11 resultados para Primitive
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Esta dissertação investiga a narrativa de visão apocalíptica encontrada em Ap 13,1-18. Ela parte da pergunta sobre a realidade que influenciou o autor no momento da composição, utilizando-se, assim, de uma linguagem provocativa. Nossa hipótese indica que o Apocalipse de João, importante fonte das experiências do Cristianismo primitivo no final do primeiro século, proporciona uma dura crítica às exigências de adoração dirigidas às autoridades romanas através do Culto Imperial. As imagens das bestas descritas em Ap 13,1-18 expressam este tema através de uma linguagem provocativa, fundamentada na força da palavra e na tradição do mito do antagonista encontrado no Antigo Oriente Próximo. Neste sentido, acreditamos que o autor demoniza e estigmatiza as expressões da religião oficial, as quais tratam os governantes como seres divinos, e os promotores do Culto Imperial na região da Ásia Menor.(AU)
Resumo:
Esta dissertação investiga a narrativa de visão apocalíptica encontrada em Ap 13,1-18. Ela parte da pergunta sobre a realidade que influenciou o autor no momento da composição, utilizando-se, assim, de uma linguagem provocativa. Nossa hipótese indica que o Apocalipse de João, importante fonte das experiências do Cristianismo primitivo no final do primeiro século, proporciona uma dura crítica às exigências de adoração dirigidas às autoridades romanas através do Culto Imperial. As imagens das bestas descritas em Ap 13,1-18 expressam este tema através de uma linguagem provocativa, fundamentada na força da palavra e na tradição do mito do antagonista encontrado no Antigo Oriente Próximo. Neste sentido, acreditamos que o autor demoniza e estigmatiza as expressões da religião oficial, as quais tratam os governantes como seres divinos, e os promotores do Culto Imperial na região da Ásia Menor.(AU)
Resumo:
Diante do sofrimento e das questões enfrentadas por pais e mães de crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, o presente trabalho estudou aspectos psicodinâmicos e adaptativos. Para tanto, foi realizado estudo clínico, de recorte diagnóstico, em que participaram dois pais e duas mães de crianças com paralisia cerebral que contavam de 1 a 5 anos de idade. Os pais e mães passaram por entrevistas clínicas preventivas orientadas pela EDAO e pela técnica de Desenho-Estória com Tema. A análise do material obtido indicou que todos eles passaram por período de crise após a notícia do diagnóstico da criança e, na atualidade, foram classificados como tendo Adaptação Ineficaz, sendo que os dois pais e uma mãe tinham Adaptação Ineficaz Severa, uma mãe Adaptação Ineficaz Moderada. Com relação aos aspectos intra-píquicos, foram identificadas defesas primitivas nessa lida com o sofrimento ocasionado pela deficiência da criança. Concluiu-se que os recursos internos anteriores ao nascimento da criança e à própria personalidade de cada pai/mãe foi preponderante em sua adaptação e que a paralisia cerebral da criança afetou todos os setores adaptativos dos pais e mães.(AU)
Resumo:
Diante do sofrimento e das questões enfrentadas por pais e mães de crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, o presente trabalho estudou aspectos psicodinâmicos e adaptativos. Para tanto, foi realizado estudo clínico, de recorte diagnóstico, em que participaram dois pais e duas mães de crianças com paralisia cerebral que contavam de 1 a 5 anos de idade. Os pais e mães passaram por entrevistas clínicas preventivas orientadas pela EDAO e pela técnica de Desenho-Estória com Tema. A análise do material obtido indicou que todos eles passaram por período de crise após a notícia do diagnóstico da criança e, na atualidade, foram classificados como tendo Adaptação Ineficaz, sendo que os dois pais e uma mãe tinham Adaptação Ineficaz Severa, uma mãe Adaptação Ineficaz Moderada. Com relação aos aspectos intra-píquicos, foram identificadas defesas primitivas nessa lida com o sofrimento ocasionado pela deficiência da criança. Concluiu-se que os recursos internos anteriores ao nascimento da criança e à própria personalidade de cada pai/mãe foi preponderante em sua adaptação e que a paralisia cerebral da criança afetou todos os setores adaptativos dos pais e mães.(AU)
Resumo:
Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)
Resumo:
