45 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais
Resumo:
As organizaes se encontram em meio a uma srie de transformaes na sociedade e no mundo empresarial de natureza estrutural e tecnolgica. Essas mudanas relacionadas ao processo de globalizao, cada vez mais constantes na vida organizacional implicam as organizaes uma postura cada vez mais responsvel tanto a nvel organizacional quanto social. Em se tratando de adaptaes organizacionais, o funcionrio poder ser mais exigido. Se a empresa precisa estar mais competitiva para continuar no mercado e resistir, h expectativa de uma maior capacidade produtiva. Nesse contexto de presses constantes a todos da organizao, a Qualidade de Vida no Trabalho passa ser destaque como um diferencial competitivo para organizaes, que programam e usufruem de seus resultados. Porm, no se pode deixar de pensar que alm de produzir, as empresas devem estar preocupadas no seu papel perante a sociedade, nesse item, entra a Responsabilidade Social Empresarial. As empresas so cobradas tanto como estas podem influir na degradao dos recursos naturais, como na sua ao de fazer algo a mais que contribua para sociedade. Esse assunto vem se expandindo devido sua importante aplicabilidade e atualmente tem pautado algumas discusses no campo organizacional. Com base neste conceito, este estudo buscou analisar as possveis relaes existentes entre os programas de Qualidade de Vida no Trabalho QVT e Responsabilidade Social Empresarial - RSE considerando a satisfao de QVT dos indivduos que participam dos programas de RSE nas empresas que adotam ambos os programas QVT e RSE. Optou-se em adotar um estudo de caso em associao com mtodos quantitativos para aplicao do instrumento BPSO (96) e mtodos qualitativos, entrevistas e observao do pesquisador. Concluiu-se que os Envolvidos em programas de RSE no apresentaram maior satisfao de QVT em relao ao grupo No Participa . O fato da participao do funcionrio em RSE no deve ser considerado como um indicador de QVT. O que pode ter influenciado nos resultados o perfil da amostra, que se mostrou muito heterogneo, onde esto presentes vrios tipo de pessoas e cada um com uma expectativa diferente do empenho da empresa com sua Qualidade de Vida no Trabalho.
Resumo:
As relaes sociais e de apoio constituem um fator importante para melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenas crnico-degenerativas. Neste contexto, os grupos multidisciplinares de suporte representam uma prtica de ateno sade que evidenciam um potencial teraputico e de aprendizagem para os pacientes, familiares e profissionais de sade. A finalidade deste estudo foi investigar se o grupo de suporte alterou a qualidade de vida 31 de pacientes portadores de cncer. Trata-se de um estudo descritivo-exploratrio com abordagem quantitativa, no qual foi utilizado o questionrio EORTC-QLQ-C30, especfico para mensurar a qualidade de vida de pacientes oncolgicos. O EORTC-QLQ-C30 foi utilizado em duas fases: antes da adeso do paciente ao grupo e aps quatro meses de participao do paciente nas atividades grupais. A comparao dos resultados das duas fases mostrou aumento dos escores das Funes e da Medida Global de Sade e Qualidade de Vida, diminuio dos escores das escalas de sintomas, alm de alteraes no significativas no item Dificuldades Financeiras. Conclui-se que aps as atividades grupais, houve melhora da qualidade de vida dos participantes deste estudo, exceto no que se refere questo financeira.(AU)
Resumo:
As relaes sociais e de apoio constituem um fator importante para melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenas crnico-degenerativas. Neste contexto, os grupos multidisciplinares de suporte representam uma prtica de ateno sade que evidenciam um potencial teraputico e de aprendizagem para os pacientes, familiares e profissionais de sade. A finalidade deste estudo foi investigar se o grupo de suporte alterou a qualidade de vida 31 de pacientes portadores de cncer. Trata-se de um estudo descritivo-exploratrio com abordagem quantitativa, no qual foi utilizado o questionrio EORTC-QLQ-C30, especfico para mensurar a qualidade de vida de pacientes oncolgicos. O EORTC-QLQ-C30 foi utilizado em duas fases: antes da adeso do paciente ao grupo e aps quatro meses de participao do paciente nas atividades grupais. A comparao dos resultados das duas fases mostrou aumento dos escores das Funes e da Medida Global de Sade e Qualidade de Vida, diminuio dos escores das escalas de sintomas, alm de alteraes no significativas no item Dificuldades Financeiras. Conclui-se que aps as atividades grupais, houve melhora da qualidade de vida dos participantes deste estudo, exceto no que se refere questo financeira.(AU)
