12 resultados para Transnational Social Movement, Transnational Dinamics
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representaes religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no municpio de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigao que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representaes religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado tambm que o lugar e o tempo no qual aconteceu a insero de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaboraes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prtica religiosa. Assim eles tecem redes simblicas de significado que do ordem s suas concepes de mundo. Procuramos comparar as representaes dos pentecostais que j residiam nas terras do Engenho antes da ocupao com as daqueles que vieram depois, j como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratizao da terra. Criamos trs tipos idias de pentecostais: os pr-ocupao, os ps-ocupao e os pr-ocupao. Consideramos, finalmente, que as representaes so elaboradas num momento de crise, em que h um intercmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja qual os fieis estejam vinculados. A situao de contingncia fundamental para o surgimento de um processo de negociao entre as prticas doutrinrias pentecostais e as exigncias do MST.(AU)
Resumo:
Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representaes religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no municpio de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigao que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representaes religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado tambm que o lugar e o tempo no qual aconteceu a insero de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaboraes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prtica religiosa. Assim eles tecem redes simblicas de significado que do ordem s suas concepes de mundo. Procuramos comparar as representaes dos pentecostais que j residiam nas terras do Engenho antes da ocupao com as daqueles que vieram depois, j como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratizao da terra. Criamos trs tipos idias de pentecostais: os pr-ocupao, os ps-ocupao e os pr-ocupao. Consideramos, finalmente, que as representaes so elaboradas num momento de crise, em que h um intercmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja qual os fieis estejam vinculados. A situao de contingncia fundamental para o surgimento de um processo de negociao entre as prticas doutrinrias pentecostais e as exigncias do MST.(AU)
Resumo:
Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representaes religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no municpio de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigao que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representaes religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado tambm que o lugar e o tempo no qual aconteceu a insero de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaboraes religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prtica religiosa. Assim eles tecem redes simblicas de significado que do ordem s suas concepes de mundo. Procuramos comparar as representaes dos pentecostais que j residiam nas terras do Engenho antes da ocupao com as daqueles que vieram depois, j como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratizao da terra. Criamos trs tipos idias de pentecostais: os pr-ocupao, os ps-ocupao e os pr-ocupao. Consideramos, finalmente, que as representaes so elaboradas num momento de crise, em que h um intercmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja qual os fieis estejam vinculados. A situao de contingncia fundamental para o surgimento de um processo de negociao entre as prticas doutrinrias pentecostais e as exigncias do MST.(AU)
Resumo:
Pesquisa sobre o semanrio de esquerda Brasil de Fato, construdo por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizaes da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lanado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicao de massas, completou seis anos de existncia resistindo s adversidades. O objetivo central analisar o processo de construo e consolidao deste jornal popular-alternativo desde a formulao de seu projeto. So resgatados os caminhos percorridos para compreender no s as dificuldades inerentes manuteno de um projeto com este perfil, mas tambm para analisar as contradies internas e externas que causaram as transformaes em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliogrfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranas e anlise de contedo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma srie de condies adversas que justificam o no cumprimento de sua proposta original, o carter de jornal de movimentos sociais j estava presente no Brasil de Fato desde a sua formao, principalmente no que tange as concepes do MST para o jornal.(AU)
Resumo:
