3 resultados para Música Filosofia e estética

em Universidade Metodista de São Paulo


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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.

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Este estudo trata da comunicao face a face nas organizaes sob diferentes abordagens tericas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, j que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus pblicos de interesse. Leva em conta o fenmeno da midiatizao, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contempornea. O objetivo geral da pesquisa sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interao face a face e conhecer algumas circunstncias que envolvem sua prtica nas organizaes. Por se tratar de uma tese terica, a pesquisa bibliogrfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodolgicos; anlises de casos empricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situaes ilustrativas. Conclui-se que a comunicao face a face nas empresas ocorre de forma simultnea e combinada a outros canais de comunicao, porm, ela proporciona resultados prticos e filosficos ainda pouco explorados. rara a utilizao estratgica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reaes alheias e ajustar a comunicao, aliar o discurso corporativo s prticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interaes, o que pode ser decisivo para a comunicao organizacional.

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O trabalho aborda o empobrecimento esttico-discursivo da cano popular massiva exposta na mdia televisiva brasileira, na comparao entre o contexto histrico-miditico-musical das dcadas de 1960 e 1970 e o contexto da primeira metade da segunda dcada do sculo XXI. Para definir tal empobrecimento discursivo encontrou-se o conceito de desmusicalizao da mdia televisiva . O trabalho, de natureza terica, tem como objetivo apontar que a mdia televisiva tem papel preponderante e parte importante da responsabilidade pelo empobrecimento na construo do discurso da música popular brasileira. Para tanto, primeiramente, por meio da anlise potico-estética dos elementos estruturais das linguagens musical e literria de uma cano popular, delimitou-se a espcie de obra musical estruturada com acuro potico, que a ela empresta um padro esttico de excelncia. Tais canes tinham espaos de veiculao nas grades de programao da mdia televisiva de outrora e nos dias atuais no mais os tm. Em seguida, por meio de pesquisas bibliogrfica, documental e emprica, descreve-se de modo analtico-interpretativo o perodo histrico em que ocorreu essa desmusicalizao da mdia. Por fim, constata-se que a partir da popularizao da Internet e da proliferao de diversas mdias que permitem ao ouvinte o acesso, o armazenamento, o compartilhamento de repertrios musicais e, sobretudo, a audio em movimento, a cano popular massiva pautada pelo acuro potico deixou de estar presente na mdia televisiva e passou a figurar em outras diversas mdias. Essa ampla presena da Música nas mdias digitais definiu-se pelo conceito de hipermidiatizao da música, que seria um dos componentes da desmusicalizao da mdia televisiva.