38 resultados para Escolas públicas - Ensino de línguas
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo, pesquisa a formação do imaginário a respeito dos estudantes considerados bons alunos ao longo da história da educação brasileira. O presente trabalho analisa ainda, o imaginário existente numa escola pública da rede estadual do Estado de São Paulo quanto ao que sua comunidade escolar considera como sendo o modelo ideal de estudante, e por isso um bom aluno para o nível de ensino fundamental II. A pesquisa empírica foi realizada através do estudo das visões que professores, gestores e alunos tinham sobre o assunto a partir da resposta de questionários respondidos por estes no decorrer do ano letivo de 2006. Acreditamos que através da compreensão das idéias que compõe o imaginário escolar a respeito dos bons alunos possamos propor uma reflexão sobre as constantes queixas de que não temos mais estudantes estudiosos, inteligentes e dedicados nas escolas públicas. Pretendemos ainda, re-pensar os discursos que destacam apenas as questões relacionadas ao fracasso da rede pública de ensino, gerando o quase desaparecimento do sucesso e dos bons alunos no imaginário das comunidades escolares acerca da educação pública. E por fim nos questionar a respeito dos problemas que determinados posicionamentos acabam acarretando na prática pedagógica de professores e no posicionamento das escolas diante do conhecimento e de seus estudantes.(AU)
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo, pesquisa a formação do imaginário a respeito dos estudantes considerados bons alunos ao longo da história da educação brasileira. O presente trabalho analisa ainda, o imaginário existente numa escola pública da rede estadual do Estado de São Paulo quanto ao que sua comunidade escolar considera como sendo o modelo ideal de estudante, e por isso um bom aluno para o nível de ensino fundamental II. A pesquisa empírica foi realizada através do estudo das visões que professores, gestores e alunos tinham sobre o assunto a partir da resposta de questionários respondidos por estes no decorrer do ano letivo de 2006. Acreditamos que através da compreensão das idéias que compõe o imaginário escolar a respeito dos bons alunos possamos propor uma reflexão sobre as constantes queixas de que não temos mais estudantes estudiosos, inteligentes e dedicados nas escolas públicas. Pretendemos ainda, re-pensar os discursos que destacam apenas as questões relacionadas ao fracasso da rede pública de ensino, gerando o quase desaparecimento do sucesso e dos bons alunos no imaginário das comunidades escolares acerca da educação pública. E por fim nos questionar a respeito dos problemas que determinados posicionamentos acabam acarretando na prática pedagógica de professores e no posicionamento das escolas diante do conhecimento e de seus estudantes.(AU)
Resumo:
O presente estudo investiga repercussões existentes, para as escolas públicas, entre os conteúdos científicos curriculares ministrados e as orientações doutrinárias de denominações religiosas cristãs. Estes impactos ocorrem principalmente em relação a duas temáticas: 1) direitos sexuais e reprodutivos e questões de gênero; 2) criacionismo versus evolucionismo. A metodologia utilizada consistiu em uma pesquisa qualitativa, documental, composta também pela análise de conteúdo e por uma revisão de literatura. A pesquisa documental foi realizada por meio do site de buscas Google, no período de agosto de 2011 a setembro de 2014. Após o levantamento de inúmeros sites e blogs, foram selecionados 28 textos, publicados em 11 sites e 5 blogs de 9 denominações religiosas cristãs: Assembleia de Deus, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Universal do Reino de Deus, Testemunhas de Jeová, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Igreja Batista Lagoinha, Igreja Evangélica Cristã, Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Católica Apostólica Romana. O resultado da análise destes textos possibilitou uma visão acerca de pontos de vista e relações doutrinárias em relação às temáticas pesquisadas. As denominações religiosas cristãs que abordaram a temática do Criacionismo e do Evolucionismo apresentaram um posicionamento contrário à Teoria da Evolução de Charles Darwin, pois alegaram que as teorias científicas acerca da origem do mundo e das espécies são conflitantes com o Criacionismo, ou seja, a versão do livro de Gênesis, presente na Bíblia. Em relação aos direitos sexuais e reprodutivos e questões de gêneros, os textos analisados apresentaram, em sua maioria, um posicionamento contrário à homossexualidade, anticoncepção, realização do aborto e de relações sexuais antes do casamento. Concluiu-se que a presença de conteúdos religiosos no currículo e no cotidiano escolar das escolas públicas pode gerar conflitos com os conteúdos científicos propostos pelo Ministério da Educação, comprometendo a qualidade de ensino.