26 resultados para Natureza - Estudo


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Este trabalho consiste em um estudo comparativo entre os escritos de John Wesley (1703-1791) e Ellen G. White (1827-1915) procurando definir os conceitos de santificação de cada autor. São descritos os fatores que levaram a elaboração desta percepção tanto em John Wesley como em Ellen G. White e verificadas as congruências entre os autores estudados como o conceito de amadurecimento contínuo, a negação de impecabilidade, a necessidade de dependência constante em Deus e obediência à Sua lei entre outros. São verificadas também as divergências entre ambos os autores, como os conceitos wesleyanos de santificação instantânea, a segunda obra da graça, e os conceitos whiteanos de perfeição de caráter e esferas de perfeição. Neste trabalho, também são destacadas algumas contribuições e implicações para a teologia na atualidade como os conceitos da finitude humana, o pecado e a natureza humana, a práxis e suas motivações religiosas e a colaboração divino/humana no desenvolvimento.

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A figura de Maria está em processo de emancipação, de uma Maria divinizada e pura, para uma Maria concreta, humana e mulher. Sua emancipação vem em decorrência das conquistas e vitórias que as mulheres de hoje têm buscado e alcançado. Claro que essas mudanças vêm ocorrendo restritamente em uma determinada linha teológica, que a partir de uma hermenêutica libertadora e a partir do feminino como ele se mostra pra nós hoje, pensa Maria como figura (mulher) concreta. Mas, como símbolo religioso, ela será sempre Virgem, Mãe e Esposa, e as novas interpretações serão sempre um esforço de superar o modelo de mulher ideal projetado no simbolismo de Maria, vista com os óculos do patriarcalismo. Parale la a essa nova interpretação do simbolismo religioso mariano, encontra-se a estrutura do feminino como nova chave hermenêutica para se pensar Deus, perspectiva que revela a transcendência divina e sua humanidade presente também na figura da mulher. Deus-Mãe é um termo bastante utilizado nos círculos populares, a partir da leitura bíblica de textos veterotestamentário e também está restrito às academias, acepção que dificilmente se pronunciará no âmbito religioso evangélico e na sociedade, pois a cultura ainda está impregnada de patriarcalismo, onde a supremacia masculina inibe de se pensar o feminino como estrutura que transcende sua natureza humana.

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O presente trabalho visa interpretar as representações religiosas do fiel carismático pertencente ao grupo de oração da Renovação Carismática Católica de Maringá, Paraná, quando o mesmo se encontra diante de um processo de enfermidade. Tendo por base a concepção antropológica da saúde e a concepção antropológica interpretativa, o texto abre uma discussão entre essas áreas do conhecimento para interpretar a busca da religião, como sistema de significado e motivação para a recuperação de enfermidades na vida do fiel carismático. O processo saúde/doença, pela visão antropológica, é visto enquanto fenômeno social, preocupando-se com as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, uma vez que saúde e doença não estão presentes, de forma igual, nas culturas. Compreendendo que a saúde é algo que ultrapassa os conceitos de ser considerada apenas quando um corpo não tem doença, a antropologia propõe um modelo de estudo que inter-relacione cultura/sociedade/natureza, que nos permita refletir, e não reproduzir, o modelo positivista da medicina que fragmenta o corpo, lançando a responsabilidade da doença sobre o enfermo, não considerando sua história, suas crenças, valores e o contexto social em que vive. O estudo revelou, pelas narrativas dos fiéis entrevistados: a busca do grupo de oração da RCC, como lugar de valorização, cuidado humano, e espaço de aproximação com o sagrado; a religião, como algo que lhe confere significado por meio de símbolos religiosos que atuam de forma terapêutica para a recuperação de sua enfermidade; e, por fim, a religião como recurso e sistema de motivação e ânimo no processo de enfrentamento do mal-estar do corpo e da mente, ou seja, a doença propriamente dita.(AU)

