45 resultados para Formatos transmedia
Resumo:
A questão ambiental e sua preservação é assunto de interesse global, impulsionado por todos os setores. Com o objetivo principal de mostrar que, mesmo inseridas em uma lógica empresarial, peças publicitárias bem elaboradas podem modificar comportamentos para que se efetive a preservação ambiental, o trabalho apresenta a análise do corpus selecionado por conveniência, a partir de amplo levantamento junto aos diversos formatos de anúncios veiculados na mídia impressa e eletrônica. O levantamento de opiniões, assim como pesquisas do tipo survey, contribuiu com a abordagem analítica que trabalhou com conceitos de comunicação, interação, linguagem, cultura e representações para compreender, a possibilidade da relação da preservação ambiental com a publicidade. O trabalho agregou sugestões apresentadas nas considerações que não se pretendem finais, mas que poderão contribuir para profissionais da atividade publicitária, empresas, governos, e organizações da sociedade civil no tocante à responsabilidade socioambiental de suas comunicações.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa aborda os gêneros jornalísticos praticados na imprensa contemporânea a partir da comparação dos textos publicados nos cinco maiores jornais de cada macro-região do país em relação às classificações elaboradas no ambiente acadêmico. Foram pesquisadas sete edições dos maiores jornais de cada região geográfica do Brasil - tendo como referência os números do Instituto Verificador de Circulação - em uma semana construída durante o mês de novembro e dezembro de 2006. Como metodologia, adotou-se a Análise de Conteúdo englobando referencial teórico das Ciências da Comunicação e da Linguagem a partir da classificação proposta por Marques de Melo. A análise dos dados revelou que os gêneros Informativo e Opinativo usuais na prática das redações estão contemplados nos formatos classificados da teoria. O trabalho demonstra que o gênero Utilitário está legitimado na prática e na produção acadêmica. O Interpretativo apresentou presença irrelevante nas páginas dos jornais enquanto o Diversional não foi encontrado. A análise apontou que não houve criação significativa de nenhum novo gênero no jornalismo regional impresso brasileiro.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa tem o propósito de analisar o jornalismo de serviço em dois casos da mídia impressa brasileira: o jornal Folha de S. Paulo e a revista Veja, incluindo a revista Veja São Paulo. O que se buscou foi entender como o jornalismo de serviço, também denominado de gênero utilitário ou espécies utilitárias, está presente no jornalismo impresso atual. Em um primeiro momento realizou-se revisão bibliográfica sobre esta modalidade de produção jornalística. A seguir, fez-se uma pesquisa exploratória sobre o material de jornalismo de serviço publicado nos objetos estudados. Em terceiro momento, foi efetuada uma abordagem quantitativa dos formatos e tipos do gênero utilitário nesses veículos em questão, em edições selecionadas no ano de 2008. E, por último, através de entrevistas semi-abertas com editores da Veja e da Folha de S. Paulo, pretendeu-se entender os motivos que subsidiam as decisões editorais a respeito de tal modalidade jornalística. A análise revelou a presença deste gênero jornalístico desde o início da publicação desses veículos até os dias atuais. Contatou-se a existência de seis formatos, sendo quatro deles já identificados por Marques de Melo, e dois identificados nesta pesquisa, que foram considerados como tipos híbridos de gêneros.(AU)
Resumo:
A tese de doutorado insere-se no âmbito da Processos Comunicacionais, tendo como projeto temático a Midiologia Comparada. Tem como objetivo propor uma nova classificação para os gêneros radiojornalísticos, a partir do levantamento e da análise comparativa da bibliografia existente sobre o tema, confrontando-a posteriormente com a programação efetiva de três programas de uma das mais tradicionais emissoras segmentadas em jornalismo de São Paulo: a Rádio Eldorado AM. Quanto à metodologia, primeiramente efetuamos uma análise de conteúdo, a fim de compreender a utilização de tais formatos dentro de gêneros estabelecidos e, assim, propor uma nova classificação dos gêneros jornalísticos brasileiros no rádio, conforme o objetivo geral deste estudo. Num segundo momento realizamos o levantamento da ocorrência dos formatos jornalísticos nos três programas radiofônicos analisados. Ao final, concluímos que os gêneros radiojornalísticos não têm sido bem explorados pelos veículos ditos all news e talk and news.(AU)