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo, pesquisa a formação do imaginário a respeito dos estudantes considerados bons alunos ao longo da história da educação brasileira. O presente trabalho analisa ainda, o imaginário existente numa escola pública da rede estadual do Estado de São Paulo quanto ao que sua comunidade escolar considera como sendo o modelo ideal de estudante, e por isso um bom aluno para o nível de ensino fundamental II. A pesquisa empírica foi realizada através do estudo das visões que professores, gestores e alunos tinham sobre o assunto a partir da resposta de questionários respondidos por estes no decorrer do ano letivo de 2006. Acreditamos que através da compreensão das idéias que compõe o imaginário escolar a respeito dos bons alunos possamos propor uma reflexão sobre as constantes queixas de que não temos mais estudantes estudiosos, inteligentes e dedicados nas escolas públicas. Pretendemos ainda, re-pensar os discursos que destacam apenas as questões relacionadas ao fracasso da rede pública de ensino, gerando o quase desaparecimento do sucesso e dos bons alunos no imaginário das comunidades escolares acerca da educação pública. E por fim nos questionar a respeito dos problemas que determinados posicionamentos acabam acarretando na prática pedagógica de professores e no posicionamento das escolas diante do conhecimento e de seus estudantes.(AU)
Resumo:
A estrutura política e econômica brasileira promove uma sociedade marcada por desigualdades sociais, gerando indignações e diversos conflitos. Estresse, ansiedade, depressão, mal estar profissional, infraestrutura precária, alimentação inadequada, sedentarismo, (i)mobilidade urbana, fragilidade dos vínculos sociais, poluição, dentre outros, são fatores contemporâneos que afetam a qualidade de vida dos seres humanos. Este cenário merece atenção peculiar quando nos remetemos ao ambiente escolar. Este estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida bem como identificar o grau de estresse percebido em diretores de Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) na Cidade de São Paulo. Participaram do estudo 86 Diretores de Escolas, correspondendo a 16,04% do total de diretores de EMEIs da Rede Municipal de Educação (RME). Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico, Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida-abreviado - WHOQOL-bref e a Escala de Estresse Percebido – PSS. Os resultados revelaram que, em média, 70,9% possuem uma excessiva rotina de trabalho, caracterizadas por: chegar mais cedo e/ou sair mais tarde do expediente normal; receber e/ou fazer ligações, mensagens, e-mails ou similares, relacionados à direção, fora do expediente de trabalho e levar serviços para casa e/ou se preocupar com questões relativas à direção, após encerrar o expediente. A maioria (60,05%) acredita que as condições de trabalho, enquanto Diretor de Escola influenciam negativamente na saúde pessoal. Tanto o índice geral da Qualidade de Vida quanto em relação aos domínios do WHOQOL-bref mostraram médias significativamente abaixo dos dados normativos brasileiros 12,7±3,1 (p<0,001). Quanto ao nível de estresse percebido, inicialmente analisamos as frequências referentes aos respectivos níveis. Os resultados mostraram que o nível de estresse percebido se situa entre 48,8% de “às vezes” para 41,9% de “quase sempre”. Este resultado se apresenta estatisticamente significativo (χ2 p<0,05). Com base neste estudo pudemos observar a escassez de estudos sobre QV e estresse com Diretores de Escolas e que a QV se apresentou significativamente baixa, bem como a percepção de estresse em quase metade da amostra estudada.