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Este estudo propõe uma reflexão sobre o tratamento dado ao imaginário do herói nas campanhas da organização não governamental Greenpeace, em seu site. O corpus de análise foi composto pelos editoriais elaborados para divulgar cada uma de suas frentes de ação: Amazônia, Clima e Energia, Nuclear, Oceano e Transgênicos. Foram ao total cinco editoriais, coletados no dia 18 de abril de 2010. No contexto social, esta ONG está inserida num conflito entre a preservação dos recursos naturais e desenvolvimento industrial e econômico. Além disso, considera-se também a mudança nos paradigmas e valores das relações sociais determinada pelo avanço tecnológico e o consequente surgimento do ciberespaço. O objetivo, portanto, é buscar entender como a relação das ações do Greenpeace com o imaginário do herói beneficia a adesão ao ciberativismo. Para isso usamos a Análise do Discurso da linha francesa como eixo teórico-metodológico, tendo como principais pensadores Patrick Charaudeau e Dominique Maingueneau, cujas ideias ajudaram a examinar a maneira como a linguagem é empregada nesses editoriais, estudando o seu contexto, resultando num discurso ideológico impregnado pelo imaginário do herói. Concluiu-se, que as técnicas discursivas utilizadas nos editoriais auxiliaram na criação do ethos do herói, do bandido e da vítima e que esses elementos valorizam as ações dos Greenpeace elevando a um patamar heróico.

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Convivemos natural e socialmente com as diferenças, mesmo que de forma não apreendida, não aparente. Nesse contexto surge o estigma do deficiente, parte integrante de um grupo que foge aos padrões normais da sociedade e da natureza. E no convívio escolar essa diferença torna-se mais evidente gerando um desequilíbrio social, que as práticas pedagógicas tentam minimizar com a proposta da inclusão. As pesquisas acerca da educação inclusiva apontam experiências de professores(as) normais com alunos(as) com e sem deficiência que freqüentam o mesmo ambiente escolar. Observando essa realidade de outro ângulo, como se apresentam essas relações quando o(a) professor(a) é deficiente? Existem poucos trabalhos documentando essas experiências. Esta pesquisa pretende preencher essa lacuna, tendo como base a trajetória formativa de um professor com deficiência física, atuando no ensino superior, em conjunto com entrevistas de outros dois professores do ensino superior, também com deficiência física por meio das seguintes categorias: trajetórias no ensino básico, acesso e permanência no ensino superior, acesso ao mercado de trabalho, acesso e atuação como professor de ensino superior e inclusão. Objetivou-se assim, estabelecer uma reflexão sobre a inclusão profissional frente às dificuldades enfrentadas diariamente na escola. Na tentativa de explicitar as características e os atributos dos indivíduos com deficiência, em convívio com pessoas normais, utilizou-se como base teórica o apoio da estatística, especificamente da curva normal, em conjunto com a trajetória histórica e legislativa acerca do tema. Portanto, o estudo visa contribuir para o desenvolvimento de uma cultura inclusiva promovendo a normalidade das diferenças.(AU)

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O presente trabalho tem como objetivo central examinar os espaços do corpo feminino na Educação Física, na sua modalidade escolar e sua dimensão erótica, à medida que este tema esclarece a prática docente na Educação Física. Com essa abordagem foi possível perceber com maior clareza a relação feminino-masculino no âmbito da prática e da formação docente. A partir do papel que o erotismo possui na relação homem-mulher, levantamos a seguinte hipótese: o componente erótico ressalta a contextualização masculinizada e masculinizadora da área da Educação Física. De natureza bibliográfica, a pesquisa retoma o momento de cientifização da Educação Física e passa pela institucionalização escolar em busca da caracterização de suas práticas escolares. Todo esse percurso visa mostrar a concepção e estruturação masculinizada da Educação Física e mostrar a inclusão da mulher num universo já definido previamente. O tema do erotismo mostra sua importância em nossa análise, pois permite perceber o quanto a mulher docente cede a essa masculinização massiva. Não somente assimila, mas a transmite por meio de sua prática escolar. O trabalho é composto de três capítulos: o primeiro trata da cientificidade da Educação Física, o segundo da sua institucionalização e o terceiro capítulo, mais teórico, analisa os dois momentos desta área.(AU)

