60 resultados para Relações de gênero Aspectos sociais

em Universidade Metodista de São Paulo


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OS OBJETIVOS DESTE ESTUDO FORAM: CARACTERIZAR A POPULAO DE PACIENTES DE UMA CLNICA-ESCOLA; INVESTIGAR OS ASPECTOS PSICO-AFETIVOS ASSOCIADOS S DOENAS PERIODONTAIS DESSES PACIENTES, ALM DOS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS POR ELES. MTODO: LEVANTOU-SE DADOS SCIO-DEMOGRFICOS, DE SADE GERAL E PERIODONTAL DE 789 PACIENTES ATENDIDOS NUM DEPARTAMENTO DE PERIODONTIA DE UMA CLNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA, DADOS ESTES QUE CONSTITURAM A ETAPA QUANTITATIVA DO ESTUDO. ESSA CARACTERIZAO FOI FEITA ATRAVS DE PLANILHAS ESPECIALMENTE ELABORADAS PARA A PESQUISA. A PARTIR DESSAS PLANILHAS, FOI SELECIONADA UMA SUB-AMOSTRA DE 273 PACIENTES QUE APRESENTARAM QUEIXAS EM TRS OU MAIS SISTEMAS ORGNICOS, ALM DA QUEIXA PERIODONTAL, OS QUAIS FORAM DENOMINADOS DE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS. UMA TERCEIRA SUB-AMOSTRA INTEGROU 59 PACIENTES POLI-QUEIXOSOS, DIAGNOSTICADOS COM DOENA LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA. DESSES PACIENTES, TRS FORAM ENTREVISTADOS E INTEGRARAM A AMOSTRA DA ETAPA QUALITATIVA DA PESQUISA. OS RESULTADOS INDICARAM QUE ENTRE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS NO FOI ENCONTRADA CORRELAO SIGNIFICATIVA ENTRE DOENA PERIODONTAL LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA COM GNERO, IDADE, ESTADO CIVIL, GRAU DE INSTRUO OU ATIVIDADE LABORAL. TAMBM NO HOUVE RELAO SIGNIFICATIVA QUANTO PRESENA DE TABAGISMO, BRUXISMO, ONICOFAGIA E XEROSTOMIA. VERIFICAMOS QUE A DOENA PERIODONTAL CRNICA TEM SUAS ORIGENS NAS RELAES OBJETAIS DA MAIS TENRA INFNCIA E QUE AS ANSIEDADES ESQUIZO-PARANIDES QUE CARACTERIZAM ESSAS PRIMEIRAS RELAES, CONTINUAM PERMEANDO AS RELAES DURANTE TODA A VIDA DAS PACIENTES. COMO OS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS SO PSIQUICAMENTE POUCO EVOLUDOS, O EQUILBRIO, A HOMEOSTASE ENCONTRADA NA DOENA. CONCLUMOS QUE A DINMICA INTRA-PSQUICA PODE ESTAR ASSOCIADA NO S DOENA PERIODONTAL, MAS TAMBM AO ESTADO DE SADE GERAL DESSES PACIENTES.

