54 resultados para Percepção Subjetiva
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
A presente dissertação de mestrado abordou a qualidade de vida, a percepção de suporte social e o consumo de medicamentos em idosas participantes de um programa da Universidade para a Terceira Idade, no município de São Caetano do Sul - São Paulo - Brasil. O estudo objetivou descrever uma possível relação entre o perfil sociodemografico da amostra, a percepção subjetiva da qualidade de vida, a percepção subjetiva de suporte social, e o consumo de medicamentos, submetendo a testes estatísticos, um conjunto de possíveis relações entre as características sociodemográficas, percepção de qualidade de vida, percepção de suporte social e consumo de medicamentos. Utilizou-se o método descritivo exploratório, de corte transversal, e de caráter quantitativo. Os dados foram coletados entre os meses de agosto a outubro de 2014, através de uma amostra de conveniência, formada por 150 mulheres, com idade média de 66,13 anos. Foram utilizados instrumentos autoaplicáveis: WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF (Word Health Organization Quality of Life Instrument); Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); um questionário sobre a utilização de medicamentos de uso geral, e um questionário contendo os dados sociodemográficos. Dos resultados, 59,3% da amostra concluiu o ensino fundamental, 49,3% é casada, 79,3% não exerce atividade remunerada, e 78,7% não exerce atividades voluntárias. Apresentou boa percepção de Qualidade de Vida Global (82,90%), sendo o domínio com menor valor médio o Funcionamento do Sensório (12,56%), e maior escore médio no domínio Autonomia (14,66%). Sente segurança ao recorrer à rede de suporte social prático (53,08%), e insegurança ao recorrer à sua rede de apoio social emocional (28,88%). A prevalência do uso de medicamentos foi de 3,6%, todos prescritos, e os princípios ativos mais utilizados pertenciam aos tratamentos da hipertensão e sistema cardiovascular. Não foram evidenciadas correlações significativas relevantes entre as variáveis do estudo, do ponto de vista estatístico. Apesar de residirem em um município com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, conclui-se que o aumento das possíveis incapacidades físicas das idosas apontam dificuldades de acesso aos recursos do ambiente, onde a amostra estava inserida. Sugere-se a criação de pesquisas e intervenções com idosas, incluindo nos programas de educação continuada, espaços para debate com o tema da finitude e o envelhecimento, bem como a realização de novos estudos de natureza qualitativa, para aprofundar o conhecimento sobre a qualidade de vida, a percepção do suporte social e o consumo de medicamentos nesta população, como também a inclusão de outros grupos sociodemográficos de idosas, em estudos longitudinais.
RESILIÊNCIA: UM ESTUDO PARA A CAPTAÇÃO DA DIMENSÃO MAIS DINÂMICA E SUBJETIVA DOS FATORES DE PROTEÇÃO
Resumo:
Estudar resiliência é perguntar se o individuo é capaz de lidar com adversidades, superá-las e ainda se tornar melhor; a resposta é sempre sim. Mas, este contexto é subjetivo, pois a resposta será baseada na percepção do sujeito baseado numa resposta em termos de o que é certo responder frente a uma pergunta como esta. Isto posto, buscou-se pesquisar um grupo de profissionais que se encontravam num universo de mudanças e como estes significavam esta mudança; se como positiva, como isso era percebido, se como negativa como este fenômeno poderia ser nomeado. Foram realizadas entrevistas semi estruturadas objetivando aproximação do fenômeno resiliência, já que o objetivo da pesquisa foi explorar o fenômeno, dado que poucos estudos foram feitos no campo da resiliência com foco na psicologia positiva. É neste cenário que este trabalho insere-se. Investigar como adultos saudáveis reagem ao fenômeno resiliência, se os constructos denominados fatores de proteção e fatores de risco podem ser relacionados à resiliência e, se sim, como estes sujeitos irão responder a estes fatores. Este estudo fundamentou-se em teorias sobre resiliência e adversidades nos campos da Psicologia, da Administração e da Sociologia. Com a análise dos relatos e à luz dos achados da área, buscou-se discutir as possíveis relações entre resiliência e fatores protetores no contexto do trabalho em pessoas saudáveis física e socialmente. Apontam-se críticas ao estudo e possíveis contribuições dos achados para a administração. Por fim, vislumbram-se possibilidades deste estudo desdobrar-se em outros cenários organizacionais buscando aprofundar outros campos da organização sempre focado na resiliência e psicologia positiva por meio de uma analise subjetiva.
