2 resultados para Virtual health communities

em Universidade Metodista de São Paulo


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O desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e informação não representa apenas uma nova forma de transmitir conteúdos informacionais às pessoas. Ao se refletir nas novas possibilidades de atuação à distância, permitida pela mídia interativa on-line, percebese uma mudança significativa na postura comportamental das pessoas em suas interações nas relações sociais básicas. Há uma transformação ocorrendo no conceito de comunidade, visto que as novas e emergentes formas de comunicação, próprias do atual cenário tecnológico, passam a coabitar com as formas tradicionais de comunidade. Esta metamorfose seria produto de uma tentativa de agregação das práticas sociais realizadas nas comunidades reais dentro de um espaço virtual. Surgem assim as chamadas comunidades virtuais, que carregam consigo uma nova dinâmica de atuação a distância disjunta de contextos sociais imediatos. Através da metodologia de estudo de caso, buscou-se conhecer como as coabitações de formas tradicionais e emergent es de comunidades estão convivendo e interagindo. Além disso, procurou-se conhecer quais são os resultados obtidos das trocas informacionais e relacionais ocorridas no ciberespaço. A investigação se deu a partir do estudo de caso de um site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no qual foram utilizadas entrevistas, observação direta e observação participativa como fontes de evidência. Os resultados obtidos da investigação sugerem que o indivíduo corpóreo deseja viver dentro de uma nova ambiência regida pela fluidez digital, pois esta se apresenta como um meio no qual as trocas informacionais se dão de forma efetiva e responsiva, ao mesmo tempo em que relacionamentos sociais podem ser engendrados, confirmados e mantidos.(AU)

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Este trabalho é um estudo exploratório sobre o Ambiente Comunicacional Internet que investiga tanto a possibilidade da influência de suas ferramentas de interação/comunicação sobre o comportamento sexual e de risco quanto o desenvolvimento de comportamento compulsivo no uso destas ferramentas na busca de parceiros sexuais. A metodologia adotada é, além da pesquisa bibliográfica, a da pesquisa exploratória, um levantamento e análise de dados quantitativos e pode ser considerada como pertencente ao paradigma tradicional empírico, pois a coleta de dados foi baseada em respostas a questionários semi-estruturados, aplicados a um grupo de informação composto por 428 estudantes universitários dos cursos ligados à área de Computação e Informática de uma instituição particular de Ensino Superior do município de São Paulo SP, Brasil. Para isso, obedece à Resolução do Conselho Nacional de Saúde CNS 196/96 e conta com o TCLE. Os resultados indicam que as práticas sexuais, a exposição a DST e vírus HIV e, particularmente, a tendência ao desenvolvimento do Transtorno de Adicção à Internet se distinguem de modo irrefutável. Os participantes que alegaram buscar parceiros sexuais reais na Internet são diretos nos seus objetivos, pois quando encontram esse parceiro concretizam o ato sexual, em ambientes impessoais, como por exemplo, o motel, e muitas vezes de modo arriscado no que toca à prevenção e à segurança no contato com outro. Destaca-se, ainda, que a compulsão não é reconhecida pelo grupo e que a procura de parceiros por intermédio das mídias digitais, para esse grupo, não está relacionada a itens negativos quanto a sua qualidade de vida o que suscita o estudo e a discussão mais aprofundada sobre a interação comunicação, sexo e Internet .(AU)