Resumo:
A disciplina de Ensino Religioso, por passar desapercebida e ser entendida como de menor importância, acaba não recebendo o devido valor na grande maioria das escolas públicas e, também, na Academia. Tendo em vista essa problemática, a presente dissertação tem como objetivo mostrar a relevância da mesma para a sociedade, focando sua contribuição para superar a exclusão social e, conseqüentemente, a sua relação com a Educação para a Solidariedade. A partir dessa perspectiva, para a concretização desse objetivo, consideramos alguns conceitos fundamentais para esse fim, como educação, neoliberalismo, exclusão social, solidariedade, sentido da vida, conversão epistemológica, ética e religiosa. Também apresentamos três modelos de Ensino Religioso, a saber, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, a Educação para a Religiosidade e o Confessional, apontando e refletindo sobre suas propostas pedagógicas, bem como pontos positivos e algumas limitações impostas por elas que precisamos levar em consideração ao utilizar qualquer um destes modelos. Como procedimentos metodológicos optamos pela pesquisa bibliográfica, sendo Jung Mo Sung e Hugo Assmann os autores que fundamentaram e justificaram, de forma mais precisa, a pertinência da Educação para a Solidariedade com o Ensino Religioso. Com esse trabalho, pretendemos propor que o Ensino Religioso é uma disciplina que deve ser compreendida e respeitada por todos aqueles que estão envolvidos com a educação, pois essa disciplina, ao auxiliar o processo educacional no combate à exclusão social, acaba por possuir uma participação precisa na nossa sociedade.(AU)
Resumo:
A disciplina de Ensino Religioso, por passar desapercebida e ser entendida como de menor importância, acaba não recebendo o devido valor na grande maioria das escolas públicas e, também, na Academia. Tendo em vista essa problemática, a presente dissertação tem como objetivo mostrar a relevância da mesma para a sociedade, focando sua contribuição para superar a exclusão social e, conseqüentemente, a sua relação com a Educação para a Solidariedade. A partir dessa perspectiva, para a concretização desse objetivo, consideramos alguns conceitos fundamentais para esse fim, como educação, neoliberalismo, exclusão social, solidariedade, sentido da vida, conversão epistemológica, ética e religiosa. Também apresentamos três modelos de Ensino Religioso, a saber, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, a Educação para a Religiosidade e o Confessional, apontando e refletindo sobre suas propostas pedagógicas, bem como pontos positivos e algumas limitações impostas por elas que precisamos levar em consideração ao utilizar qualquer um destes modelos. Como procedimentos metodológicos optamos pela pesquisa bibliográfica, sendo Jung Mo Sung e Hugo Assmann os autores que fundamentaram e justificaram, de forma mais precisa, a pertinência da Educação para a Solidariedade com o Ensino Religioso. Com esse trabalho, pretendemos propor que o Ensino Religioso é uma disciplina que deve ser compreendida e respeitada por todos aqueles que estão envolvidos com a educação, pois essa disciplina, ao auxiliar o processo educacional no combate à exclusão social, acaba por possuir uma participação precisa na nossa sociedade.(AU)
Resumo:
O presente trabalho enfoca um dos colegiados mais tradicionais das escolas públicas no Estado de São Paulo: os Conselhos de Classe e Série. Concebidos para serem espaços de avaliação coletiva com potencial para propiciar a construção ou re-construção da Proposta Pedagógica, foram reduzidos, na prática, a meros rituais burocráticos, à medida que muitas escolas desconsideram a exigência legal que determina a participação dos alunos em suas instâncias. O estudo teve por objetivo a identificação e a análise dos fatores que interferem direta e indiretamente na implementação da participação dos alunos e seus pais nestes colegiados. De natureza empírica, a pesquisa apóia-se nas análises de Maurício Tragtemberg, para quem a escola funciona como centro de reprodução das relações de produção, à medida que seleciona os alunos através do que denomina pedagogia burocrática . Concentrou-se numa das escolas que incluíram efetivamente alunos e pais nos Conselhos de Classe e Série, confrontando, durante o processo, os conflitos inerentes à estrutura burocrática da instituição