Resumo:
Sucesso profissional está relacionado à satisfação do indivíduo com a sua carreira em longo prazo. Essa satisfação deriva de aspectos intrínsecos e extrínsecos, referentes a uma dimensão objetiva - aspectos mais visíveis do sucesso na carreira - que inclui: salários, progressão profissional, status e oportunidades de desenvolvimento de carreira, como promoção; e outra subjetiva, que se refere à interpretação pessoal do que seja sucesso, em especial na carreira: satisfação com o trabalho, orgulho, sentimentos de autorrealização, dentre outros. A percepção do sucesso com a carreira pode estar associada a características individuais como, por exemplo, a resiliência, que representa o processo dinâmico de adaptação positiva frente às adversidades. Na literatura, não foram localizados estudos que relacionem ambas as variáveis, isto é, sobre o quanto a resiliência pessoal pode contribuir para a percepção de sucesso na carreira. A fim de investigar essa influência, esta pesquisa tem como objetivo principal identificar se resiliência pessoal de administradores prediz sua percepção de sucesso na carreira. Participaram 137 administradores, formados em diversas instituições, sendo 56,1% do sexo feminino e 43,7% do sexo masculino, com idade média de 33 anos, divididos entre casados ou solteiros (44,5% para ambos). Os dados foram coletados por meio de um questionário sociodemográfico, baseado na Escala de Percepção de Sucesso na Carreira e da Connor-Davidson Resilience Scale (CD-RISC). As respostas compuseram um banco eletrônico de dados e foram analisados por meio do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados de análises de regressão hierárquica revelaram que resiliência prediz 5,5% da percepção do sucesso na carreira objetiva e 9% da percepção de sucesso na carreira subjetiva. Ao acrescentar a interação entre idade e tempo de trabalho, o poder de predição de ambos os modelos, tanto para sucesso objetivo, quanto para o subjetivo, elevou-se substancialmente, chegando ao dobro. Resiliência contribui para que os participantes percebam sucesso na carreira em ambas as dimensões, objetiva e subjetiva, e a predição é potencializada pela interação entre idade e tempo de trabalho. Os achados deste estudo confirmaram a hipótese levantada. O estudo trouxe contribuições para a área, mas também foram reconhecidas limitações, em função das quais foi proposta uma agenda de pesquisa para estudos futuros.
Resumo:
A complexidade crescente no ambiente de trabalho tem exigido capacidade de adaptação dos empregados, com papéis exigindo maior flexibilidade e criatividade para superar os desafios que se apresentam. Ciclos de vida de produtos cada vez menores num mercado muito agressivo têm acarretado enormes pressões nos empregados, com efeitos colaterais na saúde, como estresse e doenças psicossomáticas. O tratamento de doenças, embora relevante para minimizar o sofrimento humano, não tem sido suficiente para dar respostas desejadas neste ambiente de trabalho numa concepção de saúde que abranja o bem-estar e que permita aos empregados enfrentar melhor os desafios que se apresentam. O campo da psicologia positiva, voltada ao estudo dos fatores que propiciam o florescimento das pessoas, permite às organizações, gestores e empregados ampliar o leque de alternativas possíveis para melhorar a saúde das pessoas, com reflexos positivos para as organizações. O objetivo deste estudo visou a confirmar se os valores organizacionais, percepção de suporte organizacional e percepções de justiça (distributiva e de procedimentos) são antecedentes de bem-estar no trabalho, um construto composto das variáveis de satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, e comprometimento organizacional afetivo. A amostra envolveu 404 trabalhadores atuando em empresas na região da Grande São Paulo, sendo 209 do sexo masculino e 193 do sexo feminino. Dividiu-se a amostra a partir de dois agrupamentos de empresas, o setor financeiro (compreendendo uma empresa com 243 respondentes) e o setor não financeiro (compreendendo 13 empresas com um total de 161 respondentes). Como instrumento para coleta de dados utilizou-se de um questionário composto de sete escalas, abrangendo as três variáveis de bem-estar no trabalho e as quatro variáveis independentes estudadas como seus antecedentes. Os resultados deste estudo, nos dois setores estudados, confirmaram que a percepção de suporte organizacional e a percepção de justiça distributiva acarretam maior satisfação no trabalho. A justiça de procedimentos também mostrou capacidade preditiva de satisfação no trabalho para o setor financeiro. O valor organizacional autonomia confirmou-se como antecedente de envolvimento com o trabalho nos dois setores. O valor organizacional realização e a percepção de justiça de procedimentos posicionaram-se como antecedentes de comprometimento organizacional afetivo para os setores não financeiro e financeiro, respectivamente. O valor organizacional preocupação com a coletividade e a percepção de suporte organizacional mostraram capacidade preditiva de comprometimento organizacional afetivo para os setores financeiro e não financeiro, respectivamente. Os resultados revelam que se promove o bem-estar no trabalho quando, nas organizações, se adotam políticas e práticas que dêem suporte e tratamento digno aos empregados, reforçando valores organizacionais que promovam um ambiente propício à inovação e à criatividade, com maior autonomia, onde os gestores valorizam a competência e o sucesso dos trabalhadores, e onde se predomina a honestidade e a sinceridade nas relações entre as pessoas e a organização. Os empregados tenderão a desenvolver transações típicas das trocas sociais, investindo seus esforços para a organização, com base na confiança e na lealdade.
