21 resultados para Formação de Professores

em Universidade Metodista de São Paulo


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O objetivo desta pesquisa foi analisar como ocorre a formação dos profissionais da Educao Fsica que atuam nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Primeiro foi desenvolvido um estudo da legislao e das diretrizes de formação em Educao Fsica e em Pedagogia, buscando responder questo: quem deve ministrar aulas de Educao Fsica nas sries iniciais do Ensino Fundamental? A seguir foi realizada uma anlise de currculos de dois cursos de graduao em Educao Fsica, bem como foram feitas entrevistas com quatro profissionais do Ensino Fundamental que atuam no segmento em questo e estudaram nas mesmas universidades e/ou faculdades dos cursos analisados. Aplicou-se tambm um questionrio para cinco profissionais, denominados polivalentes , que trabalham em escolas de uma Rede Municipal de Ensino e que tm a responsabilidade de desenvolver as aulas de Educao Fsica. Como referencial terico sobre a formação dos profissionais na rea, foram utilizadas as reflexes de SOARES (1992), ISAYAMA (2003), FREIRE (2005), MOREIRA (2001), entre outros. Os dados da anlise apontam para a necessidade de um novo olhar para a grade curricular, bem como para os contedos das graduaes em Educao Fsica, que, mesmo oferecendo formação em bacharelado e licenciatura, no contemplam de forma suficiente uma formação adequada para a atuao nas sries iniciais de Ensino Fundamental, em que a faixa etria dos alunos de 6 a 10 anos. Os profissionais entrevistados expressam que, de fato, faltaram subsdios para uma prtica mais pertinente, bem como uma teoria que tenha sua relevncia aceita, considerando-se o cotidiano escolar e as condies para o desenvolvimento do trabalho. A importncia da Educao Fsica na infncia inegvel, porm as possibilidades de desenvolvimentos mais amplos ficam, entre outras, sujeitas s questes basicamente econmicas, causando-nos a impresso de que a formação generalista nos cursos de graduao visa reduo de custos na mesma medida, as polticas pblicas de alguns municpios seguem o mesmo princpio.(AU)

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O objetivo desta pesquisa foi analisar como ocorre a formação dos profissionais da Educao Fsica que atuam nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Primeiro foi desenvolvido um estudo da legislao e das diretrizes de formação em Educao Fsica e em Pedagogia, buscando responder questo: quem deve ministrar aulas de Educao Fsica nas sries iniciais do Ensino Fundamental? A seguir foi realizada uma anlise de currculos de dois cursos de graduao em Educao Fsica, bem como foram feitas entrevistas com quatro profissionais do Ensino Fundamental que atuam no segmento em questo e estudaram nas mesmas universidades e/ou faculdades dos cursos analisados. Aplicou-se tambm um questionrio para cinco profissionais, denominados polivalentes , que trabalham em escolas de uma Rede Municipal de Ensino e que tm a responsabilidade de desenvolver as aulas de Educao Fsica. Como referencial terico sobre a formação dos profissionais na rea, foram utilizadas as reflexes de SOARES (1992), ISAYAMA (2003), FREIRE (2005), MOREIRA (2001), entre outros. Os dados da anlise apontam para a necessidade de um novo olhar para a grade curricular, bem como para os contedos das graduaes em Educao Fsica, que, mesmo oferecendo formação em bacharelado e licenciatura, no contemplam de forma suficiente uma formação adequada para a atuao nas sries iniciais de Ensino Fundamental, em que a faixa etria dos alunos de 6 a 10 anos. Os profissionais entrevistados expressam que, de fato, faltaram subsdios para uma prtica mais pertinente, bem como uma teoria que tenha sua relevncia aceita, considerando-se o cotidiano escolar e as condies para o desenvolvimento do trabalho. A importncia da Educao Fsica na infncia inegvel, porm as possibilidades de desenvolvimentos mais amplos ficam, entre outras, sujeitas s questes basicamente econmicas, causando-nos a impresso de que a formação generalista nos cursos de graduao visa reduo de custos na mesma medida, as polticas pblicas de alguns municpios seguem o mesmo princpio.(AU)

