5 resultados para Space of creation (Winnicott)
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Neste trabalho busca se estudar o ritual, na Santería ou Regla de Ocha, como espaço de criação e sustentação do grupo religioso. Aqui são demonstrados e interpretados argumentos que evidenciam a pertinência da Santería como sistema religioso que ajuda as pessoas a lidarem com as profundas mudanças sociais que aconteceram e continuam a acontecer na sociedade cubana nos diferentes períodos históricos. Isto, devido a que o ritual na Santería é um espaço dinâmico onde se experimentam as relações individuais e coletivas, sociais e religiosas, e onde se fornece pressupostos indispensáveis para as pessoas enfrentarem com os desafios que o cotidiano lhes reserva. A pesquisa destaca aspectos internos do ritual conhecido como o Wemilere ou Tambor de Santo; bem como a relação entre os sujeitos que participam no ritual, as suas motivações e os espaços litúrgicos onde a celebração acontece. Os aspectos abordados no trabalho não constituem uma apreciação definitiva sobre o ritual, mas uma aproximação a um sistema religioso de grande importância no contexto sócio-cultural cubano. (AU)
Resumo:
Neste trabalho busca se estudar o ritual, na Santería ou Regla de Ocha, como espaço de criação e sustentação do grupo religioso. Aqui são demonstrados e interpretados argumentos que evidenciam a pertinência da Santería como sistema religioso que ajuda as pessoas a lidarem com as profundas mudanças sociais que aconteceram e continuam a acontecer na sociedade cubana nos diferentes períodos históricos. Isto, devido a que o ritual na Santería é um espaço dinâmico onde se experimentam as relações individuais e coletivas, sociais e religiosas, e onde se fornece pressupostos indispensáveis para as pessoas enfrentarem com os desafios que o cotidiano lhes reserva. A pesquisa destaca aspectos internos do ritual conhecido como o Wemilere ou Tambor de Santo; bem como a relação entre os sujeitos que participam no ritual, as suas motivações e os espaços litúrgicos onde a celebração acontece. Os aspectos abordados no trabalho não constituem uma apreciação definitiva sobre o ritual, mas uma aproximação a um sistema religioso de grande importância no contexto sócio-cultural cubano. (AU)
Resumo:
Neste trabalho busca se estudar o ritual, na Santería ou Regla de Ocha, como espaço de criação e sustentação do grupo religioso. Aqui são demonstrados e interpretados argumentos que evidenciam a pertinência da Santería como sistema religioso que ajuda as pessoas a lidarem com as profundas mudanças sociais que aconteceram e continuam a acontecer na sociedade cubana nos diferentes períodos históricos. Isto, devido a que o ritual na Santería é um espaço dinâmico onde se experimentam as relações individuais e coletivas, sociais e religiosas, e onde se fornece pressupostos indispensáveis para as pessoas enfrentarem com os desafios que o cotidiano lhes reserva. A pesquisa destaca aspectos internos do ritual conhecido como o Wemilere ou Tambor de Santo; bem como a relação entre os sujeitos que participam no ritual, as suas motivações e os espaços litúrgicos onde a celebração acontece. Os aspectos abordados no trabalho não constituem uma apreciação definitiva sobre o ritual, mas uma aproximação a um sistema religioso de grande importância no contexto sócio-cultural cubano. (AU)
Resumo:
A pesquisa, em 5 capítulos, desenvolve o tema dos/as pobres como categoria social nos Sl 3-14, subunidade do primeiro livro do saltério (Sl 3-41). Os Sl 3-14 são atribuídos a Davi, o fato está relacionado com as escolas e suas teologias presentes na edição final do saltério. Esses salmos nasceram nas comunidades camponesas do antigo Israel, posteriormente, foram aperfeiçoados e adaptados por grupos de cantores oficiais no templo de Jerusalém. Os Sl 3-14 se destacam pelo lamento e pela súplica individual. Pertencem a uma coleção pré-exílica, mas concentra textos tardios, do pós-exílio. Os lugares que ocupam foram pensados estrategicamente. Os Sl 9; 10 apresentam conceitos hebraicos que identificam os/as pobres: dak, ani, ebyon. Estes/as designam pequenos/as camponeses/as livres, ainda com acesso à