4 resultados para Bancos estrangeiros - Brasil

em Universidade Metodista de São Paulo


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Esta pesquisa investiga como quatro dos maiores bancos que atuam no Brasil - Bradesco, Ita, Citibank e BankBoston - utilizam a comunicao para seduzir o pblico de alta renda. O objetivo definir quais so os apelos e os valores utilizados nos comerciais de televiso e entender por que os filmes so muitos similares nos argumentos de persuaso. A importncia desta pesquisa se define em conseqncia da forte presena dos bancos no meio TV e pelo fato de os principais bancos no Brasil terem lanado num curto espao de tempo submarcas, um recurso muito utilizado pela indstria com as extenses de marcas, para atender a um mercado de alta renda estimado em 2 milhes de pessoas. Este um tema novo e ainda pouco explorado na academia. Os mtodos utilizados foram a anlise de contedo, que verificou os argumentos dos comerciais de TV e a pesquisa bibliogrfica, que deu o lastro necessrio para a definio do problema e embasou a estruturao do estudo Os principais resultados da pesquisa apresentaram a converso de duas tendncias; a primeira vem dos novos valores que sopram da sociedade, destacadamente das pessoas de alta renda no Brasil. Elas tm apresentado novas formas de consumo, que esto muito mais ligadas s emoes. A ostentao e o consumo de produtos sofisticados como sinnimo de status e poder continuam e possivelmente devero continuar a existir, mas nota-se agora que ao menos parte da elite brasileira busca se diferenciar por valores subjetivos. Esto de volta os valores bsicos da sociedade como relacionamento familiar, valorizao das coisas simples e melhor aproveitamento do tempo. Por outro lado, a segunda tendncia mercadolgica. Com a comoditizao dos produtos e servios, as empresas buscam se diferenciar pela marca e, para fazer a conexo desta com os consumidores, so utilizados argumentos emocionais. At porque, para se manipular os consumidores, o modo mais eficaz atravs da emoo. Pode-se dizer tambm que, para furar o bloqueio mental que os consumidores erguem em virtude do bombardeio de mensagens que recebem diariamente, o caminho o de entreter, emocionar. Aliado a tudo isto, os bancos rezam de imagem negativa na sociedade e vm trabalhando para minimizar esta percepo: querem por intermdio de suas mensagens publicitrias se tornar mais simpticos, humanos. Quando reunidos esses movimentos - o da sociedade valorizando mais o ser do que o ter e os bancos querendo se humanizar e utilizando abordagens emocionais em sua comunicao - fcil entender a similaridade de argumentos. Mas ser que a falta de diferenciao no continuar trazendo a comoditizao dos produtos e servios para a comoditizao da comunicao e fazendo com que ela deixe de cumprir um dos seus papis fundamentais que o de fazer um anunciante se diferenciar da concorrncia?

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Esta pesquisa investiga como quatro dos maiores bancos que atuam no Brasil - Bradesco, Ita, Citibank e BankBoston - utilizam a comunicao para seduzir o pblico de alta renda. O objetivo definir quais so os apelos e os valores utilizados nos comerciais de televiso e entender por que os filmes so muitos similares nos argumentos de persuaso. A importncia desta pesquisa se define em conseqncia da forte presena dos bancos no meio TV e pelo fato de os principais bancos no Brasil terem lanado num curto espao de tempo submarcas, um recurso muito utilizado pela indstria com as extenses de marcas, para atender a um mercado de alta renda estimado em 2 milhes de pessoas. Este um tema novo e ainda pouco explorado na academia. Os mtodos utilizados foram a anlise de contedo, que verificou os argumentos dos comerciais de TV e a pesquisa bibliogrfica, que deu o lastro necessrio para a definio do problema e embasou a estruturao do estudo Os principais resultados da pesquisa apresentaram a converso de duas tendncias; a primeira vem dos novos valores que sopram da sociedade, destacadamente das pessoas de alta renda no Brasil. Elas tm apresentado novas formas de consumo, que esto muito mais ligadas s emoes. A ostentao e o consumo de produtos sofisticados como sinnimo de status e poder continuam e possivelmente devero continuar a existir, mas nota-se agora que ao menos parte da elite brasileira busca se diferenciar por valores subjetivos. Esto de volta os valores bsicos da sociedade como relacionamento familiar, valorizao das coisas simples e melhor aproveitamento do tempo. Por outro lado, a segunda tendncia mercadolgica. Com a comoditizao dos produtos e servios, as empresas buscam se diferenciar pela marca e, para fazer a conexo desta com os consumidores, so utilizados argumentos emocionais. At porque, para se manipular os consumidores, o modo mais eficaz atravs da emoo. Pode-se dizer tambm que, para furar o bloqueio mental que os consumidores erguem em virtude do bombardeio de mensagens que recebem diariamente, o caminho o de entreter, emocionar. Aliado a tudo isto, os bancos rezam de imagem negativa na sociedade e vm trabalhando para minimizar esta percepo: querem por intermdio de suas mensagens publicitrias se tornar mais simpticos, humanos. Quando reunidos esses movimentos - o da sociedade valorizando mais o ser do que o ter e os bancos querendo se humanizar e utilizando abordagens emocionais em sua comunicao - fcil entender a similaridade de argumentos. Mas ser que a falta de diferenciao no continuar trazendo a comoditizao dos produtos e servios para a comoditizao da comunicao e fazendo com que ela deixe de cumprir um dos seus papis fundamentais que o de fazer um anunciante se diferenciar da concorrncia?

