14 resultados para Domestic Violence - prevention
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
Investiga as interferncias da violncia domstica na fase diagnstica, que antecede a Psicoterapia Breve, sua importncia no quadro clnico apresentado pelo paciente, se a violncia foi verbalizada pelo paciente e a forma como ela foi captada pelo terapeuta e levada em considerao na fase diagnstica da Psicoterapia Breve Infantil. Foram investigados sinais e sintomas de 29 pacientes de Psicoterapia Breve Infantil. A avaliao das entrevistas iniciais que compem a fase diagnstica da Psicoterapia Breve, foi realizada por dois juizes independentes, com ndice de concordncia igual a 0,87. Foram detectados sinais e sintomas de violncia domstica em 24 dos 29 casos analisados, o que corresponde a 83% do total de pacientes. A violncia domstica foi considerada significativa para uma situao-problema a ser trabalhada em anlise em 54% dos casos, o que mostra que uma situao de limiar, em que 50% das percepes so verdadeiras e a outra metade so falsas. Dos 13 casos em que a violncia domstica foi significativa pelos juzes, apenas 54% estavam includas na compreenso psicodinmica da queixa, pelo terapeuta. A incluso da violncia domstica no foco da Psicoterapia Breve foi observada somente em 2 casos, o que corresponde a 07% da amostra geral, muito perto da incidncia de mecanismos psicticos que prejudicam a socializao (08%). Os resultados obtidos foram discutidos segundo a literatura psicanaltica, que considera a violncia como a parte agressiva do self que ainda no est integrada ao self, permanecendo dissociada do conluio da famlia e s vezes do prprio psicoterapeuta. Tais resistncias em lidar com a violncia no permitem que a agressividade seja usada de forma construtiva pelo self, promovendo a socializao da criana pelo fortalecimento dos sentimentos de amizade e favorecendo o desenvolvimento de vnculos emocionais saudveis na dupla criana e psioterapeuta.(AU)
Resumo:
Investiga as interferncias da violncia domstica na fase diagnstica, que antecede a Psicoterapia Breve, sua importncia no quadro clnico apresentado pelo paciente, se a violncia foi verbalizada pelo paciente e a forma como ela foi captada pelo terapeuta e levada em considerao na fase diagnstica da Psicoterapia Breve Infantil. Foram investigados sinais e sintomas de 29 pacientes de Psicoterapia Breve Infantil. A avaliao das entrevistas iniciais que compem a fase diagnstica da Psicoterapia Breve, foi realizada por dois juizes independentes, com ndice de concordncia igual a 0,87. Foram detectados sinais e sintomas de violncia domstica em 24 dos 29 casos analisados, o que corresponde a 83% do total de pacientes. A violncia domstica foi considerada significativa para uma situao-problema a ser trabalhada em anlise em 54% dos casos, o que mostra que uma situao de limiar, em que 50% das percepes so verdadeiras e a outra metade so falsas. Dos 13 casos em que a violncia domstica foi significativa pelos juzes, apenas 54% estavam includas na compreenso psicodinmica da queixa, pelo terapeuta. A incluso da violncia domstica no foco da Psicoterapia Breve foi observada somente em 2 casos, o que corresponde a 07% da amostra geral, muito perto da incidncia de mecanismos psicticos que prejudicam a socializao (08%). Os resultados obtidos foram discutidos segundo a literatura psicanaltica, que considera a violncia como a parte agressiva do self que ainda no est integrada ao self, permanecendo dissociada do conluio da famlia e s vezes do prprio psicoterapeuta. Tais resistncias em lidar com a violncia no permitem que a agressividade seja usada de forma construtiva pelo self, promovendo a socializao da criana pelo fortalecimento dos sentimentos de amizade e favorecendo o desenvolvimento de vnculos emocionais saudveis na dupla criana e psioterapeuta.(AU)
Resumo:
A situao de violncia vivenciada por homens e mulheres pode ser considerada como uma das maiores violao de direitos humanos. Considerando a escassez de estudos sobre o tema, ponderamos importncia de caracterizar uma amostra de homens e mulheres em situao de violncia domstica; avaliao de qualidade de vida e a prevalncia de depresso e variveis sociodemogrficas. Foram entrevistados 68 homens e 75 mulheres que responderam ao Whoqol-bref, Inventrio Beck de Depresso, o questionrio ABIPEME e a um questionrio para traar o perfil desta amostra. Os homens quando comparados s mulheres apresentaram melhor qualidade de vida exceto no domnio fsico. Houve diferena significativa dos nveis de depresso entre os grupos, sendo que as mulheres apresentaram maior nvel de depresso. Apesar da situao de violncia domstica observou-se que continuam morando juntos por perodos de at mais de 10 anos.(AU)
Resumo:
A situao de violncia vivenciada por homens e mulheres pode ser considerada como uma das maiores violao de direitos humanos. Considerando a escassez de estudos sobre o tema, ponderamos importncia de caracterizar uma amostra de homens e mulheres em situao de violncia domstica; avaliao de qualidade de vida e a prevalncia de depresso e variveis sociodemogrficas. Foram entrevistados 68 homens e 75 mulheres que responderam ao Whoqol-bref, Inventrio Beck de Depresso, o questionrio ABIPEME e a um questionrio para traar o perfil desta amostra. Os homens quando comparados s mulheres apresentaram melhor qualidade de vida exceto no domnio fsico. Houve diferena significativa dos nveis de depresso entre os grupos, sendo que as mulheres apresentaram maior nvel de depresso. Apesar da situao de violncia domstica observou-se que continuam morando juntos por perodos de at mais de 10 anos.(AU)
Resumo:
Essa dissertao tem por objetivo analisar a partir de uma perspectiva sociolgica, um fenmeno social: o da violncia domstica entre mulheres evanglicas. Fenmeno este que nos preocupa profundamente e que, cada vez mais se manifesta. Este um tema desafiador, que por vezes, em muitos espaos e lugares, inclusive nos religiosos, no inquietam o bastante e nem fomentam uma discusso mais intensa e rigorosa. Ser, portanto, pelas vozes das mulheres que buscaremos identificar como as representaes de gnero estruturam suas prprias vidas para lidarem com a questo da violncia sofrida no espao que deveria ser o lcus do afeto, do desenvolvimento da confiana, da auto-estima, do acolhimento, da compreenso e respeito, do ninho de amor e que so antagonicamente transformados, principalmente para as mulheres e crianas, no local para o qual gostariam de no voltar. Procuraremos compreender como a religio evanglica, de maneira sutil, simblica ou de forma concreta, por sua teologia, pela prtica pastoral, nos aconselhamentos ou na prpria dinmica da comunidade, trata a violncia domstica contra mulheres, solicitando o silncio, a submisso, a espera do cumprimento das promessas de Deus em suas vidas: a libertao de seus maridos, companheiros. Uma troca: o silncio pela promessa de uma famlia feliz. Invocao de representaes sociais para justificarem ou ocultarem prticas violentas contra as mulheres, mas em nome de Deus. Entretanto, o que pensam e o que sentem essas mulheres? Elas realmente gostam de apanhar? So de fato cmplices da violncia sofrida? Por que resistem em denunciarem seus parceiros agressores e no rompem ou demoram tanto tempo para romperem relacionamentos violentos? Em que medida sua insero religiosa est relacionada com essa situao de violncia? Para tentar responder a essas perguntas, escolhemos como campo de pesquisa o Ncleo de Defesa e Convivncia da Mulher Casa Sofia, uma ONG que atua com mulheres em situao de violncia domstica e sexual. Ao constatarmos o significativo nmero de mulheres evanglicas que ali so atendidas, nos propusemos analisar as representaes religiosas de gnero e sua relao com a violncia domstica.(AU)
Resumo:
Essa dissertao tem por objetivo analisar a partir de uma perspectiva sociolgica, um fenmeno social: o da violncia domstica entre mulheres evanglicas. Fenmeno este que nos preocupa profundamente e que, cada vez mais se manifesta. Este um tema desafiador, que por vezes, em muitos espaos e lugares, inclusive nos religiosos, no inquietam o bastante e nem fomentam uma discusso mais intensa e rigorosa. Ser, portanto, pelas vozes das mulheres que buscaremos identificar como as representaes de gnero estruturam suas prprias vidas para lidarem com a questo da violncia sofrida no espao que deveria ser o lcus do afeto, do desenvolvimento da confiana, da auto-estima, do acolhimento, da compreenso e respeito, do ninho de amor e que so antagonicamente transformados, principalmente para as mulheres e crianas, no local para o qual gostariam de no voltar. Procuraremos compreender como a religio evanglica, de maneira sutil, simblica ou de forma concreta, por sua teologia, pela prtica pastoral, nos aconselhamentos ou na prpria dinmica da comunidade, trata a violncia domstica contra mulheres, solicitando o silncio, a submisso, a espera do cumprimento das promessas de Deus em suas vidas: a libertao de seus maridos, companheiros. Uma troca: o silncio pela promessa de uma famlia feliz. Invocao de representaes sociais para justificarem ou ocultarem prticas violentas contra as mulheres, mas em nome de Deus. Entretanto, o que pensam e o que sentem essas mulheres? Elas realmente gostam de apanhar? So de fato cmplices da violncia sofrida? Por que resistem em denunciarem seus parceiros agressores e no rompem ou demoram tanto tempo para romperem relacionamentos violentos? Em que medida sua insero religiosa est relacionada com essa situao de violncia? Para tentar responder a essas perguntas, escolhemos como campo de pesquisa o Ncleo de Defesa e Convivncia da Mulher Casa Sofia, uma ONG que atua com mulheres em situao de violncia domstica e sexual. Ao constatarmos o significativo nmero de mulheres evanglicas que ali so atendidas, nos propusemos analisar as representaes religiosas de gnero e sua relao com a violncia domstica.(AU)
Resumo:
Essa dissertao tem por objetivo analisar a partir de uma perspectiva sociolgica, um fenmeno social: o da violncia domstica entre mulheres evanglicas. Fenmeno este que nos preocupa profundamente e que, cada vez mais se manifesta. Este um tema desafiador, que por vezes, em muitos espaos e lugares, inclusive nos religiosos, no inquietam o bastante e nem fomentam uma discusso mais intensa e rigorosa. Ser, portanto, pelas vozes das mulheres que buscaremos identificar como as representaes de gnero estruturam suas prprias vidas para lidarem com a questo da violncia sofrida no espao que deveria ser o lcus do afeto, do desenvolvimento da confiana, da auto-estima, do acolhimento, da compreenso e respeito, do ninho de amor e que so antagonicamente transformados, principalmente para as mulheres e crianas, no local para o qual gostariam de no voltar. Procuraremos compreender como a religio evanglica, de maneira sutil, simblica ou de forma concreta, por sua teologia, pela prtica pastoral, nos aconselhamentos ou na prpria dinmica da comunidade, trata a violncia domstica contra mulheres, solicitando o silncio, a submisso, a espera do cumprimento das promessas de Deus em suas vidas: a libertao de seus maridos, companheiros. Uma troca: o silncio pela promessa de uma famlia feliz. Invocao de representaes sociais para justificarem ou ocultarem prticas violentas contra as mulheres, mas em nome de Deus. Entretanto, o que pensam e o que sentem essas mulheres? Elas realmente gostam de apanhar? So de fato cmplices da violncia sofrida? Por que resistem em denunciarem seus parceiros agressores e no rompem ou demoram tanto tempo para romperem relacionamentos violentos? Em que medida sua insero religiosa est relacionada com essa situao de violncia? Para tentar responder a essas perguntas, escolhemos como campo de pesquisa o Ncleo de Defesa e Convivncia da Mulher Casa Sofia, uma ONG que atua com mulheres em situao de violncia domstica e sexual. Ao constatarmos o significativo nmero de mulheres evanglicas que ali so atendidas, nos propusemos analisar as representaes religiosas de gnero e sua relao com a violncia domstica.(AU)
Resumo:
