28 resultados para Poder Executivo, Brasil, 1907
Resumo:
Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas prticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebelies em navios, os atos de infanticdio, os justiamentos dos feitores, as revoltas, alm de participaes em movimentos libertrios e formaes de quilombos. Dentre estas formas de organizao, o quilombo foi fenmeno essencial nos mais de 300 anos de escravismo no Brasil. Em cada regio existiam quilombos, pois para a populao negra, cativa ou no, esse era o melhor meio de alcanar a liberdade, um meio coletivo para enfrentar o sistema. O Quilombo do Urubu representou a insistncia em garantir a condio humana que o regime escravista negava, sobretudo s mulheres, aos homens e s crianas negras. Essa era uma fora que saa de suas entranhas como grito de liberdade, configurada nas fugas em busca de um lugar que lhes assegurasse aproximao de uma vida digna e que pudessem orgulhar-sedo seu porte fsico e da sua cultura. Todo esse desprendimento, alm de uma fora fsica, exigia um completo conhecimento histrico e espiritual, resguardado pela religiosidade que fortalecia seus espritos para lutar contra toda negao de humanidade do sculo XIX no subrbio da capital baiana. A lder Zeferina, inconformada com a excluso social de seu povo negro, e entusiasmada pelo poder de herana de ancestralidade, pelo conhecimento de raiz da cultura matrilinear angolana, pelo profundo conhecimento histrico de resistncia da rainha Nzinga Mbandi e pela tradio de quilombolas e guerreiras, viveu e lutou pelo sonho de liberdade. Hoje, a chama desse poder mantida acesa na caminhada de celebrao do 20 de novembro pela comunidade de Piraj e arredores, enquanto referencial de resistncia negra na luta contra as excluses sociais vigentes.(AU)
Resumo:
A proposta desta pesquisa enfocar a histria da Igreja Presbiteriana do Brasil no perodo de 1910 a 1966, a partir de uma anlise histrica institucional, com vistas compreenso do isolamento ecumnico da Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir da anlise de documentos pertencentes ao arquivo da Igreja Presbiteriana do Brasil, procurou-se proceder o levantamento da memria coletiva e individual dos grupos presbiterianos, conservador e liberal, na tentativa de revelar os acordos silenciosos ? acordos que se manifestam, de forma velada, no plano do discurso ? que expressam a subjetividade objetividade dos sujeitos envolvidos. Essa perspectiva de anlise justifica a opo pelo tema "Os acordos silenciosos como fator determinante do isolamento ecumnico da Igreja Presbiteriana do Brasil (1910 1966)", uma vez que a pesquisa empreendida considera a espessura histrica, social, terica e poltica de nosso objeto de estudo, necessria e fundamental para uma melhor compreenso desses acordos silenciosos. Nesse sentido, propomo-nos aproximar a realidade pensada da vivida, interpretar a polissemia de significados encontrados nos documentos e identificar a multiplicidade de pensamentos manifestos nos textos analisados, tomando o mtodo histrico como procedimento de investigao. Os resultados deste trabalho acadmico reforam o papel ideolgico da Igreja e sua doutrina como fora psicolgica e social que, ao lado do poder econmico, poltico e militar, forma o Poder Nacional, estabelece acordos internos e, quando algum se declara contra esses acordos, as tenses j existentes, agravam-se. Na realizao deste trabalho, pretende-se oferecer dados que propiciem a reflexo e o redimensionamento da leitura dos fatos ocorridos nesse perodo da histria da Igreja Presbiteriana do Brasil, sem recairmos em posies reducionistas e lesivas para a autnoma e adequada interpretao da realidade analisada.(AU)
Resumo:
A proposta desta pesquisa enfocar a histria da Igreja Presbiteriana do Brasil no perodo de 1910 a 1966, a partir de uma anlise histrica institucional, com vistas compreenso do isolamento ecumnico da Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir da anlise de documentos pertencentes ao arquivo da Igreja Presbiteriana do Brasil, procurou-se proceder o levantamento da memria coletiva e individual dos grupos presbiterianos, conservador e liberal, na tentativa de revelar os acordos silenciosos ? acordos que se manifestam, de forma velada, no plano do discurso ? que expressam a subjetividade objetividade dos sujeitos envolvidos. Essa perspectiva de anlise justifica a opo pelo tema "Os acordos silenciosos como fator determinante do isolamento ecumnico da Igreja Presbiteriana do Brasil (1910 1966)", uma vez que a pesquisa empreendida considera a espessura histrica, social, terica e poltica de nosso objeto de estudo, necessria e fundamental para uma melhor compreenso desses acordos silenciosos. Nesse sentido, propomo-nos aproximar a realidade pensada da vivida, interpretar a polissemia de significados encontrados nos documentos e identificar a multiplicidade de pensamentos manifestos nos textos analisados, tomando o mtodo histrico como procedimento de investigao. Os resultados deste trabalho acadmico reforam o papel ideolgico da Igreja e sua doutrina como fora psicolgica e social que, ao lado do poder econmico, poltico e militar, forma o Poder Nacional, estabelece acordos internos e, quando algum se declara contra esses acordos, as tenses j existentes, agravam-se. Na realizao deste trabalho, pretende-se oferecer dados que propiciem a reflexo e o redimensionamento da leitura dos fatos ocorridos nesse perodo da histria da Igreja Presbiteriana do Brasil, sem recairmos em posies reducionistas e lesivas para a autnoma e adequada interpretao da realidade analisada.(AU)