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O presente estudo de natureza qualitativa tem por objetivo explicitar as implicações da relação pedagógica com a construção do conhecimento na tutoria à distância com foco nas relações entre professores tutores e alunos da EAD da Universidade Metodista de São Paulo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho educativo em ambiente virtual de aprendizagem e a relação estabelecida entre esses sujeitos na prática pedagógica. A partir dos pressupostos metodológicos e das abordagens multirreferencial, dialógica e transpessoal observadas sob a perspectiva da modalidade a distância na construção dos referenciais teóricos. Realizada na UMESP e no polo regional de apoio presencial Mauá-SP, a pesquisa foi desenvolvida por meio de observações, questionários exploratórios e entrevistas de aprofundamento, contou com a participação de quatro professoras tutoras do curso de Pedagogia a distância e dez alunas desse mesmo curso, além da leitura crítica de documentos, considerando a legislação educacional e diretrizes curriculares vigentes. Procurou responder aos seguintes questionamentos: O que é a relação pedagógica? Qual a importância da relação pedagógica quando a concepção educativa assumida trabalha na perspectiva de educar na/para a inteireza? Quais as possibilidades, as dificuldades e limites desta proposta de relação pedagógica na EAD considerando as relações entre professores tutores e alunos? Buscando identificar os conflitos e desafios vividos e experimentados nessa relação, foram problematizados alguns intervenientes no processo de ensino e aprendizagem para a construção do conhecimento na modalidade, desvelando características do discurso e das práticas repletas de sentido e significados. A pesquisa permitiu concluir que, apesar da distância, o aluno não está isolado, ele tem a possibilidade de participar ativamente junto a tutoria na construção de seu conhecimento e de sua formação, essa interação, no entanto, é influenciada pela relação pedagógica entre esses sujeitos e por demais fatores que podem afetar o desenvolvimento do trabalho na educação a distância. Para educar na inteireza, é necessário reconhecer a complexidade presente em todo ato educativo e o caráter da pluralidade, do multiculturalismo e da diversidade presente no contexto da realidade brasileira, bem como a emergência de autoconhecimento e formação continuada para professores na área.(AU)

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A fruição artística por meio da música é um modo privilegiado de conhecimento e aproximação entre indivíduos de culturas distintas. A música pode enriquecer o trabalho pedagógico, facilitando a compreensão dos fatos históricos e atuando na formação de sujeitos críticos e conscientes, agentes de seu próprio conhecimento, em um plano que vai além do discurso verbal. A área de música tem uma função importante a cumprir. A música situa o fazer artístico do homem histórico brasileiro, que conhece suas características tanto particulares, tal como se mostram na criação de uma arte brasileira, quanto universais, tal como se revelam no ponto de encontro do fazer dos artistas de todos os tempos, que sempre inauguram formas de tornar o presente explicável. Pode-se concluir da importância da música na prática escolar, que deve ter espaço garantido nas políticas educacionais. O objetivo desta pesquisa, nessa perspectiva, é verificar as recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-Arte) fazem quanto ao estudo da música e em que medida tais recomendações se expressam na prática educacional de escolas de Ensino Fundamental. Para tanto, explora-se, como referencial teórico escolhido, os estudos de Montanari (1988) e Barbosa (1983). É uma pesquisa de natureza qualitativa e se desenvolve por meio de estudos bibliográficos relacionados à temática, incluindo o PCN-Arte, e também da coleta de dados entre professores polivalentes. Os dados obtidos são objeto de análise de conteúdo, de acordo com as orientações de Szymanski, Almeida & Prandini (2004), sendo que as categorias examinadas emergiram dos depoimentos dos entrevistados. O estudo enfatiza o quanto é preciso avançar nas políticas educacionais em nosso País.