A presente pesquisa foi realizada com duas mulheres em situao de violncia domstica e fundamentou-se nos pressupostos tericos, tcnicos e metodolgicos da interveno psicolgica intitulada PBO- Psicoterapia Breve Operacionalizada. O objetivo foi analisar o processo da PBO de mulheres em situao de violncia domstica. Para a realizao do diagnstico adaptativo operacionalizado utilizou-se como instrumento a EDAO - Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada. O mtodo utilizado foi o estudo clnico de abordagem psicanaltica que tem como base o estudo descritivo do tipo estudo de caso. As participantes realizaram cinco entrevistas diagnsticas e foram classificadas igualmente com adaptao ineficaz severa apresentando sintomas neurticos mais limitadores, inibies restritivas e rigidez de traos caracterolgicos. Elas foram encaminhadas para um atendimento em PBO. Aps o final do processo realizou-se as entrevistas de Follow up que foram novamente avaliadas por meio da EDAO. Os dados obtidos nas entrevistas de follow up mostraram que houve mudana na eficcia adaptativa. As participantes foram classificadas igualmente com Adaptao Ineficaz Moderada. Elas apresentavam alguns sintomas neurticos, inibio moderada, alguns traos caracterolgicos. Conclui-se que nos casos estudados, na anlise por setores, pde-se perceber que o setor afetivo relacional constituiu-se como uma fonte de conflitos e insatisfaes gerando solues em sua maioria pouqussimas adequadas, obviamente, influenciando decisivamente os demais setores da adaptao. Tambm, observou-se o fenmeno da reproduo de modelos do passado nas relaes estabelecidas no presente. Nos dois casos estudados houve uma situao de violncia fsica e de abuso sexual, que se configurava como uma herana provinda de uma dinmica relacional da famlia de origem e se perpetuava livremente em suas famlias nucleares. Por ltimo, cabe assinalar que as pacientes participaram de forma ativa durante o processo teraputico. A partir das interpretaes teorizadas foram capazes de reconsiderarem suas atitudes frente s situaes-problema vividas e puderam, durante e aps o processo psicoteraputico, adotar algumas medidas concretas para enfrent-las de forma mais adequada. Conclui-se que o processo de psicoterapia breve operacionalizado e a utilizao das interpretaes teorizadas parecem ter contribudo para a mudana na qualidade da eficcia adaptativa das duas mulheres que fizeram parte deste estudo.
Resumo:
A violncia domstica um fenmeno que preocupa a sociedade e deve ser objeto de destaque, grave pois pode deixar marcas fsicas e psicolgicas. Ela aterroriza famlias e assustador, principalmente por ocorrer, na maioria das vezes, no local onde as pessoas deveriam sentir-se seguras e protegidas, dentro de suas prprias casas. H um esforo para medir a incidncia da violncia domstica. Contudo, a famlia, a relao conjugal e o ambiente domstico, na atualidade, ainda so considerados privados e particulares, o que dificulta a preciso da magnitude real deste tipo de violncia. Assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar as relaes objetais e estrutura de personalidade de mulheres envolvidas em casos de violncia domstica. Para tanto, utilizou-se do mtodo qualitativo, foram avaliadas quatro mulheres envolvidas em violncia domstica, com idade superior a 18 anos. Como instrumentos foram empregados um Questionrio Sociodemogrfico e o Teste das Relaes Objetais de Phillipson (TRO). Os resultados mostraram que a estrutura de personalidade destas mulheres apresenta-se com o predomnio de traos esquizoides. No Sistema Tensional Inconsciente Dominante, a dinmica da personalidade apresenta medos, desejos e defesas das posies Viscocrica e Esquizoparanoide. Tal dinmica sugere fragilidade estrutural, persecutoriedade e dependncia dos objetos. Refletindo sobre a questo da violncia e de como essas mulheres se submetem a ela, por meio dos resultados obtidos nesta pesquisa, observou-se que se trata de um tipo de relao de objeto com extrema dependncia, permeada pelo dio e culpa persecutria. Esta ltima mobiliza a permissividade do superego que precisa satisfazer todos os desejos do objeto de dependncia. Ao mesmo tempo que so agredidas, elas tambm agridem, por no suportarem a ausncia do objeto e o desejo de fundir-se a ele parece ser o gatilho que dispara os ataques. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam levar reflexo sobre polticas pblicas e intervenes mais eficazes para diminuir a incidncia deste tipo de violncia e o sofrimento dessas mulheres
