32 resultados para Cristianismo - Igreja primitiva - ca. 30-600

em Universidade Metodista de São Paulo


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O contexto batista é predominantemente marcado por lideranças masculinas, destinando às mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submissão, entre outras características que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econômico e da ocupação que as mulheres estão conquistando no campo público, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, terão que lidar com a desconstrução de um pensamento socialmente permeado de dominação masculina e com a árdua construção de um pensamento que vise a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa é o ministério pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de São Paulo e o discurso dos líderes da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministério pastoral feminino e a não filiação de mulheres na OPBB-SP. A importância deste trabalho é a de demostrar as relações de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relação ao ministério pastoral feminino. Essa afirmação se consolida por meio das análises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de São Paulo, bem como com três líderes da OPPB-SP. Esta é uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenções, atas, sites institucionais, periódicos e documentos não oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas estão se mobilizando para cumprir sua vocaão, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: “O vento sopra onde quer; ouve-se o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Espírito.” (João 3.8).

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A dissertação é um estudo sobre a ordenação ao ministério feminino na Igreja Batista do Paraná. A missão da mulher é observada através das perspectivas bíblicas, bem como o seu desenvolvimento na história da Igreja. No Velho Testamento, a mulher, em alguns momentos, é discriminada pelo homem. O mundo patriarcal desvalorizou e até desprezou a mulher em alguns segmentos sociais e religiosos. No entanto, mesmo tendo estas barreiras, ela conseguiu vencer e realizar sua missão. A partir de Jesus a mulher começa a ser acolhida e valorizada. Sua missão foi resgatar o mundo marginalizado e discriminado. Na igreja primitiva, a mulher desenvolveu alguns ministérios, iniciando uma nova etapa para o universo feminino. Durante os períodos históricos da Igreja, a participação da mulher foi restrita. O seu espaço foi limitado pelo homem, tendo dificuldades para exercer a ação pastoral. Em razão da sua luta ela conseguiu, através da história, o reconhecimento e assim conquistou a ordenação ao ministério pastoral. Através de uma pesquisa, observa-se a abertura da ordenação ao ministério feminino nas igrejas batistas no Paraná. Existem restrições por parte de alguns líderes, contribuindo para uma discriminação do ministério feminino. A dissertação também apresenta considerações sobre o pastorado feminino, numa perspectiva do comprometimento das igrejas batistas com a práxis teológica, na implantação do reino de Deus.(AU)

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O texto completo do livro pseudoepígrafo 1 Enoque chegou aos nossos dias graças à Igreja Cristã Etíope. No entanto, sabe-se que certas comunidades Cristãs do I ao IV século adotaram o livro de 1 Enoque como parte de seus livros sagrados. O objetivo, então, dessa pesquisa foi levantar, por meio da análise bibliográfica, as possíveis influências do Mito dos Anjos Vigilantes, na igreja primitiva, com o propósito de verificar se o autor de 1 Coríntios 11,2-16 lançou mão de temas e do imaginário apocalíptico desse mito em sua argumentação a favor do uso do véu descrita em 1 Coríntios 11,10. Para isto, primeiramente investigamos o desenvolvimento do Mito dos Anjos Vigilantes na tradição de Enoque no judaísmo intertestamental: as fontes, o seu desenvolvimento e as influências. Em seguida, pesquisamos a recepção de temas e textos do Mito dos Anjos Vigilantes pela igreja primitiva: autores neo-testamentários e pais da igreja. Por último, verificamos a influência de alguns temas do mito no texto de 1 Coríntios 11,2-16. As conclusões a que chegamos demonstram suficientemente as hipóteses formuladas, em torno basicamente das seguintes percepções: alguns autores do Novo Testamento (1 Pedro e Judas) se apropriaram dos temas desenvolvidos no Mito dos Anjos Vigilantes; há também ecos deste mito nos escritos dos pais da igreja; e por último, o autor de 1 Coríntios 11,2-16 compartilhava da mesma mundividência da tradição judaica do período intertestamentário e, consequentemente, verificamos fortes evidências de que o apostolo Paulo conhecia a narrativa do Mito dos Anjos Vigilantes.(AU)

