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O presente trabalho tem como objetivo discutir sobre as trajetórias formativas e profissionais de professores de inglês do ensino superior, aprofundando as reflexões acerca das dificuldades ou facilidades entre a formação e o início da prática docente. Além da realização da análise de conteúdo dos dados das entrevistas, a pesquisa teórica também se fez importante no intuito de buscar um pouco da história do ensino da língua inglesa no Brasil, bem como um estudo sobre os métodos e abordagens do ensino de inglês, a fim de que se pudesse analisar se a formação desses profissionais incluiu ou não o conhecimento dos mesmos e até que ponto foi ou não importante não só para sua formação como também para sua atuação em sala de aula. A partir de minha própria experiência co mo professora particular de inglês, com dificuldades de atuação, principalmente devido a uma má formação, busquei algumas respostas com estes docentes mais experientes que pudessem contribuir de algum modo para que os futuros professores de inglês sejam mais bem formados e preparados para superarem as dificuldades inicias da carreira bem como para que consigam reduzi-las, podendo assim exercer sua profissão com mais segurança e competência, já que também vão formar e preparar outros professores.(AU)

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O presente estudo faz uma investigação sobre a atribuição de formar professores durante o Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), que os professores coordenadores da rede estadual paulista receberam com a implantação do programa Ensino Médio em Rede, no período de 2004 a 2006. O estudo proporciona uma análise da condição de formador desses educadores, a partir das suas trajetórias profissionais, enfocando a construção da sua identidade e procurando encontrar os elementos comuns presentes no percurso de cada um, bem como as dificuldades vivenciadas no desenvolvimento deste trabalho e as estratégias e alternativas adotadas por eles para superá-las. Além das consultas a diversos referenciais teóricos e legais, a pesquisa aconteceu através de trabalho de campo sistematizado a partir de questionários e entrevistas com professores coordenadores. No que se refere à análise das trajetórias profissionais dos professores coordenadores, a undamentação teórica contou com as contribuições de Antônio Nóvoa, Christine Josso e Zeila de Brito Fabri Demartini. Michel de Certeau subsidiou as reflexões sobre os mecanismos usados para burlar a política de formação em massa imposta a todas as escolas de Ensino Médio do Estado de São Paulo.(AU)

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Este estudo apresenta uma discussão a respeito de drogas e de alunos usuários de drogas na escola, explorando as Representações Sociais manifestadas por professores que atuam na Rede Estadual de São Paulo, no ensino Médio. O estudo resgata aspectos históricos e sociais que influenciaram representações sociais sobre drogas em diferentes contextos da sociedade, na perspectiva de buscar compreender a maneira como atualmente elas se apresentam. Discute aspectos conceituais da Teoria das Representações Sociais a partir de Moscovici, considerando contribuições de Jodelet, e outros autores. Os dados coletados por meio de questionários e entrevistas foram analisados com o auxílio de dois softwares, o ALCESTE para análise lexical e o EVOC para análise de associação de palavras ou expressões, em articulação com uma análise de conteúdo clássica sugerida por Maria Laura Puglisi Barbosa Franco. O resultado identificou que as representações sociais sobre drogas na escola e alunos usuários estão ancoradas no modo como a grande mídia trata o tema, de forma alarmista e sensacionalista, influenciando grande parte dos professores que associa drogas na escola à violência. Verificou-se ainda que objetivação do aluno usuário de drogas é simbolizada como doença e que o grupo pesquisado segue as representações sociais há muito tempo estruturadas na sociedade, tendo a normalidade como sinônimo de saúde e a drogadição como condição desviante, decorrente de patologias. Assim, espera-se estar contribuindo para a reflexão sobre o uso e abuso de drogas nas escolas, um tema indispensável e que precisa ser enfrentado para construir-se uma via que leve a uma Educação justa e democrática.(AU)

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O presente trabalho analisa as origens do modelo de Escola Pública de Tempo Integral, a partir de uma abordagem histórica que compara dois modelos: o da Escola-parque e a proposta implantada em 2006, no Estado de São Paulo. Investiga a questão com base na Teoria das Representações Sociais de Moscovici com o intuito de desvelar as representações sociais de professores, para aprofundar a reflexão sobre a sua inserção e preparação para a atuação neste modelo de escola. Prioriza, também, uma discussão sobre uma divisão que se percebe no contexto da Escola Pública de Tempo Integral, que se refere a uma distinção entre a proposta de atividades desenvolvidas sobre as atividades do currículo normal (consideradas mais importantes) e as atividades de extensão do currículo oficinas (consideradas menos importantes), cujas diferenças são geradas pela ausência de preparação destes profissionais nos processos formativos do projeto.(AU)