Resumo:
A complexidade crescente no ambiente de trabalho tem exigido capacidade de adaptação dos empregados, com papéis exigindo maior flexibilidade e criatividade para superar os desafios que se apresentam. Ciclos de vida de produtos cada vez menores num mercado muito agressivo têm acarretado enormes pressões nos empregados, com efeitos colaterais na saúde, como estresse e doenças psicossomáticas. O tratamento de doenças, embora relevante para minimizar o sofrimento humano, não tem sido suficiente para dar respostas desejadas neste ambiente de trabalho numa concepção de saúde que abranja o bem-estar e que permita aos empregados enfrentar melhor os desafios que se apresentam. O campo da psicologia positiva, voltada ao estudo dos fatores que propiciam o florescimento das pessoas, permite às organizações, gestores e empregados ampliar o leque de alternativas possíveis para melhorar a saúde das pessoas, com reflexos positivos para as organizações. O objetivo deste estudo visou a confirmar se os valores organizacionais, percepção de suporte organizacional e percepções de justiça (distributiva e de procedimentos) são antecedentes de bem-estar no trabalho, um construto composto das variáveis de satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, e comprometimento organizacional afetivo. A amostra envolveu 404 trabalhadores atuando em empresas na região da Grande São Paulo, sendo 209 do sexo masculino e 193 do sexo feminino. Dividiu-se a amostra a partir de dois agrupamentos de empresas, o setor financeiro (compreendendo uma empresa com 243 respondentes) e o setor não financeiro (compreendendo 13 empresas com um total de 161 respondentes). Como instrumento para coleta de dados utilizou-se de um questionário composto de sete escalas, abrangendo as três variáveis de bem-estar no trabalho e as quatro variáveis independentes estudadas como seus antecedentes. Os resultados deste estudo, nos dois setores estudados, confirmaram que a percepção de suporte organizacional e a percepção de justiça distributiva acarretam maior satisfação no trabalho. A justiça de procedimentos também mostrou capacidade preditiva de satisfação no trabalho para o setor financeiro. O valor organizacional autonomia confirmou-se como antecedente de envolvimento com o trabalho nos dois setores. O valor organizacional realização e a percepção de justiça de procedimentos posicionaram-se como antecedentes de comprometimento organizacional afetivo para os setores não financeiro e financeiro, respectivamente. O valor organizacional preocupação com a coletividade e a percepção de suporte organizacional mostraram capacidade preditiva de comprometimento organizacional afetivo para os setores financeiro e não financeiro, respectivamente. Os resultados revelam que se promove o bem-estar no trabalho quando, nas organizações, se adotam políticas e práticas que dêem suporte e tratamento digno aos empregados, reforçando valores organizacionais que promovam um ambiente propício à inovação e à criatividade, com maior autonomia, onde os gestores valorizam a competência e o sucesso dos trabalhadores, e onde se predomina a honestidade e a sinceridade nas relações entre as pessoas e a organização. Os empregados tenderão a desenvolver transações típicas das trocas sociais, investindo seus esforços para a organização, com base na confiança e na lealdade.