Resumo:
O cncer em crianas at cerca de duas dcadas, era considerado uma doena crnica, com prognstico desfavorvel, resultando na maioria dos casos, em morte. Atualmente, tem-se apresentado como uma doena com melhores perspectivas, onde 70% das crianas acometidas por essa doena podem ser curadas, quando diagnosticadas precocemente, e tratadas em centros especializados. Este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e o stress de crianas e adolescentes com cncer, em remisso e recidiva. Trata-se de um estudo correlacional, quali-quantitativo, transversal. Foi desenvolvido no ambulatrio de oncologia peditrica da Faculdade de Medicina do ABC, e na enfermaria do Hospital Mrio Covas. Contou com a colaborao de 40 sujeitos, com idades entre 06 a 14 anos, de ambos os sexos. Como instrumento para medir a qualidade de vida, foi utilizado o Child Health Questionnaire (CHQ-PF50), que possui 15 conceitos em sade, abrangendo aspectos fsicos e psicossociais e para medir o stress, a Escala de Stress Infantil (ESI), que tem como objetivo, avaliar o stress da criana, atravs de reaes fsicas e psicolgicas. Os resultados indicaram que no domnio fsico (PhS), as crianas em situao clnica de recidiva e remisso no apresentam diferenas significativas em relao s variveis: qualidade de vida e stress, porm, no domnio psicossocial (PsS), houve diferena estatisticamente significante, indicando que os meninos apresentam melhor qualidade de vida e menor stress, se comparados com as meninas, mostrando que o emocional interfere nesse resultado.(AU)
Resumo:
O cncer em crianas at cerca de duas dcadas, era considerado uma doena crnica, com prognstico desfavorvel, resultando na maioria dos casos, em morte. Atualmente, tem-se apresentado como uma doena com melhores perspectivas, onde 70% das crianas acometidas por essa doena podem ser curadas, quando diagnosticadas precocemente, e tratadas em centros especializados. Este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e o stress de crianas e adolescentes com cncer, em remisso e recidiva. Trata-se de um estudo correlacional, quali-quantitativo, transversal. Foi desenvolvido no ambulatrio de oncologia peditrica da Faculdade de Medicina do ABC, e na enfermaria do Hospital Mrio Covas. Contou com a colaborao de 40 sujeitos, com idades entre 06 a 14 anos, de ambos os sexos. Como instrumento para medir a qualidade de vida, foi utilizado o Child Health Questionnaire (CHQ-PF50), que possui 15 conceitos em sade, abrangendo aspectos fsicos e psicossociais e para medir o stress, a Escala de Stress Infantil (ESI), que tem como objetivo, avaliar o stress da criana, atravs de reaes fsicas e psicolgicas. Os resultados indicaram que no domnio fsico (PhS), as crianas em situao clnica de recidiva e remisso no apresentam diferenas significativas em relao s variveis: qualidade de vida e stress, porm, no domnio psicossocial (PsS), houve diferena estatisticamente significante, indicando que os meninos apresentam melhor qualidade de vida e menor stress, se comparados com as meninas, mostrando que o emocional interfere nesse resultado.(AU)
Resumo:
Este estudo buscou estudar qualidade de vida em indivduos que trabalhavam em cooperativas com a filosofia da Economia Solidria. Mais especificamente procurou: levantar o perfil scio econmico cultural e demogrfico de indivduos adultos integrantes de programas de Economia Solidria; avaliar a qualidade de vida desses indivduos integrantes de programas; descrever a compreenso desses trabalhadores sobre o conceito de qualidade de vida. Participaram desse estudo 69 pessoas, trabalhadores de trs cooperativas distintas de catadores de lixo reciclvel. Foi aplicado um questionrio elaborado especialmente para esse estudo contendo dados de identificao dos participantes, com o propsito de fazer um levantamento relativo aos dados scioeconmicos, culturais e demogrficos e, nesse questionrio foi agregado o critrio de classificao de renda e classe social da Associao Brasileira dos Institutos de Pesquisa - ABIPEME e utilizou-se a Escala de