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Este trabalho investiga as relaes interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedaggico (PAP), na Prefeitura de So Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relaes estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenes formativas, relaes de poder, trabalho coletivo e veiculaes de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a funo no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou no. Se no referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantm-se h dez anos na funo. A questo desta pesquisa : O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodolgica de Histrias de Vida com anlise das trajetrias formativas e profissionais de sete PAPs (trs que esto na funo desde 1998, quando da sua criao, e quatro que esto na funo desde 2007). Os referenciais tericos esto ancorados em Antnio Nvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prtica da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistncia e constituio de grupo. A concluso da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para no cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituies escolares, promovendo enquadramento e controle; tambm no deve se aprisionar na arrogncia que a posio gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos atravs do dilogo como prtica da liberdade fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura tica em que as relaes se constroem atravs do respeito, amorosidade, f nos homens e criticidade.(AU)

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Este trabalho investiga as relaes interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedaggico (PAP), na Prefeitura de So Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relaes estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenes formativas, relaes de poder, trabalho coletivo e veiculaes de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a funo no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou no. Se no referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantm-se h dez anos na funo. A questo desta pesquisa : O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodolgica de Histrias de Vida com anlise das trajetrias formativas e profissionais de sete PAPs (trs que esto na funo desde 1998, quando da sua criao, e quatro que esto na funo desde 2007). Os referenciais tericos esto ancorados em Antnio Nvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prtica da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistncia e constituio de grupo. A concluso da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para no cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituies escolares, promovendo enquadramento e controle; tambm no deve se aprisionar na arrogncia que a posio gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos atravs do dilogo como prtica da liberdade fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura tica em que as relaes se constroem atravs do respeito, amorosidade, f nos homens e criticidade.(AU)

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O ensino de Lngua Portuguesa tem, sem dvida, representado um problema constante para muitos professores da rea nas escolas de ensino bsico. Alguns professores, diante das constantes e reiteradas crticas ao ensino de lngua materna que muito provavelmente ocorram por conta dos resultados pouco satisfatrios das avaliaes oficiais sobre o desempenho dos estudantes sentem-se desnorteados sobre o que fazer em sala de aula. Muitas vezes o desnorteio tal que os professores acabam no fazendo nada que seja significativo para o desenvolvimento comunicativo dos alunos. Esse tema, que no novo, mas atual, se impe pela recorrncia das discusses e crticas na academia sobre quais so os objetivos do ensino de Lngua Portuguesa e a crise que o ensino dessa disciplina atravessa. Em suma, o ensino hodierno de Lngua Portuguesa, em nvel bsico, no tem suprido as exigncias que se impem ao alunado brasileiro que os estudantes, ao conclurem o ensino mdio, escrevam, leiam e falem com competncia. Que relao esse quadro tem com a formação e a prtica dos professores de Lngua Portuguesa em sala de aula? Em que medida as Diretrizes Oficiais para o ensino de Lngua Portuguesa so utilizadas como referencias para o trabalho em sala de aula? So essas questes que nortearam a pesquisa. Para responder a essas perguntas realizamos uma pesquisa bibliogrfica e emprica de vis qualitativo. A pesquisa bibliogrfica, fundamentada nos PCNs de Lngua Portuguesa, Srio Possenti, Luiz Carlos Travaglia, Donald Schn, Antnio Nvoa, entre outros, nos forneceu subsdios tericos sobre as diretrizes para o ensino de Lngua Portuguesa e sobre a formação do professor. Com a pesquisa de campo a inteno foi a de analisarmos o ensino de lngua materna. Para tanto, ouvimos 10 professores e 50 alunos da rede pblica de ensino do estado de So Paulo, com o objetivo de conhecer as opinies e impresses desses professores e alunos sobre o ensino de Lngua Portuguesa. A anlise dos dados revela que os avanos tericos no campo da Lingustica foram parcialmente incorporados pelos professores, ou seja, os docentes, em suas prticas de sala de aula, restringem-se, muitas vezes, a repetir o mesmo ensino a que sempre estiveram habituados. Os resultados desse estudo, ainda que circunscritos a uma dada realidade, apontam para a necessidade de se buscar meios efetivos para que a formação inicial e continuada dos professores de Lngua Portuguesa possam contribuir com novas prticas de ensino em sala de aula.