Resumo:
Passar a imagem de socialmente responsável tem cada vez mais importância para as empresas. Isso porque uma marca forte é formada por muito mais do que simples atributos físicos de um produto ou serviço, mas por valores subjetivos. Esse cenário aponta a propaganda institucional como uma tendência, já que se trata de um instrumento capaz de passar conceitos intangíveis e subjetivos. O objetivo deste trabalho é verificar se o universitário considera a responsabilidade social empresarial um atributo importante para a formação de imagem de marca de certos produtos/serviços. O percurso teórico utilizado foi o da escola funcionalista, ênfase para Lazarsfeld e Lasswell, que buscavam verificar o alcance da comunicação junto ao público. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa quantitativa com a técnica do experimento, ou seja, manipulamos uma variável para observarmos o efeito produzido. O Grupo Experimental recebeu anúncios com o argumento que queríamos observar enquanto o Grupo de Controle recebeu anúncios das mesmas empresas com outro argumento qualquer. Na comparação entre grupos, verificamos de que forma o apelo responsabilidade social empresarial melhora a imagem da empresa anunciante.(AU)
Resumo:
Passar a imagem de socialmente responsável tem cada vez mais importância para as empresas. Isso porque uma marca forte é formada por muito mais do que simples atributos físicos de um produto ou serviço, mas por valores subjetivos. Esse cenário aponta a propaganda institucional como uma tendência, já que se trata de um instrumento capaz de passar conceitos intangíveis e subjetivos. O objetivo deste trabalho é verificar se o universitário considera a responsabilidade social empresarial um atributo importante para a formação de imagem de marca de certos produtos/serviços. O percurso teórico utilizado foi o da escola funcionalista, ênfase para Lazarsfeld e Lasswell, que buscavam verificar o alcance da comunicação junto ao público. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa quantitativa com a técnica do experimento, ou seja, manipulamos uma variável para observarmos o efeito produzido. O Grupo Experimental recebeu anúncios com o argumento que queríamos observar enquanto o Grupo de Controle recebeu anúncios das mesmas empresas com outro argumento qualquer. Na comparação entre grupos, verificamos de que forma o apelo responsabilidade social empresarial melhora a imagem da empresa anunciante.(AU)
Resumo:
O presente trabalho tem como tema central a opinião do surdo universitário sobre sua auto- estima e qualidade vida. Os objetivos foram conhecer o joven-adulto surdo universitário, segundo sua opinião, buscando especificamente identificar os fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento psicológico e sua auto-estima; e identificar as características da qualidade de vida, considerando os aspectos físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Participaram desta pesquisa 3 jovens-adultos surdos, universitários. O método utilizado foi o descritivo qualitativo, usando-se como fonte de coleta de dados a entrevista livre e o WHOQOL-bref. O método qualitativo na área da saúde visa investigar o significado que os fenômenos sentimentos, idéias, vivências, manifestações, dentre outros, tem para as pessoas e que dão molde às suas vidas incluindo os cuidados com a saúde. Percebemos que ao atingirem a fase adulta, os sujeitos pesquisados conseguem tomar decisões e escolher seus caminhos com maior liberdade em função das experiências e condições que lhes foram apresentadas. Verificamos que as situações vividas no ambiente escolar e o aprendizado da língua de sinais contribuíram para sua constituição como sujeito não limitado à condição da surdez. Foi possível identificar que possuem expectativas profissionais futuras e expressaram suas dificuldades, desejos, frustrações diante do mercado de trabalho, relações sociais e familiares como qualquer outro individuo, encontrando recursos internos para o enfrentamento das circunstâncias cotidianas. Os resultados da pesquisa também permitiram observar que os surdos reconhecem o grau de satisfação que têm com a vida, seu estado de saúde e cuidados com seu bem-estar físico, psicológico e social. Concluímos que ao recontar sua história de vida os surdos têm a possibilidade de se reconhecer como sujeitos e a oportunidade de dar continuidade às próprias vivências que contribuíram para seu bem-estar
Resumo:
