8 resultados para History of Early Childhood Education
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
O presente trabalho investigar como os professores das sries iniciais do ensino fundamental entendem o ato de pesquisar a prpria prtica; e cotejar as vises dos professores sobre pesquisa com o referencial terico especfico. Para dar concretude a esses objetivos utilizamos a abordagem qualitativa. Temos como pblico alvo desse estudo cinco professores de uma escola pblica situada no Municpio de Salvador Bahia. Inicialmente, descrevemos brevemente o contexto histrico da pesquisa, seus fundamentos, bem como os do professor pesquisador, elencando definies de pesquisa, com falas e posicionamentos de tericos que discutem o tema. Consta tambm de explanao sobre as categorias e subcategorias elegidas no decorrer das atividades de pesquisa realizadas em campo. Tais categorias emergem nas observaes e entrevistas realizadas com gestores e professores da instituio pesquisada e por serem recorrentes nas falas desses sujeitos. Obtemos, a partir das categorias construdas no processo da pesquisa, como principais resultados: a compreenso dos sujeitos pesquisados sobre a pesquisa da prpria prtica limitada e equivocada; o universo considerado totalmente avesso ao processo de pesquisa da prtica, pois os professores esto imersos num emaranhado de srias problemticas explicitadas em nossos registros de observao. Conclumos afirmando que, apesar dos professores pesquisados no realizarem a pesquisa da prtica, a nosso ver, essa uma ao possvel e que se concretiza tambm atravs da formao contnua e em servio.(AU)
Resumo:
O presente trabalho investigar como os professores das sries iniciais do ensino fundamental entendem o ato de pesquisar a prpria prtica; e cotejar as vises dos professores sobre pesquisa com o referencial terico especfico. Para dar concretude a esses objetivos utilizamos a abordagem qualitativa. Temos como pblico alvo desse estudo cinco professores de uma escola pblica situada no Municpio de Salvador Bahia. Inicialmente, descrevemos brevemente o contexto histrico da pesquisa, seus fundamentos, bem como os do professor pesquisador, elencando definies de pesquisa, com falas e posicionamentos de tericos que discutem o tema. Consta tambm de explanao sobre as categorias e subcategorias elegidas no decorrer das atividades de pesquisa realizadas em campo. Tais categorias emergem nas observaes e entrevistas realizadas com gestores e professores da instituio pesquisada e por serem recorrentes nas falas desses sujeitos. Obtemos, a partir das categorias construdas no processo da pesquisa, como principais resultados: a compreenso dos sujeitos pesquisados sobre a pesquisa da prpria prtica limitada e equivocada; o universo considerado totalmente avesso ao processo de pesquisa da prtica, pois os professores esto imersos num emaranhado de srias problemticas explicitadas em nossos registros de observao. Conclumos afirmando que, apesar dos professores pesquisados no realizarem a pesquisa da prtica, a nosso ver, essa uma ao possvel e que se concretiza tambm atravs da formao contnua e em servio.(AU)
Resumo:
Uma das polticas mais utilizadas pelo poder publico municipal para garantir o atendimento educacional s crianas de 0 a 3 anos e a ampliao do nmero de vagas em creches, tem sido a adoo de parcerias por meio de convnios com instituies privadas. Muitas questes emergem desta poltica pblica como, por exemplo, a relao entre a laicidade do Estado e a religiosidade de grande parte destas instituies. Este estudo surgiu da necessidade de se dar maior transparncia e ampliar o debate sobre os convnios entre o poder pblico municipal e entidades assistenciais, principalmente, no que tange o embate entre o pblico e o privado, entre o laico e o religioso. Este trabalho teve como objetivo investigar as parcerias pblico-privadas e os possveis impactos sobre a laicidade do Estado e o direito Educao. O problema de pesquisa posto foi o que o Parecer CME 12/2011 revela sobre a laicidade do Estado e a religiosidade das instituies conveniadas no atendimento a educao infantil do municpio de So Bernardo do Campo? Havia a hiptese de que a representao de uma entidade conveniada ao Conselho Municipal de Educao sobre educao espiritual expressasse uma possvel projeo de ensino religioso na educao infantil pblica. A discusso terica envolveu autores como FISCHMANN (2009), ARELARO (2008), SARMENTO (2006), ADRIO (2009), OLIVEIRA (2005) e ideias que tratavam das deformaes dos interesses pblicos e privados, da oferta de vagas no seguimento de creche, do ensino religioso em escola pblica. A metodologia empregada foi analise bibliogrfica e documental. A literatura aponta uma histrica subordinao da educao infantil pblica assistncia social privada e as disputas pela implantao do ensino religioso na educao bsica pblica. Os documentos analisados revelaram que possvel haver certo grau de comprometimento da laicidade do Estado quando se formaliza parcerias com entidades assistenciais de origem religiosa, principalmente, quando se avalia as deficincias e tendncias de gesto e superviso dos convnios realizados pelo poder pblico. Acredita-se que este estudo abre portas para novas investigaes sobre polticas e prticas que enfrentam ou estimulam o ensino religioso em escolas pblicas e creches conveniadas.