escolar. Constatamos que as práticas da maioria dos professores da escola pesquisada mantêm-se permeadas pelas representações tradicionais de cunho patrimonialista, no sentido apontado por Weber, em contradição ao esforço da equipe de direção em aprofundar a participação dos alunos e seus pais nos colegiados. As representações tradicionais convivem e integram-se à estrutura burocrática da escola pública, constituindo-se num dos principais obstáculos à efetiva participação. Optamos pela observação participante, em virtude de nossa dupla inserção nesse processo: tanto através da docência em escola pública da rede estadual, quanto do exercício de um cargo de especialista no âmbito da Diretoria de Ensino procedimento metodológico que nos permitiu dispor de dados de várias escolas, possibilitando o estabelecimento de algumas comparações pertinentes para o estudo proposto.(AU)
Resumo:
O presente trabalho enfoca um dos colegiados mais tradicionais das escolas públicas no Estado de São Paulo: os Conselhos de Classe e Série. Concebidos para serem espaços de avaliação coletiva com potencial para propiciar a construção ou re-construção da Proposta Pedagógica, foram reduzidos, na prática, a meros rituais burocráticos, à medida que muitas escolas desconsideram a exigência legal que determina a participação dos alunos em suas instâncias. O estudo teve por objetivo a identificação e a análise dos fatores que interferem direta e indiretamente na implementação da participação dos alunos e seus pais nestes colegiados. De natureza empírica, a pesquisa apóia-se nas análises de Maurício Tragtemberg, para quem a escola funciona como centro de reprodução das relações de produção, à medida que seleciona os alunos através do que denomina pedagogia burocrática . Concentrou-se numa das escolas que incluíram efetivamente alunos e pais nos Conselhos de Classe e Série, confrontando, durante o processo, os conflitos inerentes à estrutura burocrática da instituição escolar. Constatamos que as práticas da maioria dos professores da escola pesquisada mantêm-se permeadas pelas representações tradicionais de cunho patrimonialista, no sentido apontado por Weber, em contradição ao esforço da equipe de direção em aprofundar a participação dos alunos e seus pais nos colegiados. As representações tradicionais convivem e integram-se à estrutura burocrática da escola pública, constituindo-se num dos principais obstáculos à efetiva participação. Optamos pela observação participante, em virtude de nossa dupla inserção nesse processo: tanto através da docência em escola pública da rede estadual, quanto do exercício de um cargo de especialista no âmbito da Diretoria de Ensino procedimento metodológico que nos permitiu dispor de dados de várias escolas, possibilitando o estabelecimento de algumas comparações pertinentes para o estudo proposto.(AU)
Resumo:
Este trabalho tem o objetivo de analisar, a partir de uma abordagem políticoeducacional, os elementos teórico-metodológicos contidos no projeto Hora da Leitura, considerando-se os estudos de Bakhtin, Geraldi e Isabel Solé, articulandoos com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, com os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª séries , com a legislação referente ao projeto e com as condições administrativo-pedagógicas em que está sendo concretizado em escolas do estado de São Paulo. Tendo sido o projeto Hora da Leitura implantado em todas as escolas da rede estadual de ensino, a partir de 2005, procurou-se verificar em que medida os primeiros resultados têm mostrado ganhos para os alunos e professores. Nesse sentido, foi aplicado um questionário aos alunos de 7ª e 8ª séries, aos professores que atuam no projeto e aos professores coordenadores de quatro escolas da rede pública de ensino estadual. O resultado da pesquisa aponta para a ineficiência do projeto, no sentido de sanar o problema da incompetência leitora, em razão de sua superficialidade e também das condições em que é operacionalizado nas escolas públicas.(AU)
Resumo:
Este trabalho tem o objetivo de analisar, a partir de uma abordagem políticoeducacional, os elementos teórico-metodológicos contidos no projeto Hora da Leitura, considerando-se os estudos de Bakhtin, Geraldi e Isabel Solé, articulandoos com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, com os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª séries , com a legislação referente ao projeto e com as condições administrativo-pedagógicas em que está sendo concretizado em escolas do estado de São Paulo. Tendo sido o projeto Hora da Leitura implantado em todas as escolas da rede estadual de ensino, a partir de 2005, procurou-se verificar em que medida os primeiros resultados têm mostrado ganhos para os alunos e professores. Nesse sentido, foi aplicado um questionário aos alunos de 7ª e 8ª séries, aos professores que atuam no projeto e aos professores coordenadores de quatro escolas da rede pública de ensino estadual. O resultado da pesquisa aponta para a ineficiência do projeto, no sentido de sanar o problema da incompetência leitora, em razão de sua superficialidade e também das condições em que é operacionalizado nas escolas públicas.(AU)
Resumo:
O presente trabalho investiga a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexões a política pública progressão continuada e seu processo de implantação e implementação. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa e análise do discurso oficial, não somente aquele que implanta o regime citado, mas também a gradação das leis e suas características. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: “A estrutura das revoluções científicas” e “A origem das espécies”, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas farão jus ao título desse trabalho, a qual utiliza das discussões propostas por Kuhn sobre ‘crise’, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os períodos pré e pós implantação do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedagógico. Para estabelecer uma conexão entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temáticas diretamente relacionadas, como ‘um rio e seus afluentes’. Os ‘afluentes’ pesquisados e discutidos foram: pedagogia e ciência, regime de seriação, darwinismo, metáfora, políticas públicas, gradação das leis, identidade, resistência e desistência. Os ‘afluentes’ não ficaram restritos a pesquisa bibliográfica, houve a necessidade de também no discurso oficial realizar esta linha metodológica. A pesquisa revelou que a partir das contribuições de Kuhn, a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo apenas fez com que a educação no estado saísse de uma crise e entrasse em outra. Além disso, revelou também que o darwinismo pedagógico que imperava no regime de seriação, muda de face no regime de progressão continuada, porém continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposição, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.
Resumo:
A disciplina de Ensino Religioso, por passar desapercebida e ser entendida como de menor importância, acaba não recebendo o devido valor na grande maioria das escolas públicas e, também, na Academia. Tendo em vista essa problemática, a presente dissertação tem como objetivo mostrar a relevância da mesma para a sociedade, focando sua contribuição para superar a exclusão social e, conseqüentemente, a sua relação com a Educação para a Solidariedade. A partir dessa perspectiva, para a concretização desse objetivo, consideramos alguns conceitos fundamentais para esse fim, como educação, neoliberalismo, exclusão social, solidariedade, sentido da vida, conversão epistemológica, ética e religiosa. Também apresentamos três modelos de Ensino Religioso, a saber, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, a Educação para a Religiosidade e o Confessional, apontando e refletindo sobre suas propostas pedagógicas, bem como pontos positivos e algumas limitações impostas por elas que precisamos levar em consideração ao utilizar qualquer um destes modelos. Como procedimentos metodológicos optamos pela pesquisa bibliográfica, sendo Jung Mo Sung e Hugo Assmann os autores que fundamentaram e justificaram, de forma mais precisa, a pertinência da Educação para a Solidariedade com o Ensino Religioso. Com esse trabalho, pretendemos propor que o Ensino Religioso é uma disciplina que deve ser compreendida e respeitada por todos aqueles que estão envolvidos com a educação, pois essa disciplina, ao auxiliar o processo educacional no combate à exclusão social, acaba por possuir uma participação precisa na nossa sociedade.(AU)
Resumo:
