6 resultados para Jacques Rancière
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Esta dissertao surgiu de um projeto realizado na rede oficial de ensino do municpio de Santo Andr (SP) no perodo de agosto a dezembro de 2008 junto aos professores inscritos no curso Formao sobre culturas de lngua espanhola e suas possibilidades no trabalho pedaggico . Tal projeto teve como aspecto fundamental inserir os professores dos anos iniciais na lngua e na cultura espanhola, assim como na hispano-americana, direcionando-os a adquirirem uma viso globalizada das novas tendncias existentes na aquisio de uma segunda lngua. O curso permitiu aos professores compartilharem experincias e aprofundarem seus estudos na integrao cultural e lingustica, por meio de metodologias e tcnicas facilitadoras, adequadas faixa etria dos seus alunos crianas de 6 a 10 anos. A partir desse projeto, a pesquisa desenvolvida procurou tericos para estruturar o trabalho, cuja pergunta norteadora possibilidades de introduzir o ensino de uma lngua estrangeira no caso, o espanhol , nos primeiros anos do Ensino Fundamental I. Como no Brasil, no h um grande nmero de professores habilitados no ensino da lngua espanhola, questionou-se sobre tal possibilidade, considerando ainda que as escolas municipais, que so as escolas que oferecem o Ensino Fundamental I, no apresentam em seu currculo o ensino de lngua estrangeira. Com base em tericos que apontam diferentes caminhos para se aprender uma lngua estrangeira e frente ao exposto, o estudo buscou analisar os depoimentos e observaes ocorridos na execuo dos projetos individuais, que professores da rede municipal tambm sujeitos desta pesquisa elaboraram durante o curso. A anlise dos questionrios, da entrevista e do depoimento realizados junto a onze desses sujeitos possibilitou traar o perfil de sua formao, da sua atuao e da sua trajetria profissional. Os dados colhidos foram analisados tendo como referencial terico Jacques Rancière (2007) em referncia a Jacotot e seu Mestre ignorante , que aborda conceitos de explicao, igualdade e vontade, submetendo-os anlise de contedo. Nesse contexto, foram extradas as reflexes sobre as possibilidades de prtica pedaggica na vivncia dos professores durante a execuo do projeto. O estudo considerou, aps esta experincia, que existe a possibilidade de ministrar uma formao continuada de lngua espanhola a professores que j atuem com alunos dos anos iniciais.(AU)
Resumo:
O tema desta tese a concepo de Deus e de religio no pensamento de Jacques Lacan. Partindo de um estudo dos principais conceitos da psicanlise lacaniana, articulados em torno dos registros do imaginrio, do simblico e do real, a tese aborda as diferentes expresses da dimenso da falta que caracteriza a condio do ser humano e as articula com sua incidncia sobre o desenvolvimento das concepes de Deus e de religio em Lacan. Constata que Lacan trabalha com duas concepes distintas de Deus: Uma relacionada com os registros do imaginrio e do simblico, onde Deus se caracteriza como aquele que se constitui pelo sacrifcio do desejo do sujeito oferecido a ele como forma de negar a falta o Deus que goza do sujeito. A outra est relacionada ao registro do real. o Deus que se manifesta no sintoma, que porta um enigma e uma falta, suscitando o desejo no sujeito. Lacan o identifica como o Deus de Moiss. Essas diferentes concepes de Deus permitem uma crtica concepo lacaniana de religio, bem como, a identificao de pontos de proximidade entre esta e a psicanlise.
Resumo:
O tema desta tese a concepo de Deus e de religio no pensamento de Jacques Lacan. Partindo de um estudo dos principais conceitos da psicanlise lacaniana, articulados em torno dos registros do imaginrio, do simblico e do real, a tese aborda as diferentes expresses da dimenso da falta que caracteriza a condio do ser humano e as articula com sua incidncia sobre o desenvolvimento das concepes de Deus e de religio em Lacan. Constata que Lacan trabalha com duas concepes distintas de Deus: Uma relacionada com os registros do imaginrio e do simblico, onde Deus se caracteriza como aquele que se constitui pelo sacrifcio do desejo do sujeito oferecido a ele como forma de negar a falta o Deus que goza do sujeito. A outra est relacionada ao registro do real. o Deus que se manifesta no sintoma, que porta um enigma e uma falta, suscitando o desejo no sujeito. Lacan o identifica como o Deus de Moiss. Essas diferentes concepes de Deus permitem uma crtica concepo lacaniana de religio, bem como, a identificao de pontos de proximidade entre esta e a psicanlise.