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A presente pesquisa investiga a formação de professores das cincias e sua perspectiva para o sculo XXI, a partir da anlise das manifestaes acadmico-cientficas de docentes doutores pesquisadores em educao cientfica nas reas de Biologia, Qumica, Fsica, Matemtica e Cincias da Natureza. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, cuja narrativa procura contemplar aspectos de formação dessas reas em meio aos conflitos, embates, especificidades e necessidades do atual contexto educacional. Busco tratar de vises e assumir posies sobre o que os professores das Cincias precisam aprender, pela configurao das tendncias de formação e das prticas de ensino e de aprendizagem consideradas no sculo XX, bem como das projees do que se pe como desejvel para o sculo XXI. Nesse mbito, identifico cinco categorias analticas que so postas a partir de entrevistas junto aos meus sujeitos de pesquisa. Em relao primeira categoria de pesquisa as tendncias apontam que os contedos cientficos so imprescindveis, porm no suficientes durante o processo educativo, havendo necessidade de juntar o seu valor formativo. A segunda categoria traz a considerao do aluno no processo de aprender e ensinar cincias. Dentre o que no pode mais ser admissvel neste sculo, a terceira categoria discute a dissociao entre cincia, tecnologia e sociedade atrelada a uma viso fragmentada de cincia. A quarta categoria aponta o que posto de novidade na formação de professores das cincias, e a quinta categoria pe em discusso as necessidades formativas de professores das cincias para o sculo XXI. As anlises dessas tendncias em funo dos relatos e entrevistas desses sujeitos de pesquisa so responsveis pela integrao entre o ensinar e o aprender, compartilhando os saberes pedaggicos, filosficos, sociolgicos, cientficos. A partir da literatura atual sobre a formação de professores de cincias, procuro dar conta de algumas inquietaes que permeiam a investigao e corroboram com uma mudana epistemolgica do ensino: Quais aspectos devem ser prioritariamente considerados no mbito da formação de professores das cincias? Quais as necessidades formativas desses professores? As contribuies acadmicas a respeito dos saberes profissionais dos professores tm contribudo sobremaneira para o estabelecimento de uma cultura reflexiva em torno da prtica docente de forma bastante crtica. Palavras-chave: 1. Formação de professores; 2. Ensino das cincias; 3. Necessidades formativas no sculo XXI.

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Esta dissertao de mestrado, na rea da Educao, tem como tema central o trabalho de coordenao pedaggica na escola que vem sendo aprimorado aos longo dos ltimos anos, dada a evoluo da Educao e a conscientizao sobre a necessidade de formação continuada por parte dos professores e da equipe gestora em nome de uma melhor qualificao profissional e, consequentemente, da qualidade de ensino. Como problema de pesquisa foi colocado: qual o papel da coordenao pedaggica na formação continuada dos professores e em que isto resulta em maior compromisso poltico e social com a educao? Dentre as hipteses que orientaram o estudo esto as seguintes: a atuao do coordenador pode favorecer a construo de um trabalho articulado, que tenha como objetivo favorecer a autonomia da equipe escolar, enriquecendo a prtica profissional e propiciando um exerccio de troca de experincias; o exerccio de dilogo favorece a superao dos obstculos e a parceria entre o coordenador e a sua equipe escolar, de forma que, ao serem compartilhados, os problemas possam ser transformados em estmulos para busca de novos caminhos; a Educao Continuada pode ser uma boa alternativa para que o coordenador, no exerccio de sua funo, prepare a equipe escolar, principalmente os professores, para que, progressivamente, assumam atitudes autnomas frente s situaes de conflito que interferem no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo geral do estudo foi pesquisar o compromisso poltico e social dos coordenadores pedaggicos da cidade de Mau com a educao. Dentre os objetivos especficos apontam-se os seguintes: apresentar uma abordagem histrica sobre o coordenador pedaggico; analisar as atribuies do coordenador pedaggico; analisar a trajetria formativa do coordenador pedaggico; e, discutir a importncia da formação continuada para o coordenador pedaggico. Alm do embasamento terico em busca dos objetivos propostos, o estudo contou com uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, com entrevistas a coordenadores pedaggicos e professores, sendo que os resultados, de um modo geral, vo ao encontro das hipteses adotadas, com destaque para o trabalho da coordenao pedaggica na construo do dilogo entre a equipe e dos caminhos para a formação continuada, requisito esse de extrema essencialidade na Educao e na sociedade atual.