O COORDENADOR PEDAGGICO E A FORMAO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DE CRECHE: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
Resumo:
O Plano Nacional de Educao (PNE) determina que 50% das crianas de 0 a 3 anos tenham vagas garantidas em Creches Pblicas e a Lei do Piso n. 11.738/08 apresenta, em seu pargrafo quarto, que na composio da jornada de trabalho do professor observar-se- um tero destinado formao. A determinao destas mudanas aumenta a preocupao e responsabilidade em qualificar a formao continuada nestas instituies, as quais ainda sentem o peso dos vrios anos de negligncia. Pela atualidade e importncia temtica, a presente abordagem investiga a trajetria formativa e profissional de educadores de Creche, com o objetivo de possibilitar a reflexo e a anlise sobre as estratgias utilizadas na formao continuada, bem como um debate dialtico entre as prticas e as teorias trazidas nos estudos e pesquisas. Atravs da metodologia da Pesquisa de Campo de Natureza Qualitativa, buscou-se, ao contatar profissionais de cinco creches do municpio de So Bernardo do Campo, investigar a seguinte questo: De que forma o Coordenador Pedaggico que atua em creche tem contribudo, ou no, com a formao de profissionais reflexivos, pesquisadores e autores da prpria prtica? No intuito de responder a questo, foram realizadas entrevistas com cinco Coordenadoras Pedaggicas (CPs), trs Professoras e dois Auxiliares em Educao e, em vista de maiores subsdios necessrios ao debate, tambm foram entrevistadas uma Coordenadora de um curso de Pedagogia, com a finalidade de ampliar os conhecimentos sobre o curso de Pedagogia na atualidade, e uma Gestora (Chefe de Regio) de So Bernardo do Campo, a fim de entender o olhar que o municpio tem hoje para a Creche. importante ressaltar que o foco das entrevistas foi o trabalho desenvolvido pelo CP e que o trabalho investigativo junto aos demais profissionais envolvidos auxiliam na busca e obteno de respostas para os questionamentos que levaram construo deste trabalho. Os referenciais tericos, desenvolvidos atravs da metodologia da Pesquisa de Natureza Bibliogrfica e Documental para a reviso da literatura disponvel sobre o tema, esto ancorados em Almeida e Placco (2002; 2010; 2011) que observam o papel do CP sob diversos aspectos; Day (1999) que discute os desafios fundamentais a serem considerados na formao; Fullan e Hargreaves (2002) que apresentam questionamentos sobre as estratgias formativas; Nvoa (2009) ao investigar sobre a formao permanente dos professores; Perrenoud e Thurler (2002) que destacam novos paradigmas na formao dos professores; Vasconcellos (2009) que observa as articulaes necessrias ao trabalho do CP; Campos et al (2011) que mostram a qualidade da Educao Infantil no pas, entre outros. A anlise dos contedos das entrevistas realizadas indica que a formao continuada avana gradativamente e, este mrito dado, em grande parte, formao que os gestores vm recebendo e s parcerias produtivas que se estabelecem no processo, porm, os estudos e pesquisas tericas apontam que muito ainda precisa ser feito e sinalizam mudanas imprescindveis e que sejam capazes de impulsionar a formao a sair do tradicionalismo, tornando-se mais voltada reflexo e humanizao.
