18 resultados para vocation and mission


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O envelhecimento populacional é uma realidade mundial. No caso do Brasil pode-se afirmar que este fenômeno tem trazido novos desafios para o governo e para a sociedade como um todo. A Igreja Metodista, como parte dessa sociedade, é uma comunidade de fé que apresenta em seus documentos uma proposta pastoral de forte engajamento nas questões sociais. Diante disso, esta pesquisa se propõe a analisar a Ação Pastoral da Igreja Metodista frente ao fenômeno do envelhecimento populacional brasileiro. Para elaboração da mesma utiliza-se de dois métodos de procedimento: o método histórico, para o primeiro e o segundo capítulos, e o método estatístico para o terceiro. No primeiro capítulo são abordados os conceitos e os preconceitos relativos à velhice e ao envelhecimento; é apresentada uma análise demográfica do envelhecimento populacional brasileiro; e por fim são, tecido breves comentários sobre a velhice frente o neoliberalismo. No segundo capítulo são apresentados um breve histórico e a conceituação de termos relevantes para a pesquisa: Teologia Prática, Pastoral, Práxis e Igreja Metodista. Por fim, no terceiro capítulo, apresenta-se a análise e discussão dos resultados da pesquisa de campo realizada em três igrejas, cujo objetivo é aferir em seu cotidiano qual tem sido, efetivamente, a Ação Pastoral da Igreja Metodista frente ao fenômeno do envelhecimento populacional. Nas considerações finais do trabalho, de posse dos resultados da pesquisa apresenta-se algumas pistas pastorais para uma ação com e para os idosos.(AU)

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A população em situação de rua é um fenômeno urbano, agravado na contemporaneidade por fatores de ordem social, econômica, cultural que agrupa pessoas independentemente da idade, etnia, grau de instrução e gênero, em situação de exclusão social, impedidos à renda e suprimento de suas necessidades vitais, culturais e sociais. Na condição de população sobrante, enfrenta obstáculos ao desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, biológicas e culturais; à equidade de garantia de direitos civis, políticos e sociais; à qualidade de vida em harmonia e bem-estar objetivo dos seres humanos; e ao exercício pleno de sua cidadania. A Comunidade Metodista do Povo de Rua - CMPR encontrou o seu espaço no início da década de noventa, ao tempo em que a Prefeitura Municipal de São Paulo, na Legislatura da Prefeita Luíza Erundina, promoveu, através da Secretaria Municipal de Bem-Estar social, o censo para conhecer quem era, como vivia e como era vista a população de rua na cidade de São Paulo. Neste contexto, a Igreja Metodista Coreana Ebenezer oferecia à população uma assistência dominical servindo pão, café com leite e achocolatado na região do Parque Dom Pedro II. Sagrou-se a parceria para a criação da CMPR através do despertar do poder público e da participação da Igreja Metodista Coreana através do Café do Coreano. Foi fundamental a disposição dos Bispos Nelson Campos Leite e Geoval Jacinto da Silva, ambos da Terceira Região Eclesiástica da Igreja Metodista, que iniciaram os trabalhos utilizando a instituição de caráter filantrópico da Igreja Metodista, a AMAS Associação Metodista de Assistência Social. Assim, com sede no Viaduto Pedroso e, por proximidade geográfica, a CMPR vinculou-se a AMAS da Catedral Metodista de São Paulo, atuando em três dimensões: (1) criação da Casa de Convivência, (2) abrigamento no período do inverno; (3) Criação do albergue. O Plano de Ação elaborado pela CMPR que consagrou a criação do Albergue, data da transição 1994/95 e teve como base o Credo Social, o Plano para Vida e Missão da Igreja Metodista e o Plano de Ação encaminhado à Prefeitura, à luz da vertente social do movimento Metodista a partir de João Wesley, estabelecendo que o objetivo geral da CMPR fosse o resgate da cidadania das pessoas que constituem a população de rua. Nesta dimensão, a tese está estruturada em cinco capítulos, inclusa pesquisa de campo que foi aplicada a funcionários e ex-funcionários da CMPR, com objetivo de reunir conteúdos para se analisar as ações pastorais da CMPR na perspectiva da Práxis religiosa, considerando a Práxis filosófica e educacional, a fim de perceber se as ações pastorais são ações criadoras, reflexivas, libertadoras e radicais, e se promovem por meio da CMPR o resgate da cidadania em população de rua na cidade de São Paulo.(AU)

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O presente estudo analisou a implantação e a prática educativa do trabalho da missionária metodista norte-americana Martha Hite Watts na virada do século XIX e início do século XX, na cidade de Piracicaba, situada no estado de São Paulo. Os eixos de análise para interpretar as interfaces históricas do período baseiam-se em três aspectos: gênero, educação e missão. Martha Watts, é considerada a primeira educadora metodista no Brasil. Sua atuação se deu a partir de 1881, na cidade de Piracicaba, onde fundou o Colégio Piracicabano, que permanece em funcionamento até o presente momento. Sua experiência educacional foi relevante para o desempenho das escolas metodistas ao adotar uma pedagogia inovadora, nos moldes dos países europeus e de sua terra natal. No Brasil do final do século XIX, Martha Watts mostrou determinação ao enfrentar as diferenças de uma nova cultura e novo ambiente com hábitos, gestos e palavras estranhas para ela. O estudo procurou, a partir do diálogo com as cartas deixadas pela missionária, contribuir para a linha de pesquisa em História da Educação Brasileira. A obra da missionária Martha Watts se configura como um valioso legado para o estudo da História da Educação, História das Mulheres e Gênero.(AU)