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O que caracteriza o jornalismo de variedades na imprensa brasileira? O que confere identidade aos cadernos e seções culturais que focalizam o lazer e cobrem o entretenimento? São os gêneros e formatos jornalísticos? Ou são os conteúdos temáticos? Quais os parâmetros para compreender de que maneira as pautas de cultura e entretenimento têm sido apropriados por jornais editados no país? Para dar respostas a essas questões, foram observados, sistematicamente, a forma e o conteúdo de cinco publicações regionais Diário do Nordeste, Correio do Povo, Valeparaibano, Agora São Paulo e Gazeta do Tatuapé , além de um periódico de prestígio nacional Folha de S.Paulo. Optando pelo método misto de pesquisa quantitativa e qualitativa , a investigação mapeia, além dos gêneros, a geografia política, a cartografia cultural e as temáticas das matérias vigentes nos espaços já mencionados, a fim de estabelecer comparações. Os resultados sinalizam uma diversidade de produções, as quais respeitam as singularidades das regiões em que se inserem. Em geral, pode-se dizer que, na editoria de variedades, figuram tanto assuntos comuns ao jornalismo cultural música, artes visuais, artes cênicas, cinema, etc. quanto matérias a respeito de atrações televisivas, celebridades, tendências comportamentais e outros assuntos ligados à diversão, ocupando espaço significativo nas páginas dos impressos. Como reflexo da preferência dos veículos por uma produção jornalística voltada à indústria cultural e aos shows midiáticos, a cultura massiva se mostrou predominante em todas as publicações analisadas. Todavia, mesmo que a tônica do jornalismo de variedades esteja na diversão, essa especialidade não se caracteriza como um produto de entretenimento; o que ela faz é orientar como e onde se divertir. Não por acaso, constatou-se que os gêneros jornalísticos do espaço em questão, salvo raras exceções, estão circunscritos ao informativo e ao utilitário. Muito mais do que gerar cultura e entretenimento, as variedades cumprem o papel de guia do lazer.(AU)
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Esta tese apresenta um estudo de linguagem para a produção de obras audiovisuais de caráter interativo. Esse estudo justifica-se pela demanda existente nesse campo, em especial para produtos aplicáveis a ambientes de exibição que proporcionam interatividade aos usuários, como a televisão digital interativa, a Internet e a telefonia móvel. Foram estudados conceitos que serviram de base para a tese, como os de montagem audiovisual, de interatividade e de linguagem, informações fundamentais para o desenvolvimento desta proposta. O objetivo da tese foi constatar se há uma linguagem audiovisual que ofereça um formato de produção e exibição de um cinema que seja interativo, sem a pretensão de substituir os formatos tradicionais. Esta pesquisa, de caráter exploratório, é participativa, e adota, como procedimento metodológico, o quase-experimental. A amostragem foi intencional ou de seleção racional, e, por meio do experimento seguido de um questionário de perguntas fechadas, obtivemos resultados qualitativos sobre a tese. Para tanto, foi produzido um vídeo do gênero documentário especificamente para o experimento, além da definição de dois grupos participantes: pesquisadores e estudantes leigos, compostos por integrantes de oito paises ibero-americanos. Os resultados alcançados apontam para a viabilidade dessa proposta, com uma diversidade criativa considerável, 103 distintas propostas para um total de 114 participações. Além disso, um total de 85% considerou ter participado do resultado final da obra, o que consideramos expressivo. Espera-se, com o resultado deste estudo, que novas pesquisas sejam desenvolvidas sobre o tema, em constante evolução.(AU)
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A rádio-peão é estudada nos Estados Unidos desde o período pós II Guerra Mundial. No Brasil, este processo comunicacional ganhou relevância no final da década de 1970 com os movimentos operários que buscavam formas democráticas de diálogo, durante o regime militar. Já a comunicação formal face a face começou a ser praticada nas organizações brasileiras em meados dos anos 1990, com a chegada de novos modelos internacionais de gestão empresarial. Ao estudar estes dois formatos de comunicação, através de pesquisas bibliográfica e documental e entrevistas semi-abertas com acadêmicos e profissionais de mercado de diferentes áreas de conhecimento e atuação, foi possível um aprofundamento acerca de suas histórias, atributos e papéis desempenhados hoje, nas organizações, além de como essas formas de comunicação face a face (formal e informal) interagem entre si, de acordo com interesses pessoais ou organizacionais.(AU)