Resumo:
Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.
Resumo:
O objetivo central desta pesquisa desvendar possibilidades no estabelecimento de provveis eixos bsicos de uma cristologia pluralista da libertao, a partir das reflexes teolgicas de Jon Sobrino (1938-) e Jacques Dupuis (1923-2004). Para tanto, se reconhecem cotidianamente os entrecruzamentos de sinais dos tempos, como as diferenas religiosas e as violaes de direitos e injustias sociais. A partir desta problemtica, toma-se como hiptese a necessidade de se demonstrar a articulao em andamento entre perspectivas das teologias da libertao com perspectivas das teologias crists do pluralismo religioso, sinalizando um novo modo de fazer teologia. O trabalho aqui desenvolvido dialoga com os estudos culturais, especialmente com os conceitos de Homi Bhabha, o referencial terico desta pesquisa, que possibilitou, criticamente, o entrelaamento das perspectivas de Jacques Dupuis e Jon Sobrino. Para a construo desta cristologia, seguiu-se um trip metodolgico: reviso, reconstruo e reinveno. O trabalho buscou revisar os discursos teolgicos apresentados por Jon Sobrino e Jacques Dupuis; reconstruir as reflexes teolgicas elaboradas por estes autores; e reinventar uma cristologia que se mostre como um terceiro espao, um entrelugar discursivo, uma cristologia pluralista da libertao, que no nem o um (a cristologia da libertao) nem o outro (a teologia crist do pluralismo religioso), mas algo a mais, uma fala hbrida elaborada a partir de determinadas zonas de contato entre os autores. A pesquisa apresenta como eixos: (i) uma cristologia integral: vivenciada nos espaos cotidianos, com uma reflexo a partir das vtimas e do esprito das testemunhas; (ii) uma cristologia trinitria: refletida a partir d@ outr@ e centrada no mistrio inesgotvel, na humanizao do divino e na fora do Esprito; e (iii) uma cristologia reinoteocntrica: vocacionada ao reino de Deus, numa tenso entre a parcialidade com as vtimas e a universalidade da ao de Deus, numa elaborao nas vias da mstica e em um discurso cristolgico estruturado na (des)misso. Tais eixos possuem implicaes polticas, uma vez que esta cristologia se constri como uma dupla funo: objeto de estudo e espao para a atuao poltica, reconhecendo que novos discursos e linguagens relacionam-se com novas atuaes e mobilizaes sociais.
Resumo:
O tema desta tese a concepo de Deus e de religio no pensamento de Jacques Lacan. Partindo de um estudo dos principais conceitos da psicanlise lacaniana, articulados em torno dos registros do imaginrio, do simblico e do real, a tese aborda as diferentes expresses da dimenso da falta que caracteriza a condio do ser humano e as articula com sua incidncia sobre o desenvolvimento das concepes de Deus e de religio em Lacan. Constata que Lacan trabalha com duas concepes distintas de Deus: Uma relacionada com os registros do imaginrio e do simblico, onde Deus se caracteriza como aquele que se constitui pelo sacrifcio do desejo do sujeito oferecido a ele como forma de negar a falta o Deus que goza do sujeito. A outra est relacionada ao registro do real. o Deus que se manifesta no sintoma, que porta um enigma e uma falta, suscitando o desejo no sujeito. Lacan o identifica como o Deus de Moiss. Essas diferentes concepes de Deus permitem uma crtica concepo lacaniana de religio, bem como, a identificao de pontos de proximidade entre esta e a psicanlise.