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OS OBJETIVOS DESTE ESTUDO FORAM: CARACTERIZAR A POPULAO DE PACIENTES DE UMA CLNICA-ESCOLA; INVESTIGAR OS ASPECTOS PSICO-AFETIVOS ASSOCIADOS S DOENAS PERIODONTAIS DESSES PACIENTES, ALM DOS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS POR ELES. MTODO: LEVANTOU-SE DADOS SCIO-DEMOGRFICOS, DE SADE GERAL E PERIODONTAL DE 789 PACIENTES ATENDIDOS NUM DEPARTAMENTO DE PERIODONTIA DE UMA CLNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA, DADOS ESTES QUE CONSTITURAM A ETAPA QUANTITATIVA DO ESTUDO. ESSA CARACTERIZAO FOI FEITA ATRAVS DE PLANILHAS ESPECIALMENTE ELABORADAS PARA A PESQUISA. A PARTIR DESSAS PLANILHAS, FOI SELECIONADA UMA SUB-AMOSTRA DE 273 PACIENTES QUE APRESENTARAM QUEIXAS EM TRS OU MAIS SISTEMAS ORGNICOS, ALM DA QUEIXA PERIODONTAL, OS QUAIS FORAM DENOMINADOS DE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS. UMA TERCEIRA SUB-AMOSTRA INTEGROU 59 PACIENTES POLI-QUEIXOSOS, DIAGNOSTICADOS COM DOENA LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA. DESSES PACIENTES, TRS FORAM ENTREVISTADOS E INTEGRARAM A AMOSTRA DA ETAPA QUALITATIVA DA PESQUISA. OS RESULTADOS INDICARAM QUE ENTRE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS NO FOI ENCONTRADA CORRELAO SIGNIFICATIVA ENTRE DOENA PERIODONTAL LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA COM GNERO, IDADE, ESTADO CIVIL, GRAU DE INSTRUO OU ATIVIDADE LABORAL. TAMBM NO HOUVE RELAO SIGNIFICATIVA QUANTO PRESENA DE TABAGISMO, BRUXISMO, ONICOFAGIA E XEROSTOMIA. VERIFICAMOS QUE A DOENA PERIODONTAL CRNICA TEM SUAS ORIGENS NAS RELAES OBJETAIS DA MAIS TENRA INFNCIA E QUE AS ANSIEDADES ESQUIZO-PARANIDES QUE CARACTERIZAM ESSAS PRIMEIRAS RELAES, CONTINUAM PERMEANDO AS RELAES DURANTE TODA A VIDA DAS PACIENTES. COMO OS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS SO PSIQUICAMENTE POUCO EVOLUDOS, O EQUILBRIO, A HOMEOSTASE ENCONTRADA NA DOENA. CONCLUMOS QUE A DINMICA INTRA-PSQUICA PODE ESTAR ASSOCIADA NO S DOENA PERIODONTAL, MAS TAMBM AO ESTADO DE SADE GERAL DESSES PACIENTES.

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OS OBJETIVOS DESTE ESTUDO FORAM: CARACTERIZAR A POPULAO DE PACIENTES DE UMA CLNICA-ESCOLA; INVESTIGAR OS ASPECTOS PSICO-AFETIVOS ASSOCIADOS S DOENAS PERIODONTAIS DESSES PACIENTES, ALM DOS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS POR ELES. MTODO: LEVANTOU-SE DADOS SCIO-DEMOGRFICOS, DE SADE GERAL E PERIODONTAL DE 789 PACIENTES ATENDIDOS NUM DEPARTAMENTO DE PERIODONTIA DE UMA CLNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA, DADOS ESTES QUE CONSTITURAM A ETAPA QUANTITATIVA DO ESTUDO. ESSA CARACTERIZAO FOI FEITA ATRAVS DE PLANILHAS ESPECIALMENTE ELABORADAS PARA A PESQUISA. A PARTIR DESSAS PLANILHAS, FOI SELECIONADA UMA SUB-AMOSTRA DE 273 PACIENTES QUE APRESENTARAM QUEIXAS EM TRS OU MAIS SISTEMAS ORGNICOS, ALM DA QUEIXA PERIODONTAL, OS QUAIS FORAM DENOMINADOS DE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS. UMA TERCEIRA SUB-AMOSTRA INTEGROU 59 PACIENTES POLI-QUEIXOSOS, DIAGNOSTICADOS COM DOENA LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA. DESSES PACIENTES, TRS FORAM ENTREVISTADOS E INTEGRARAM A AMOSTRA DA ETAPA QUALITATIVA DA PESQUISA. OS RESULTADOS INDICARAM QUE ENTRE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS NO FOI ENCONTRADA CORRELAO SIGNIFICATIVA ENTRE DOENA PERIODONTAL LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA COM GNERO, IDADE, ESTADO CIVIL, GRAU DE INSTRUO OU ATIVIDADE LABORAL. TAMBM NO HOUVE RELAO SIGNIFICATIVA QUANTO PRESENA DE TABAGISMO, BRUXISMO, ONICOFAGIA E XEROSTOMIA. VERIFICAMOS QUE A DOENA PERIODONTAL CRNICA TEM SUAS ORIGENS NAS RELAES OBJETAIS DA MAIS TENRA INFNCIA E QUE AS ANSIEDADES ESQUIZO-PARANIDES QUE CARACTERIZAM ESSAS PRIMEIRAS RELAES, CONTINUAM PERMEANDO AS RELAES DURANTE TODA A VIDA DAS PACIENTES. COMO OS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS SO PSIQUICAMENTE POUCO EVOLUDOS, O EQUILBRIO, A HOMEOSTASE ENCONTRADA NA DOENA. CONCLUMOS QUE A DINMICA INTRA-PSQUICA PODE ESTAR ASSOCIADA NO S DOENA PERIODONTAL, MAS TAMBM AO ESTADO DE SADE GERAL DESSES PACIENTES.

