13 resultados para Tipologia familiar - Family typology

em Universidade Metodista de São Paulo


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Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)

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Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)

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O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Médio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porém, reinterpretou esta unção. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o título de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem à mentalidade messiânica em Israel. E a respeito da teologia messiânica, o profeta Isaías tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige à classe alta de Jerusalém e propõe um Ungido de Javé em substituição ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo também se tornou um movimento de resistência frente a não observância da justiça e do direito, que culmina com a ausência da paz. Nesse sentido, Isaías apresenta também uma nova percepção do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias não estava sob os critérios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direção do Espírito de Javé. Por isso, ele poderá ser um messias criança (7,14; 9,5). Esta dissertação tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, até a concepção isaiânica de messias. Esse desenvolvimento mostrará, ao final do trabalho, a tipologia messiânica apresentada pelo profeta Isaías, a partir das perícopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)

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O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Médio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porém, reinterpretou esta unção. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o título de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem à mentalidade messiânica em Israel. E a respeito da teologia messiânica, o profeta Isaías tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige à classe alta de Jerusalém e propõe um Ungido de Javé em substituição ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo também se tornou um movimento de resistência frente a não observância da justiça e do direito, que culmina com a ausência da paz. Nesse sentido, Isaías apresenta também uma nova percepção do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias não estava sob os critérios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direção do Espírito de Javé. Por isso, ele poderá ser um messias criança (7,14; 9,5). Esta dissertação tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, até a concepção isaiânica de messias. Esse desenvolvimento mostrará, ao final do trabalho, a tipologia messiânica apresentada pelo profeta Isaías, a partir das perícopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)

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O presente trabalho visa estudar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptação de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinâmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinâmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada família; 4. investigar as repercussões obtidas pela análise da eficácia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O método utilizado foi clínico e a técnica, a entrevista clínica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e análise dos fatores, segundo Teoria da Evolução da Adaptação, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptação Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptação Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptação Ineficaz Moderada em CRISE. Na análise destes resultados verificou-se a importância central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouquíssimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificações, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnóstico percebemos a importância das relações com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na análise dos herdeiros e da dinâmica das duas famílias concluímos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituível, não permite que os filhos cresçam e busquem satisfação no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfação na área produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinâmica familiar estende-se até a empresarial, desta forma em uma das famílias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinâmica na empresa parece ser saudável, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantém o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na família com repercussão, também, na empresa.

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O presente trabalho visa estudar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptação de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinâmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinâmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada família; 4. investigar as repercussões obtidas pela análise da eficácia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O método utilizado foi clínico e a técnica, a entrevista clínica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e análise dos fatores, segundo Teoria da Evolução da Adaptação, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptação Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptação Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptação Ineficaz Moderada em CRISE. Na análise destes resultados verificou-se a importância central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouquíssimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificações, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnóstico percebemos a importância das relações com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na análise dos herdeiros e da dinâmica das duas famílias concluímos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituível, não permite que os filhos cresçam e busquem satisfação no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfação na área produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinâmica familiar estende-se até a empresarial, desta forma em uma das famílias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinâmica na empresa parece ser saudável, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantém o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na família com repercussão, também, na empresa.

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Este estudo tem como finalidade primeira contribuir com o debate especializado que enfrenta o desafio de apontar caminhos que auxiliem as empresas familiares a garantirem a própria continuidade a partir da segunda geração de dirigentes. Embora imprecisas e desatualizadas, as estatísticas mostram que 70% dos negócios familiares sucumbem ao alcançarem a segunda geração e, em média, apenas 15% conseguem sobreviver até a terceira geração. A sucessão constitui o tema de maior atenção dos especialistas. Entretanto, há indicações de que, embora as pesquisas se multipliquem a cada ano, existe uma relativa estagnação teórica do campo. Nos últimos anos observa-se um discreto aumento de participação de mulheres em cargos de presidência das empresas familiares que, historicamente,influenciadas pela cultura patriarcal,elegem seus filhos herdeiros como sucessores. Este estudo, portanto, foi orientado pelo objetivo geral de identificar elementos do processo sucessório que permitam o aprofundamento da aparente mudança que está ocorrendo nas empresas familiares, evidenciada pelo discreto aumento do repasse do comando às mulheres, o que, a princípio, contraria a tradição patriarcal. De modo específico, este estudo foi orientado pelos seguintes objetivos: i) analisar a práxis de determinada família empresária que, tendo inaugurado o processo sucessório em sua empresa, encontra-se em fase de preparação de uma filha para assumir o comando do negócio no lugar do pai/fundador; ii) à luz do conhecimento teórico acumulado e da práxis da família empresária investigada reunir um conhecimento que permita a formulação de hipóteses que contribuam com o aprofundamento da problemática tratada neste estudo. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório que emprega os seguintes métodos: qualitativo, monográfico/estudo de caso e dialético. A unidade de análise é a família proprietária de uma empresa sediada na região do ABC Paulista há 30 anosque se encontra em fase de preparação de uma filha (herdeira) para assumir o comando no lugar do pai/fundador. Existem evidências de que a decisão sucessória foi tomada estrategicamente com afinalidade de garantir que o patrimônio familiar continue sendo controlado pelo fundador, conforme preconiza o modelo de patrimonialismo patriarcal que se faz presente na sociedade brasileira.