Resumo:
Esta pesquisa aborda a formao continuada das educadoras da Educao Infantil da rede pblica municipal de So Paulo. A questo central a ser investigada refere-se proposta de formao continuada oferecida pela Secretaria Municipal de Educao de So Paulo SMESP buscando pesquisar quais so as contribuies desse projeto para essas educadoras. O estudo foi desenvolvido a partir da percepo da importncia da formao continuada como um caminho de ressignificao da identidade docente e um exerccio reflexivo para as professoras desse segmento da educao considerando todo o seu processo de construo histrica. Tal segmento foi escolhido para esta pesquisa, pois estudos contemporneos realizados por diversos autores tais como: Beatriz Cerisara, Patricia Prado, Zeila Demartini, Jlia Formosinho e Joo Oliveira-Formosinho, entre outros, consideram que essa uma fase essencial, na qual est sempre presente a necessidade de se discutir a dicotomia entre o cuidar e o educar, e de se ressignificar a identidade das professoras enquanto profissionais de Educao Infantil. Nesse sentido, a pesquisa apresenta uma discusso terica acerca da formao das professoras da Educao Infantil no Brasil finalizando com uma pesquisa de campo que avalia o Projeto Estratgico de Ao PEA -, como uma das propostas de formao continuada das professoras de Educao Infantil, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com nove professoras da Educao Infantil dessa rede municipal. A pesquisa possibilitou observar a relevncia do PEA para as professoras entrevistadas, no que diz respeito formao continuada. O estudo constatou tambm que este projeto vem sendo alterado de forma positiva e significativa, a partir de aes direcionadas s necessidades especficas da Educao Infantil, com uma concepo sobre a criana como um sujeito de direito voz e dotado de competncias. Nesta pesquisa, como possibilidade de formao, observou-se ainda a contribuio do PEA, que em momentos coletivos, permite a troca entre os pares e a reflexo sobre suas prticas, tornando-as professoras mais autnomas em seu papel enquanto parte do processo de construo de aprendizagem pela criana.
Resumo:
O presente trabalho investigar como os professores das sries iniciais do ensino fundamental entendem o ato de pesquisar a prpria prtica; e cotejar as vises dos professores sobre pesquisa com o referencial terico especfico. Para dar concretude a esses objetivos utilizamos a abordagem qualitativa. Temos como pblico alvo desse estudo cinco professores de uma escola pblica situada no Municpio de Salvador Bahia. Inicialmente, descrevemos brevemente o contexto histrico da pesquisa, seus fundamentos, bem como os do professor pesquisador, elencando definies de pesquisa, com falas e posicionamentos de tericos que discutem o tema. Consta tambm de explanao sobre as categorias e subcategorias elegidas no decorrer das atividades de pesquisa realizadas em campo. Tais categorias emergem nas observaes e entrevistas realizadas com gestores e professores da instituio pesquisada e por serem recorrentes nas falas desses sujeitos. Obtemos, a partir das categorias construdas no processo da pesquisa, como principais resultados: a compreenso dos sujeitos pesquisados sobre a pesquisa da prpria prtica limitada e equivocada; o universo considerado totalmente avesso ao processo de pesquisa da prtica, pois os professores esto imersos num emaranhado de srias problemticas explicitadas em nossos registros de observao. Conclumos afirmando que, apesar dos professores pesquisados no realizarem a pesquisa da prtica, a nosso ver, essa uma ao possvel e que se concretiza tambm atravs da formao contnua e em servio.(AU)
Resumo:
O principal objetivo deste trabalho identificar se existem elementos presentes nas atividades dirias do professor que interferem em seu ministrio e quantificar sua influncia, utilizando como referencial terico o livro A Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire e as bases conceituais da pedagogia freiriana. Foi feito um levantamento da rotina das instituies para comprovar a existncia e a extenso do que chamaremos aqui limitadores da autonomia do trabalho docente responsveis pela reduo da capacidade do docente em seu trabalho junto aos alunos. Dessa forma, eventos cuja origem se acha fora da ao do professor, muitas vezes, distante mesmo do ambiente escolar, em um contexto em que a prpria instituio se insere, tm sua participao na reduo dessa autonomia. Outros