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A presente pesquisa apresenta-se em uma perspectiva qualitativa, de cunho etnogrfico. Analisa as relações estabelecidas entre os educadores e educadoras que trabalham com a educao infantil, sob a tica das relações de gênero. Inicialmente, discute o percurso histrico da Educao Infantil nas principais Leis e Documentos que orientam a Educao Brasileira sob a tica de gênero. Em seguida, em uma trajetria reflexiva, a anlise passa a ser inspirada nos estudos da categoria gênero, e traz reflexes importantes acerca da sua definio, bem como do seu contexto histrico, poltico e social, segundo as autoras Joan Scott, Guacira Lopes Louro, Flvia Rosemberg e Jane Soares de Almeida. O foco da pesquisa est direcionado nas relações que se estabelecem entre os educadores e educadoras das instituies de educao infantil. E a repercusso dessas relações na educao das crianas pequenas. Muitos so os conflitos e barreiras da educao infantil sob a tica de gênero. Porm, ao longo dos anos vrias conquistas foram alcanadas na perspectiva das relações de gênero nessa modalidade de ensino. Ao se analisar as relações entre educadoras e educadores de uma creche, verificou-se que as relações estabelecidas na educao infantil apresentam-se como uma das formas de introduo de meninos e meninas na vida social. E, pensar na interao entre os pares, sejam eles grandes ou pequenos, meninos e meninas oportunizar as mais variadas compreenses de si, do outro e da realidade.(AU)

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O presente trabalho analisa o papel da religio no conflito entre Israel e Palestina, principalmente no contexto da implantao do Estado de Israel, em 1948. A anlise toma como delimitao histrica do conflito o perodo de 1896 a 1948, quando ocorre a migrao das primeiras levas de judeus para os territrios palestinos. A pergunta inicial sobre como judeus e muulmanos se relacionavam nos primeiros anos de imigrao at a criao do Estado de Israel. O problema principal a ser esclarecido como a construo cultural ocidental em relao aos palestinos interferiu no conflito, principalmente no que tange tomada da terra e construo de um novo pas dentro de um j existente, socialmente, religiosamente e culturalmente. Finalmente a pesquisa pergunta pela repercusso do conflito entre israelenses e palestinos no campo religioso protestante, principalmente entre grupos conservadores e fundamentalistas deste ramo do cristianismo. A pesquisa totalmente bibliogrfica e toma como referncia as teorias ps-coloniais para debater a histria do territrio, no que se refere aos aspectos religiosos do conflito.