O trabalho intitulado Narrativas de usos pedagógicos de ferramentas tecnológicas na docência do Ensino Médio tem como objetivo conhecer e mapear as experiências de professores do Ensino Médio que integram em sua prática pedagógica recursos tecnológicos através de suas narrativas, os quais atuam em escolas públicas da região de São Paulo. Sendo assim, a prática pedagógica com o uso de tecnologia se faz presente na docência do professor de ensino médio, transformando-o em agente mediador do processo ensino-aprendizagem. A metodologia da pesquisa se concentra na experiência dos professores que utilizam a tecnologia como ferramenta de sua prática mediante a investigação narrativa, a qual os autores Connely e Claudinin elucidam em sua obra. São ressaltados alguns autores durante a pesquisa exploratória e documental, como: Moran, Lévy, Perrenoud e Tardif, conceituando a atuação do professor em Freire e Zabala, mediando sua prática com a tecnologia, levando a resultados que propiciam um ensino adequado à aprendizagem. Os instrumentos investigativos da pesquisa adotados na pesquisa foram: entrevista semi-estruturada, conversas informais com os professores, registro dos participantes nos fóruns do Portal educacional e reuniões pedagógicas coma a coordenadora do Portal educacional. O processo organizativo da análise das narrativas dos docentes se realizou por categorias tais como: organização do conteúdo pelos professores, uso do Portal educacional e interdisciplinaridade. Nas narrativas dos participantes da pesquisa percebeu-se que o trabalho na comunidade virtual baseou-se em três pontos fundamentais: produção, troca de informações e apresentação de resultados. De acordo com os relatos apresentados pelos entrevistados conclui-se que o trabalho desenvolvido pelos professores é bastante rico e contribui para a troca de experiências entre docentes pesquisadores da rede, que diferenciam suas aulas através do uso de tecnologia por meio do Portal educacional. Destaca-se também como diferencial na pesquisa a escolha, pelos docentes, de algumas ferramentas com o uso do Portal.
Resumo:
O presente estudo consiste em uma pesquisa sobre o ingresso das crianças de seis anos no Ensino Fundamental com duração de nove anos, em quatro escolas públicas do Estado de São Paulo. Como fundamento para as análises desta política educacional, o referencial teórico adotado pauta-se em estudos sobre a legislação, a concepção de infância, os conhecimentos sobre os processos de aprendizagem da leitura e da escrita, a formação e a prática dos professores. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, estruturada na análise das proposições dos documentos oficiais, na aplicação de um questionário (para 25 professoras) e realização de entrevistas de aprofundamento com cinco professoras dentre aquelas que responderam o questionário. O propósito da aplicação do questionário e da realização de entrevistas apresentou como objetivos: traçar o perfil e conhecer aspectos da vida profissional das professoras (sujeitos da pesquisa); analisar as ideias que norteiam suas práticas de alfabetização; analisar como foram preparadas para esta nova realidade; discutir sobre os avanços e/ou as dificuldades encontradas para desenvolverem o trabalho pedagógico com as crianças do 1º ano e analisar sobre o que acreditam que deve ser garantido para o sucesso da escolaridade destas crianças. A pesquisa revela que incluir as crianças de seis anos no ensino fundamental foi, para as entrevistadas, uma medida positiva, no entanto, a implantação ocorreu sem o preparo das escolas e dos professores. Aos docentes que assumiram as classes de 1º ano coube o desafio de, mesmo sem as condições estruturais e a devida formação, organizarem o tempo e os espaços escolares. Ficou evidente nas análises, acerca do relato das práticas das professoras entrevistadas, a preocupação dada à alfabetização e o letramento, entretanto, todas reconhecem a importância da dimensão lúdica nas atividades pedagógicas da sala de aula. Esta preocupação decorre das interpretações que fazem das determinações da Secretaria Estadual de Educação e das pressões indiretas percebidas por elas quanto ao compromisso com a alfabetização neste 1º ano da escolaridade obrigatória, entre elas, a expectativa da comunidade escolar pais e professoras dos anos seguintes do Ensino Fundamental. Por fim, os dados revelam, ainda, a necessidade de se garantir a formação dos educadores, bem como de discussões sobre o currículo das turmas de seis anos.