Resumo:
Sarah Poulton Kalley conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido organizao e compilao d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinrio protestante editado no vernculo em nosso pas. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um sculo a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influncia na gnese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa resgatar e visibilizar reas e estratgias de atuao que conferem a esta mulher um perfil de atuao relativamente autnomo. Contudo, centrada no estudo da trajetria intelectual e biogrfica de um sujeito histrico, a investigao se defronta com um universo de personagens annimos, envoltos numa complexa teia de relaes, atravs das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famlias no-conformistas inglesas, lderes polticos e eclesisticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemes e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informaes sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito alm do papel de esposa de um missionrio e mdico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relaes e prticas como professora, missionria e poetisa. Nestes trs campos de atuao e atravs do desenvolvimento de mltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenas de seus interlocutores. Junto com a nova f divulgava uma cosmoviso prpria da cultura anglo-sax, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)
Resumo:
Sarah Poulton Kalley conhecida, em quase todos os segmentos do protestantismo do Brasil, devido organizao e compilao d e Salmos e Hinos, o mais antigo hinrio protestante editado no vernculo em nosso pas. Seus hinos, ainda em uso em muitas igrejas, marcaram por mais de um sculo a teologia do protestantismo no Brasil. Apesar desta notoriedade, sua influncia na gnese do protestantismo brasileiro nunca foi objeto de estudo. Assim, o objetivo desta pesquisa resgatar e visibilizar reas e estratgias de atuao que conferem a esta mulher um perfil de atuao relativamente autnomo. Contudo, centrada no estudo da trajetria intelectual e biogrfica de um sujeito histrico, a investigao se defronta com um universo de personagens annimos, envoltos numa complexa teia de relaes, atravs das quais o protestantismo se insere no Brasil em um contexto especifico: huguenotes, puritanos, luddistas, famlias no-conformistas inglesas, lderes polticos e eclesisticos, exilados madeirenses, brasileiros, portugueses, imigrantes alemes e, principalmente, a mulher protestante brasileira. A busca por informaes sobre este universo relegado ao anonimato pela historiografia do protestantismo no Brasil, reve lou alguns documentos inditos, inclusive um livro escrito por Sarah Poulton Kalley, em 1866: o A Alegria da Casa. Muito alm do papel de esposa de um missionrio e mdico, Sarah Poulton Kalley emerge de uma rede de relaes e prticas como professora, missionria e poetisa. Nestes trs campos de atuao e atravs do desenvolvimento de mltiplos contatos e relacionamentos, procurava transformar e influenciar atitudes e crenas de seus interlocutores. Junto com a nova f divulgava uma cosmoviso prpria da cultura anglo-sax, protestante e puritana, adaptando-a seletivamente ao universo cultural e social de seus interlocutores.(AU)
Resumo:
A presente dissertao resultado de uma pesquisa acerca de um cisma pentecostal na Conveno Batista Brasileira, na dcada de 1960. No foco do conflito encontra-se um Movimento de Renovao Espiritual, que defendia uma experincia de xtase religioso, designada de batismo com o Esprito Santo, como confirmao da relao do crente com Deus. A progressiva adeso de comunidades batistas a tal proposta transformou-a numa rede alternativa de poder que causou instabilidade nas relaes de poder no interior da denominao batista no Brasil. A pesquisa reconstri os embates decisivos deste episdio e ofereceu uma interpretao a partir das teorias de Michel Foucault e Michel de Certeau, na medida em que tenta decifrar os mecanismos institucionais de controle em confronto com as tticas das redes de poder. No contexto histrico brasileiro de efervescncia no s religiosa, os mecanismos de vigilncia da Conveno Batista Brasileira mostraram-se insuficientes para a manuteno da unidade ameaada, uma vez que puniu os grupos opositores com a excluso.(AU)
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A presente dissertao resultado de uma pesquisa acerca de um cisma pentecostal na Conveno Batista Brasileira, na dcada de 1960. No foco do conflito encontra-se um Movimento de Renovao Espiritual, que defendia uma experincia de xtase religioso, designada de batismo com o Esprito Santo, como confirmao da relao do crente com Deus. A progressiva adeso de comunidades batistas a tal proposta transformou-a numa rede alternativa de poder que causou instabilidade nas relaes de poder no interior da denominao batista no Brasil. A pesquisa reconstri os embates decisivos deste episdio e ofereceu uma interpretao a partir das teorias de Michel Foucault e Michel de Certeau, na medida em que tenta decifrar os mecanismos institucionais de controle em confronto com as tticas das redes de poder. No contexto histrico brasileiro de efervescncia no s religiosa, os mecanismos de vigilncia da Conveno Batista Brasileira mostraram-se insuficientes para a manuteno da unidade ameaada, uma vez que puniu os grupos opositores com a excluso.(AU)