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Nas sociedades ocidentais contemporneas, racionais e secularizadas, a religio freqentemente representada como externa razo‟ e de foro ntimo, idias estas implcitas na mxima religio no se discute‟. Ela estaria no campo oposto, portanto, daquele do mundo organizacional, sujeito racionalidade, objetividade do clculo e impessoalidade e do qual se abstrairiam o mundo privado da religio, das atividades domsticas e tudo o mais que se supe ser de carter pessoal e avesso ao clculo. A idia de que a igualdade entre os sexos j est consumada tambm faz parte do imaginrio contemporneo: a maior autonomia e presena das mulheres no espao pblico, particularmente o aumento da sua participao no mercado de trabalho, seriam evidncias de que a igualdade constitui uma batalha ganha. No entanto as representaes de gênero continuam a configurar tal presena (ou ausncia) feminina no mercado de trabalho. Da mesma maneira, as idias religiosas e acerca das religies no so passveis de confinamento a tempos e espaos precisos, do culto, da meditao ou da prtica religiosa. Tanto as representaes de gênero quanto aquelas acerca da religio e da diversidade religiosa interpenetram o espao pblico, o dia-a dia da vida e das relações sociais, as relações de gênero e de trabalho. Elas se inscrevem nas normas e prticas organizacionais, nas tcnicas de gesto e os/a prprios sujeitos trabalhadores/as tambm bricolam e transitam entre esses mundos na construo das suas competncias e na gesto da sua atividade profissional. A pergunta por aspectos e maneiras pelas quais representaes de gênero, da religio e da diversidade religiosa, suas especificidades em determinado contexto social, se desdobram e entrecruzam em percepes e prticas no ambiente organizacional, e vice-versa, em que medida estas apontam para tenses e tendncias presentes na sociedade circundante, constitui-se no fio condutor da presente tese. Alm de pesquisa bibliogrfica a metodologia contempla pesquisa de campo em duas organizaes empresariais francesas no Brasil e na Frana.

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relações de gênero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relações de gênero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relações de gênero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relações de gênero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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Essa pesquisa objetiva a anlise da relao entre religio e poltica, em perspectiva de gênero considerando a atuao de parlamentares evanglicos/as na 54 Legislatura (de 2011 a 2014) e a forma de interveno desses atores no espao poltico brasileiro quanto promulgao de leis e ao desenvolvimento de polticas pblicas que contemplem, dentre outras, a regulamentao do aborto, a criminalizao da homofobia, a unio estvel entre pessoas do mesmo sexo e os desafios oriundos dessa posio para o Estado Brasileiro que se posiciona como laico. Ora, se laico remete ideia de neutralidade estatal em matria religiosa, legislar legitimado por determinados princpios fundamentados em doutrinas religiosas, pode sugerir a supresso da liberdade e da igualdade, o no reconhecimento da diversidade e da pluralidade e a ausncia de limites entre os interesses pblicos / coletivos e privados / particulares. Os procedimentos metodolgicos para o desenvolvimento dessa pesquisa fundamentam-se na anlise e interpretao bibliogrfica visando estabelecer a relao entre religio e poltica, a conceituao, qualificao e tipificao do fenmeno da laicidade; levantamento documental; anlise dos discursos de parlamentares evanglicos/as divulgados pela mdia, proferidos no plenrio e adotados para embasar projetos de leis; pesquisa qualitativa com a realizao de entrevistas e observaes das posturas pblicas adotadas pelos/as parlamentares integrantes da Frente Parlamentar Evanglica - FPE. Porquanto, os postulados das Cincias da Religio devidamente correlacionados com a interpretao do conjunto de dados obtidos no campo de pesquisa podem identificar o lugar do religioso na sociedade de forma interativa com as interfaces da laicidade visando aprofundar a compreenso sobre a democracia, sobre o lugar da religio nas sociedades contemporneas e sobre os direitos difusos, coletivos e individuais das pessoas.

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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relações de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (Joo 3.8).

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A presente dissertao tem por objetivo analisar os aspectos religiosos islmicos e as implicaes das relações de gênero no islam sobre a assistncia de sade s mulheres muulmanas, e atravs disto, discutir a importncia do conhecimento prvio do islamismo pelos profissionais de sade para propor uma assistncia de sade congruente a estas mulheres, tendo por referncia a Poltica Nacional de Ateno Integral Sade da Mulher. Esta pesquisa tem abordagem qualitativa, com o desenvolvimento de pesquisa de campo e aplicao de um roteiro de perguntas semi-estruturado, com questes relacionadas ao islamismo e sade das mulheres. Ao todo, foram entrevistadas dez pessoas, sendo estas: quatro mulheres revertidas ao islam, trs mulheres de famlia muulmana, dois sheiks e uma assistente social. As entrevistas foram realizadas no Centro de Divulgao do Islam para a Amrica Latina e o Caribe (CDIAL) e na Assemblia Mundial da Juventude Islmica na Amrica Latina (WAMY).