Qualidade de vida Whoqol Bref . Verificou-se, que os trabalhadores apresentaram um bom nvel de qualidade de vida. Em relao aos dados scio-econmicos culturais, observou-se um predomnio da presena de mulheres, solteiras ou com parceiros, mas com filhos. Com relao aos domnios que compem Qualidade de Vida, houve uma correlao significativa entre os domnios fsico e psicolgico e tambm uma correlao entre os domnios: psicolgico e de relaes sociais. Por outro lado, o domnio meio ambiente foi o que apresentou um ndice menor de qualidade de vida em relao aos demais. Levanta-se a hiptese de que o fato dos cooperados estarem insatisfeitos com seus ganhos, por os considerarem insuficientes, acrescido de suas condies de moradia serem precrias, alm da maioria ser oriunda de um sistema econmico competitivo e individualista e no terem ainda a devida adaptao que esse novo sistema exige, interferiram no domnio meio ambiente de forma negativa..(AU)
Resumo:
Este estudo buscou estudar qualidade de vida em indivduos que trabalhavam em cooperativas com a filosofia da Economia Solidria. Mais especificamente procurou: levantar o perfil scio econmico cultural e demogrfico de indivduos adultos integrantes de programas de Economia Solidria; avaliar a qualidade de vida desses indivduos integrantes de programas; descrever a compreenso desses trabalhadores sobre o conceito de qualidade de vida. Participaram desse estudo 69 pessoas, trabalhadores de trs cooperativas distintas de catadores de lixo reciclvel. Foi aplicado um questionrio elaborado especialmente para esse estudo contendo dados de identificao dos participantes, com o propsito de fazer um levantamento relativo aos dados scioeconmicos, culturais e demogrficos e, nesse questionrio foi agregado o critrio de classificao de renda e classe social da Associao Brasileira dos Institutos de Pesquisa - ABIPEME e utilizou-se a Escala de Qualidade de vida Whoqol Bref . Verificou-se, que os trabalhadores apresentaram um bom nvel de qualidade de vida. Em relao aos dados scio-econmicos culturais, observou-se um predomnio da presena de mulheres, solteiras ou com parceiros, mas com filhos. Com relao aos domnios que compem Qualidade de Vida, houve uma correlao significativa entre os domnios fsico e psicolgico e tambm uma correlao entre os domnios: psicolgico e de relaes sociais. Por outro lado, o domnio meio ambiente foi o que apresentou um ndice menor de qualidade de vida em relao aos demais. Levanta-se a hiptese de que o fato dos cooperados estarem insatisfeitos com seus ganhos, por os considerarem insuficientes, acrescido de suas condies de moradia serem precrias, alm da maioria ser oriunda de um sistema econmico competitivo e individualista e no terem ainda a devida adaptao que esse novo sistema exige, interferiram no domnio meio ambiente de forma negativa..(AU)
Resumo:
Essa pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a qualidade da eficcia adaptativa em estudantes universitrios. O estudo foi realizado com 330 participantes e o delineamento transversal. A amostra foi composta por estudantes das 03 reas: cincias biolgicas, exatas e humanas e sociais do centro universitrio de Itajub-MG. os instrumentos utilizados foram: questionrios de qualidade de vida WHOQOL-bref e da Escola Paulista de Medicina (EPM) e a entrevista que foi avaliada atravs da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), elaborada por Simon (1989;1998). Os resultados foram obtidos por meio de anlise estatstica descritiva. A anlise dos dados obtidos da amostra total (n=330), quanto aos domnios e a qualidade de vida global QVG, mostraram que a qualidade de visa geral - QVG (16,37) e o domnio das relaes sociais (15,73) apresentaram as mdias mais altas. Enquanto a menor mdia (12,95) foi a do domnio fsico. Analisando os resultados representados pelas mdias de cada rea, nota-se que a QVG tem valores mais altos da Cincias Biolgicas (16,72), da Cincias Exatas (16,27) e, da Cincias Humanas e Sociais (15,91). Quanto aos domnios da qualidade de vida, considerando a mdia de cada rea, observou-se que os valores mais altos so do domnio das relaes sociais distribudos da seguinte forma: Exatas (15,86), Biolgicas (15,84) Humanas e Sociais (15,29). E os menores valores considerando os domnios da qualidade de vida por rea foi o do domnio fsico: Humanas e sociais (12,68), Exatas (12,91) e Biolgicas (13,14) verificou