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Esta pesquisa traz as primeiras evidências das influências da realização do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos a Distância na situação profissional e familiar dos alunos egressos de um polo de apoio presencial da UMESP: Mauá. A análise de conteúdo das entrevistas semiestruturadas com alunos e gestores, em uma abordagem qualitativa de caráter exploratório, e a análise do Projeto Pedagógico indicam influências do curso na situação profissional e familiar do aluno egresso, embora elas não representem mudanças radicais, bem como apontam para a possibilidade de o curso desenvolver competências pessoais e profissionais e aumentar a empregabilidade, apesar de não formar gestores e empreendedores. Essa pesquisa é relevante à medida que os resultados apresentam evidências do que pode acontecer na situação profissional e familiar e, nesse sentido, pode contribuir para pesquisas futuras , ainda que esses resultados sejam preliminares e, por isso, não devam ser generalizados.

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O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Médio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porém, reinterpretou esta unção. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o título de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem à mentalidade messiânica em Israel. E a respeito da teologia messiânica, o profeta Isaías tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige à classe alta de Jerusalém e propõe um Ungido de Javé em substituição ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo também se tornou um movimento de resistência frente a não observância da justiça e do direito, que culmina com a ausência da paz. Nesse sentido, Isaías apresenta também uma nova percepção do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias não estava sob os critérios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direção do Espírito de Javé. Por isso, ele poderá ser um messias criança (7,14; 9,5). Esta dissertação tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, até a concepção isaiânica de messias. Esse desenvolvimento mostrará, ao final do trabalho, a tipologia messiânica apresentada pelo profeta Isaías, a partir das perícopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)

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O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) definem que a criança e o adolescente que cometem ato infracional são imputáveis, porém passíveis ao cumprimento de medidas socioeducativas. Esta reformulação do modelo do atendimento e o fenômeno da violência juvenil tem assumido uma visibilidade social e acadêmica a partir da crescente problematização da temática, principalmente referente ao aumento dos índices de ato infracional, reincidência do ato infracional e da criminalidade de maneira geral. A partir deste cenário, surgem algumas demandas sobre o papel da família no desenvolvimento dos adolescentes em conflito com a lei. Compreende-se que a família também viveu transformações histórico-sociais e que atualmente foi eleita a assumir os cuidados e responsabilidades de seus membros sem levar em conta as condições de inclusão/exclusão que também sofre. Nesse contexto, a presente pesquisa buscou identificar a percepção de suporte familiar dos adolescentes em cumprimento de medida socioducativa de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade em São Bernardo do Campo SP. O processo de coleta dos dados foi dividido em duas etapas distintas, a primeira referiu-se a aplicação do Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), em que 84 adolescentes participaram do estudo, e a segunda etapa referiu-se a realização de entrevistas com cinco adolescentes. Identificou-se uma percepção de suporte familiar na dimensão afetivo-consistente média-alta à médio-baixa, na dimensão adaptação e autonomia familiar baixa à médio-baixa, estes resultados podem indicar certa fragilidade dos vínculos e das relações intra-familiares e uma percepção de inadequação e pouca autonomia na família. A percepção de suporte familiar dos adolescentes em conflito com a lei pode ser compreendida pela dificuldade de imposição de impeditivos e continência por parte da família, não rompendo com os ciclos de violência vivenciado pelos adolescentes e suas família. Desta forma, identifica-se a necessidade de intervenções junto a rede de garantia de direitos que promovam ações no âmbito do fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares, podendo assim, instaurar novas possibilidades de vivências entre os adolescentes e suas famílias, em que o Estado, a comunidade e a família juntos se responsabilizam pelo desenvolvimento da criança e do adolescente.

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A família é o primeiro grupo social ao qual o individuo pertence e exerce importante função no desenvolvimento dos seres humanos. Levando-se em consideração o fato da adolescência ser considerada um período do desenvolvimento, marcada por diversas transformações, tanto do individuo quanto do meio familiar, assim como a importância que a família exerce na constituição desses adolescentes, faz-se necessário pensar na qualidade das relações que são estabelecidas. Diante disso, a presente pesquisa teve como objetivo identificar possíveis relações entre a percepção de suporte familiar e qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes e seus responsáveis. Para tanto, buscou-se identificar a percepção dos adolescentes sobre sua qualidade de vida e suporte familiar, bem como a percepção de seus responsáveis sobre os mesmos. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e de delineamento transversal. Participaram desse estudo 348 sujeitos, sendo 174 adolescentes e 174 responsáveis, escolhidos por conveniência. Dentre os resultados pode-se salientar que os adolescentes possuem percepção de melhor qualidade de vida relacionada à saúde do que seus responsáveis, porém ambos revelam que possuem visão positiva acerca da adolescência. No que se refere à percepção de suporte familiar os dados revelaram que os homens (independente de serem responsáveis ou adolescentes) apresentam melhor percepção acerca da expressão afetiva entre os membros da família e os responsáveis possuem melhor percepção acerca do fator autonomia do que os adolescentes. Conclui se que os objetivos do presente estudo foram atingidos na medida em que foram identificadas inúmeras correlações entre os fatores de percepção de suporte familiar e as dimensões de qualidade de vida relacionada à saúde. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de ações que favoreçam o dialogo entre responsáveis e adolescentes favorecendo a aproximação e, consequentemente favorecendo a promoção da saúde.

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Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)

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O presente trabalho visa estudar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptação de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinâmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinâmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada família; 4. investigar as repercussões obtidas pela análise da eficácia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O método utilizado foi clínico e a técnica, a entrevista clínica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e análise dos fatores, segundo Teoria da Evolução da Adaptação, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptação Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptação Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptação Ineficaz Moderada em CRISE. Na análise destes resultados verificou-se a importância central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouquíssimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificações, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnóstico percebemos a importância das relações com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na análise dos herdeiros e da dinâmica das duas famílias concluímos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituível, não permite que os filhos cresçam e busquem satisfação no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfação na área produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinâmica familiar estende-se até a empresarial, desta forma em uma das famílias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinâmica na empresa parece ser saudável, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantém o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na família com repercussão, também, na empresa.