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Esta pesquisa investiga as experiências dos professores nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental no Estado de São Paulo, sobre o uso do computador como uma ferramenta de trabalho, procurando identificar as relações que estão construindo com o uso das tecnologias tanto na organização e no planejamento de suas aulas quanto na construção dos saberes pedagógicos que podem fazer com o uso do computador. Identificam-se nesse trabalho o acesso e o domínio que os professores têm no dia-a-dia em relação ao computador (incluindo o acesso à internet) e as experiências que estão realizando com o auxilio do computador e da internet. Foi utilizado o conceito de familiarização para análise da relação do professor com o computador.Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários aos professores que atuam nos sistemas de ensino público e privado, no Estado de São Paulo, primeiro nível do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries / 2° ao 5° ano ), e aos alunos do curso de Pedagogia. O trabalho evidenciou que existe uma relação de familiarização dos professores, e esse nível passa pelo interesse e pela experiência individual antes de passar para o lado profissional do uso do computador e internet na sala de aula. Não há evidências de resistência ao uso do computador, as atividades com alunos avançam à medida que o professor se desenvolve no uso da tecnologia.(AU)

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as representações sociais de um grupo de pedagogos docentes em faculdades isoladas, nos cursos de Pedagogia, a respeito de sua identidade profissional. A fundamentação teórica do estudo baseou- se nos conceitos de Representação Social enunciados por Sèrge Moscovici e Denise Jodelet. Foram realizadas considerações acerca dos caminhos percorridos pelos cursos de Pedagogia no país e seus aspectos sociais, que deram origem às atuais representações que os sujeitos do estudo têm sobre a profissão docente. Os dados foram coletados através de um questionário semidiretivo e analisado com os recursos dos softwares ALCESTE, para análise lexical, e EVOC, para evocação livre das palavras. Os resultados revelaram que a identidade do pedagogo é compreendida como um processo de construção e reconstrução e apresenta-se como um diferencial, fruto de uma escolha profissional, e não de sacerdócio, anunciando que, embora exista um padrão social estabelecido para o exercício profissional, o pedagogo docente faz uso de sua professoralidade, na sua maneira de exercer a profissão. A contribuição pretendida por este estudo é melhor compreender as representações de pedagogos docentes nos cursos de formação de professores a respeito de sua profissão, e seu papel profissional, de forma a oferecer algumas reflexões sobre a formação em Pedagogia.

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Objetivando investigar os saberes presentes na prática pedagógica de seis professoras que, ao longo de sua trajetória profissional, apresentaram uma prática bem-sucedida na alfabetização, sempre atuando em região periférica de uma cidade da Grande São Paulo, utilizei, neste estudo, entrevista semiestruturada, observação participante e relato de história de vida, no intuito de responder às questões: O que há de significativo nas práticas bem-sucedidas das professoras alfabetizadoras? Quais saberes são mobilizados com os educandos no processo de alfabetização? Como as professoras lidam com diferentes saberes dos alunos e com as situações em que se defrontam com um possível não saber? Inicialmente, descrevo o contexto histórico da alfabetização em 1983, com a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização (DURAN, 1995), período em que as professoras-alvo da pesquisa iniciaram carreira no magistério na rede pública estadual e foram desafiadas a uma nova forma de pensar a alfabetização no âmbito da Psicogênese da Língua Escrita (FERREIRO e TEBEROSKY, 1979), embasadas no construtivismo piagetiano, numa ação dialógica com autores que priorizam a reflexão sobre saberes e prática pedagógica (FREIRE, 1996; OLIVEIRA, 1997; ALARCÃO, 2005 e TARDIF, 2007). Os resultados mostram que a constituição dos saberes das professoras na condução do trabalho em sala de aula ocorre ao longo da trajetória de formação e atuação pedagógica, em diferentes momentos: no diálogo com experiências vividas, com materiais pedagógicos produzidos; na relação com as crianças com quem convivem; nos cursos de formação de que participam; nas parcerias e trocas com professores. A criatividade diante dos desafios de alfabetizar faz com que reorganizem o saber e busquem conhecimentos para que a qualidade das intervenções e ações pedagógicas atenda a diversidade que compõe o espaço da sala de aula. Por acreditarem na capacidade das crianças, propiciam atividades desafiadoras que oportunizam a reflexão sobre a leitura e a escrita (FERREIRO, 1989, LERNER, 2002 & WEISZ, 2002), sempre respeitando os conhecimentos prévios do aprendiz que interage com elas e constrói conhecimentos.(AU)

