5 resultados para Ponsolle, Paul (1862-19..) -- Correspondance

em Universidade Metodista de São Paulo


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Esta pesquisa propõe-se a tematizar o mistério na Teologia Sistemática de Paul Tillich. Ela constata que o mistério é a manifestação do sagrado para o conhecimento do ser humano. Portanto, essa pesquisa conclui que o ser humano une - se ao divino a partir do conhecimento da revelação do mistério. Tillich afirma que o conhecimento existencial basea-se num encontro no qual uma nova significação é criada e reconhecida. A revelação do mistério é um conhecimento existencial e na sua manifestação o ser humano portador da revelação passa a conhecer outra pessoa, ele conhece a sua história e participa da realidade na qual o mistério se revelou na sua totalidade. O mistério é a manifestação do sagrado, por isso a sua revelação causa no ser humano profundas mudanças. Na teologia sistemática de Tillich o mistério é descrito como uma marca da revelação, a sua primeira marca. No entanto ao nos aproximarmos do texto percebemos que ele é mais que uma marca para Tillich, o mistério é a manifestação do fundamento do ser, o mistério é a manifestação do divino que se comunica simbolicamente ao ser humano a partir da revelação final de Jesus como o Cristo.

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Richard Wagner concebia a arte como uma atividade similar à religião, que deveria conduzir o ser humano à reflexão sobre as questões principais de sua existência e levá-lo ao aperfeiçoamento. Wagner sempre foi obcecado pela ideia da redenção e a preocupação do compositor com a regeneração do ser humano perpassa toda a sua obra. Os conceitos religiosos de Wagner, presentes em sua obra musical e em seus ensaios literários, reúnem tradições cristãs e budistas, ideias políticas e preceitos mitológicos que delineiam o seu credo pessoal, uma forma de religião sincrética na qual a arte tem o seu lugar como elemento de transcendência, cumprindo a função de interpretar os símbolos míticos para torna-los compreensíveis à percepção do espírito humano. Os ideais artísticos de Wagner vão ao encontro do pensamento de Paul Tillich e a sua Teologia da Cultura. Tillich afirma que a religião não está restrita aos limites dos templos religiosos ou aos domínios institucionais, mas encontra-se em qualquer expressão humana na qual se manifeste a preocupação suprema . Ela pode ser reconhecida em qualquer situação onde se encontre o elemento incondicional, nas manifestações da criatividade humana e na cultura, na busca honesta da verdade ou na procura de solução para as adversidades da existência. Portanto, o objetivo desse estudo é buscar no pensamento tillichiano uma correlação teológica para os anseios de redenção evidenciados na obra de arte wagneriana.

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A respectiva pesquisa procurou estabelecer a relação de influência da filosofia de Søren Kierkegaard sobre a construção teológica de Paul Tillich. Para tanto, utilizamos como pano de fundo ou estrutura argumentativa o conceito de Desespero humano de Kierkegaard, comparando-o ao conceito de Alienação do ser de Tillich. Objetivamos com isso, demonstrar o entrelaçamento dialogal composto no desenvolvimento da chamada doutrina do pecado em ambos os autores. Isto é, como o desdobramento da antropologia kierkegaardiana problematizou os fundamentos da teologia sistemática, sobretudo, na questão da harmatiologia, e, como esta mesma problematização, foi capaz de padronizar o modus operandi que determinou a elaboração feita por Tillich sobre o mesmo assunto. Obviamente, que, no decorrer dessa investigação, não se pretendeu desqualificar ou eliminar a originalidade dos autores, nem tampouco transformar seus argumentos em uma espécie de amálgama conceitual. Assim, antes de uma suposta crítica de ter se proposto uma fusão arbitrária de ideias, buscamos, mais uma vez apontar, soluções de dialéticas e centros comuns, que apontem para aqueles elementos de convergência, aonde de fato, o diálogo é possível.

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Esta pesquisa propõe-se a tematizar a religião no pensamento de Paul Ricoeur. Correlaciona filosofia e teologia e tem na nomeação de Deus o primeiro pro-blema. Ao analisar os limites do assunto, a hipótese da tese sustenta que a inter-secção das áreas é produtiva e que um trabalho original de pensamento pode vir deste cruzamento. A tese sugere o termo da dobra da religião, tendo em vista a apropriação da tarefa do reconhecimento do si na ontologia quebrada. O desdo-bramento das aporias, pela filosofia reflexiva, articula a ontologia do possível nas categorias existenciais do autor, sobretudo em termos da linguagem religio-sa, da esperança e da aporia da graça. A pesquisa é feita com base no método fenomenológico e hermenêutico, dividido em quatro etapas: num primeiro mo-mento, introduz-se a relação da filosofia com a teologia e o teônimo como a primeira dobra da religião. No segundo capítulo, aborda-se a importância tempo-ralidade e a narratividade na mito-poética. O terceiro capítulo versa sobre a in-terpretação metafórica da religião na ontologia do possível. O quarto e último capítulo apresenta a dobra existencial cujo movimento se dá como um espiral fi-losófico na própria vida de Ricoeur. A pesquisa é concluída no horizonte do ser humano capaz e o reconhecimento de si mediado pela dobra da religião. Espera-se que o resultado seja uma reflexão que permita uma melhor compreensão da filosofia de Ricoeur, bem como que sirva de referencial e fundamento para fu-turos estudos acerca da filosofia da religião.

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O presente trabalho estuda a centralidade da existência humana como expressão de religião na obra de Clarice Lispector. A noção de religião trabalhada deriva do conceito de teologia da cultura proposta pelo filósofo e teólogo teuto-estadunidense Paul Tillich e de seus desdobramentos, como o conceito de coragem de ser, fé, revelação, nãoser e Ser-em-si. O estudo é feito sobre os contos e romances publicados por Clarice Lispector, passando por diversas temáticas tangentes, como corpo, sexualidade, gênero, pobreza, identidade, pertença e alteridade. A tese que se defende é de que existem preocupações existenciais em sentido profundo que podem ser consideradas preocupações religiosas na literatura de Clarice Lispector, considerando o sentido tillichiano. Tal problemática se expressa tanto nos contos quanto nos romances clariceanos, a partir tanto das temáticas quanto das estruturas textuais. A obra de Clarice Lispector exibe amplo questionamento existencial, sobretudo aqueles que se dão de maneira profunda, como a questão da origem, do fim, da finalidade e da significação da existência, tocando assim no fundamento religioso da expressão cultural. Esse fundamento religioso se apresenta como uma constante, uma linha contínua a partir da qual pode se entender de maneira mais profunda tanto o sentido de unidade da completude da obra da escritora brasileira quanto as particularidades de suas narrativas sobre diferentes temáticas. Partimos da hipótese de que há, na literatura clariceana, um momento no qual as suas personagens experimentam um evento que as fazem encarar de maneira nova ou diferenciada as suas situações existenciais. Esses eventos são basicamente o choque como nãoser, a experiência de encontro com o nada que há na profundidade da construção literária das personagens.