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O texto completo do livro pseudoepígrafo 1 Enoque chegou aos nossos dias graças à Igreja Cristã Etíope. No entanto, sabe-se que certas comunidades Cristãs do I ao IV século adotaram o livro de 1 Enoque como parte de seus livros sagrados. O objetivo, então, dessa pesquisa foi levantar, por meio da análise bibliográfica, as possíveis influências do Mito dos Anjos Vigilantes, na igreja primitiva, com o propósito de verificar se o autor de 1 Coríntios 11,2-16 lançou mão de temas e do imaginário apocalíptico desse mito em sua argumentação a favor do uso do véu descrita em 1 Coríntios 11,10. Para isto, primeiramente investigamos o desenvolvimento do Mito dos Anjos Vigilantes na tradição de Enoque no judaísmo intertestamental: as fontes, o seu desenvolvimento e as influências. Em seguida, pesquisamos a recepção de temas e textos do Mito dos Anjos Vigilantes pela igreja primitiva: autores neo-testamentários e pais da igreja. Por último, verificamos a influência de alguns temas do mito no texto de 1 Coríntios 11,2-16. As conclusões a que chegamos demonstram suficientemente as hipóteses formuladas, em torno basicamente das seguintes percepções: alguns autores do Novo Testamento (1 Pedro e Judas) se apropriaram dos temas desenvolvidos no Mito dos Anjos Vigilantes; há também ecos deste mito nos escritos dos pais da igreja; e por último, o autor de 1 Coríntios 11,2-16 compartilhava da mesma mundividência da tradição judaica do período intertestamentário e, consequentemente, verificamos fortes evidências de que o apostolo Paulo conhecia a narrativa do Mito dos Anjos Vigilantes.(AU)

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A dissertação é um estudo sobre a ordenação ao ministério feminino na Igreja Batista do Paraná. A missão da mulher é observada através das perspectivas bíblicas, bem como o seu desenvolvimento na história da Igreja. No Velho Testamento, a mulher, em alguns momentos, é discriminada pelo homem. O mundo patriarcal desvalorizou e até desprezou a mulher em alguns segmentos sociais e religiosos. No entanto, mesmo tendo estas barreiras, ela conseguiu vencer e realizar sua missão. A partir de Jesus a mulher começa a ser acolhida e valorizada. Sua missão foi resgatar o mundo marginalizado e discriminado. Na igreja primitiva, a mulher desenvolveu alguns ministérios, iniciando uma nova etapa para o universo feminino. Durante os períodos históricos da Igreja, a participação da mulher foi restrita. O seu espaço foi limitado pelo homem, tendo dificuldades para exercer a ação pastoral. Em razão da sua luta ela conseguiu, através da história, o reconhecimento e assim conquistou a ordenação ao ministério pastoral. Através de uma pesquisa, observa-se a abertura da ordenação ao ministério feminino nas igrejas batistas no Paraná. Existem restrições por parte de alguns líderes, contribuindo para uma discriminação do ministério feminino. A dissertação também apresenta considerações sobre o pastorado feminino, numa perspectiva do comprometimento das igrejas batistas com a práxis teológica, na implantação do reino de Deus.(AU)

