145 resultados para Achromobacter denitrificans - Teses
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solido e a sade mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presena do outro no casamento (coabitao) e em que condies isto ocorria. Partiu-se da hiptese de que esse sentimento compartilhado por todas as pessoas, j que o ser humano uno e individual. Logo, a separao eterna do outro, que se inicia quando o beb percebe que diferente da me e, assim, um indivduo nico, est associado a uma sensao de solido que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se v intensificado a cada dia em funo da superficialidade dos vnculos emocionais. A presena de outrem pode ser aproveitada numa relao interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solido. O antdoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitao incondicional pelo verdadeiro self. Para anlise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitrias. A escolha da amostra foi aleatria e por conglomerado, em trs estgios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possvel analisar que a percepo das mulheres sobre a solido vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanaltica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solido (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a mdio sentimento de solido, nestes dois grupos a maioria so de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendncia a buscar um relacionamento para fugir da solido, sendo entre as casadas tambm que isto ocorre com mais freqncia. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solido, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com mdia e baixa solido. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solido demonstram uma adaptao ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram mdio ou baixo sentimento de solido dificilmente apresentam adaptao ineficaz. Do grupo de mdio sentimento de solido, trs mulheres apresentaram adaptao eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solido apenas uma participante apresentou adaptao ineficaz leve. Com isso conclumos que a solido, quando em alta medida, alm de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psquica.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solido e a sade mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presena do outro no casamento (coabitao) e em que condies isto ocorria. Partiu-se da hiptese de que esse sentimento compartilhado por todas as pessoas, j que o ser humano uno e individual. Logo, a separao eterna do outro, que se inicia quando o beb percebe que diferente da me e, assim, um indivduo nico, est associado a uma sensao de solido que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se v intensificado a cada dia em funo da superficialidade dos vnculos emocionais. A presena de outrem pode ser aproveitada numa relao interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solido. O antdoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitao incondicional pelo verdadeiro self. Para anlise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitrias. A escolha da amostra foi aleatria e por conglomerado, em trs estgios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possvel analisar que a percepo das mulheres sobre a solido vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanaltica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solido (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a mdio sentimento de solido, nestes dois grupos a maioria so de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendncia a buscar um relacionamento para fugir da solido, sendo entre as casadas tambm que isto ocorre com mais freqncia. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solido, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com mdia e baixa solido. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solido demonstram uma adaptao ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram mdio ou baixo sentimento de solido dificilmente apresentam adaptao ineficaz. Do grupo de mdio sentimento de solido, trs mulheres apresentaram adaptao eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solido apenas uma participante apresentou adaptao ineficaz leve. Com isso conclumos que a solido, quando em alta medida, alm de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psquica.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo traar o perfil da produo acadmica sobre a Rede Globo de Televiso. Para isto, utilizamos como fonte de pesquisa teses de doutorado e dissertaes de mestrado defendidas em programas de ps-graduao no Brasil e repertoriadas no banco de teses da CAPES. Foram analisadas 145 publicaes acadmicas no perodo de 1987 a 2006. Na abordagem analtica do perfil desta produo destacam-se: ano de produo; instituio de ensino de origem; regio geogrfica; nvel acadmico, rea de estudo e gnero dos autores.(AU)
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo traar o perfil da produo acadmica sobre a Rede Globo de Televiso. Para isto, utilizamos como fonte de pesquisa teses de doutorado e dissertaes de mestrado defendidas em programas de ps-graduao no Brasil e repertoriadas no banco de teses da CAPES. Foram analisadas 145 publicaes acadmicas no perodo de 1987 a 2006. Na abordagem analtica do perfil desta produo destacam-se: ano de produo; instituio de ensino de origem; regio geogrfica; nvel acadmico, rea de estudo e gnero dos autores.(AU)
Resumo:
Nossa pesquisa tem como objetivo analisar a relao da espiritualidade ecofeminista com a cultura Nova Era. Esta relao pode ser percebida atravs do movimento de indivduos que buscam sade, smbolos religiosos e esoterismo em um cenrio urbano. Este fenmeno indicado pela busca dos indivduos chamado de cultura Nova Era. Porm, a pesquisa no se resume a tratar do tema da Nova Era. preciso optar por um grupo que se enquadre no perfil dessas espiritualidades emergentes para termos visibilidade do fenmeno Nova Era. Isso s pode acontecer se construirmos um dilogo entre Nova Era e outra expresso espiritual aparente que indicaria o desenvolvimento da prpria Nova Era. Para realizar esta analise dos alcances da Nova Era no Ocidente, trazemos como indicador uma espiritualidade moderna: o Ecofeminismo. O Ecofeminismo um produto da modernidade, possuindo estruturas que o caracteriza como um desenvolvimento da Nova Era. Entendemos que, analisar a relao tecida entre Ecofeminismo e Nova Era, uma forma de compreender os indicadores das espiritualidades emergentes. Pressupomos que estas espiritualidades so caleidoscpicas, fludas e indicam os sujeitos como protagonistas de suas escolhas e composies religiosas.
