5 resultados para Modern Power Theories

em Universidade Metodista de São Paulo


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Este trabalho analisa a fragmentação que vem ocorrendo no neopentecostalismo, procurando investigar as relações entre as causas dessa fragmentação e a forma específica como os grupos neopentecostais se colocam na Modernidade, sobretudo em seus conceitos de poder e nas formas de sua estruturação. Essa investigação é feita em diálogo com as teorias da secularização, da modernidade e do poder moderno e é fundamentada empiricamente em pesquisa de campo qualitativa realizada através de entrevistas com líderes de igrejas neopentecostais na cidade de Sorocaba. Ao desenvolver essa análise, demonstramos como essas expressões religiosas representam uma adaptação ao ambiente da modernidade brasileira e à cultura moderna, especialmente pela assimilação de crenças e práticas populares e da adoção da lógica e da cultura de mercado. É nessa vinculação entre as formas de exercício do poder e o contexto cultural, político e econômico modernos que explica-se a acentuada fragmentação neopentecostal.(AU)

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Este trabalho analisa a fragmentação que vem ocorrendo no neopentecostalismo, procurando investigar as relações entre as causas dessa fragmentação e a forma específica como os grupos neopentecostais se colocam na Modernidade, sobretudo em seus conceitos de poder e nas formas de sua estruturação. Essa investigação é feita em diálogo com as teorias da secularização, da modernidade e do poder moderno e é fundamentada empiricamente em pesquisa de campo qualitativa realizada através de entrevistas com líderes de igrejas neopentecostais na cidade de Sorocaba. Ao desenvolver essa análise, demonstramos como essas expressões religiosas representam uma adaptação ao ambiente da modernidade brasileira e à cultura moderna, especialmente pela assimilação de crenças e práticas populares e da adoção da lógica e da cultura de mercado. É nessa vinculação entre as formas de exercício do poder e o contexto cultural, político e econômico modernos que explica-se a acentuada fragmentação neopentecostal.(AU)

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Este trabalho analisa a fragmentação que vem ocorrendo no neopentecostalismo, procurando investigar as relações entre as causas dessa fragmentação e a forma específica como os grupos neopentecostais se colocam na Modernidade, sobretudo em seus conceitos de poder e nas formas de sua estruturação. Essa investigação é feita em diálogo com as teorias da secularização, da modernidade e do poder moderno e é fundamentada empiricamente em pesquisa de campo qualitativa realizada através de entrevistas com líderes de igrejas neopentecostais na cidade de Sorocaba. Ao desenvolver essa análise, demonstramos como essas expressões religiosas representam uma adaptação ao ambiente da modernidade brasileira e à cultura moderna, especialmente pela assimilação de crenças e práticas populares e da adoção da lógica e da cultura de mercado. É nessa vinculação entre as formas de exercício do poder e o contexto cultural, político e econômico modernos que explica-se a acentuada fragmentação neopentecostal.(AU)

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.