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O texto completo do livro pseudoepígrafo 1 Enoque chegou aos nossos dias graças à Igreja Cristã Etíope. No entanto, sabe-se que certas comunidades Cristãs do I ao IV século adotaram o livro de 1 Enoque como parte de seus livros sagrados. O objetivo, então, dessa pesquisa foi levantar, por meio da análise bibliográfica, as possíveis influências do Mito dos Anjos Vigilantes, na igreja primitiva, com o propósito de verificar se o autor de 1 Coríntios 11,2-16 lançou mão de temas e do imaginário apocalíptico desse mito em sua argumentação a favor do uso do véu descrita em 1 Coríntios 11,10. Para isto, primeiramente investigamos o desenvolvimento do Mito dos Anjos Vigilantes na tradição de Enoque no judaísmo intertestamental: as fontes, o seu desenvolvimento e as influências. Em seguida, pesquisamos a recepção de temas e textos do Mito dos Anjos Vigilantes pela igreja primitiva: autores neo-testamentários e pais da igreja. Por último, verificamos a influência de alguns temas do mito no texto de 1 Coríntios 11,2-16. As conclusões a que chegamos demonstram suficientemente as hipóteses formuladas, em torno basicamente das seguintes percepções: alguns autores do Novo Testamento (1 Pedro e Judas) se apropriaram dos temas desenvolvidos no Mito dos Anjos Vigilantes; há também ecos deste mito nos escritos dos pais da igreja; e por último, o autor de 1 Coríntios 11,2-16 compartilhava da mesma mundividência da tradição judaica do período intertestamentário e, consequentemente, verificamos fortes evidências de que o apostolo Paulo conhecia a narrativa do Mito dos Anjos Vigilantes.(AU)

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A presente tese procura demonstrar como a Igreja Católica, a partir de Leão XIII, despertou para a questão social, particularmente a dos trabalhadores, fornecendo uma intelectualidade que influenciaria muitas gerações de católicos que aí encontrariam o substrato e o contraponto das concepções marxistas. Com o avanço das correntes progressistas dentro da Igreja, estes se reorientaram e tentaram fazer o cruzamento entre o marxismo e o cristianismo, que culminaria com a Teologia da Libertação. Este foi o momento do encontro também com o movimento sindical, por meio de seus militantes e das Comunidades Eclesiais de Base. Essa intersecção forneceu a base moral que norteou o movimento sindical no final dos anos 70, dando origem ao chamado novo sindicalismo . Os militantes acreditavam que a classe trabalhadora estava engajada e comprometida com as mudanças sociais, quando, na verdade, esta pensava em suas questões mais particulares. Com o tempo, a Igreja, por meio de sua hierarquia, fragmentou a rede de apoio ao movimento sindical e a utopia se desvaneceu.(AU)

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A presente tese procura demonstrar como a Igreja Católica, a partir de Leão XIII, despertou para a questão social, particularmente a dos trabalhadores, fornecendo uma intelectualidade que influenciaria muitas gerações de católicos que aí encontrariam o substrato e o contraponto das concepções marxistas. Com o avanço das correntes progressistas dentro da Igreja, estes se reorientaram e tentaram fazer o cruzamento entre o marxismo e o cristianismo, que culminaria com a Teologia da Libertação. Este foi o momento do encontro também com o movimento sindical, por meio de seus militantes e das Comunidades Eclesiais de Base. Essa intersecção forneceu a base moral que norteou o movimento sindical no final dos anos 70, dando origem ao chamado novo sindicalismo . Os militantes acreditavam que a classe trabalhadora estava engajada e comprometida com as mudanças sociais, quando, na verdade, esta pensava em suas questões mais particulares. Com o tempo, a Igreja, por meio de sua hierarquia, fragmentou a rede de apoio ao movimento sindical e a utopia se desvaneceu.(AU)

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A proposta de utilização do marketing na ação evangelizadora da Igreja Católica provoca debates entre os diversos segmentos da instituição. Por um lado, setores favoráveis defendem que a utilização do marketing religioso é uma alternativa disponível para Igreja Católica buscar a eficácia na realização de seus objetivos. Por outro lado, setores contrários ao marketing religioso afirmam que há incompatibilidade entre a lógica do marketing e a lógica profética da tradição judaico-cristã. Estes setores assumem a visão de que a lógica do marketing está articulada à lógica da sociedade do consumo, e, portanto, à lógica do capitalismo. Como são críticos ao capitalismo, passam a ser, também, contrários ao uso do marketing na ação eclesial. Diante desta controvérsia, esta dissertação tem o objetivo de mostrar que não há contradição na utilização de algumas técnicas de marketing na ação evangelizadora dos setores católicos comprometidos com a crítica profética à cultura do consumo, a fim de que sua ação profética seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, há contradição entre a lógica do marketing e a lógica profética, mas que não existe, necessariamente, contradição entre o uso de algumas técnicas de marketing e a missão profética do cristianismo. Como procedimentos metodológicos, optamos por uma pesquisa bibliográfica a partir dos seguintes referenciais teóricos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas áreas de Marketing e de Administração. No campo das Ciências da Religião os referenciais teóricos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relações entre lógica do mercado, lógica profética e evangelização, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gestão e de estratégia na ação evangelizadora.(AU)