terra. Ao longo do antigo Israel não sofreram mudanças bruscas como categoria social, no entanto, podem assinalar-se algumas características que os/as distinguem nos períodos correspondentes ao primeiro e o segundo templo de Jerusalém. Ademais, os Sl 9; 10 apresentam palavras sinônimas que também os/as identificam: hellkah pobre/infeliz e naqi inocente . Apesar das pequenas variações dos conceitos, todos apontam à uma categoria social, com direito à apelação nos tribunais, embora com fraca influência jurídica. Essa comunidade tem identidade teológica. Javé é apresentado como o seu defensor. A espoliação no saltério é algo dramático, porque o rosto do/a pobre é o próprio rosto de Javé. A pobreza não é um assunto de espiritualidade nem de casualidade. É gerada por um sistema político-social, planejado de forma inteligente, que não permite ao povo da roça progredir como agricultor. Esse setor poderoso, nacional ou estrangeiro, é identificado nos textos, sob os conceitos: goyim nações , sorerim agressores , oyebim inimigos , raxa im injustos . O seu domínio é suportado pela violência e as armas. A ideologia dos sistemas dominantes é fundamental para a interpretação dos textos. A sociedade dos salmistas apresenta crises com relação à identidade humana. A violência e a paz se disputam os espaços. O Sl 8 mostra uma sociedade alternativa pensada a partir daquilo aparentemente fraco: as olelim crianças e os yanaqim lactantes (Sl 8,3). O grito das criancinhas, o grito dos/as oprimidos/as, unido ao grito da criação, se compara à dor de parto, com o qual inicia a vida. Trata-se de um grito que busca transformar os trajetos entortados da história. Esses são indícios da esperança que distingue a teologia dos/as pobres. Os Sl 3-7 e 11-14 continuam a apresentar a situação dos/as pobres. Às vezes, localizam-se os conceitos: ani oprimido e ebyon pobre , outras, recorre-se a novos sinônimos como has͇id fiel e sadiq justo . Esses salmos demonstram que os/as pobres estão presentes também nos textos onde tais conceitos não aparecem. As agrupações (Sl 3-7 e 11-14) são uma pausa na subunidade (Sl 3-14), não uma quebra de sentido com os Sl 8; 9 e 10. Finalmente, se localiza na sociedade dos Sl 3-14, o Modo de Produção Tributário. As teorias das ciências econômica, arqueológica, histórica, contribuem com a compreensão do universo sóciopolítico gerador de pobres.
GESTÃO DA CULTURA NA UNIVERSIDADE: O NÚCLEO DE ARTE E CULTURA DA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Resumo:
Essa dissertação resulta de um processo de reflexão autobiográfica, com base no resgate de memórias e vivências do percurso de vida-trabalho da pesquisadora, a partir da experiência na gestão do Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), desde a sua criação, em 2005. Compreender o processo de criação, constituição e inserção do NAC na UMESP, como também o exercício da gestão cultural nesse espaço universitário, foram objetivos dessa pesquisa, que destaca o diálogo entre Educação e Cultura, mediado pela Arte, a partir da inserção de ações artístico-culturais focadas no respeito às diferenças e na valorização da diversidade humana e cultural. Qual o papel da ação cultural dentro de uma universidade? Como essas ações podem somar com o processo de formação educacional? Que desafios envolveram a construção e constituição do Núcleo de Arte e Cultura da UMESP? Essas são questões geradoras do desenvolvimento desse trabalho, no qual é utilizada a abordagem (auto)biográfica como metodologia de pesquisa. Na narrativa propiciada por essa abordagem, a pesquisadora procurou revisitar e ressignificar, numa perspectiva de produção de conhecimento, memórias e histórias que contribuíram para a construção da sua própria identidade e que alavancaram sua inserção na gestão da Cultura na UMESP, legitimando e firmando a atuação do Núcleo de Arte e Cultura, ao longo dos seus 10 anos de existência. Ao refletir sobre essa práxis, evidenciou-se que trabalhar com as subjetividades é o grande desafio da gestão da Cultura, como também a construção de processos colaborativos, na perspectiva do “fazer com” e não do “fazer para” é o caminho para o fortalecimento e enraizamento das ações.