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Ao escolher o tema Gênero e Poder em Instituies Teolgicas Protestantes da Grande So Paulo, a inteno problematizar as relações de gênero nestes ambientes, a partir da realidade social diferenciada em que vivem homens e mulheres na docncia. Partimos do pressuposto que h relações de poder a engendradas que encurralam as mulheres naquele gueto de disciplinas que denominamos femininas , bem como um jogo de representaes sociais que justificam a estereotipao das disciplinas e naturalizao destas disparidades, uma vez que o poder a todo tempo se serve da diferena para referendar a dominao e a supremacia de um sobre outro, neste caso de homens sobre mulheres. A noo de gênero no enfrentamento do problema mulherSeminrio tem um lugar central quando se quer descobrir o modo pelo qual os saberes e as prticas produzidas nestes ambientes esto estreitamente ligados produo social do feminino e do masculino - enquanto categorias consideradas atemporais e permanentes - e as relações de poder endgenas a instituio, posto que parte de um sistema religioso, onde a poltica da dialtica constante, pois um ratifica o outro, ou seja, o Seminrio s tem a fora de excluso que tem porque encontra legitimidade na Igreja. Todavia, ainda que as diferenas formais permaneam, formas de resistncia sempre surpreendem a dominao, especialmente pela sutileza com que se firmam. A presena de mulheres nos Seminrios, algo raro h alguns anos, pode ser lida com uma estratgia para irromper a dominao, sendo um meio seguro de entrar num espao essencialmente masculino.

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Os movimentos de contestao social que tiveram lugar nos anos 60 trouxeram novas perspectivas para as mulheres, verificando-se crescente insero destas no mercado de trabalho. No entanto, a persistncia do trabalho domstico sob responsabilidade dominante das mulheres, mesmo nesse contexto em que os ndices de participao feminina no mercado de trabalho se elevam, tem chamado a ateno para os constrangimentos de ordem subjetiva e scio-cultural como elementos decisivos dentre os que cooperam para a manuteno desse quadro. Ou seja, a desigualdade persiste em face da persistncia de hierarquias de gênero que continuam a delimitar o lugar das mulheres e que encontram nas religies o seu lcus privilegiado de produo e reproduo. no contexto da economia simblica batista, em que as representaes tradicionais do homem como cabea e da mulher como auxiliadora significam o homem como provedor e a mulher como esposa e me, responsvel pelos afazeres domsticos, que abordamos aqui a problemtica da diviso sexual do trabalho, enquanto e a partir da representao e prtica de sujeitos religiosos batistas paulistanos. Ao mesmo tempo em que o discurso religioso batista afirma e ratifica a diviso sexual do trabalho, est sujeito s solicitaes sociais por mudanas nas relações de gênero, favorecendo a mobilizao de doutrinas religiosas igualitrias presentes entre os batistas. , portanto, numa perspectiva dinmica de tenses entre os avanos e permanncias nas prticas de gênero ao nvel da sociedade mais ampla, e que se colocam tanto a partir dos valores culturais desta, quanto a partir das condies materiais e estruturais encontradas a, e de tenses entre o processo de secularizao e compromisso tico que as representaes e prticas de gênero entre os batistas pesquisados permanecem enquanto se transformam e avanam enquanto se mantm.

