2 resultados para Magna Carta

em Universidade Metodista de São Paulo


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O pensamento de Comenius tem sido revisitado por meio de alguns pesquisadores comenianos, preocupados em demonstrá-lo Comenius como pedagogo, sendo esta uma das razões pelas quais é conhecido como o Pai da pedagogia moderna . Por outro lado, há algumas poucas pesquisas que apontam Comenius como teólogo, enfantizando que ele não foi apenas um pedagogo, mas sua atividade principal era a teologia. Partindo desta constatação, esta pesquisa objetivou demonstrar que só se pode compreender o conceito de educação de Comenius, tendo como pressuposto fundamental a inter-relação da teologia e da pedagogia, entre as quais Comenius não faz distinção. É somente com este pressuposto que se compreende o motivo pelo qual Comenius destacou a educação como a salvação ou o remédio divino para a cura da corrupção do gênero humano, haja vista que ela tem como finalidade última regenerar e fazer de cada homem um paraíso de delícias para o Criador. O melhor caminho, a ser percorrido para a concretização de tal busca, deve ser sistematizado pela pedagogia.(AU)

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.