a relao entre o questionrio EPM e os domnios e a QVG e observou-se que h uma associao com os domnios (p=<0,0001), sendo a maior correlao (r=-0,51) no domnio psicolgico. Para anlise das respostas do questionrio de triagem EPM, foi utilizado o critrio P (10) e P(50) (percentil) considerando o total de resposta SIM possveis das 76 que compem o questionrio. Sendo P(50) a soma de SIM igual ou maior do que esse valor (38) e P(10) e igual ou menor que o valor 07. De acordo com os resultados dos 330 estudantes que tendo tendncia de serem classificados pela EDAo, como estando com adaptao ineficaz ou em crise, foram 12. Quanto aos falsos negativos o total foi de 73, isto aqueles que obtiveram a soma de sim igual ou menor que 07. E 245 esto fora do percentil de corte, tendo a possibilidade de eles serem classificados, com estando com adaptao eficaz. Para a avaliao da eficcia adaptativa realizou-se 01 entrevista clnica preventiva em cada estudante sendo 03 dos estudantes que obtiveram P(50) e 03 P(10). os resultados mostraram que um (01) obteve o diagnstico de adaptao ineficaz leve (Grupo 2), dois foram diagnosticados Adaptao ineficaz moderada (Grupo 3), e os trs com diagnstico de adaptao ineficaz severa. Conclumos que o conhecimento sobre a qualidade de vida e a eficcia adaptativa em estudantes universitrios possibilita a sistematizao de programas direcionados sade mental no campo acadmico.
Resumo:
Essa pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a qualidade da eficcia adaptativa em estudantes universitrios. O estudo foi realizado com 330 participantes e o delineamento transversal. A amostra foi composta por estudantes das 03 reas: cincias biolgicas, exatas e humanas e sociais do centro universitrio de Itajub-MG. os instrumentos utilizados foram: questionrios de qualidade de vida WHOQOL-bref e da Escola Paulista de Medicina (EPM) e a entrevista que foi avaliada atravs da Escala Diagnstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), elaborada por Simon (1989;1998). Os resultados foram obtidos por meio de anlise estatstica descritiva. A anlise dos dados obtidos da amostra total (n=330), quanto aos domnios e a qualidade de vida global QVG, mostraram que a qualidade de visa geral - QVG (16,37) e o domnio das relaes sociais (15,73) apresentaram as mdias mais altas. Enquanto a menor mdia (12,95) foi a do domnio fsico. Analisando os resultados representados pelas mdias de cada rea, nota-se que a QVG tem valores mais altos da Cincias Biolgicas (16,72), da Cincias Exatas (16,27) e, da Cincias Humanas e Sociais (15,91). Quanto aos domnios da qualidade de vida, considerando a mdia de cada rea, observou-se que os valores mais altos so do domnio das relaes sociais distribudos da seguinte forma: Exatas (15,86), Biolgicas (15,84) Humanas e Sociais (15,29). E os menores valores considerando os domnios da qualidade de vida por rea foi o do domnio fsico: Humanas e sociais (12,68), Exatas (12,91) e Biolgicas (13,14) verificou a relao entre o questionrio EPM e os domnios e a QVG e observou-se que h uma associao com os domnios (p=<0,0001), sendo a maior correlao (r=-0,51) no domnio psicolgico. Para anlise das respostas do questionrio de triagem EPM, foi utilizado o critrio P (10) e P(50) (percentil) considerando o total de resposta SIM possveis das 76 que compem o questionrio. Sendo P(50) a soma de SIM igual ou maior do que esse valor (38) e P(10) e igual ou menor que o valor 07. De acordo com os resultados dos 330 estudantes que tendo tendncia de serem classificados pela EDAo, como estando com adaptao ineficaz ou em crise, foram 12. Quanto aos falsos negativos o total foi de 73, isto aqueles que obtiveram a soma de sim igual ou menor que 07. E 245 esto fora do percentil de corte, tendo a possibilidade de eles serem classificados, com estando com adaptao eficaz. Para a avaliao da eficcia adaptativa realizou-se 01 entrevista clnica preventiva em cada estudante sendo 03 dos estudantes que obtiveram P(50) e 03 P(10). os resultados mostraram que um (01) obteve o diagnstico de adaptao ineficaz leve (Grupo 2), dois foram diagnosticados Adaptao ineficaz moderada (Grupo 3), e os trs com diagnstico de adaptao ineficaz severa. Conclumos que o conhecimento sobre a qualidade de vida e a eficcia adaptativa em estudantes universitrios possibilita a sistematizao de programas direcionados sade mental no campo acadmico.