Resumo:
Apesar das campanhas de combate violncia de gnero e a legislao elaborada para promover o aumento da segurana de mulheres envolvidas pelo fenmeno, trabalhos realizados demonstram que muitas mulheres agredidas por seus companheiros, mesmo aps tentativa de separao, retornam a conviver com os agressores. Com base nessas informaes, o objetivo desta pesquisa foi estudar a estrutura e a dinmica do funcionamento psquico de cinco mulheres envolvidas em violncia conjugal reiterada. Trata-se de um estudo clnico-qualitativo, cujas participantes foram selecionadas por convenincia e fazem parte de um grupo de mulheres vtimas de violncia conjugal, atendidas por uma organizao no governamental, com processos em trmite numa Vara Criminal da Grande So Paulo. Utilizou-se como instrumentos de investigao um Roteiro de Entrevista semiestruturado; a Escala da Associao Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado (ABIPEME); e o Teste de Relaes Objetais de Phillipson (TRO). Os resultados apontam que as participantes apresentam ego fragilizado, pouco integrado e superego rgido, pouco indistinguvel de seus impulsos destrutivos e de seus perseguidores internos, resultado de introjees e deflexes para o exterior carentes. Essa dinmica mental se desenvolveu a partir de processos primrios de ciso muito violentos, com predominncia de impulsos destrutivos e da pulso de morte sobre a pulso de vida. Ademais, percebeu-se que as participantes se mantm predominantemente na fase esquizo-paranide do desenvolvimento, sem conseguir alcanar de forma adequada a posio depressiva de reparao, assim, elas utilizam de mecanismos primitivos de defesa para manterem o equilbrio psquico como: a identificao projetiva, a negao, a idealizao e a paralizao. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam auxiliam na elaborao de propostas de atendimento a mulheres em situao de violncia conjugal reiterada.
Resumo:
A violncia, de qualquer tipo e natureza, um fenmeno que acontece desde os primrdios. A Organizao Mundial de Sade define violncia como o uso intencional da fora fsica ou do poder, real ou por ameaa, contra a prpria pessoa, contra outra pessoa, contra um grupo ou uma comunidade, que pode resultar em morte, leso, dano psicolgico, problemas de desenvolvimento ou privao. A violncia domstica definida pela APA como qualquer ao que causa dano fsico a um ou mais membros de sua unidade familiar e pode ocorrer a partir de um conflito de geraes e de gnero, configurando-se por agresso fsica, abuso sexual, abuso psicolgico, negligncia, dentro da famlia, perpetradas por um agressor em condies de superioridade (fsica, etria, social, psquica e/ou hierrquica). Esta pesquisa tem como objetivo investigar a Estrutura e dinmica do Funcionamento Psquico de Homens Envolvidos em Violncia Domstica. Utilizou-se o mtodo clnico-qualitativo, com quatro homens em situao de violncia domstica. Como forma de coleta de dados foi empregada uma entrevista e o Teste das Relaes Objetais (TRO) de Phillipson. Ao analisar os resultados, pode-se observar que o ego fragilizado teme a solido, as situaes de perda, e os ataques destrutivos do id e o superego permissivo no os contm, e para suportar os ataques persecutrios dos objetos, e em funo da persecutoriedade e da culpa persecutria o ego recorre a identificao projetiva macia e a idealizao para proteger-se da destrutividade, permanecendo na posio esquizoparanide. Conclui-se que a anlise da estrutura e da dinmica psquica e o tratamento psicolgico (individual ou em grupo) de homens envolvidos em violncia domstica, em conjunto com outras medidas judiciais e sociais so aes necessrias, pois, pode ser uma forma de ajud-los a enfrentar suas limitaes, lidar com suas angstias, entender e controlar os impulsos, rever e compreender suas crenas e trabalhar sua autoestima. Partindo-se do pressuposto que a violncia domstica ocorre na relao entre homem-mulher, o tratamento e o entendimento dos aspectos psicolgicos de homens envolvidos em violncia domstica so de extrema importncia para minimizar este fenmeno, e deve ser aliado s aes, j existentes dirigidas s mulheres.
