2 resultados para Mortalidade hospitalar

em Universidade Metodista de São Paulo


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Esse trabalho estudou o segmento farmacêutico de micro e pequenas farmácias da região da Baixada Santista, em relação aos fatores determinantes da mortalidade no segmento, sob o olhar dos proprietários e gestores das farmácias, visto que nos últimos anos o segmento vêm sofrendo um encolhimento, além da migração das farmácias de micro e pequeno porte para as zonas mais periféricas das cidades da região da Baixada Santista. A metodologia utilizada para a pesquisa foi qualitativa, através de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, tendo como instrumento de coleta de dados entrevistas, com roteiro semi-estruturado, aplicado a gestores e proprietários de sete farmácias na região da Baixada Santista. Cinco delas em atividade e duas fechadas, nos municípios de Santos, São Vicente, Guarujá e Praia grande. A análise dos dados foi feita com base em categorias analíticas criadas a partir da literatura que embasa esse estudo, chegando a dois blocos de análise: um relacionado diretamente aos fatores mercadológicos das farmácias, e outro relacionado a fatores administrativos e de custo. A análise dos dados comprovou existir fatores determinantes para a mortalidade das micro e pequenas farmácias da região, separados em dois blocos. No bloco mercadológico, estão relacionados os fatores determinantes que afetam diretamente a parte comercial das micro e pequenas farmácias, como o crescimento das grandes redes de farmácias, programa Farmácia Popular e falta de poder de compra por parte das farmácias. No bloco administrativo e de custos, estão relacionados a deficiência na gestão empresarial, custos operacionais, tributação e problemas pessoais. Através dessa pesquisa se conclui que esses fatores determinantes têm enfraquecido o segmento de micro e pequenas farmácias, ocasionando a mortalidade de diversas farmácias, não poupando nem mesmo as tradicionais da região da Baixada Santista.

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Pesquisa qualitativa que tem como objetivos: identificar indicadores que geram prazer e sofrimento nos enfermeiros dentro do ambiente hospitalar, analisar quais são os sentimentos vivenciados por estes profissionais e verificar quais são os principais mecanismos de defesa utilizados. O estudo contou com a participação de oito enfermeiros de diferentes setores hospitalares, em dois hospitais da região central de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre Novembro de 2010 e Fevereiro de 2011, realizada por meio da técnica de entrevista semidirigida com temas norteadores, cujo conteúdo foi registrado por meio de um gravador de voz e transcrito posteriormente. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo com o respaldo teórico das contribuições da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional. Das entrevistas foram desveladas cinco categorias analíticas: o prazer no trabalho do enfermeiro, o sofrimento no trabalho do enfermeiro, os sentimentos negativos, os sentimentos positivos, e os sentimentos ambivalentes. Estas categorias agregaram as subcategorias: trabalho gratificante, trabalho estressante, amizade, raiva, dor, medo, inferioridade, frustração, tristeza, culpa e apego. As subcategorias por sua vez, desdobraram-se em indicadores temáticos que expressaram os mais diversos fatores que produzem prazer e sofrimento no trabalho dos enfermeiros, bem como a ambigüidade de sentimentos vivenciados por estes profissionais. Sentimentos que variaram de um momento para o outro, sendo que, aquilo que causava dificuldades no atendimento da necessidade de ajudar e sentir-se útil, implicou em sofrimento, o que facilitou ou tornou viável as necessidades, constituíram em prazer no trabalho. Mecanismos de defesa foram utilizados pelos enfermeiros com o intuito de protegê-los, no entanto, ocultavam da consciência a causa implícita do sofrimento. Os resultados possibilitaram ampliar o universo de conhecimento da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional na área da enfermagem, demonstrando os processos psíquicos e sociais que circundam os significados de trabalho para o ser humano, encontrando possíveis soluções para elaboração e superação do sofrimento, e melhorando a saúde psíquica dos enfermeiros em seu cotidiano dinâmico de trabalho.