Resumo:
As organizaes se encontram em meio a uma srie de transformaes na sociedade e no mundo empresarial de natureza estrutural e tecnolgica. Essas mudanas relacionadas ao processo de globalizao, cada vez mais constantes na vida organizacional implicam as organizaes uma postura cada vez mais responsvel tanto a nvel organizacional quanto social. Em se tratando de adaptaes organizacionais, o funcionrio poder ser mais exigido. Se a empresa precisa estar mais competitiva para continuar no mercado e resistir, h expectativa de uma maior capacidade produtiva. Nesse contexto de presses constantes a todos da organizao, a Qualidade de Vida no Trabalho passa ser destaque como um diferencial competitivo para organizaes, que programam e usufruem de seus resultados. Porm, no se pode deixar de pensar que alm de produzir, as empresas devem estar preocupadas no seu papel perante a sociedade, nesse item, entra a Responsabilidade Social Empresarial. As empresas so cobradas tanto como estas podem influir na degradao dos recursos naturais, como na sua ao de fazer algo a mais que contribua para sociedade. Esse assunto vem se expandindo devido sua importante aplicabilidade e atualmente tem pautado algumas discusses no campo organizacional. Com base neste conceito, este estudo buscou analisar as possveis relaes existentes entre os programas de Qualidade de Vida no Trabalho QVT e Responsabilidade Social Empresarial - RSE considerando a satisfao de QVT dos indivduos que participam dos programas de RSE nas empresas que adotam ambos os programas QVT e RSE. Optou-se em adotar um estudo de caso em associao com mtodos quantitativos para aplicao do instrumento BPSO (96) e mtodos qualitativos, entrevistas e observao do pesquisador. Concluiu-se que os Envolvidos em programas de RSE no apresentaram maior satisfao de QVT em relao ao grupo No Participa . O fato da participao do funcionrio em RSE no deve ser considerado como um indicador de QVT. O que pode ter influenciado nos resultados o perfil da amostra, que se mostrou muito heterogneo, onde esto presentes vrios tipo de pessoas e cada um com uma expectativa diferente do empenho da empresa com sua Qualidade de Vida no Trabalho.