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A proposta de utilização do marketing na ação evangelizadora da Igreja Católica provoca debates entre os diversos segmentos da instituição. Por um lado, setores favoráveis defendem que a utilização do marketing religioso é uma alternativa disponível para Igreja Católica buscar a eficácia na realização de seus objetivos. Por outro lado, setores contrários ao marketing religioso afirmam que há incompatibilidade entre a lógica do marketing e a lógica profética da tradição judaico-cristã. Estes setores assumem a visão de que a lógica do marketing está articulada à lógica da sociedade do consumo, e, portanto, à lógica do capitalismo. Como são críticos ao capitalismo, passam a ser, também, contrários ao uso do marketing na ação eclesial. Diante desta controvérsia, esta dissertação tem o objetivo de mostrar que não há contradição na utilização de algumas técnicas de marketing na ação evangelizadora dos setores católicos comprometidos com a crítica profética à cultura do consumo, a fim de que sua ação profética seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, há contradição entre a lógica do marketing e a lógica profética, mas que não existe, necessariamente, contradição entre o uso de algumas técnicas de marketing e a missão profética do cristianismo. Como procedimentos metodológicos, optamos por uma pesquisa bibliográfica a partir dos seguintes referenciais teóricos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas áreas de Marketing e de Administração. No campo das Ciências da Religião os referenciais teóricos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relações entre lógica do mercado, lógica profética e evangelização, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gestão e de estratégia na ação evangelizadora.(AU)

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicaão da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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A presente tese procura demonstrar como a Igreja Católica, a partir de Leão XIII, despertou para a questão social, particularmente a dos trabalhadores, fornecendo uma intelectualidade que influenciaria muitas gerações de católicos que aí encontrariam o substrato e o contraponto das concepções marxistas. Com o avanço das correntes progressistas dentro da Igreja, estes se reorientaram e tentaram fazer o cruzamento entre o marxismo e o cristianismo, que culminaria com a Teologia da Libertação. Este foi o momento do encontro também com o movimento sindical, por meio de seus militantes e das Comunidades Eclesiais de Base. Essa intersecção forneceu a base moral que norteou o movimento sindical no final dos anos 70, dando origem ao chamado novo sindicalismo . Os militantes acreditavam que a classe trabalhadora estava engajada e comprometida com as mudanças sociais, quando, na verdade, esta pensava em suas questões mais particulares. Com o tempo, a Igreja, por meio de sua hierarquia, fragmentou a rede de apoio ao movimento sindical e a utopia se desvaneceu.(AU)

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A proposta de utilização do marketing na ação evangelizadora da Igreja Católica provoca debates entre os diversos segmentos da instituição. Por um lado, setores favoráveis defendem que a utilização do marketing religioso é uma alternativa disponível para Igreja Católica buscar a eficácia na realização de seus objetivos. Por outro lado, setores contrários ao marketing religioso afirmam que há incompatibilidade entre a lógica do marketing e a lógica profética da tradição judaico-cristã. Estes setores assumem a visão de que a lógica do marketing está articulada à lógica da sociedade do consumo, e, portanto, à lógica do capitalismo. Como são críticos ao capitalismo, passam a ser, também, contrários ao uso do marketing na ação eclesial. Diante desta controvérsia, esta dissertação tem o objetivo de mostrar que não há contradição na utilização de algumas técnicas de marketing na ação evangelizadora dos setores católicos comprometidos com a crítica profética à cultura do consumo, a fim de que sua ação profética seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, há contradição entre a lógica do marketing e a lógica profética, mas que não existe, necessariamente, contradição entre o uso de algumas técnicas de marketing e a missão profética do cristianismo. Como procedimentos metodológicos, optamos por uma pesquisa bibliográfica a partir dos seguintes referenciais teóricos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas áreas de Marketing e de Administração. No campo das Ciências da Religião os referenciais teóricos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relações entre lógica do mercado, lógica profética e evangelização, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gestão e de estratégia na ação evangelizadora.(AU)

