2 resultados para Academic field

em Universidade Metodista de São Paulo


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Historicamente, em nosso contexto educacional, a atuação de docentes na Educação Infantil (EI) e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental (SIEF) sempre esteve relacionada a um predomínio feminino, porém, muito recentemente, é possível observar um movimento de entrada de alunos do sexo masculino nos cursos de Pedagogia e, consequentemente, em salas de aula na EI e SIEF. Nesse contexto, a presente pesquisa investigou os desafios enfrentados por esses sujeitos que se inserem em um universo predominantemente feminino, buscando desvelar se há indícios de preconceito ou mesmo de estigma, relacionados às questões de gênero. Para tanto, contou com sujeitos homens na graduação em Pedagogia, professores homens na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, atuantes no estado de SP, na capital e cidades do entorno. Com uma breve revisão bibliográfica sobre o conceito de gênero e suas relações e, também, acerca da feminização do magistério, a pesquisa objetivou compreender e problematizar os significados entre as relações de gênero dos locais nos quais se inserem os sujeitos pesquisados. De maneira específica, a investigação buscou responder às seguintes indagações relacionadas aos alunos de pedagogia e aos professores: Por que a escolha pelo curso de Pedagogia? Por que estudar/atuar em um campo predominantemente feminino, podendo, assim, sofrer preconceito? Ser homem nesse campo muda o significado da formação e atuação? Para responder a essas inquietações, a dissertação foi composta por metodologia de pesquisa qualitativa, com a aplicação de questionário para elaboração de perfil, além de entrevistas gravadas com um roteiro previamente estruturado. Foram entrevistados 22 sujeitos: 10 (5 homens e 5 mulheres) são alunos e alunas de cursos de Pedagogia e 12 (6 homens e 6 mulheres) são professores e professoras em escolas de EI e SIEF. As análises realizadas apontam que, de um modo geral, a entrada dos homens na pedagogia e a sua reinserção no exercício docente nesses segmentos da educação provocam reações de preconceito e estigma. Ao constatar isso, nossa indagação ficou em torno de buscar como essas reações ocorrem para com os sujeitos entrevistados, discutindo as relações de gênero, e masculinidade em ambientes feminizados. Através dessas discussões, trouxemos uma pequena contribuição para a área acadêmica, no que diz respeito à masculinidade e docência.

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Este estudo, inserido no contexto do professor da educação profissional no Brasil, traz à tona uma realidade pouco discutida no meio acadêmico. Discussão esta que para muitos educadores não faz sentido por acreditarem que os cursos técnicos não fazem parte da educação, mas sim de uma formação do indivíduo para o trabalho. Contudo, se é formação, deve existir alguém a formar este profissional, então, quem é este professor? Será mesmo um docente ou apenas um mero reprodutor de técnicas e conhecimentos científicos capaz de levar seu aluno a aprender apertar um parafuso ? Ou será alguém de uma criatividade e conhecimentos inquestionáveis, mas cuja práxis em sala de aula deixa a desejar por lhe faltar a metodologia para o processo ensino-aprendizagem? Para tentar entender um pouco mais deste universo esta análise será feita por meio de entrevistas com professores Engenheiros, Tecnólogos e Administradores de Empresa licenciados e não licenciados atuando na formação profissional, além de uma análise sobre os cursos de licenciatura no Brasil, conhecidos por Programas Especiais de Formação Pedagógica de Docentes, voltados a estes profissionais e o que trazem da contribuição em suas práticas diárias.(AU)