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Esta dissertação apresenta um estudo da Revista O Cruzeiro tendo como f oco principal os gêneros jornalísticos praticados por essa publicação ao longo dos 47 anos em que pertenceu a Assis Chateaubriand/ Diários Associados. Com dois objetivos principais, procurou-se identificar, primeiramente, os gêneros, formatos e tipos de textos jornalísticos presentes na revista entre 1928 e 1975, além de definir as peculiaridades do jornalismo informativo do periódico. Por outro lado, procurou-se descobrir quais as principais temáticas abordadas pela mesma. Ambos os esforços foram realizados com o intuito de definir o perfil de O Cruzeiro. O trabalho foi pautado em duas metodologias, a primeira, Análise Formal que foi utilizada, sobretudo, na identificação dos gêneros a partir da Teoria dos Gêneros Jornalísticos. A segunda metodologia foi a Análise de Conteúdo por Construção Iterativa utilizada no momento da identificação das temáticas. Ao final conclui-se que O Cruzeiro era predominantemente uma revista Opinativa e que seu jornalismo Informativo diverge do praticado hoje, quanto ao modelo de construção da notícia. No que concerne aos assuntos jornalísticos tratados, vemos que os temas relacionados ao ambiente social predominavam inicialmente, tendo a política ganho destaque ao longo dos anos. Por outro lado, sua marca registrada, as grandes reportagens fotográficas realizadas com temas inéditos como candomblé e manicômios, dentre outros, dão a essa publicação um destaque no cenário brasileiro, contribuindo para que a mesma permaneça até os dias atuais como uma das melhores revistas de todos os tempos.
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Cultura Audiovisual e Formação de Educadores: Possibilidades e Limites em Práticas Educomunicativas buscou investigar as possibilidades e limites da utilização de práticas educomunicativas para a transposição de barreiras e a aproximação entre educadores e educandos, a partir da formação de educadores para a produção de cultura audiovisual no ambiente escolar. Para tanto, foram norteadores teóricos da pesquisa: Paulo Freire e Henry Giroux, para os conceitos de educação e formação de educadores; Fernando Hernandez e Marshall McLuhan no tocante à cultura audiovisual e aos meios de comunicação; Mario Kaplún e Ismar de Oliveira Soares para o conceito de educomunicação. Trata-se de uma pesquisa-ação qualitativa, baseada em experiências formativas para educadores voltadas para a produção de cultura audiovisual por meio de práticas educomunicativas, nos formatos de vídeo, rádio e histórias em quadrinhos. Os dados da pesquisa foram coletados através da realização de círculos de cultura, conforme a proposta de Paulo Freire, registrados em áudio, onde os sujeitos da pesquisa discutiram as impressões sobre estas experiências. As possibilidades e limites investigados foram observados sob os eixos subjetivo, coletivo e estrutural a fim de analisar as principais dimensões do trabalho educativo. Os resultados obtidos permitiram observar que só o aspecto da formação de educadores não contempla a transformação das relações no contexto escolar, mas que a fundamentação de projetos político-pedagógicos institucionais alinhados com a proposta educomunicativa pode ser viabilizadora destas transformações num escopo mais amplo e efetivo.
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A imagem digital adquirida pelo sistema da placa de fósforo foto ativada é visualizada no monitor do computador em um formato denominado DICOM. Este formato ocupa muito espaço para armazenamento, o que dificulta o arquivamento e transmissão da imagem pela Internet. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da compressão JPEG, nos Fatores de Qualidade 100, 80 e 60 na reprodutibilidade da marcação de pontos cefalométricos em imagens de telerradiografias em norma lateral comparadas com o formato DICOM. A amostra consistiu de 120 imagens de telerradiografias em norma lateral obtidas a partir de 30 indivíduos, dos quais se obteve uma radiografia digital no formato DICOM. Essas imagens foram convertidas para o formato JPEG. Após o cegamento e randomização da amostra, três Ortodontistas calibrados marcaram a localização de 12 pontos cefalométricos em cada imagem utilizando o sistema de coordenadas X e Y. Esse procedimento foi repetido após 1 mês. A reprodutibilidade intra e inter observador foi calculada usando o teste de correlação intraclasse. Para comparação entre os grupos de compressão e DICOM na reprodutibilidade de marcação dos pontos utilizou se a Análise de Variância (ANOVA) a um critério para medidas repetidas. Os resultados mostraram que as marcações dos pontos cefalométricos foram bastante reprodutíveis, exceto para o ponto Órbita na coordenada X. Os diferentes formatos de arquivo mostraram estatisticamente iguais para cada ponto e eixo aferido. As compressões JPEG estudadas das imagens de telerradiografias em norma lateral não tiveram efeito na reprodutibilidade da marcação dos pontos cefalométricos testados.