Num ambiente como o da Galiléia do século I, onde o ensino era realizado nas comunidades religiosas, vilarejos e núcleos familiares de forma oral, o método de fixação de ensinos mediante a assimilação de símbolos do cotidiano era fundamental. Por conta disso, acreditamos que, dentre as fontes orais ou escritas preservadas e organizadas pelos Evangelhos Sinóticos, as parábolas de Jesus compõem o gênero literário mais original por terem sido preservadas na memória, com maior precisão pelos primeiros seguidores de Jesus. Muitos estudiosos empreenderam importantes trabalhos para pesquisar o lugar social das parábolas de Jesus, a maioria deles partindo dos próprios textos dispostos como estão nos Evangelhos. Neste trabalho, nos propomos trabalhar as parábolas de Jesus como ditos bem preservados pela oralidade a partir da teoria da Fonte Q, que é tratada como um dos estratos mais primitivos da tradição formativa dos Evangelhos Sinóticos e do movimento de Jesus. As parábolas do Ladrão (Q 12,39-40), Servo Infiel (Q 12,42-46) e do Dinheiro Confiado (Q 19,12-27) sempre foram vistas pela tradição eclesial como parábolas que tratam da necessária vigilância do cristão por conta da repentina parusia de Jesus. No entanto, nesse trabalho vamos além, pois acreditamos que essas parábolas tratam do contexto social da Galiléia do século I, onde são retratadas a opressão econômica e a violência social imposta aos pequenos proprietários e camponeses empobrecidos.(AU)
Resumo:
Este estudo teve como objetivos investigar aspectos da dinâmica intrapsíquica de mães de crianças institucionalizadas em abrigo por ordem judicial, e identificar recursos defensivos utilizados por essas mães. Para atingir estes objetivos, realizou-se uma investigação clínica com estudo de três casos de mães de crianças abrigadas. Foram utilizados dois instrumentos: a) Roteiro de Entrevista roteiro de temas a serem abordados em uma ou mais entrevistas não diretivas de cunho clínico, a fim de auxiliar na investigação da psicodinâmica destas mães. b) Procedimento de Desenho Estória com Tema técnica projetiva que associa o uso de desenhos com estórias, como forma de explorar livre e dinamicamente os conteúdos da personalidade. A técnica permite o estudo das características formais e estruturais da personalidade, pois tem a particularidade de facilitar a expressão de aspectos inconscientes relacionados a pontos de angústias presentes, focos conflituosos e perturbações emergentes. Estes procedimentos foram realizados nas dependências da instituição (abrigo) onde as crianças estavam hospedadas. Os principais resultados comuns aos três casos foram: Ambigüidade e os Impeditivos de Crescimento a primeira mãe entrevistada ao mesmo tempo ataca a mãe que a abandona (mãe biológica e a mãe adotiva), em busca de uma mãe idealizada. Essa ambigüidade a impede de crescer. Nota-se a mesma tentativa de idealização na segunda mãe estudada que demonstra dificuldade em aceitar a atual situação em que vive e não consegue perceber que a aproximação de sua mãe é por causa da doença que ela adquiriu e não por continência. A terceira e última mãe entrevistada demonstra conteúdos persecutórios diante do abrigamento dos filhos e dificuldade de sentir gratidão. Os mecanismos predominantes que aparecem nos três casos são os de: idealização e regressão a estágios primitivos. Nota-se ainda, depressão, dificuldade de elaboração da posição depressiva. Estas mães não conseguem vivenciar continuamente a realidade psíquica, que implicaria na elaboração da posição depressiva, pois não conseguem fazer, ainda que tentem, uma comparação entre os mundos interno e externo, o que as levariam à uma melhor compreensão das semelhanças e diferenças. De modo que, a figura dos pais (principalmente da mãe) fica cindida entre aterrorizante e idealizada, porém os mecanismos predominantes são suas fantasias que propiciam idealização; identificação projetiva maciça. A persecutoriedade e a culpa, ao mesmo tempo parecem indicar a depressão que pode ser tão forte que levam à intensificação destes sentimentos. Há a presença da inveja que também intensifica as angústias persecutórias, requerendo mecanismos de defesa que violentam as funções psíquicas.(AU)
Resumo:
Este estudo teve como objetivos investigar aspectos da dinâmica intrapsíquica de mães de crianças institucionalizadas em abrigo por ordem judicial, e identificar recursos defensivos utilizados por essas mães. Para atingir estes objetivos, realizou-se uma investigação clínica com estudo de três casos de mães de crianças abrigadas. Foram utilizados dois instrumentos: a) Roteiro de Entrevista roteiro de temas a serem abordados em uma ou mais entrevistas não diretivas de cunho clínico, a fim de auxiliar na investigação da psicodinâmica destas mães. b) Procedimento de Desenho Estória com Tema técnica projetiva que associa o uso de desenhos com estórias, como forma de explorar livre e dinamicamente os conteúdos da personalidade. A técnica permite o estudo das características formais e estruturais da personalidade, pois tem a particularidade de facilitar a expressão de aspectos inconscientes relacionados a pontos de angústias presentes, focos conflituosos e perturbações emergentes. Estes procedimentos foram realizados nas dependências da instituição (abrigo) onde as crianças estavam hospedadas. Os principais resultados comuns aos três casos foram: Ambigüidade e os Impeditivos de Crescimento a primeira mãe entrevistada ao mesmo tempo ataca a mãe que a abandona (mãe biológica e a mãe adotiva), em busca de uma mãe idealizada. Essa ambigüidade a impede de crescer. Nota-se a mesma tentativa de idealização na segunda mãe estudada que demonstra dificuldade em aceitar a atual situação em que vive e não consegue perceber que a aproximação de sua mãe é por causa da doença que ela adquiriu e não por continência. A terceira e última mãe entrevistada demonstra conteúdos persecutórios diante do abrigamento dos filhos e dificuldade de sentir gratidão. Os mecanismos predominantes que aparecem nos três casos são os de: idealização e regressão a estágios primitivos. Nota-se ainda, depressão, dificuldade de elaboração da posição depressiva. Estas mães não conseguem vivenciar continuamente a realidade psíquica, que implicaria na elaboração da posição depressiva, pois não conseguem fazer, ainda que tentem, uma comparação entre os mundos interno e externo, o que as levariam à uma melhor compreensão das semelhanças e diferenças. De modo que, a figura dos pais (principalmente da mãe) fica cindida entre aterrorizante e idealizada, porém os mecanismos predominantes são suas fantasias que propiciam idealização; identificação projetiva maciça. A persecutoriedade e a culpa, ao mesmo tempo parecem indicar a depressão que pode ser tão forte que levam à intensificação destes sentimentos. Há a presença da inveja que também intensifica as angústias persecutórias, requerendo mecanismos de defesa que violentam as funções psíquicas.(AU)
Resumo:
O objetivo deste trabalho é pesquisar a liderança das mulheres no cristianismo primitivo, a partir da figura de Maria Madalena em Jo 20,1-18. A abordagem exegética, bem como a pesquisa sobre a situação das mulheres no primeiro século, aponta: a) as mulheres que seguiam a Jesus faziam parte do grupo dos discípulos, e Maria Madalena tinha uma grande influência entre eles na comunidade; b) ela acompanhou Jesus desde o início do seu ministério na Galiléia, e a sua liderança e autoridade no cristianismo primitivo lhe confere o status de discípula; c) a perícope estudada tem como contexto um conflito de lideranças entre três tradições: a joanina, a petrina e a de Maria Madalena. Comparando a perícope joanina com alguns escritos gnósticos percebemos que nesses escritos, a liderança de Maria Madalena é manifestada com maior intensidade e o conflito com Pedro é mais acentuado. Ela é considerada Mestra dos discípulos. A pesquisa não só resgata a figura de uma líder do cristianismo, como também mostra, na exegese, o processo de cooptação da liderança feminina.(AU)
Resumo:
O objetivo deste trabalho é pesquisar a liderança das mulheres no cristianismo primitivo, a partir da figura de Maria Madalena em Jo 20,1-18. A abordagem exegética, bem como a pesquisa sobre a situação das mulheres no primeiro século, aponta: a) as mulheres que seguiam a Jesus faziam parte do grupo dos discípulos, e Maria Madalena tinha uma grande influência entre eles na comunidade; b) ela acompanhou Jesus desde o início do seu ministério na Galiléia, e a sua liderança e autoridade no cristianismo primitivo lhe confere o status de discípula; c) a perícope estudada tem como contexto um conflito de lideranças entre três tradições: a joanina, a petrina e a de Maria Madalena. Comparando a perícope joanina com alguns escritos gnósticos percebemos que nesses escritos, a liderança de Maria Madalena é manifestada com maior intensidade e o conflito com Pedro é mais acentuado. Ela é considerada Mestra dos discípulos. A pesquisa não só resgata a figura de uma líder do cristianismo, como também mostra, na exegese, o processo de cooptação da liderança feminina.(AU)
Resumo:
As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.