Resumo:
Este estudo objetivou identificar e descrever uma possvel relao entre suporte social e qualidade de vida, em pessoas idosas participantes de um programa de educao permanente, o qual promovido por rgo pblico em parceria com uma universidade, instalada em um dos municpios que integram a regio do ABC Paulista, em So Paulo. A amostra consistiu de 106 idosos, com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, e que efetivamente participam do referido programa. Para a coleta de dados, a amostra foi dividida em dois subgrupos, onde o primeiro grupo constou de 54 idosos que freqentam o programa h menos de 1 ano, e o outro grupo foi formado por 52 idosos que freqentam o programa h mais de 1 ano, com isso objetivamos identificar uma possvel existncia de diferentes percepes entre os grupos, das variveis estudadas, em funo do tempo de participao no programa, o que no foi confirmado, com os resultados apontando para uma homogeneidade entre os grupos, tanto nos aspectos socioeconmicos quanto nas percepes de suporte social e qualidade de vida, independente do tempo de participao no programa. Este estudo utilizou mtodo descritivo exploratrio, de carter quantitativo e comparativo. Para a coleta de dados foram utilizadas a Escala de Percepo de Suporte Social (EPSS), que avalia percepo de suporte social em suas dimenses emocional e prtico; o instrumento de avaliao da qualidade de vida: WHOQOL Bref e Old, e um questionrio com dados socioeconmicos que auxiliaram na caracterizao do perfil da amostra e na anlise estatstica dos resultados. Os resultados apontaram que a amostra pesquisada caracteriza-se por possuir um perfil socioeconmico diferenciado, no que se refere a uma maior escolaridade e rendimento mensal, quando comparado a media nacional que mostra o perfil do idoso brasileiro mais vulnervel, com baixa escolaridade e rendimento. Os resultados das avaliaes das percepes de suporte social e da qualidade de vida demonstraram tratar-se de idosos que se sentem satisfeitos com seu momento de vida; que percebem apoio emocional, sentindo-se objeto de afeto em sua rede social. Com relao a percepo de suporte prtico, os resultados demonstraram que os idosos possuem uma percepo relativa, apontando dvidas e incertezas quanto ao recebimento deste tipo de apoio de sua rede social. Diante deste resultado, percepo de dvidas e incertezas em receber suporte prtico, e a caracterstica socioeconmica diferenciada da amostra, podemos supor que esses idosos possuem estas percepes, por se sentirem ou por serem de fato provedores e no dependentes da sua rede social. No foi evidenciada correlao entre as variveis suporte social e qualidade de vida, sugerindo que o construto suporte social talvez seja percebido pelos idosos da amostra como fator de diminuio da funcionalidade biopsicossocial ou da competncia comportamental; ou ainda, pode-se supor que diante dos sentimentos de satisfao com a vida atual, a amostra de idosos volta-se menos aos aspectos protetores do suporte social.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo, identificar as caractersticas scio-demogrficas de um grupo de homens idosos moradores de So Caetano do Sul, as principais redes de apoio social entre esses idosos e investigar o nvel de qualidade de vida dos mesmos. Os dados foram colhidos entre outubro de 2005 e maro de 2006. Ao todo foram entrevistados 40 idosos, todos do gnero masculino, com idade mdia de 70,68 anos. Desses sujeitos, 20 foram entrevistados em Centro de Convivncia (CC) para a terceira idade e 20 foram entrevistados nas ruas e nas praas de So Caetano do Sul. Foram utilizados dois questionrios sendo um sobre rede de apoio social e o outro sobre qualidade de vida, o WHOQOL bref. Ao final dos questionrios foram includas duas questes para investigar as providncias tomadas em relao velhice e como eles gastam seu dinheiro. A comparao entre os dois subgrupos permitiu constatar que os idosos do CC revelaram maior participao em atividades de grupo (p < 0,05) e maior freqncia na prtica esportiva semanal (p < 0,01). Em questes sobre situaes em que as pessoas procuram por outras, em busca de companhia, apoio ou ajuda, os