6 resultados para Sertanejo

em Universidade Metodista de São Paulo


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O presente trabalho consiste em uma análise sistemática da obra de Ariano Suassuna Auto da Compadecida , escrita em 1955, e suas transcodificações para TV e cinema. Nesta pesquisa procuramos apresentar a apropriação da cultura popular pela cultura de massas num processo folkmidiático, onde Guel Arraes realizou a adaptação mais elogiada pela crítica, sendo esta a terceira versão cinematográfica da obra de Suassuna. Buscamos apresentar, primeiramente, a importância da Folkmídia para o resgate da cultura nacional, tornando uma obra clássica do ponto de vista da cultura popular, da cultura erudita e da cultura de massa, acessível ao público massivo brasileiro em TV aberta. Decifrador de brasilidades , Ariano Suassuna resgata o folclore, as danças, os contos míticos e heranças ibéricas, onde percebemos a semelhança entre Auto da Compadecida e os autos de Gil Vicente, por exemplo. Seus personagens sofrem o processo de descarnavalização, perante o trono de Emanuel, onde as máscaras despencam. São defendidos por uma mãe Compadecida desesperada para salvar seus filhos do sofrimento e da dor. Auto de moralidade e misericórdia, o Auto da Compadecida revela, não somente a alma do sertanejo severino , mas suas crenças, sua cultura e seu sofrimento.

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O presente trabalho consiste em uma análise sistemática da obra de Ariano Suassuna Auto da Compadecida , escrita em 1955, e suas transcodificações para TV e cinema. Nesta pesquisa procuramos apresentar a apropriação da cultura popular pela cultura de massas num processo folkmidiático, onde Guel Arraes realizou a adaptação mais elogiada pela crítica, sendo esta a terceira versão cinematográfica da obra de Suassuna. Buscamos apresentar, primeiramente, a importância da Folkmídia para o resgate da cultura nacional, tornando uma obra clássica do ponto de vista da cultura popular, da cultura erudita e da cultura de massa, acessível ao público massivo brasileiro em TV aberta. Decifrador de brasilidades , Ariano Suassuna resgata o folclore, as danças, os contos míticos e heranças ibéricas, onde percebemos a semelhança entre Auto da Compadecida e os autos de Gil Vicente, por exemplo. Seus personagens sofrem o processo de descarnavalização, perante o trono de Emanuel, onde as máscaras despencam. São defendidos por uma mãe Compadecida desesperada para salvar seus filhos do sofrimento e da dor. Auto de moralidade e misericórdia, o Auto da Compadecida revela, não somente a alma do sertanejo severino , mas suas crenças, sua cultura e seu sofrimento.

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Estudo sobre o processo de construção imaginária do público de gênero feminino ao consumir os produtos dos fenômenos musicais de massa, no Brasil. Tendo como base o caso do sucesso do cantor Michel Teló, representante do gênero musical sertanejo universitário, o objetivo é compreender o processo de construção imaginária que permeia a relação do público feminino (fãs) e consumo do gênero musical sertanejo universitário, a partir do discurso do cantor Michel Teló. Para tal, será tomado referencial teórico do campo dos Estudos Culturais em diálogo com estudos sobre imaginário e música de massa. A análise do discurso, de linha francesa, é a metodologia empregada em duas instâncias para se testar as reflexões construídas com a base teórica: a priori, a partir de um processo de observação participante, durante um espetáculo do artista, em que será observada a interação entre fenômeno e público, no momento de execução da sua música Ai, se eu te pego! ; e, doravante, o discurso do músico é analisado, por meio de entrevistas realizadas em programas televisivos. Um questionário aplicado a uma amostra entre o público feminino apreciador do cantor e de suas músicas contribui ainda no aprofundamento da reflexão. Resulta desta pesquisa a compreensão da proeminência do discurso ao conteúdo. Desta maneira, a importância maior se encontra na forma com que o cantor dialoga com seu público, por meio da imagem que ele constrói em torno de si.