Resumo:
Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilbrio entre o ser humano e natureza na rea rural de Jud, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronmio 5,12-15 um discurso ecolgico? A partir dos estudos de Frank Crsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentrias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Jud, visando manuteno de seu poder. O grupo teria assumido a liderana em Jud mediante um golpe poltico e, articulando-se, desde ento, numa poltica de aliana para se conservar no poder, mesmo no o assumindo diretamente. Nesse contexto de poltica de alianas deve-se procurar a implementao do mandamento de Deuteronmio 5,12-15. Ele teria sido escrito por ancios, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenas jurdicas para a acomodao social. Nesse caso, inicialmente o porto da cidade, espao oficial para discusses, reclamaes e propostas de intermediaes, deve ter sido o lugar de elaborao de sentenas jurdicas sobre a utilizao de tcnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mos dos sacerdotes, outro brao da coalizo. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Jud, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietrios de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Jud tinham acesso a esses animais. Esta soluo, segundo se entende, liga o rodzio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Jud. Liga-se o termo sbado com a vida da elite rural judata do perodo do reinado de Josias. Uma sada encontrada pelas elites de Jud, a qual nos leva a ponderar uma situao similar que ocorre na Amrica Latina, diante da globalizao. Se o texto Deuteronmio 5,12-15 uma ponderao das elites hegemnicas de Jud que buscam o equilbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecolgico contemporneo poder ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econmicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratgia dominadora e no libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reproduo social. O Brasil e os demais pases da Amrica Latina vm sofrendo, h algum tempo, com essa distncia entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, h tempos, do discurso ecolgico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticirios uma quantidade de programas e manchetes ligadas destruio da natureza. Isso interessante porque, aps terem eles mesmo destrudo a natureza, passam agora a defend-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econmico atual.(AU)
Resumo:
Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilbrio entre o ser humano e natureza na rea rural de Jud, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronmio 5,12-15 um discurso ecolgico? A partir dos estudos de Frank Crsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentrias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Jud, visando manuteno de seu poder. O grupo teria assumido a liderana em Jud mediante um golpe poltico e, articulando-se, desde ento, numa poltica de aliana para se conservar no poder, mesmo no o assumindo diretamente. Nesse contexto de poltica de alianas deve-se procurar a implementao do mandamento de Deuteronmio 5,12-15. Ele teria sido escrito por ancios, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenas jurdicas para a acomodao social. Nesse caso, inicialmente o porto da cidade, espao oficial para discusses, reclamaes e propostas de intermediaes, deve ter sido o lugar de elaborao de sentenas jurdicas sobre a utilizao de tcnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mos dos sacerdotes, outro brao da coalizo. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Jud, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietrios de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Jud tinham acesso a esses animais. Esta soluo, segundo se entende, liga o rodzio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Jud. Liga-se o termo sbado com a vida da elite rural judata do perodo do reinado de Josias. Uma sada encontrada pelas elites de Jud, a qual nos leva a ponderar uma situao similar que ocorre na Amrica Latina, diante da globalizao. Se o texto Deuteronmio 5,12-15 uma ponderao das elites hegemnicas de Jud que buscam o equilbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecolgico contemporneo poder ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econmicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratgia dominadora e no libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reproduo social. O Brasil e os demais pases da Amrica Latina vm sofrendo, h algum tempo, com essa distncia entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, h tempos, do discurso ecolgico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticirios uma quantidade de programas e manchetes ligadas destruio da natureza. Isso interessante porque, aps terem eles mesmo destrudo a natureza, passam agora a defend-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econmico atual.(AU)