limitadores tm sua gnese dentro do prprio ambiente educacional, dificultando e s vezes impedindo, essa ao. So limitadores que por sua ligao intrnseca com a instituio, do ponto de vista de contexto, neste ensaio classifico como institucionais. O excesso de atividades a que o professor se encontra sujeito, bem como a avalanche burocrtica obrigando-o por vezes a levar parte de suas atividades para dentro de sua vida pessoal, aparecem aqui como limitadores funcionais, por estarem intimamente ligados aos aspectos da prpria prtica do docente. Mesmo as barreiras fsicas e assecuratrias da tranqilidade do ambiente escolar, como: crachs, portes, catracas e outros, so tratados aqui como limitadores fsicos, compondo com os demais as categorias em torno das quais o tema aqui tratado se desenvolve. Existem de fato, limitadores da ao educacional? Em que medida produzem seus efeitos e em que proporo so sentidos pelos profissionais da educao? So questes cujas anlises se embasaro em respostas dadas por professores da Educao Infantil, do Ensino Fundamental I e II alm do Ensino Mdio, a um questionrio, que compiladas e estatisticamente tratadas, desembocaro na concluso hiptese deste ensaio: A atividade educacional padece dos efeitos provocados pelos limitadores da ao docente . Para tanto faremos o estabelecimento das bases referenciais no captulo primeiro, recortando da obra do eminente educador os elementos que serviro para seu embasamento terico. Partindo dos aspectos mais genricos para os mais especficos, que tm conotao com o presente tema, passamos no captulo segundo ao levantamento das diversas atividades prprias da prtica educativa, das quais o professor no tem como se eximir, classificando-as didaticamente, em uma preparao para um momento posterior de levantamento de dados. No captulo terceiro apresentado o questionrio e seus resultados; a metodologia estatstica empregada foi a qualitativa, porm com avaliaes que permitem mensurar o grau de interferncia de cada categoria presente no resultado final. Desta forma conclu, de acordo com a hiptese inicial, pela existncia dos limitadores como fatores inerentes prtica educacional e sua relevncia como agentes inibidores da ao docente dentro do universo estudado.(AU)
Resumo:
A estrutura poltica e econmica brasileira promove uma sociedade marcada por desigualdades sociais, gerando indignaes e diversos conflitos. Estresse, ansiedade, depresso, mal estar profissional, infraestrutura precria, alimentao inadequada, sedentarismo, (i)mobilidade urbana, fragilidade dos vnculos sociais, poluio, dentre outros, so fatores contemporneos que afetam a qualidade de vida dos seres humanos. Este cenrio merece ateno peculiar quando nos remetemos ao ambiente escolar. Este estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida bem como identificar o grau de estresse percebido em diretores de Escolas Municipais de Educao Infantil (EMEIs) na Cidade de So Paulo. Participaram do estudo 86 Diretores de Escolas, correspondendo a 16,04% do total de diretores de EMEIs da Rede Municipal de Educao (RME). Os instrumentos utilizados foram: Questionrio sociodemogrfico, Instrumento de Avaliao de Qualidade de Vida-abreviado - WHOQOL-bref e a Escala de Estresse Percebido PSS. Os resultados revelaram que, em mdia, 70,9% possuem uma excessiva rotina de trabalho, caracterizadas por: chegar mais cedo e/ou sair mais tarde do expediente normal; receber e/ou fazer ligaes, mensagens, e-mails ou similares, relacionados direo, fora do expediente de trabalho e levar servios para casa e/ou se preocupar com questes relativas direo, aps encerrar o expediente. A maioria (60,05%) acredita que as condies de trabalho, enquanto Diretor de Escola influenciam negativamente na sade pessoal. Tanto o ndice geral da Qualidade de Vida quanto em relao aos domnios do WHOQOL-bref mostraram mdias significativamente abaixo dos dados normativos brasileiros 12,73,1 (p<0,001). Quanto ao nvel de estresse percebido, inicialmente analisamos as frequncias referentes aos respectivos nveis. Os resultados mostraram que o nvel de estresse percebido se situa entre 48,8% de s vezes para 41,9% de quase sempre. Este resultado se apresenta estatisticamente significativo (2 p<0,05). Com base neste estudo pudemos observar a escassez de estudos sobre QV e estresse com Diretores de Escolas e que a QV se apresentou significativamente baixa, bem como a percepo de estresse em quase metade da amostra estudada.