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O presente trabalho consiste em uma análise sistemática da obra de Ariano Suassuna Auto da Compadecida , escrita em 1955, e suas transcodificações para TV e cinema. Nesta pesquisa procuramos apresentar a apropriação da cultura popular pela cultura de massas num processo folkmidiático, onde Guel Arraes realizou a adaptação mais elogiada pela crítica, sendo esta a terceira versão cinematográfica da obra de Suassuna. Buscamos apresentar, primeiramente, a importância da Folkmídia para o resgate da cultura nacional, tornando uma obra clássica do ponto de vista da cultura popular, da cultura erudita e da cultura de massa, acessível ao público massivo brasileiro em TV aberta. Decifrador de brasilidades , Ariano Suassuna resgata o folclore, as danças, os contos míticos e heranças ibéricas, onde percebemos a semelhança entre Auto da Compadecida e os autos de Gil Vicente, por exemplo. Seus personagens sofrem o processo de descarnavalização, perante o trono de Emanuel, onde as máscaras despencam. São defendidos por uma mãe Compadecida desesperada para salvar seus filhos do sofrimento e da dor. Auto de moralidade e misericórdia, o Auto da Compadecida revela, não somente a alma do sertanejo severino , mas suas crenças, sua cultura e seu sofrimento.

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Estudo sobre o processo de construção imaginária do público de gênero feminino ao consumir os produtos dos fenômenos musicais de massa, no Brasil. Tendo como base o caso do sucesso do cantor Michel Teló, representante do gênero musical sertanejo universitário, o objetivo é compreender o processo de construção imaginária que permeia a relação do público feminino (fãs) e consumo do gênero musical sertanejo universitário, a partir do discurso do cantor Michel Teló. Para tal, será tomado referencial teórico do campo dos Estudos Culturais em diálogo com estudos sobre imaginário e música de massa. A análise do discurso, de linha francesa, é a metodologia empregada em duas instâncias para se testar as reflexões construídas com a base teórica: a priori, a partir de um processo de observação participante, durante um espetáculo do artista, em que será observada a interação entre “fenômeno” e público, no momento de execução da sua música “Ai, se eu te pego!”; e, doravante, o discurso do músico é analisado, por meio de entrevistas realizadas em programas televisivos. Um questionário aplicado a uma amostra entre o público feminino apreciador do cantor e de suas músicas contribui ainda no aprofundamento da reflexão. Resulta desta pesquisa a compreensão da proeminência do discurso ao conteúdo. Desta maneira, a importância maior se encontra na forma com que o cantor dialoga com seu público, por meio da imagem que ele constrói em torno de si.

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Este trabalho se propõe estudar a obra do poeta cearense Antonio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré. O estudo de tal obra encontra-se alicerçado na crítica literária, sobretudo no conceito de textos histórica e socialmente ancorados elaborado por Antonio Cândido, e na discussão do diálogo entre teologia e literatura, a partir da idéia de reescritura de um texto literário a partir de textos sagrados, de Eli Brandão. Dessa forma objetiva-se localizar, no contexto brasileiro, a partir do diálogo entre teologia e literatura, a plausibilidade de nossa pesquisa, ou seja: ao longo da produção literária de Patativa do Assaré, encontramos questões existenciais provocadoras de diversas aflições percebidas no cotidiano do povo sertanejo, as quais nos remetem a questionamentos e temas de cunho teológico, notados através da obra de um poeta, reveladora não somente da dura realidade do nordestino, mas também da fé e esperança deste em um Deus, visto ao longo da poética de Patativa do Assaré não como fonte de castigo, mas percebido como um Deus sensível aos sofrimentos, mazelas e marginalização dos nordestinos desamparados. Assim, acreditamos na proposta de estudar a poética patativana sob a perspectiva de “um olhar teológico”, a partir do qual se percebe “temas teológicos nordestinos”, elaborados a partir do contato do poeta com o catolicismo do sertão, mas que, na percepção e compreensão de mundo de Patativa assumem novos significados e novas interpretações.