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Este trabalho dedica-se a examinar as principais mudanças que ocorrem no processo de construção da notícia nos telejornais regionais paulistas na última década. Objetivamos o estudo das tecnologias digitais conectadas e as consequentes alterações no trabalho dos profissionais envolvidos jornalistas, técnicos e engenheiros, a fim de entender os novos formatos aplicados na transmissão de conteúdo contando com o auxílio da internet. Para tanto, realizamos um estudo comparativo com duas emissoras da Região Metropolitana do Vale do Paraíba: TV Vanguarda, afiliada a Rede Globo, e a Tv Band Vale filiada ao Grupo Bandeirantes, que passaram por transformações em todas as dimensões da difusão de notícias com a digitalização dos seus processos tecnológicos e investimentos no ambiente virtual. Por meio da técnica de pesquisa observação participante chegou-se a conclusão de que a tecnologia é uma realidade adotada nas emissoras contribuindo para agilizar os trabalhos nas redações e aproximar o público dos telejornais.
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Sabe-se que o entretenimento está incorporado no cotidiano da sociedade moderna de maneira que ultrapassa apenas os momentos de lazer e ócio, fazendo-se presente nos ambientes profissionais, na educação e na informação. Em meio a essa nova concepção, a comunicação também percebe alterações, seja pela interatividade promovida pela midiatização, pelo novo aspecto da audiência, mais exigente e conectada, ou ainda pela hibridização de gêneros e formatos. Neste contexto, surgem programas de entretenimento, especialmente televisivos, que incorporam aspectos técnicos e práticos do jornalismo, incluindo a narrativa e os processos produtivos. Tais programas veiculam um conteúdo denominado de infotenimento, que mescla informação e entretenimento e, assim, a representação jornalística da vida social fica vinculada à distração e ao divertimento. A dissertação faz uma análise do processo de produção do conteúdo noticioso dentro de um programa de entretenimento e variedades que apresenta grande quantidade de conteúdo jornalístico em sua composição: o Hoje Em Dia, da Rede Record. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, com uso de técnicas de observação direta, entrevistas semiabertas, pesquisa documental e análise de conteúdo. A questão da reprodutibilidade técnica de padrões e a inserção de elementos cotidianos aliados à indústria cultural e à comunicação em massa também é retratada nesta dissertação. A principal intenção é entender como é a dinâmica da produção jornalística em programas que visam entreter e, ao mesmo tempo, informar. De que maneira esses produtos híbridos da modernidade são pensados e como a teoria do infotenimento pode ser aliada às mediações comunicacionais da cultura.