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Esta pesquisa investiga como quatro dos maiores bancos que atuam no Brasil - Bradesco, Ita, Citibank e BankBoston - utilizam a comunicao para seduzir o pblico de alta renda. O objetivo definir quais so os apelos e os valores utilizados nos comerciais de televiso e entender por que os filmes so muitos similares nos argumentos de persuaso. A importncia desta pesquisa se define em conseqncia da forte presena dos bancos no meio TV e pelo fato de os principais bancos no Brasil terem lanado num curto espao de tempo submarcas, um recurso muito utilizado pela indstria com as extenses de marcas, para atender a um mercado de alta renda estimado em 2 milhes de pessoas. Este um tema novo e ainda pouco explorado na academia. Os mtodos utilizados foram a anlise de contedo, que verificou os argumentos dos comerciais de TV e a pesquisa bibliogrfica, que deu o lastro necessrio para a definio do problema e embasou a estruturao do estudo Os principais resultados da pesquisa apresentaram a converso de duas tendncias; a primeira vem dos novos valores que sopram da sociedade, destacadamente das pessoas de alta renda no Brasil. Elas tm apresentado novas formas de consumo, que esto muito mais ligadas s emoes. A ostentao e o consumo de produtos sofisticados como sinnimo de status e poder continuam e possivelmente devero continuar a existir, mas nota-se agora que ao menos parte da elite brasileira busca se diferenciar por valores subjetivos. Esto de volta os valores bsicos da sociedade como relacionamento familiar, valorizao das coisas simples e melhor aproveitamento do tempo. Por outro lado, a segunda tendncia mercadolgica. Com a comoditizao dos produtos e servios, as empresas buscam se diferenciar pela marca e, para fazer a conexo desta com os consumidores, so utilizados argumentos emocionais. At porque, para se manipular os consumidores, o modo mais eficaz atravs da emoo. Pode-se dizer tambm que, para furar o bloqueio mental que os consumidores erguem em virtude do bombardeio de mensagens que recebem diariamente, o caminho o de entreter, emocionar. Aliado a tudo isto, os bancos rezam de imagem negativa na sociedade e vm trabalhando para minimizar esta percepo: querem por intermdio de suas mensagens publicitrias se tornar mais simpticos, humanos. Quando reunidos esses movimentos - o da sociedade valorizando mais o ser do que o ter e os bancos querendo se humanizar e utilizando abordagens emocionais em sua comunicao - fcil entender a similaridade de argumentos. Mas ser que a falta de diferenciao no continuar trazendo a comoditizao dos produtos e servios para a comoditizao da comunicao e fazendo com que ela deixe de cumprir um dos seus papis fundamentais que o de fazer um anunciante se diferenciar da concorrncia?

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Esta dissertao analisa a relao existente entre os temas dialogados pelo redator do livro de Rute (4,1-12) e os livros que fazem parte da composio da Histria Deuteronomstica. Havia trs propostas, cada uma com a sua prpria maneira de ver a situao, a misso e a organizao do povo. A primeira a de Zorobabel e Josu (Ed 3,1-13). A segunda de Esdras (Ed 9,1-10,44) (Ne 8,1-18) e a terceira de Neemias (5,1-19). Como abordar a pericope neste contexto foi realmente um desafio. Em um primeiro momento, ela foi situada no momento da Histria de Israel, vivenciando o ps exlio, com a volta dos deportados da Babilnia, poca de reestruturao nacional de Jud. Em seguida, os personagens foram colocados em seus devidos papis sociais. O povo da terra ficou em Jud e nos arredores. As injustias sociais eram muitas: os campesinos estavam sendo desapropriados de suas prprias terras, pelos irmos judeus que chegaram da Babilnia (Ne 51-5). Esses mesmos irmos judeus so os que emprestaram dinheiro ao povo da terra e cobraram o pagamento com usura. O cenrio era desanimador; os problemas interminveis e de todos os tipos. A pobreza e a fome eram cada vez maiores (Ag 1,6), os pobres, estrangeiros e vivas sobreviviam da respinga (Rt 2,2)