Resumo:
Investiga as interferncias da violncia domstica na fase diagnstica, que antecede a Psicoterapia Breve, sua importncia no quadro clnico apresentado pelo paciente, se a violncia foi verbalizada pelo paciente e a forma como ela foi captada pelo terapeuta e levada em considerao na fase diagnstica da Psicoterapia Breve Infantil. Foram investigados sinais e sintomas de 29 pacientes de Psicoterapia Breve Infantil. A avaliao das entrevistas iniciais que compem a fase diagnstica da Psicoterapia Breve, foi realizada por dois juizes independentes, com ndice de concordncia igual a 0,87. Foram detectados sinais e sintomas de violncia domstica em 24 dos 29 casos analisados, o que corresponde a 83% do total de pacientes. A violncia domstica foi considerada significativa para uma situao-problema a ser trabalhada em anlise em 54% dos casos, o que mostra que uma situao de limiar, em que 50% das percepes so verdadeiras e a outra metade so falsas. Dos 13 casos em que a violncia domstica foi significativa pelos juzes, apenas 54% estavam includas na compreenso psicodinmica da queixa, pelo terapeuta. A incluso da violncia domstica no foco da Psicoterapia Breve foi observada somente em 2 casos, o que corresponde a 07% da amostra geral, muito perto da incidncia de mecanismos psicticos que prejudicam a socializao (08%). Os resultados obtidos foram discutidos segundo a literatura psicanaltica, que considera a violncia como a parte agressiva do self que ainda no est integrada ao self, permanecendo dissociada do conluio da famlia e s vezes do prprio psicoterapeuta. Tais resistncias em lidar com a violncia no permitem que a agressividade seja usada de forma construtiva pelo self, promovendo a socializao da criana pelo fortalecimento dos sentimentos de amizade e favorecendo o desenvolvimento de vnculos emocionais saudveis na dupla criana e psioterapeuta.(AU)
Resumo:
A situao de violncia vivenciada por homens e mulheres pode ser considerada como uma das maiores violao de direitos humanos. Considerando a escassez de estudos sobre o tema, ponderamos importncia de caracterizar uma amostra de homens e mulheres em situao de violncia domstica; avaliao de qualidade de vida e a prevalncia de depresso e variveis sociodemogrficas. Foram entrevistados 68 homens e 75 mulheres que responderam ao Whoqol-bref, Inventrio Beck de Depresso, o questionrio ABIPEME e a um questionrio para traar o perfil desta amostra. Os homens quando comparados s mulheres apresentaram melhor qualidade de vida exceto no domnio fsico. Houve diferena significativa dos nveis de depresso entre os grupos, sendo que as mulheres apresentaram maior nvel de depresso. Apesar da situao de violncia domstica observou-se que continuam morando juntos por perodos de at mais de 10 anos.(AU)
Resumo:
Este estudo investiga o nvel de estresse de crianas acolhidas vtimas de violncia domstica, antes e aps intervenes ldico-musicais em grupo, atravs de pesquisa exploratria descritiva de carter quali-quantitativo. Caracteriza inicialmente a populao da instituio, de 100 acolhidos, seu perfil scio-demogrfico, tipo de violncia e motivo do acolhimento. Aplica a seguir, a Escala de Stress Infantil, ESI em 20 sujeitos, selecionados por convenincia. Realiza em seguida, interveno com oito desses 20 participantes, tambm selecionados por convenincia, em oito sesses semanais, baseadas em tcnicas de musicoterapia, que incluem relaxamento e atividades ldicas, com abordagem winnicottiana. Ao final, realiza ps-teste da ESI nos 20 participantes. Os dados do perfil scio-demogrfico dos 100 acolhidos revelam 65% por cento do sexo feminino e 35% do masculino; faixa etria mdia de 6,66; violncias sofridas por: negligncia (52%); violncia fsica (19%); dificuldade financeira (15%); abandono (12%); abuso sexual (2%). No pr-teste da ESI, foi constatado estresse em 80% dos casos, com predomnio nas meninas, sendo que o ps-teste no mostrou diferena significativa (p=0,944). A anlise da interveno mostrou-se positiva, revelando boa aceitao dos participantes, que expressaram seus sentimentos e emoes num setting acolhedor que promoveu a criatividade e a espontaneidade por meio de jogos sonoros, com abertura para novas experincias e socializao, caracterizando-se como medida de promoo da sade da criana acolhida, com reduo de seu estresse.