Pesquisa sobre o semanrio de esquerda Brasil de Fato, construdo por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizaes da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lanado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicao de massas, completou seis anos de existncia resistindo s adversidades. O objetivo central analisar o processo de construo e consolidao deste jornal popular-alternativo desde a formulao de seu projeto. So resgatados os caminhos percorridos para compreender no s as dificuldades inerentes manuteno de um projeto com este perfil, mas tambm para analisar as contradies internas e externas que causaram as transformaes em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliogrfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranas e anlise de contedo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma srie de condies adversas que justificam o no cumprimento de sua proposta original, o carter de jornal de movimentos sociais j estava presente no Brasil de Fato desde a sua formao, principalmente no que tange as concepes do MST para o jornal.(AU)
Resumo:
Estudo sobre o Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade entre jovens indgenas de Dourados, Mato Grosso do Sul, para verificar quais os principais objetivos da prtica do movimento Hip Hop, compreender se serve como comunicao, contribui para o fortalecimento da lngua guarani ou gera novas tenses sociais na reserva. Para tanto, foi analisado aspectos histricos do movimento, passando pelos Estudos Culturais, e como Movimento Social, dando incio discusso de uma voz alternativa por meio do Hip Hop. Do ponto de vista metodolgico, trata-se de um de estudo de caso, com representantes dos grupos de jovens Br Mc's e Jovens Conscientes, das reservas Jaguapir e Boror, das etnias Guarani-Kaiow de Dourados (MS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a jovens que participaram das oficinas de hip hop, das lideranas indgenas e professores. A investigao complementada pela pesquisa bibliogrfica, documental e anlises das letras de rap em confrontao com as vises da imprensa, a partir da anlise dos jornais Dirio MS e O Progresso. Os resultados apontam que os jovens se apropriam de uma cultura global para transformar o ambiente local com objetivo de preservar a lngua guarani, uma alternativa para o conhecimento, logo para no seguirem caminhos como o das drogas. Negociando falas sobre sua realidade, dentro e fora da reserva, j que nos meios de comunicao locais h pouco espao para a voz dos indgenas e dentro da reserva ainda h contestao do movimento em um contexto poltico, na tentativa de atingir uma cultura pura, devido preocupao dos mais velhos com a perda de territrio.
Resumo:
Nossa Tese postula a existncia de uma cibercultura ambientalista, prpria do movimento ambiental, que conta com uma dinmica comunicativa caracterizada por estratgias de discurso e mobilizao especficas. O movimento ambiental, aqui representado pela organizao de espectro internacional Greenpeace, soube se apropriar das ferramentas digitais, difundir a problemtica em um cenrio de redes sociais digitais, ciberativismo, interatividade e composio de uma esfera pblica em rede, que colocamos em debate. Para entender esse panorama realizamos uma ampla discusso terica, em permanente dilogo com nosso objeto de estudo, abrangendo a trajetria do ambientalismo e seu lugar enquanto movimento social; as tecnologias da sociabilidade, a Internet e suas mdias como espao de resistncia e controle, assinalando a cibercultura como a prpria cultura contempornea, pautada pelas influncias tecnolgicas. Realizamos entrevistas com voluntrios, seguidores, alm de responsveis pela comunicao do Greenpeace que nos permitiram traar as motivaes da participao e confirmar que o engajamento na causa ambiental foi fortemente impulsionado pelas facilidades do ciberespao. As estratgias discursivas foram desvendadas com as coordenadas metodolgicas da Anlise do Discurso, focada na identificao do ethos e das cenas de enunciao, com base em um protocolo de anlise que formulamos para compreender a maneira de dizer que leva os sujeitos aderirem maciamente ao discurso ambiental. Na primeira etapa da anlise realizamos diagnstico de perspectiva quantitativa e carter exploratrio para levantar as campanhas/temticas principais e avaliar a repercusso dos assuntos nas redes sociais digitais e na mdia convencional. Posteriormente, selecionamos os textos das principais campanhas que passaram pela fase qualitativa, que abarcou os itens lexicais, as tcnicas argumentativas e os elementos de destacabilidade, alm de aspectos externos ao texto lingustico, como fotos, vdeos, cores e cenas predominantes. O discurso na cibercultura ambiental desvela o ethos do amigo, do parceiro, que oscila entre o drama e a agressividade para chamar ateno causa. Problemas graves como denncias ambientais so tratados com um ethos ldico, at mesmo infantil, usando de linguagem coloquial e de cdigos da cultura contempornea desenhos animados, jogos virtuais, belos animais que cantam e danam que para os nossos olhos revelam uma cenografia esquizofrnica, mas justamente o que garante o xito das campanhas.