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Este estudo identifica as representações sociais das professoras da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental sobre a Educação Infantil. Embasado nas reflexões de Moscovici (1978) e Jodelet (2004), na perspectiva da Teoria das Representações Sociais, concentra a reflexão nos discursos dos sujeitos participantes. São representações sociais forjadas no grupo e que denotam a compreensão dos seus membros sobre a realidade. Os discursos apresentados pelas professoras foram analisados pelo software ALCESTE e pelo programa EVOC. O processamento dos dados possibilitou reconhecer o espaço da Educação Infantil como um universo dinâmico de conhecimento e construção. As representações sociais apresentadas pelas professoras no transcorrer desta pesquisa nos revelam um discurso formado historicamente pelo grupo e marcado fortemente por sua formação teórica. Acompanhando o processo histórico, no qual a Educação Infantil foi gestada, verificamos algumas tendências que marcam o discurso das professoras hoje. Ao comparar a fala destes sujeitos, verifica-se que seus referenciais teóricos, sua trajetória educativa e o histórico social da Educação Infantil são fatores preponderantes para constituição de seu universo consensual e, consequentemente, das suas representações sociais. Os discursos das professoras confirmam que a história, a vivência no grupo e as teorias que embasaram sua formação contribuem para a constituição das representações sociais. Assim, as representações desvendam que as professoras pensam a Educação Infantil como o local propício para o desenvolvimento integral da criança, entremeado por atividades lúdico-pedagógicas, visando a formação do cidadão e sua inserção no universo escolar. A Educação Infantil está ancorada na ideia de desenvolvimento e as professoras objetivam tal representação na figura da árvore que cresce, da semente que germina, da escada que leva para fases superiores. Ao dialogar com os falatórios das professoras, compreendemos que as representações sociais estão presentes no seu cotidiano e compõem sua prática: falas e gestos dão conteúdo ao seu mundo.(AU0

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Este estudo teve por objetivo investigar quais as representações sociais que os tutores têm, sobre a própria atuação na educação a distância, em cursos de Licenciatura. Com o propósito de analisar se o tutor se reconhece como docente e participante no processo de formação do aluno o estudo de campo teve como sujeitos tutores com formação acadêmica em licenciaturas e que atuam em cursos do mesmo nível nessa modalidade, em instituição particular de Ensino Superior da Grande São Paulo. Os caminhos percorridos para tal investigação justificam-se na trajetória formativa pessoal e nos espaços da experiência que se constroem no cotidiano dessa atividade. Um estudo sobre os modelos disponíveis na modalidade a distância no ensino superior do país, um breve histórico sobre os aspectos da EAD no Brasil e uma explanação sobre o modelo no qual esses tutores atuam, além de uma aproximação com as representações sociais da profissão docente, são abordagens presentes neste trabalho, que pretendeu contribuir para a educação aprofundando conhecimentos sobre o tutor responsável pelo acompanhamento dos alunos nos ambientes virtuais de aprendizagem, considerando as possibilidades de ampliação, de alcance e democratização da educação no país. Os Resultados demonstram que há uma tendência de ser considerada, pelo tutor, uma atuação que se confunde com a essência da profissionalidade docente, numa indicação de que é necessária uma reflexão mais aprofundada sobre a função e a atuação desses profissionais.(AU)