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Nossa pesquisa tem como objetivo analisar a relao da espiritualidade ecofeminista com a cultura Nova Era. Esta relao pode ser percebida atravs do movimento de indivduos que buscam sade, smbolos religiosos e esoterismo em um cenrio urbano. Este fenmeno indicado pela busca dos indivduos chamado de cultura Nova Era. Porm, a pesquisa no se resume a tratar do tema da Nova Era. preciso optar por um grupo que se enquadre no perfil dessas espiritualidades emergentes para termos visibilidade do fenmeno Nova Era. Isso s pode acontecer se construirmos um dilogo entre Nova Era e outra expresso espiritual aparente que indicaria o desenvolvimento da prpria Nova Era. Para realizar esta analise dos alcances da Nova Era no Ocidente, trazemos como indicador uma espiritualidade moderna: o Ecofeminismo. O Ecofeminismo um produto da modernidade, possuindo estruturas que o caracteriza como um desenvolvimento da Nova Era. Entendemos que, analisar a relao tecida entre Ecofeminismo e Nova Era, uma forma de compreender os indicadores das espiritualidades emergentes. Pressupomos que estas espiritualidades so caleidoscpicas, fludas e indicam os sujeitos como protagonistas de suas escolhas e composies religiosas.
Resumo:
O tema a respeito do Filho do Homem foi pesquisado tendo como objetivo a identificao desta expresso com um personagem da histria de Israel. Um novo olhar est sendo direcionado para o tema objetivando no mais a identificao de um personagem histrico seno que o desenvolvimento de idias e re-significao das mesmas atravs de grupos sociais que projetam suas esperanas num futuro vindouro, em contraste com seu atual estado. O livro do Apocalipse nos captulo 1, 9-18 contm a figura de um ser misterioso envolto numa simbologia judaica o qual Joo denomina um como o filho do homem . O aparecimento da expresso Filho do Homem ocorre no Antigo e Novo Testamento, mas tambm na literatura conhecida como Apocalipses Judaicos. Nos diferentes tipos de relatos encontrados a expresso designando um ser possuidor de atributos, funes e ofcios distintos, sendo que se reporta na maioria delas no sentido de realizar um cenrio de julgamento, tendo como base o povo de Israel. O presente trabalho tem como objetivo analisar a expresso utilizada pelo autor de Apocalipse e suas implicaes para o pensamento e desenvolvimento da idia da cristologia do FdH no cristianismo primitivo.
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O tema a respeito do Filho do Homem foi pesquisado tendo como objetivo a identificao desta expresso com um personagem da histria de Israel. Um novo olhar est sendo direcionado para o tema objetivando no mais a identificao de um personagem histrico seno que o desenvolvimento de idias e re-significao das mesmas atravs de grupos sociais que projetam suas esperanas num futuro vindouro, em contraste com seu atual estado. O livro do Apocalipse nos captulo 1, 9-18 contm a figura de um ser misterioso envolto numa simbologia judaica o qual Joo denomina um como o filho do homem . O aparecimento da expresso Filho do Homem ocorre no Antigo e Novo Testamento, mas tambm na literatura conhecida como Apocalipses Judaicos. Nos diferentes tipos de relatos encontrados a expresso designando um ser possuidor de atributos, funes e ofcios distintos, sendo que se reporta na maioria delas no sentido de realizar um cenrio de julgamento, tendo como base o povo de Israel. O presente trabalho tem como objetivo analisar a expresso utilizada pelo autor de Apocalipse e suas implicaes para o pensamento e desenvolvimento da idia da cristologia do FdH no cristianismo primitivo.
Resumo:
Quando se fala de religio, normalmente o que se ouve das instituies eclesisticas so os dogmas, interpretaes da f que, muitas vezes esto fora da realidade vivida pelas pessoas no cotidiano. Por isso deseja-se observar os versos de Vincius de Moraes luz da teologia da cultura, para mostrar que as dimenses religiosas se apresentam tambm em sua poesia. Esta descreve, dentre outros temas, a beleza da vida, o amor, a alegria, e tambm, a tristeza e a solido. Para alcanar tal finalidade, esta pesquisa utiliza-se do Mtodo da Correlao, desenvolvido por Paul Tillich para pensar as conexes entre teologia e cultura, e do mtodo da correspondncia, que complementa o mtodo da correlao, no que se refere ao dilogo com a literatura.