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Este estudo traz resultados de uma pesquisa em abordagem qualitativa sobre o Sistema de Avaliao de Rendimento Escolar do Estado de So Paulo, o SARESP. O objetivo foi efetuar uma leitura dos resultados do SARESP em busca de uma informação especifica: a Aula de Trabalho Pedaggico Coletivo (ATPC). Toma-se por problemtica, a anlise oficial para os resultados apresentados em 2011 pelos alunos do 3 ano do ensino fundamental na prova de Lngua Portuguesa: Esse desempenho positivo parece refletir os muitos esforos [...] em relao ao fomento de atividades de formação e de orientaes pedaggicas aos professores . Considerando que a ATPC o principal contexto para formar e orientar o professor, questionou-se: O que informa o SARESP a respeito da ATPC? Para minimizar essa incerteza fez-se uma leitura do Relatrio dos Estudos do SARESP (2010 e 2011) um documento elaborado a partir das informaes coletadas pelos questionrios aplicados a alunos, pais e equipe escolar. Essa pesquisa centrou-se nas perguntas, respostas e anlises do SARESP sobre a ATPC. A recolha dos dados foi instrumentalizada por uma pesquisa documental com uso da tcnica documentao (SEVERINO, 2012 e LAKATOS; MARCONI, 1991). A anlise dos dados foi organizada em dois momentos: Anlise documental (CELLARD, 2012) e Anlise de Contedo (BARDIN, 2012 e FRANCO, 2012). O estudo apresenta alguns aspectos da avaliao nacional e avaliaes subnacionais (BONAMINO; SOUSA, 2012; BONAMINO; FRANCO, 1999; PESTANA, 1997 e BROOKE, 2006 e 2008), e algumas consideraes sobre os questionrios e os relatrios como instrumentos utilizados por sistemas de avaliao (MINAYO, 2005; ELLIOT; HILDEBRAND; BERENGER, 2012). Os resultados foram organizados em dois eixos: a coleta e, a anlise dos documentos. Em relao a coleta, a pesquisa mostrou que houve dificuldade em localizar os documentos do SARESP podendo indicar que a memria da rede estadual paulista em relao a essa poltica pblica possa estar se perdendo. Em relao a anlise dos documentos, os resultados apontaram que a ATPC um dado coletado pelos questionrios contextuais da equipe escolar e analisado pelo SARESP, os resultados dessa anlise so apresentados no documento Relatrio dos Estudos do SARESP e trazem informaes especificas sobre a sua organizao, assuntos tratados e principais responsveis. A leitura e a anlise dessas informaes apontam que: a formação do professor em ATPC pautada nas orientaes da SEE-SP no foi uma opo de resposta oferecida ao professor; essas reunies fazem uso restrito da Proposta Curricular e a participao do diretor nessas reunies foi apresentada no relatrio de 2011 como um fator associado ao desempenho positivo dos alunos do 3 ano do ensino fundamental.

