3 resultados para consumo infantil

em Universidade Metodista de São Paulo


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A sociedade de consumo contemporânea apresenta inúmeras produções textuais envolvendo a temática publicidade e consumo infantil . Sua complexidade divide opiniões, favoráveis e desfavoráveis, a respeito da legitimidade, da ética e da moral da publicidade dirigida à criança. Esta tese apresenta o cenário atual da publicidade infantil brasileira e como as crianças pensam, praticam e influenciam o consumo não planejado. A constituição do cenário infantil brasileiro foi desenvolvida em três etapas: a primeira, foi construída um painel da publicidade infantil , com a análise de 19 artigos científicos de todas as regiões do Brasil, que possibilitou a compreensão e a visão dos principais pesquisadores brasileiros sobre a temática, com isso, foram ouvidas, 433 crianças de 6 a 12 anos da classe socioeconômica A/B da cidade de Santos Litoral Sul do Estado de São Paulo, projetando a realidade que a publicidade exerce sobre o consumo infantil e a compra não planejada, na opinião das crianças. Na segunda etapa, foram ouvidos especialistas de diversas áreas e segmentos da sociedade, que se relacionam diretamente com o público infantil, que contribuíram com opiniões, críticas e visões dessa tendência comportamental das crianças modernas. Na terceira e última etapa, foram ouvidos, por intermédio de entrevista, os pais, objetivando compreender como e de que forma eles presenciam e contribuem para a compra não planejada dos seus filhos. O resultado revela as principais causas e efeitos que a publicidade direcionada para as crianças proporciona no comportamento de consumo e social da criança e da família (na opinião dos especialistas), os corresponsáveis desses efeitos e o que se espera para o cenário ético do consumo infantil brasileiro.

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Este estudo tem por objetivo analisar o uso do licenciamento do personagem Batman dentro da estratégia de comunicação mercadológica, originada a partir da apropriação do super-herói das histórias em quadrinhos norte-americano de mesmo nome e sua aplicação em itens de consumo voltados ao público infantil (Kids), de 4 a 8 anos, e pré-adolescente (Tweens), de 9 a 13 anos, especificamente. Buscou-se compreender a evolução e popularidade de um super-herói sombrio da cultura de massa, com mais de 70 anos de existência, transformado em marca comercial para produtos infantis, sem qualquer relação aparente com sua caracterização dentro de seu universo simbólico, para um público novo que redescobre o super-herói através de sua divulgação na mídia. O estudo foi desenvolvido através de recuperação bibliográfica dos conceitos abordados, da revisão histórica do personagem, e da pesquisa de campo na forma de entrevistas qualitativas com licenciador e licenciados. Na conclusão, chegou-se às características que indicam as razões da popularidade de Batman, como personagem e marca, bem como os motivos que levam à sua utilização comercial através do licenciamento.(AU)

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O objetivo deste trabalho foi entender o uso estratégico do entretenimento na comunicação mercadológica voltada às crianças no ponto de venda das redes de fast food. O eixo teórico-metodológico aplicado foi o estudo de casos múltiplos. As redes de fast food selecionadas foram Bobs, Habibs e McDonalds. A pesquisa foi realizada em 15 lojas, durante os meses de junho a outubro de 2009. Pela análise dos dados coletados, pudemos concluir que o uso do entretenimento na comunicação direcionada às crianças é uma prática efetiva das redes de fast food. A maioria das promoções, inclusive, utiliza personagens licenciados de sucesso na TV ou no cinema para atrair o público infantil. No PDV, o entretenimento é o protagonista das mensagens, por meio de ações de merchandising e promoção de vendas, enquanto as informações sobre os alimentos oferecidos às crianças, tanto nas lojas quanto nas embalagens dos kits dos lanches analisados, são bastante restritas. No geral, as redes se valem de uma ética que não leva em consideração o que o produto pode causar em quem o consome. A dita liberdade de expressão comercial se sobrepõe aos direitos fundamentais da pessoa humana, já que, na abordagem mercadológica, via de regra predominam os interesses corporativistas.(AU)