idosos que no freqentam o CC obtiveram melhores resultados (p< 0,05), bem como so eles que podem contar com algum para compartilhar suas preocupaes e medos mais ntimos (p < 0,05). Idosos divorciados tendem a contar com algum que os ajude se ficarem de cama (p < 0,05) mais do que os idosos vivos e tambm obtiveram mais ajuda para preparar seus alimentos, caso adoeam do que os idosos vivos (p< 0,01). Foi possvel observar que h maior incidncia de idosos vivos e separados que freqentam o CC bem como se verificou que a rede social dos mesmos apresentou-se mais deficiente. Entretanto foi observada melhor qualidade de vida relatada entre esses idosos em relao aos abordados na rua (p < 0,05). Conclumos que a participao no CC para a terceira idade, pode cooperar para melhora da qualidade de vida, devido s atividades esportivas, os eventos sociais e a infra-estrutura que o mesmo proporciona terceira idade
Resumo:
O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de sade dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial
Resumo:
OS OBJETIVOS DESTE ESTUDO FORAM: CARACTERIZAR A POPULAO DE PACIENTES DE UMA CLNICA-ESCOLA; INVESTIGAR OS ASPECTOS PSICO-AFETIVOS ASSOCIADOS S DOENAS PERIODONTAIS DESSES PACIENTES, ALM DOS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS POR ELES. MTODO: LEVANTOU-SE DADOS SCIO-DEMOGRFICOS, DE SADE GERAL E PERIODONTAL DE 789 PACIENTES ATENDIDOS NUM DEPARTAMENTO DE PERIODONTIA DE UMA CLNICA-ESCOLA DE ODONTOLOGIA, DADOS ESTES QUE CONSTITURAM A ETAPA QUANTITATIVA DO ESTUDO. ESSA CARACTERIZAO FOI FEITA ATRAVS DE PLANILHAS ESPECIALMENTE ELABORADAS PARA A PESQUISA. A PARTIR DESSAS PLANILHAS, FOI SELECIONADA UMA SUB-AMOSTRA DE 273 PACIENTES QUE APRESENTARAM QUEIXAS EM TRS OU MAIS SISTEMAS ORGNICOS, ALM DA QUEIXA PERIODONTAL, OS QUAIS FORAM DENOMINADOS DE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS. UMA TERCEIRA SUB-AMOSTRA INTEGROU 59 PACIENTES POLI-QUEIXOSOS, DIAGNOSTICADOS COM DOENA LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA. DESSES PACIENTES, TRS FORAM ENTREVISTADOS E INTEGRARAM A AMOSTRA DA ETAPA QUALITATIVA DA PESQUISA. OS RESULTADOS INDICARAM QUE ENTRE PACIENTES POLI-QUEIXOSOS NO FOI ENCONTRADA CORRELAO SIGNIFICATIVA ENTRE DOENA PERIODONTAL LEVE A MODERADA OU LEVE A SEVERA COM GNERO, IDADE, ESTADO CIVIL, GRAU DE INSTRUO OU ATIVIDADE LABORAL. TAMBM NO HOUVE RELAO SIGNIFICATIVA QUANTO PRESENA DE TABAGISMO, BRUXISMO, ONICOFAGIA E XEROSTOMIA. VERIFICAMOS QUE A DOENA PERIODONTAL CRNICA TEM SUAS ORIGENS NAS RELAES OBJETAIS DA MAIS TENRA INFNCIA E QUE AS ANSIEDADES ESQUIZO-PARANIDES QUE CARACTERIZAM ESSAS PRIMEIRAS RELAES, CONTINUAM PERMEANDO AS RELAES DURANTE TODA A VIDA DAS PACIENTES. COMO OS RECURSOS DEFENSIVOS UTILIZADOS SO PSIQUICAMENTE POUCO EVOLUDOS, O EQUILBRIO, A HOMEOSTASE ENCONTRADA NA DOENA. CONCLUMOS QUE A DINMICA INTRA-PSQUICA PODE ESTAR ASSOCIADA NO S DOENA PERIODONTAL, MAS TAMBM AO ESTADO DE SADE GERAL DESSES PACIENTES.
Resumo:
As relaes sociais e de apoio constituem um fator importante para melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenas crnico-degenerativas. Neste contexto, os grupos multidisciplinares de suporte representam uma prtica de ateno sade que evidenciam um potencial teraputico e de aprendizagem para os pacientes, familiares e profissionais de sade. A finalidade deste estudo foi investigar se o grupo de suporte alterou a qualidade de vida 31 de pacientes portadores de cncer. Trata-se de um estudo descritivo-exploratrio com abordagem quantitativa, no qual foi utilizado o questionrio EORTC-QLQ-C30, especfico para mensurar a qualidade de vida de pacientes oncolgicos. O EORTC-QLQ-C30 foi utilizado em duas fases: antes da adeso do paciente ao grupo e aps quatro meses de participao do paciente nas atividades grupais. A comparao dos resultados das duas fases mostrou aumento dos escores das Funes e da Medida Global de Sade e Qualidade de Vida, diminuio dos escores das escalas de sintomas, alm de alteraes no significativas no item Dificuldades Financeiras. Conclui-se que aps as atividades grupais, houve melhora da qualidade de vida dos participantes deste estudo, exceto no que se refere questo financeira.(AU)