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Este trabalho de pesquisa trata da poltica voltada para a formação continuada em servio docente cujo perodo de implantao aconteceu entre 1989 e 1992 na cidade de So Paulo, durante a administrao da prefeita Luza Erundina, que teve frente da Secretaria Municipal de Educao, nos anos iniciais de sua gesto, o professor Paulo Freire. Tal poltica marcou o incio do processo de consolidao de conquistas, como resultado de longa luta de muitos educadores brasileiros por mudanas na educao. Erundina e Freire representaram a possibilidade da concretizao de transformaes estruturais na educao em um perodo de grande efervescncia poltica da sociedade brasileira. A conquista de um espao para formação na escola, de forma democrtica e com a participao dos docentes representava uma das grandes bandeiras desta luta. Para melhor compreenso do processo de implantao desta poltica de formação docente em servio, optamos por realizar uma pesquisa qualitativa a partir de documentos e estudo bibliogrfico seguida de uma pesquisa de campo a partir de um pequeno roteiro de questes que serviram como ponto de partida para a realizao de um crculo epistemolgico, envolvendo educadores que de alguma forma participaram desta poltica; buscando compor, dessa maneira, um panorama das concepes que deram sustentao a esta poltica pblica possibilitando uma anlise das aes que foram desenvolvidas.

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O objetivo desta pesquisa foi analisar como ocorre a formação dos profissionais da Educao Fsica que atuam nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Primeiro foi desenvolvido um estudo da legislao e das diretrizes de formação em Educao Fsica e em Pedagogia, buscando responder questo: quem deve ministrar aulas de Educao Fsica nas sries iniciais do Ensino Fundamental? A seguir foi realizada uma anlise de currculos de dois cursos de graduao em Educao Fsica, bem como foram feitas entrevistas com quatro profissionais do Ensino Fundamental que atuam no segmento em questo e estudaram nas mesmas universidades e/ou faculdades dos cursos analisados. Aplicou-se tambm um questionrio para cinco profissionais, denominados polivalentes , que trabalham em escolas de uma Rede Municipal de Ensino e que tm a responsabilidade de desenvolver as aulas de Educao Fsica. Como referencial terico sobre a formação dos profissionais na rea, foram utilizadas as reflexes de SOARES (1992), ISAYAMA (2003), FREIRE (2005), MOREIRA (2001), entre outros. Os dados da anlise apontam para a necessidade de um novo olhar para a grade curricular, bem como para os contedos das graduaes em Educao Fsica, que, mesmo oferecendo formação em bacharelado e licenciatura, no contemplam de forma suficiente uma formação adequada para a atuao nas sries iniciais de Ensino Fundamental, em que a faixa etria dos alunos de 6 a 10 anos. Os profissionais entrevistados expressam que, de fato, faltaram subsdios para uma prtica mais pertinente, bem como uma teoria que tenha sua relevncia aceita, considerando-se o cotidiano escolar e as condies para o desenvolvimento do trabalho. A importncia da Educao Fsica na infncia inegvel, porm as possibilidades de desenvolvimentos mais amplos ficam, entre outras, sujeitas s questes basicamente econmicas, causando-nos a impresso de que a formação generalista nos cursos de graduao visa reduo de custos na mesma medida, as polticas pblicas de alguns municpios seguem o mesmo princpio.(AU)

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Este trabalho investiga as relaes interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedaggico (PAP), na Prefeitura de So Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relaes estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenes formativas, relaes de poder, trabalho coletivo e veiculaes de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a funo no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou no. Se no referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantm-se h dez anos na funo. A questo desta pesquisa : O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodolgica de Histrias de Vida com anlise das trajetrias formativas e profissionais de sete PAPs (trs que esto na funo desde 1998, quando da sua criao, e quatro que esto na funo desde 2007). Os referenciais tericos esto ancorados em Antnio Nvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prtica da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistncia e constituio de grupo. A concluso da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para no cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituies escolares, promovendo enquadramento e controle; tambm no deve se aprisionar na arrogncia que a posio gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos atravs do dilogo como prtica da liberdade fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura tica em que as relaes se constroem atravs do respeito, amorosidade, f nos homens e criticidade.(AU)