O presente trabalho tem como tema central a opinião do surdo universitário sobre sua auto- estima e qualidade vida. Os objetivos foram conhecer o joven-adulto surdo universitário, segundo sua opinião, buscando especificamente identificar os fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento psicológico e sua auto-estima; e identificar as características da qualidade de vida, considerando os aspectos físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Participaram desta pesquisa 3 jovens-adultos surdos, universitários. O método utilizado foi o descritivo qualitativo, usando-se como fonte de coleta de dados a entrevista livre e o WHOQOL-bref. O método qualitativo na área da saúde visa investigar o significado que os fenômenos sentimentos, idéias, vivências, manifestações, dentre outros, tem para as pessoas e que dão molde às suas vidas incluindo os cuidados com a saúde. Percebemos que ao atingirem a fase adulta, os sujeitos pesquisados conseguem tomar decisões e escolher seus caminhos com maior liberdade em função das experiências e condições que lhes foram apresentadas. Verificamos que as situações vividas no ambiente escolar e o aprendizado da língua de sinais contribuíram para sua constituição como sujeito não limitado à condição da surdez. Foi possível identificar que possuem expectativas profissionais futuras e expressaram suas dificuldades, desejos, frustrações diante do mercado de trabalho, relações sociais e familiares como qualquer outro individuo, encontrando recursos internos para o enfrentamento das circunstâncias cotidianas. Os resultados da pesquisa também permitiram observar que os surdos reconhecem o grau de satisfação que têm com a vida, seu estado de saúde e cuidados com seu bem-estar físico, psicológico e social. Concluímos que ao recontar sua história de vida os surdos têm a possibilidade de se reconhecer como sujeitos e a oportunidade de dar continuidade às próprias vivências que contribuíram para seu bem-estar
Resumo:
O desemprego tem sido objeto de preocupação no contexto político, econômico e social, uma vez que a população de trabalhadores desempregados enfrenta dificuldades diárias para a obtenção de trabalho/ou emprego, situação que gera intenso sofrimento psíquico e pode repercutir de modo negativo na saúde do trabalhador. Este estudo teve por objetivo investigar a percepção de suporte social e o consumo de álcool em desempregados. Por meio de estudo epidemiológico, quantitativo e transversal constituímos uma amostra de 300 indivíduos, recrutados em uma agência pública em São Bernardo do Campo SP, que capta vagas no mercado e encaminha trabalhadores para recolocação profissional. A amostra resultou em 54,3% pessoas do gênero masculino, com idade média de 29,30, com mínimo de 18 anos e máximo de 56 anos; 67% tinham ensino médio, sendo 50% solteiros, 52% encontravam-se desempregados de um a seis meses, 37% residiam em imóvel próprio, e 37% possuíam renda familiar de um a dois salários mínimos. Foram utilizados três instrumentos auto-aplicáveis para coleta dos dados: a) Questionário de características sócio-demográficas; b) Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); c) Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool (AUDIT). Os dados coletados foram submetidos ao programa estatístico SPSS, versão 15.0 para Windows que permitiu fazer as correlações entre as variáveis. Os resultados indicaram correlações significativas entre as variáveis: suporte prático e renda; suporte prático e suporte emocional, com idade. Estas correlações sugeriram que os sujeitos apresentavam melhor percepção de suporte prático na medida em que aumentava a renda familiar, e que quanto maior a idade, menor é a percepção do suporte prático e emocional recebido pela rede social. O AUDIT não apontou correlações significativas entre as variáveis estudadas, e 76% da amostra se situou na zona 1 consumo de baixo risco ou abstinência. Não verificamos correlação entre consumo de álcool e desemprego.(AU)
Resumo:
O desemprego tem sido objeto de preocupação no contexto político, econômico e social, uma vez que a população de trabalhadores desempregados enfrenta dificuldades diárias para a obtenção de trabalho/ou emprego, situação que gera intenso sofrimento psíquico e pode repercutir de modo negativo na saúde do trabalhador. Este estudo teve por objetivo investigar a percepção de suporte social e o consumo de álcool em desempregados. Por meio de estudo epidemiológico, quantitativo e transversal constituímos uma amostra de 300 indivíduos, recrutados em uma agência pública em São Bernardo do Campo SP, que capta vagas no mercado e encaminha trabalhadores para recolocação profissional. A amostra resultou em 54,3% pessoas do gênero masculino, com idade média de 29,30, com mínimo de 18 anos e máximo de 56 anos; 67% tinham ensino médio, sendo 50% solteiros, 52% encontravam-se desempregados de um a seis meses, 37% residiam em imóvel próprio, e 37% possuíam renda familiar de um a dois salários mínimos. Foram utilizados três instrumentos auto-aplicáveis para coleta dos dados: a) Questionário de características sócio-demográficas; b) Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); c) Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool (AUDIT). Os dados coletados foram submetidos ao programa estatístico SPSS, versão 15.0 para Windows que permitiu fazer as correlações entre as variáveis. Os resultados indicaram correlações significativas entre as variáveis: suporte prático e renda; suporte prático e suporte emocional, com idade. Estas correlações sugeriram que os sujeitos apresentavam melhor percepção de suporte prático na medida em que aumentava a renda familiar, e que quanto maior a idade, menor é a percepção do suporte prático e emocional recebido pela rede social. O AUDIT não apontou correlações significativas entre as variáveis estudadas, e 76% da amostra se situou na zona 1 consumo de baixo risco ou abstinência. Não verificamos correlação entre consumo de álcool e desemprego.