igreja Metodista em combater veementemente o vício do álcool, evitando-o, bem como preconizando que todos sejam abstêmios, possibilitando a construção de novas práxis pastorais para este novo século iniciado pelo Credo Social. O trabalho é desenvolvido em três capítulos que respectivamente trazem a história do Credo Social desde sua criação, as diferentes edições pelas quais passou, sua importância em relação ao combate aos vícios, dentre outras relevâncias na vida da igreja e da comunidade. Trata do álcool como bebida e sua trajetória histórica, suas conceituações conforme a Organização Mundial de saúde, culminando nas consequências da dependência. Finalizando, o erceiro capítulo traz a correlação dos dois anteriores, undamentando a práxis pstoral, ressaltando ações e posturas pertinentes adotadas pela Igreja Metodista ao longo dos anos em relação ao uso de bebidas alcoolicas, bem como contextualiza o Credo Social na postura e práxis pastoral.

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Este estudo teve por objetivo identificar e descrever associações entre bem-estar subjetivo, construto formado por satisfação geral com a vida e afetos positivos e negativos,e autoeficáciapara abstinência de drogas em dependentes de cocaína/crack em processo de abstinência. Utilizou, para avaliar as variáveis, as Escalas de Afetos Positivos e Negativos, de Satisfação Geral com a Vida, de Autoeficácia para Abstinência de Drogas, de Avaliação para Mudança da Universidade de Rhode Island e um questionário de dados sócio-demográficos e socioculturais. Participaram 70 homens, dependentes de cocaína/crack, jovens e de baixa escolaridade.Eram pessoas de rendimentos de até três salários mínimos (63%), que foram internadas mais de uma vez (65%), autodeclaradas abstinentes no momento da coleta dos dados. Os participantes possuíam níveis médiosde autoeficácia para abstinência de drogas, níveis baixos de bem-estar subjetivo, e estavam satisfeitos com suas vidas. Cálculos de correlação de Pearson revelaram que não há associação entre bem-estar subjetivoe autoeficácia para abstinência de drogas, entre prontidão para mudança no consumo de drogas e bem-estar subjetivo, nem entre prontidão para mudança no consumo de drogas eautoeficácia para abstinência de drogas. Resultados de análise de variância revelaram que não houve diferençasnos níveis de bem-estar subjetivo entreos diferentes os agrupamentos de prontidão para mudanças nem entre as médias de autoeficácia para abstinência de drogas entre os diferentes agrupamentos de prontidão para mudanças no consumo de drogas. A discussão abordou os resultados diante do fato de a internação dos participantes ter sido involuntária ou voluntária, do tempo de internação, do seu estágio de prontidão para mudar seu comportamento de consumo de drogas e das características de seu grupo de abstinência diante da literatura da área. Finalmente, apontou, em conclusão, limitações e agenda de pesquisa futura.