Resumo:
Quando se fala de religio, normalmente o que se ouve das instituies eclesisticas so os dogmas, interpretaes da f que, muitas vezes esto fora da realidade vivida pelas pessoas no cotidiano. Por isso deseja-se observar os versos de Vincius de Moraes luz da teologia da cultura, para mostrar que as dimenses religiosas se apresentam tambm em sua poesia. Esta descreve, dentre outros temas, a beleza da vida, o amor, a alegria, e tambm, a tristeza e a solido. Para alcanar tal finalidade, esta pesquisa utiliza-se do Mtodo da Correlao, desenvolvido por Paul Tillich para pensar as conexes entre teologia e cultura, e do mtodo da correspondncia, que complementa o mtodo da correlao, no que se refere ao dilogo com a literatura.
Resumo:
O presente trabalho visa estudar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptao de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada famlia; 4. investigar as repercusses obtidas pela anlise da eficcia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O mtodo utilizado foi clnico e a tcnica, a entrevista clnica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e anlise dos fatores, segundo Teoria da Evoluo da Adaptao, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptao Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptao Ineficaz Moderada em CRISE. Na anlise destes resultados verificou-se a importncia central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouqussimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificaes, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnstico percebemos a importncia das relaes com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na anlise dos herdeiros e da dinmica das duas famlias conclumos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituvel, no permite que os filhos cresam e busquem satisfao no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfao na rea produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinmica familiar estende-se at a empresarial, desta forma em uma das famlias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinmica na empresa parece ser saudvel, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantm o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na famlia com repercusso, tambm, na empresa.
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O presente trabalho visa estudar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptao de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficcia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada famlia; 4. investigar as repercusses obtidas pela anlise da eficcia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O mtodo utilizado foi clnico e a tcnica, a entrevista clnica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e anlise dos fatores, segundo Teoria da Evoluo da Adaptao, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptao Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptao Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptao Ineficaz Moderada em CRISE. Na anlise destes resultados verificou-se a importncia central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouqussimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificaes, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnstico percebemos a importncia das relaes com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na anlise dos herdeiros e da dinmica das duas famlias conclumos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituvel, no permite que os filhos cresam e busquem satisfao no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfao na rea produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinmica familiar estende-se at a empresarial, desta forma em uma das famlias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinmica na empresa parece ser saudvel, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantm o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na famlia com repercusso, tambm, na empresa.
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de demonstrar a importncia e pertinncia do dilogo entre literatura e religio, concentrando o mbito de sua pesquisa a partir das relaes entre a escritura de Clarice Lispector e as ressonncias de uma tradio (judasmo), que embora no tenha sido assumida pela autora, persiste, encalacrada em toda a sua obra. Tendo, como objeto de pesquisa o romance A Hora da Estrela, esta dissertao procurou entender como o drama da narrativa, em seu jogo de tenses e identidades, em sua pluralidade de ttulos e referncias, sinaliza tambm um profundo problema com a religio. Focando, de forma especial a personagem Macaba, este estudo procurou compreender como as referencias da personagem, sua dificuldade com as palavras, seus desencontros do outro (tu) e sua rejeio social, revelam um grave problema de ordem teolgica, demonstrando os equvocos de uma sociedade, que fundada sobre o prisma da religio, massacra os mais fracos. O desfecho do livro sinaliza uma possvel epifania, mas, desvela-se num fracasso da religio e de seu poder salvfico. O trabalho procurou a partir dos principais temas do romance, perceber suas correspondncias com o tema da religio. Pode com isso, a partir das contribuies de Scholem, ver como dilema existencial e subjetivo da personagem possui proximidade com o drama mstico cabalstico, alm disso, perceber as correlaes entre a obra clariceana e textos da tradio judaca, quer na sua referncia explcita (nome da personagem), como tambm, em seu aspecto de busca, em sua forma de midrash e nas inmeras exegeses e comentrios que propicia. Finaliza seu esforo, levantando uma discusso tica sobre os valores teolgicos da sociedade e seus profundos equvocos, ante a vida e morte da pobre Macaba, uma mulher que viveu a religio nos limites da prpria existncia.