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A proposta desta pesquisa é enfocar a história da Igreja Presbiteriana do Brasil no período de 1910 a 1966, a partir de uma análise histórica institucional, com vistas à compreensão do isolamento ecumênico da Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir da análise de documentos pertencentes ao arquivo da Igreja Presbiteriana do Brasil, procurou-se proceder o levantamento da memória coletiva e individual dos grupos presbiterianos, conservador e liberal, na tentativa de revelar os acordos silenciosos ? acordos que se manifestam, de forma velada, no plano do discurso ? que expressam a subjetividade objetividade dos sujeitos envolvidos. Essa perspectiva de análise justifica a opção pelo tema "Os acordos silenciosos como fator determinante do isolamento ecumênico da Igreja Presbiteriana do Brasil (1910 1966)", uma vez que a pesquisa empreendida considera a espessura histórica, social, teórica e política de nosso objeto de estudo, necessária e fundamental para uma melhor compreensão desses acordos silenciosos. Nesse sentido, propomo-nos aproximar a realidade pensada da vivida, interpretar a polissemia de significados encontrados nos documentos e identificar a multiplicidade de pensamentos manifestos nos textos analisados, tomando o método histórico como procedimento de investigação. Os resultados deste trabalho acadêmico reforçam o papel ideológico da Igreja e sua doutrina como força psicológica e social que, ao lado do poder econômico, político e militar, forma o Poder Nacional, estabelece acordos internos e, quando alguém se declara contra esses acordos, as tensões já existentes, agravam-se. Na realização deste trabalho, pretende-se oferecer dados que propiciem a reflexão e o redimensionamento da leitura dos fatos ocorridos nesse período da história da Igreja Presbiteriana do Brasil, sem recairmos em posições reducionistas e lesivas para a autônoma e adequada interpretação da realidade analisada.(AU)

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A proposta desta pesquisa é enfocar a história da Igreja Presbiteriana do Brasil no período de 1910 a 1966, a partir de uma análise histórica institucional, com vistas à compreensão do isolamento ecumênico da Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir da análise de documentos pertencentes ao arquivo da Igreja Presbiteriana do Brasil, procurou-se proceder o levantamento da memória coletiva e individual dos grupos presbiterianos, conservador e liberal, na tentativa de revelar os acordos silenciosos ? acordos que se manifestam, de forma velada, no plano do discurso ? que expressam a subjetividade objetividade dos sujeitos envolvidos. Essa perspectiva de análise justifica a opção pelo tema "Os acordos silenciosos como fator determinante do isolamento ecumênico da Igreja Presbiteriana do Brasil (1910 1966)", uma vez que a pesquisa empreendida considera a espessura histórica, social, teórica e política de nosso objeto de estudo, necessária e fundamental para uma melhor compreensão desses acordos silenciosos. Nesse sentido, propomo-nos aproximar a realidade pensada da vivida, interpretar a polissemia de significados encontrados nos documentos e identificar a multiplicidade de pensamentos manifestos nos textos analisados, tomando o método histórico como procedimento de investigação. Os resultados deste trabalho acadêmico reforçam o papel ideológico da Igreja e sua doutrina como força psicológica e social que, ao lado do poder econômico, político e militar, forma o Poder Nacional, estabelece acordos internos e, quando alguém se declara contra esses acordos, as tensões já existentes, agravam-se. Na realização deste trabalho, pretende-se oferecer dados que propiciem a reflexão e o redimensionamento da leitura dos fatos ocorridos nesse período da história da Igreja Presbiteriana do Brasil, sem recairmos em posições reducionistas e lesivas para a autônoma e adequada interpretação da realidade analisada.(AU)