Resumo:
Pesquisa sobre o semanrio de esquerda Brasil de Fato, construdo por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizaes da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lanado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicao de massas, completou seis anos de existncia resistindo s adversidades. O objetivo central analisar o processo de construo e consolidao deste jornal popular-alternativo desde a formulao de seu projeto. So resgatados os caminhos percorridos para compreender no s as dificuldades inerentes manuteno de um projeto com este perfil, mas tambm para analisar as contradies internas e externas que causaram as transformaes em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliogrfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranas e anlise de contedo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma srie de condies adversas que justificam o no cumprimento de sua proposta original, o carter de jornal de movimentos sociais j estava presente no Brasil de Fato desde a sua formao, principalmente no que tange as concepes do MST para o jornal.(AU)
Resumo:
O projeto buscou verificar at que ponto as influncias externas modificam o projeto pedaggico das ONGs pesquisadas e de que forma elas colocam em prtica suas aes para formao do seu pblico-alvo. Nossa questo central saber se as ONGS mantm um carter de movimento social, visando atravs disto ou no melhorar a vida da comunidade em que est inserida. Tal questo coloca ao pesquisador a exigncia de dividir as ONGs em Comunitrias e Empresariais.
Resumo:
Estudo sobre o Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade entre jovens indgenas de Dourados, Mato Grosso do Sul, para verificar quais os principais objetivos da prtica do movimento Hip Hop, compreender se serve como comunicao, contribui para o fortalecimento da lngua guarani ou gera novas tenses sociais na reserva. Para tanto, foi analisado aspectos histricos do movimento, passando pelos Estudos Culturais, e como Movimento Social, dando incio discusso de uma voz alternativa por meio do Hip Hop. Do ponto de vista metodolgico, trata-se de um de estudo de caso, com representantes dos grupos de jovens Br Mc's e Jovens Conscientes, das reservas Jaguapir e Boror, das etnias Guarani-Kaiow de Dourados (MS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a jovens que participaram das oficinas de hip hop, das lideranas indgenas e professores. A investigao complementada pela pesquisa bibliogrfica, documental e anlises das letras de rap em confrontao com as vises da imprensa, a partir da anlise dos jornais Dirio MS e O Progresso. Os resultados apontam que os jovens se apropriam de uma cultura global para transformar o ambiente local com objetivo de preservar a lngua guarani, uma alternativa para o conhecimento, logo para no seguirem caminhos como o das drogas. Negociando falas sobre sua realidade, dentro e fora da reserva, j que nos meios de comunicao locais h pouco espao para a voz dos indgenas e dentro da reserva ainda h contestao do movimento em um contexto poltico, na tentativa de atingir uma cultura pura, devido preocupao dos mais velhos com a perda de territrio.
Resumo:
Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado perodo da vida de Jonh Wesley, a biografia teolgica de John Wesley desenvolvida a partir do conceito da sedimentao de experincia. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo ingls e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-anlise, Wesley parte para a anlise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais so marcadas pela demorada transio entre a poca medieval e a modernidade. Surge uma re-construo caracterstica da soteriologia, designado por ns como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa tpica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriolgica. Os aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos desta soteriologia social so vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experincia e da convivncia com o povo, suas dinmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competncias. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma prxis que comea a contemplar o entrelaamento entre a reforma da igreja, da nao e a transformao de pessoas. Este movimento comotivado por um horizonte soteriol gico utpico que prev a continuao da theologia viatorum at na transformao do cosmo inteiro. A soteriologia social parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econmica e religiosa da poca, procurando caminhos para a superao dos seus impasses, da sua desesperana e irresponsabilidade em relao aos pobres.(AU)
Resumo:
Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado perodo da vida de Jonh Wesley, a biografia teolgica de John Wesley desenvolvida a partir do conceito da sedimentao de experincia. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo ingls e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-anlise, Wesley parte para a anlise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais so marcadas pela demorada transio entre a poca medieval e a modernidade. Surge uma re-construo caracterstica da soteriologia, designado por ns como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa tpica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriolgica. Os aspectos comunitrios, sinergticos e pblicos desta soteriologia social so vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experincia e da convivncia com o povo, suas dinmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competncias. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma prxis que comea a contemplar o entrelaamento entre a reforma da igreja, da nao e a transformao de pessoas. Este movimento comotivado por um horizonte soteriol gico utpico que prev a continuao da theologia viatorum at na transformao do cosmo inteiro. A soteriologia social parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econmica e religiosa da poca, procurando caminhos para a superao dos seus impasses, da sua desesperana e irresponsabilidade em relao aos pobres.(AU)