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A opresso e a resistncia so um fio condutor dos Salmos de peregrinao, o grupo que vai do Salmo 120 at o 134. O distintivo situa-se nas formas variadas com que estas categorias so apresentadas. Este conjunto de salmos impressiona pela maneira simples e direita de dizer as coisas, sem deixar de ser profunda. A partir da anlise, observamos que a opresso e a resistncia surgem em variadas formas, deixando transparecer que no se trata de falar delas em sentido geral, pois envolvem diferentes formas e facetas que se entrecruzam, sendo manifestas por meio de relações de gênero, classe e raa/etnia. O objetivo desta tese provar que a partir dos movimentos dos corpos, suas falas e suas memrias possvel apontar para prticas de relacionamentos sociais, econmicos, polticos ou religiosos, marcadas por relações de gênero, raa/etnia, classe, que no se vinculam aos interesses de sistemas institucionais. Mas surgem da interao entre experincias de opresso e resistncia e se colocam como alternativas de vida. Cada salmo traz marcas de um contexto particular que se junta s particularidades do outro at revelar um nico contexto e nessa dinmica possibilitar o conjunto. Atravs das estruturas, formas literrias e dos contedos, aponta-se para a centralidade do corpo como sendo fator hermenutico ativo que, com seu movimento, sua fala, suas memrias, mostra situaes de opresso e busca por prazer. O estudo literrio e os contedos so determinantes, tanto para a estrutura do conjunto, dividida em trs grandes partes (Sl 120-122; 123-129 e 130-134), para a tematizao do desenvolvimento do conjunto, quanto para a credibilidade da proposta histrica de opresso e resistncia apresentada. Constata-se que a vida religiosa aparece integrada vida social e poltica da qual constitui um aspecto se bem que existe mais de uma experincia religiosa, inter-relacionada. Estas experincias revelam que as visitas ao templo de Jerusalm no s eram para cumprir com os costumes religiosos, daquela poca, mas principalmente, pelo interesse que peregrinos e peregrinas tinham no cotidiano de suas vidas, seus trabalhos, suas necessidades. Elas e eles souberam fazer a articulao entre a festa e a prxis. Assim, o conjunto de salmos torna-se ponte para o dilogo que revela outras vozes e outras maneiras de identificar opresso e resistncia. No para fugir ou acomodar-se, seno reconhecendo a opresso, superando-a na criatividade e na esperana. O estudo desenvolve-se em quatro captulos. No primeiro, enfatiza-se que os textos esto entre teologia e literatura, especificamente em serem textos poticos. A partir da levanta-se o estado atual do estudo sobre este conjunto de salmos e aponta-se ao contexto histrico ao qual esto relacionados estes salmos. No segundo, realiza-se a anlise das estruturas poticas, at entenderque o conjunto de salmo est relacionado como um todo. No terceiro e quarto, pelos resultados do segundo, destacam-se os principais temas que de forma indiciria levam-nos demonstrao da hiptese.

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BRUNELLI, Conceio Aparecida Garcia: Gênero, raa, discriminao: o tom da cor na direo da escola pblica. Mestrado em Educao. Universidade Metodista de So Paulo, So Bernardo do Campo - SP. 1 v. 244 p. 2007. Esse trabalho teve por objetivo investigar a trajetria das mulheres negras diretoras de escola pblica e o processo de construo de sua identidade social, cultural, de gênero e raa. De fato, as mulheres negras em questo constroem suas identidades nadando entre guas profundas e revoltas: a das relações de gênero e a das relações raciais. A pesquisa permitiu-nos desvendar o processo seletivo pelo qual passam essas mulheres que conseguiram romper o duplo bloqueio formado pelas relações de gênero e de raa e atingiram a posio profissional de diretoras de escola pblica. A questo central que norteia essa pesquisa diz respeito trajetria de vida da mulher negra que optou pela carreira do magistrio, as intercorrncias encontradas ao longo de sua trajetria pessoal, de formao acadmica e profissional, suas experincias, frustraes, expectativas, preconceitos e discriminaes sofridos na caminhada at chegar ao exerccio de sua atividade pblica, sua ascenso social, o ingresso na carreira pblica e as relações de poder que perpassam as questes de gênero e raa. Aborda ainda como essas intercorrncias incidem sobre o processo de construo da identidade dessas mulheres negras e de suas relações com seus colegas brancos, homens e mulheres. A coleta de dados empricos foi realizada atravs da histria oral representada pela memria dessas mulheres, baseada nos depoimentos escritos e em entrevistas semi-estruturadas. Os depoimentos colhidos permitiram reunir material que foram interpretados segundo as relações de poder elaboradas por Foucault e que nos possibilitam a compreenso e uma reflexo do processo de construo das identidades individual e coletiva.