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Nos últimos anos, estudos sobre o ensino da linguagem escrita abordaram as práticas de leitura como uma produção cultural, que se originam nos contextos sociais de comunicação e se constituem em um instrumento de inclusão social e de participação política. Essas ideias foram apropriadas pelos discursos oficiais e amplamente divulgadas no meio educacional no Estado de São Paulo em diversos programas de formação continuada. Nesse contexto, esta pesquisa fundamentou-se na teoria das representações sociais, desenvolvida por Serge Moscovici, para investigar os sentidos atribuídos ao ato de ler por um grupo de professoras que leciona nos quatro primeiros anos do ensino fundamental. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram consideradas as práticas e preferências leitoras das professoras, a história do ensino da leitura, as representações sociais sobre o ato de ler entre as mulheres e as suas relações com o processo de profissionalização do magistério. Por meio da metodologia da análise de conteúdo foi possível desvelar as representações da leitura presentes nos discursos das professoras, contribuindo para conhecer suas formas de conceber a prática de ler.(AU)

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Esta dissertação surgiu de um projeto realizado na rede oficial de ensino do município de Santo André (SP) no período de agosto a dezembro de 2008 junto aos professores inscritos no curso Formação sobre culturas de língua espanhola e suas possibilidades no trabalho pedagógico . Tal projeto teve como aspecto fundamental inserir os professores dos anos iniciais na língua e na cultura espanhola, assim como na hispano-americana, direcionando-os a adquirirem uma visão globalizada das novas tendências existentes na aquisição de uma segunda língua. O curso permitiu aos professores compartilharem experiências e aprofundarem seus estudos na integração cultural e linguística, por meio de metodologias e técnicas facilitadoras, adequadas à faixa etária dos seus alunos crianças de 6 a 10 anos. A partir desse projeto, a pesquisa desenvolvida procurou teóricos para estruturar o trabalho, cuja pergunta norteadora possibilidades de introduzir o ensino de uma língua estrangeira no caso, o espanhol , nos primeiros anos do Ensino Fundamental I. Como no Brasil, não há um grande número de professores habilitados no ensino da língua espanhola, questionou-se sobre tal possibilidade, considerando ainda que as escolas municipais, que são as escolas que oferecem o Ensino Fundamental I, não apresentam em seu currículo o ensino de língua estrangeira. Com base em teóricos que apontam diferentes caminhos para se aprender uma língua estrangeira e frente ao exposto, o estudo buscou analisar os depoimentos e observações ocorridos na execução dos projetos individuais, que professores da rede municipal também sujeitos desta pesquisa elaboraram durante o curso. A análise dos questionários, da entrevista e do depoimento realizados junto a onze desses sujeitos possibilitou traçar o perfil de sua formação, da sua atuação e da sua trajetória profissional. Os dados colhidos foram analisados tendo como referencial teórico Jacques Rancière (2007) em referência a Jacotot e seu Mestre ignorante , que aborda conceitos de explicação, igualdade e vontade, submetendo-os à análise de conteúdo. Nesse contexto, foram extraídas as reflexões sobre as possibilidades de prática pedagógica na vivência dos professores durante a execução do projeto. O estudo considerou, após esta experiência, que existe a possibilidade de ministrar uma formação continuada de língua espanhola a professores que já atuem com alunos dos anos iniciais.(AU)

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O estudo sociopolítico aqui contido analisa a ausência da participação dos professores do ensino público da rede estadual de São Paulo nos movimentos sindicais, a partir da década de 2000. À desvalorização da carreira e os baixos salários continuam sendo queixas semelhantes ao passado; o que difere é que não há mais movimento como no passado. Para pesquisar tal inércia partimos da observação da participação dos professores nos movimentos sindicais a partir de 1980 até 2009 e dividimos em dois períodos: o primeiro período, que vai de 1980 a 1989 e 1990 a 1999, (porque neles, ocorreram as maiores movimentações da categoria), e um segundo período que vai de 2000 a 2009 (onde se observa claramente o declínio de tais movimentos). O objetivo dessa pesquisa é responder por que o professor atualmente não participa mais dos movimentos sindicais e o que provoca a ausência dos professores nos movimentos da categoria. Faremos a pesquisa com duas gerações de professores distintas: uma geração que vivenciou os movimentos da categoria nas décadas de 1980 e 1990, e que ainda está ativa na rede pública, e outra geração de jovens professores que ingressaram a partir de 2000. A hipótese aqui levantada é a de que as diferenças da origem de classe social dos professores, a formação política e a formação universitária dentro dos moldes neoliberais e a política neoliberal adotada para a educação pública do Estado de São Paulo, foram os fatores que influenciaram o nível de participação dos docentes em movimentos sindicais, gerando diferenças de comportamento reivindicatório entre as gerações. A pesquisa não tem por objetivo a análise das entidades sindicais e sim do pensamento e sentimento dos elementos que compõem esses sindicatos e formam a alma dos movimentos: os professores.