Resumo:
Em diversas ocasies, os lderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqidistncia teolgica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as prticas dessa instituio eclesistica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Alm disso, essa pretensa posio de eqidistncia dos extremos liberais e fundamenta-listas no denota fronteiras rgidas, mas um instrumento eficaz de legitimao do poder nos momentos de reconfigurao do campo religioso, principalmente em situaes de crises internas. Outrossim, aps a redemocratizao do Brasil e o conseqente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformao do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituio. Atualmente, procura-se revitalizar a pr-pria tradio religiosa diante das ameaas de sua dissoluo impostas pelos processos e-mancipatrios modernos e pela influncia das concepes seculares e supostamente atias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a unio civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lsbicas, gays, bissexuais, travestis e transgneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reao em face das transformaes sociais impostas pela modernidade so: (1) misoginia; (2) aquela manifestao de ativismo poltico-religioso de carter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expanso no Brasil se vem processando h muitas dcadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da populao brasileira, por todo territrio nacional.(AU)
Resumo:
Em diversas ocasies, os lderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqidistncia teolgica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as prticas dessa instituio eclesistica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Alm disso, essa pretensa posio de eqidistncia dos extremos liberais e fundamenta-listas no denota fronteiras rgidas, mas um instrumento eficaz de legitimao do poder nos momentos de reconfigurao do campo religioso, principalmente em situaes de crises internas. Outrossim, aps a redemocratizao do Brasil e o conseqente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformao do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituio. Atualmente, procura-se revitalizar a pr-pria tradio religiosa diante das ameaas de sua dissoluo impostas pelos processos e-mancipatrios modernos e pela influncia das concepes seculares e supostamente atias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a unio civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lsbicas, gays, bissexuais, travestis e transgneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reao em face das transformaes sociais impostas pela modernidade so: (1) misoginia; (2) aquela manifestao de ativismo poltico-religioso de carter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expanso no Brasil se vem processando h muitas dcadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da populao brasileira, por todo territrio nacional.(AU)
Resumo:
Implantada no Brasil na dcada de 50, a TV a mdia de maior abrangncia e poder ideolgico entre seus pblicos encara sua segunda grande transformao: ela deixa de ser analgica e passa a ser digital. Com isso, traz tona novas possibilidades de recepo e a possvel convergncia de meios. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar o processo de instalao do Sistema Brasileiro de Televiso Digital Terrestre (SBTVD-t) a partir do clipping on-line do Frum Nacional pela Democratizao da Comunicao (FNDC). A anlise desse material teve como foco averiguar se o FNDC foi tendencioso ou no na veiculao de matrias voltadas aos aspectos tcnicos da nova tecnologia, em detrimento de seu potencial social. Para tanto, optou-se por uma pesquisa de base quantitativa em que as informaes e os dados coletados levaram constatao de que o FNDC se mostra pouco eficaz como aparato crtico-apreciativo da grande mdia, alm de no cumprir alguns de seus objetivos ao reproduzir discursos e ideologias de outros veculos. Da mesma forma, verificou-se ainda que o Governo Federal tambm fugiu aos objetivos listados nos decretos presidenciais que instituem e dispem sobre a implantao do SBTVD.(AU)
Resumo:
Implantada no Brasil na dcada de 50, a TV a mdia de maior abrangncia e poder ideolgico entre seus pblicos encara sua segunda grande transformao: ela deixa de ser analgica e passa a ser digital. Com isso, traz tona novas possibilidades de recepo e a possvel convergncia de meios. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar o processo de instalao do Sistema Brasileiro de Televiso Digital Terrestre (SBTVD-t) a partir do clipping on-line do Frum Nacional pela Democratizao da Comunicao (FNDC). A anlise desse material teve como foco averiguar se o FNDC foi tendencioso ou no na veiculao de matrias voltadas aos aspectos tcnicos da nova tecnologia, em detrimento de seu potencial social. Para tanto, optou-se por uma pesquisa de base quantitativa em que as informaes e os dados coletados levaram constatao de que o FNDC se mostra pouco eficaz como aparato crtico-apreciativo da grande mdia, alm de no cumprir alguns de seus objetivos ao reproduzir discursos e ideologias de outros veculos. Da mesma forma, verificou-se ainda que o Governo Federal tambm fugiu aos objetivos listados nos decretos presidenciais que instituem e dispem sobre a implantao do SBTVD.(AU)