Resumo:
Há, dentre os gêneros jornalísticos, especialmente os praticados na imprensa brasileira, um agrupamento a que José Marques de Melo atribui o nome de “jornalismo diversional”. Diferenciado por sua finalidade afeita à diversão e por abranger matérias reveladoras de histórias interessantes, a estrutura de seus formatos assimila elementos da literatura e da antropologia. Mas que motivações levam repórteres a desenvolver tal gênero e em quais circunstâncias? Quais métodos são adotados para sua feitura? Que forças agem aí? O estudo apresentado nesta tese buscou compreender como se dá esse processo, observando e comparando os modos de fazer adotados por nove jornalistas brasileiros, escolhidos por se submeterem a dois critérios inter-relacionados: 1) serem reconhecidos pelo meio jornalístico e/ou pelo mercado editorial como figuras que se destacam nesse exercício; e 2) terem produzido textos – com as características mencionadas – para jornais e/ou revistas e que, posteriormente, foram compilados em livro. A metodologia empregada tem vínculo estreito com a perspectiva teórica do newsmaking, valendo-se da técnica apropriada para uma observação que considera diferentes momentos da história (década de 1950 para cá): a entrevista, no seu tipo semiestruturado. O quadro de jornalistas entrevistados é formado por Audálio Dantas, Carlos Wagner, Consuelo Dieguez, Daniela Pinheiro, Eliane Brum, João Moreira Salles, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Kotscho e Zuenir Ventura. Como resultado, defendemos que o gênero aqui posto como tema de pesquisa é cultivado por um seleto grupo de profissionais, capazes de direcionar olhares sensíveis sobre a realidade, para dela extrair detalhes e enredos que toquem nos sentimentos dos leitores, divertindo-os, ao propiciar gratificação estética, em contraponto à alienação que se costuma presumir. Trata-se de produção dependente de criatividade e curiosidade, de talento para redigir textos agradáveis e de métodos de apuração e de escrita altamente subjetivos, mas que aparecem como questão bem resolvida no agir profissional desses sujeitos. Essa capacidade também é que os possibilita conquistar espaço, em meio a embates com editores e diretores de redação, para elaborar matérias em que a autoria se sobressai. Por fim, a função de divertir, atribuída ao gênero, é confirmada pelos profissionais, ainda que de modo implícito
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Este trabalho propõe o estudo comparativo do uso de infográficos multimídia pelos sites Clarín.com, da Argentina e Folha.com, do Brasil. A pesquisa tem como objetivo verificar e analisar como esses dois importantes veículos de comunicação online da América Latina têm utilizado a tecnologia HTML5 para avançar nas possibilidades interativas do gênero jornalístico. Para tanto, a análise comparada trata da infografia multimídia, que tem passado por profundas mudanças tecnológicas, alterando o formato e o conteúdo da notícia. Além da conceituação teórica e revisão de literatura sobre infografia, newsgame, narrativa transmídia, jornalismo online, interatividade e as linguagens de programação voltadas para a produção de infografia multimídia, o trabalho realizou análise comparativa das seções Infográficos, veiculada pela Folha.com, e Especiales Multimedia, do Clarín.com. O estudo, quantitativo e qualitativo, verificou os recursos narrativos e informativos, ferramentas e tecnologias de linguagem de programação para Internet que são empregadas pelos dois meios de comunicação, com base no modelo de análise proposto por Alberto Cairo em Infografia 2.0 – visualización interactiva de información en prensa. A pesquisa demonstrou que ainda que o Clarín.com tenha utilizado a tecnologia Flash na maioria dos infográficos multimídia analisados, os resultados da análise comparada mostram que os infográficos do jornal online argentino possibilitaram níveis mais elevados de interatividade do que os infográficos multimídia da Folha.com, desenvolvidos majoritariamente em HTML5.
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O trabalho tem a proposta de analisar os desdobramentos do teatro musical brasileiro desde a primeira encenação em território nacional de adaptações de espetáculos do Teatro de Revista, gênero originário da França, até as superproduções musicais realizadas nos últimos 16 anos de adaptações de espetáculos americanos. O panorama histórico e analítico será estudado, com ênfase no teatro musical que se utiliza de elementos midiatizados para estar inserido em uma sociedade em que a produção cultural é vista como internacionalizada e mercantilizada. Como forma de marketing, os produtores utilizam-se da notoriedade midiática presente em formatos estrangeiros já consagrados, adaptações renomadas e bem aceitas pelo público, além da fama de celebridades que são escaladas para os musicais. Tudo para a conquista de um patrocinador que, por sua vez, acaba fazendo exigências que interferem de maneira decisiva na montagem dos espetáculos. Em meio a um processo onde são tantos os direcionamentos pré-estabelecidos por patrocinadores, onde se encontra o genuíno teatro musical brasileiro? A pesquisa abrange o ineditismo da presença de temáticas nacionais em formatos estrangeiros e agrega o conjunto de fatores que possibilitam que um roteiro de musical saia do papel e adentre os palcos, tais como as políticas públicas de incentivos fiscais; a ligação de empresas patrocinadoras e suas marcas a musicais; o fato de que, mesmo as produções sendo pagas por dinheiro público, possuírem ingressos que não são a preços populares. Para auxiliar nas conjecturas a serem formadas, será utilizada uma metodologia histórico-descritiva com foco na relação do tema com elementos notórios na mídia, como os artistas e obras a serem adaptadas no palco.