5 resultados para Orvis Brothers

em Universidade Metodista de São Paulo


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A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.

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A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.

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A idia de voltar a estudar, buscando uma escolarizao considerada como perdida, ganha sentido quando se apresenta no apenas como uma forma reparadora para aqueles que no tiveram acesso a escola na idade certa, mas tambm como uma necessidade de insero ao espao contemporneo do trabalho e da sociedade, vinculado a um grau mais elevado de escolarizao que estimule o prosseguimento dos estudos na busca de ascenso social e profissional. Essa verificao mostra-se contrria a muitos estudos j apresentados, pois normalmente vemos a Educao de Jovens e Adultos como um blsamo que suprir todos os problemas sociais e econmicos de uma clientela desfavorecida e insegura de sua capacidade de aprendizagem e com histricos frustrantes de escolarizao. Este trabalho objetiva apresentar uma pesquisa emprica sobre a trajetria escolar de 88 alunos da Educao de Jovens e Adultos (EJA) do ensino fundamental II (5 a 8 srie) e do ensino mdio, realizada em uma escola da periferia da cidade de So Bernardo do Campo, no estado de So Paulo, mostrando as relaes existentes entre o fracasso e o sucesso que a volta escola pode propiciar, assim como a anlise dos ascendentes e descendentes em relao escolarizao e a escolha profissional. A pesquisa apresenta-se dividida em duas partes, sendo a primeira constituda de informaes sobre os alunos, seus pais, filhos e irmos e a segunda compreendida por duas partes, em que se vem quantitativamente os motivos do abandono e do retorno escola e por textos descritivos (redaes) dos alunos pesquisados, seus desejos e aspiraes, frustraes e sonhos, propondo anlises sobre a escolarizao e a continuidade de estudos e a necessidade desse retorno escola. O corpo terico desta pesquisa foi norteado pelos estudos sobre alfabetizao e escolarizao de jovens e adultos, sobre as polticas pblicas e os movimentos de educao popular, assim como pelas leis que regem essa modalidade de ensino e suas aplicabilidades. Como instrumentos metodolgicos, foram utilizados tcnicas de anlise das leis vigentes, questionrios e redaes dos alunos. A apresentao e interpretao dos dados coletados sugerem a viabilidade da trajetria escolar dos alunos.(AU)

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A idia de voltar a estudar, buscando uma escolarizao considerada como perdida, ganha sentido quando se apresenta no apenas como uma forma reparadora para aqueles que no tiveram acesso a escola na idade certa, mas tambm como uma necessidade de insero ao espao contemporneo do trabalho e da sociedade, vinculado a um grau mais elevado de escolarizao que estimule o prosseguimento dos estudos na busca de ascenso social e profissional. Essa verificao mostra-se contrria a muitos estudos j apresentados, pois normalmente vemos a Educao de Jovens e Adultos como um blsamo que suprir todos os problemas sociais e econmicos de uma clientela desfavorecida e insegura de sua capacidade de aprendizagem e com histricos frustrantes de escolarizao. Este trabalho objetiva apresentar uma pesquisa emprica sobre a trajetria escolar de 88 alunos da Educao de Jovens e Adultos (EJA) do ensino fundamental II (5 a 8 srie) e do ensino mdio, realizada em uma escola da periferia da cidade de So Bernardo do Campo, no estado de So Paulo, mostrando as relaes existentes entre o fracasso e o sucesso que a volta escola pode propiciar, assim como a anlise dos ascendentes e descendentes em relao escolarizao e a escolha profissional. A pesquisa apresenta-se dividida em duas partes, sendo a primeira constituda de informaes sobre os alunos, seus pais, filhos e irmos e a segunda compreendida por duas partes, em que se vem quantitativamente os motivos do abandono e do retorno escola e por textos descritivos (redaes) dos alunos pesquisados, seus desejos e aspiraes, frustraes e sonhos, propondo anlises sobre a escolarizao e a continuidade de estudos e a necessidade desse retorno escola. O corpo terico desta pesquisa foi norteado pelos estudos sobre alfabetizao e escolarizao de jovens e adultos, sobre as polticas pblicas e os movimentos de educao popular, assim como pelas leis que regem essa modalidade de ensino e suas aplicabilidades. Como instrumentos metodolgicos, foram utilizados tcnicas de anlise das leis vigentes, questionrios e redaes dos alunos. A apresentao e interpretao dos dados coletados sugerem a viabilidade da trajetria escolar dos alunos.(AU)

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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posio dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evoluo. Na busca contnua por essa evoluo, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovao organizacional. As pessoas tm papel fundamental no desenvolvimento da inovao, mas para que isso possa florescer de forma constante preciso comprometimento e criatividade para a gerao de ideias. Criatividade pensar o novo; inovao fazer acontecer. Porm, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre tarefa fcil e muitas vezes preciso estimular essas habilidades e caractersticas para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduao podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, caractersticas e habilidades, usando mtodos e prticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formao das pessoas. O objetivo deste estudo de identificar quais fatores tm maior influncia sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduao em administrao, analisando a influncia das prticas pedaggicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial terico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como pblico-alvo os alunos do curso de Administrao de uma universidade confessional da Grande So Paulo, que responderam 465 questionrios compostos de trs escalas. Para as prticas docentes foi adaptada a escala de Prticas Docentes em relao Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a anlise da percepo do desenvolvimento da criatividade foi construda e validada uma escala baseada no referencial de caractersticas de uma pessoa criativa. As anlises estatsticas descritivas e fatoriais exploratrias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as anlises fatoriais confirmatrias e a mensurao da influncia das prticas pedaggicas e das barreiras internas sobre a percepo do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equao estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as prticas pedaggicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepo de desenvolvimento da criatividade, sendo as prticas pedaggicas que exercem maior influencia. A pesquisa tambm apontou que o tipo de temtica e o perodo em que o aluno est cursando no tm influncia sobre nenhum dos trs construtos, somente o professor influencia as prticas pedaggicas.