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as representaes sociais de um grupo de professores de ingls em curso livre a respeito de sua identidade profissional, seus processos formativos e seus saberes docentes. A fundamentao terica do estudo baseou-se nos conceitos de representao social (Serge Moscovici e Denise Jodelet) e de dialogicidade (Mikhail Bakhtin e Ivana Markov). Foram realizadas consideraes a respeito de fatores histricos, sociais e econmicos que originaram as atuais representaes que os sujeitos do estudo tm a respeito do idioma bem como dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo. Os dados foram coletados atravs de dois questionrios e analisados com os recursos de um software para anlise lexical, o ALCESTE. Os resultados revelaram que os participantes consideram a fluncia no idioma como central para sua identidade profissional e a experincia em sala de aula como mais importante do que a vivncia acadmica. A falta de reflexo acerca de aspectos sociais relacionados sua prtica pedaggica tambm foi observada. A contribuio pretendida por este estudo foi uma melhor compreenso das representaes de professores de ingls a respeito do idioma e dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo, bem como de seu papel profissional, de forma a oferecer algumas reflexes sobre as polticas e prticas atuais relacionadas formação inicial e continuada de professores de lngua estrangeira.(AU)

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as representaes sociais de um grupo de professores de ingls em curso livre a respeito de sua identidade profissional, seus processos formativos e seus saberes docentes. A fundamentao terica do estudo baseou-se nos conceitos de representao social (Serge Moscovici e Denise Jodelet) e de dialogicidade (Mikhail Bakhtin e Ivana Markov). Foram realizadas consideraes a respeito de fatores histricos, sociais e econmicos que originaram as atuais representaes que os sujeitos do estudo tm a respeito do idioma bem como dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo. Os dados foram coletados atravs de dois questionrios e analisados com os recursos de um software para anlise lexical, o ALCESTE. Os resultados revelaram que os participantes consideram a fluncia no idioma como central para sua identidade profissional e a experincia em sala de aula como mais importante do que a vivncia acadmica. A falta de reflexo acerca de aspectos sociais relacionados sua prtica pedaggica tambm foi observada. A contribuio pretendida por este estudo foi uma melhor compreenso das representaes de professores de ingls a respeito do idioma e dos processos de ensino e aprendizagem do mesmo, bem como de seu papel profissional, de forma a oferecer algumas reflexes sobre as polticas e prticas atuais relacionadas formação inicial e continuada de professores de lngua estrangeira.(AU)

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Neste estudo, busco desvelar a relao entre formação continuada de professores e a prtica de leitura, considerando a instituio do ato de ler e suas implicaes e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciao s letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissocivel dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigncias de cada poca. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma histria da leitura, e a obra Formação do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria Jos C.M. Wheling, que direcionam a sntese da implementao da aquisio de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histrico da formação continuada na rede estadual de So Paulo. A instituio da formação continuada e a concepo do conceito de formação continuada, segundo a literatura especfica, permitem a percepo de algumas mudanas nas representaes sociais assumidas pelos docentes em relao educao, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formação continuada de professores com a anlise do programa EMR Ensino Mdio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observao, seguida da anlise, das opinies expressas em questionrios e entrevistas de professores com participao efetiva no programa EMR. A histria da vida de trs professores, enfocando a formação leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influncia na constituio dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prtica de leitura em sua atividade docente. A identificao das situaes que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou no para seu aprimoramento, contribui para uma discusso relevante para a efetiva ampliao da prtica de leitura.(AU)

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Neste estudo, busco desvelar a relao entre formação continuada de professores e a prtica de leitura, considerando a instituio do ato de ler e suas implicaes e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciao s letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissocivel dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigncias de cada poca. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma histria da leitura, e a obra Formação do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria Jos C.M. Wheling, que direcionam a sntese da implementao da aquisio de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histrico da formação continuada na rede estadual de So Paulo. A instituio da formação continuada e a concepo do conceito de formação continuada, segundo a literatura especfica, permitem a percepo de algumas mudanas nas representaes sociais assumidas pelos docentes em relao educao, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formação continuada de professores com a anlise do programa EMR Ensino Mdio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observao, seguida da anlise, das opinies expressas em questionrios e entrevistas de professores com participao efetiva no programa EMR. A histria da vida de trs professores, enfocando a formação leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influncia na constituio dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prtica de leitura em sua atividade docente. A identificao das situaes que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou no para seu aprimoramento, contribui para uma discusso relevante para a efetiva ampliao da prtica de leitura.(AU)