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Este trabalho tem por objetivo problematizar a docência em cursos de tecnólogos, as formas de atuação e de construção de conhecimentos da docência superior por professores universitários de Cursos de Tecnólogos. Considerando o ensino tecnológico, a pesquisa tem seu foco na docência e na constituição dos saberes docentes, partindo da ideia de que os profissionais que ministram aulas em tais cursos não tiveram uma formação para a docência. Desta forma, pretende-se analisar como tais profissionais que atuam na Educação Superior Tecnológica constroem seus conhecimentos sobre a docência superior. Partindo do estudo da legislação pertinente a tais cursos, considerando o contexto socioeconômico e político que os regulamentou, o trabalho fundamenta-se em Tardif (2002) e Cunha (1998; 2001; 2006;2008), em suas discussões sobre os saberes docentes no âmbito do ensino universitário. Para o desenvolvimento da pesquisa foram entrevistados 25 professores que atuam no ensino superior de tecnólogos, analisando aspectos relacionados ao ensino que ministram o que e como ensinam, o planejamento e a avaliação de aulas, a organização do trabalho pedagógico, a relação professoraluno. A contribuição pretendida com este estudo refere-se à compreensão da docência enquanto forma de atuação e de construção de conhecimento sobre a docência, em cursos de Tecnologia Superior.

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A presente pesquisa teve como objetivo investigar as representações sociais de ser docente do professor enfermeiro que atua no Ensino Técnico em enfermagem e cursou Pós-Graduação com ênfase pedagógica, exigido pelo MEC a partir de janeiro de 2008. A fundamentação teórica da pesquisa foi norteada pelo conceito de Representação Social enunciado por Sèrge Moscovici (1978) e mediado por Denise Jodelet (1984) e Mary Jane Spink (2004). Foram tecidas considerações sobre o ensino de enfermagem dentro do quadro da educação brasileira, evidenciando a legalização do ensino técnico no contexto socioeconômico e político do país que regulamentou o ensino técnico de enfermagem. Também foram descritas as últimas exigências feitas pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Regional de Enfermagem sobre o exercício da docência no ensino técnico. A coleta de dados foi possível por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com 07 professores enfermeiros egressos do curso de Pós-Graduação com ênfase pedagógica. Foi utilizada a abordagem qualitativa centrada na análise de conteúdo dando voz aos sujeitos da pesquisa. Os resultados revelaram que as representações sociais sobre o ser docente da população-alvo foram ancoradas na perspectiva de transmitir os conteúdos curriculares e morais, porém, tentaram se afastar da idéia do paradigma tradicional do professor que só transmite conhecimento. Os resultados também evidenciaram que o curso de Pós-Graduação com ênfase pedagógica contribuiu com os professores enfermeiros da pesquisa para o processo de construção e reconstrução do ser docente. As representações sociais dos professores deste estudo revelaram, por último, a satisfação em ser docente atrelada à idéia de felicidade em exercer as atividades docentes, o que não deixou de lado a forte presença da profissão de enfermeiro.

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Esta pesquisa refere-se à formação da identidade docente no Ensino Superior que se caracteriza pela indissocialibilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A metodologia utilizada é a História Oral, por meio de Relatos Orais de Vida de quatro professoras que lecionam na pós-graduação de uma universidade privada. A principal fundamentação teórica: António Nóvoa, (1988, 2009), Luis Antonio Cunha (1980, 1997), Dermeval Saviani, (2001), Antonio Joaquim Severino, (2001), Carlos Benedito Martins, (1981, 2002), Gaston Pineau, (2006) e Maria Isaura de Pereira Queiroz, (1988, 1999, 2010). A noção de identidade profissional docente advém das posturas e concepções atribuídas por diferentes discursos e agentes sociais aos professores e às professoras no exercício de suas variadas atividades docentes em distintos contextos, ou seja, em distintas instituições de ensino. Analisa-se o exercício da docência do ensino superior e os saberes desta profissão, os quais tanto possibilitam a formação de futuros docentes com uma visão da importância da metodologia científica, quanto proporciona um salto de qualidade e de atualização contínua condizente com as exigências do ensino superior, atreladas à importância da responsabilidade social.