(AU)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo verificar a percepção de situações de acidentes de trânsito por motoristas infratores; levantar dados sócio-demográficos, fatores de riscos e fatores de proteção de motoristas infratores, como também verificou a percepção de invulnerabilidade destes motoristas infratores. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de Escala de Percepção de Invulnerabilidade, questionário sócio-demográfico que visou caracterizar o condutor, e entrevista semi-estruturada com finalidade de conhecer as ações do condutor ao volante. A amostra foi realizada por acessibilidade. Foi adotado como critério de inclusão na amostra motoristas habilitados que acumularam mais de vinte pontos em seu prontuário da Carteira de habilitação. O estudo teve um total de 427 sujeitos, sendo 325 do gênero masculino e 102 do gênero feminino. As infrações mais cometidas foram as gravíssimas para os sujeitos habilitados entre 6 e 15 anos, independente do gênero. Em relação à Escala de Invulnerabilidade, identificou-se que a autopercepção positiva foi superior ao senso de proteção e a crença na invulnerabilidade dos sujeitos. Os sujeitos entrevistados têm em média 38 pontos no prontuário, mas consideram-se motoristas cautelosos, atentos, cuidadosos, preocupados com os outros e que procuram obedecer às leis. Verificou-se que o risco está associado com a idéia de perigo, causar danos a outras pessoas ou comprometer sua segurança. As situações de risco estão associadas ao volume excessivo de veículos, alta velocidade, não obediência às leis de trânsito, veículos mal conservados e falta de sinalização. A percepção de riscos tem muito mais a ver com a singularidade do indivíduo diante de algum evento do que com uma estimativa correta de probabilidades. Constatou-se que os níveis elevados de ameaça sempre apresentam estratégias cognitivas de minimização do risco e do seu impacto. Constatou-se que as infrações de trânsito que ocorrem têm a ver com o contexto social. Investigar sobre as possíveis variáveis psicológicas nesse contexto também é uma tarefa de grande amplitude. Os estudos realizados nessa área da psicologia de trânsito no Brasil podem dar mais um passo em direção à compreensão da complexa rede de relações envolvendo o homem, o trânsito e o ambiente.(AU)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo verificar a percepção de situações de acidentes de trânsito por motoristas infratores; levantar dados sócio-demográficos, fatores de riscos e fatores de proteção de motoristas infratores, como também verificou a percepção de invulnerabilidade destes motoristas infratores. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de Escala de Percepção de Invulnerabilidade, questionário sócio-demográfico que visou caracterizar o condutor, e entrevista semi-estruturada com finalidade de conhecer as ações do condutor ao volante. A amostra foi realizada por acessibilidade. Foi adotado como critério de inclusão na amostra motoristas habilitados que acumularam mais de vinte pontos em seu prontuário da Carteira de habilitação. O estudo teve um total de 427 sujeitos, sendo 325 do gênero masculino e 102 do gênero feminino. As infrações mais cometidas foram as gravíssimas para os sujeitos habilitados entre 6 e 15 anos, independente do gênero. Em relação à Escala de Invulnerabilidade, identificou-se que a autopercepção positiva foi superior ao senso de proteção e a crença na invulnerabilidade dos sujeitos. Os sujeitos entrevistados têm em média 38 pontos no prontuário, mas consideram-se motoristas cautelosos, atentos, cuidadosos, preocupados com os outros e que procuram obedecer às leis. Verificou-se que o risco está associado com a idéia de perigo, causar danos a outras pessoas ou comprometer sua segurança. As situações de risco estão associadas ao volume excessivo de veículos, alta velocidade, não obediência às leis de trânsito, veículos mal conservados e falta de sinalização. A percepção de riscos tem muito mais a ver com a singularidade do indivíduo diante de algum evento do que com uma estimativa correta de probabilidades. Constatou-se que os níveis elevados de ameaça sempre apresentam estratégias cognitivas de minimização do risco e do seu impacto. Constatou-se que as infrações de trânsito que ocorrem têm a ver com o contexto social. Investigar sobre as possíveis variáveis psicológicas nesse contexto também é uma tarefa de grande amplitude. Os estudos realizados nessa área da psicologia de trânsito no Brasil podem dar mais um passo em direção à compreensão da complexa rede de relações envolvendo o homem, o trânsito e o ambiente.(AU)
Resumo:
Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)
Resumo:
Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)