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Este estudo teve a intenção de analisar até que ponto o uso de diferentes bases de poder dos superiores hierárquicos predizem os níveis de engajamento no trabalho e de resiliência dos trabalhadores, colaborando para aumentar o conhecimento sobre o comportamento dos servidores públicos municipais, quanto aos níveis de engajamento no trabalho e resiliência apresentados. Partiu-se da definição de poder de French e Raven (1959): poder é a influência potencial que o agente O poderia causar no sujeito P; adotou-se o conceito de engajamento no trabalho de Schaufeli e Bakker (2003), que definem engajamento no trabalho como um construto motivacional positivo, caracterizado por vigor, dedicação e absorção, sempre relacionado ao trabalho, o qual implica sentimento de realização, envolve estado cognitivo positivo, é persistente no tempo, apresentando, assim, natureza motivacional e social e por fim utilizou-se o conceito de Grotberg (2005) que define resiliência como a capacidade humana para enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por experiências de adversidades . Para isto, definiu-se como objetivo geral testar a capacidade preditiva das bases de poder social dos chefes sobre a resiliência e o engajamento no trabalho, em servidores públicos municipais de Diadema - SP. Participaram deste estudo 95 servidores públicos municipais do município de Diadema, SP, com pequena maioria de indivíduos do sexo feminino (51,6%), com maior percentual de idade entre 25 e 40 anos (38,9%). A maioria dos participantes (60%) declarou possuir nível superior completo (35,8%) ou pós-graduação (24,2%). Utilizou-se os instrumentos: Escala de Bases de Poder do Supervisor (EBPS), escala desenvolvida por Martins e Guimarães (2007); Escala de Avaliação da Resiliência (EAR), escala construída por Martins, Siqueira e Emilio (2011) e a Escala de Engajamento no Trabalho de UTRECHT (UWES) que tiveram seus indicadores de validade e fidedignidade apurados neste estudo. Como resultado constatou-se parcialmente a existência de associação entre engajamento no trabalho e resiliência, pois engajamento no trabalho correlacionou-se com três dos cinco fatores de resiliência: adaptação positiva à mudanças, competência pessoal e persistência diante de dificuldade. Verificou-se que as dimensões que compõem a variável resiliência obtiveram médias ao redor do ponto quatro da escala de resiliência (frequentemente é verdade), indicando que os participantes frequentemente percebem a si mesmos como capazes de enfrentar as adversidades da vida em função da sua alta percepção de persistência, capazes de adaptar-se às mudanças, com bom nível de competência pessoal e de espiritualidade. Constatou-se que as médias nas dimensões que compõem a variável engajamento no trabalho ficaram muito próximas do ponto quatro da escala de engajamento (algumas vezes na semana), indicando que eles percebem em si um alto grau engajamento no trabalho, ou seja, que possuem vigor, são dedicados e deixam-se absorver pelo trabalho. Verificou-se ainda que os trabalhadores percebem o poder de perícia como o mais empregado pelos seus superiores hierárquicos com média de 4,46 (DP= 0,71). Por fim, os resultados obtidos apontaram que o papel e o posicionamento da chefia não provocaram impacto significativo em nenhuma das variáveis consequentes, portanto, bases de poder não explicam resiliência para os trabalhadores participantes desta pesquisa como também não predisseram engajamento no trabalho.

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A aprendizagem formal e tradicional tem dado lugar a um cenário desafiador no qual educador e educando não comungam do mesmo espaço físico. A Educação a Distância (EAD), ainda é vista como uma solução que agrega cada vez mais alunos de diferentes idades que desejam uma graduação de ensino superior ou a continuidade dela. A pesquisa com o título: “O estudante da EAD (educação a distância): um estudo de perfil e interação geracional” propõe conhecer as características do perfil atual do estudante da EAD, abordando o diálogo entre as gerações no ambiente social escolar. O enfoque da pesquisa é qualitativa, exploratória e descritiva com dados que foram coletados através de entrevista com 08 alunos das gerações X e Y para assim entender se este perfil tem sido renovado com alunos mais jovens, do que a faixa etária de 25 a 45 anos. O resultado demonstra que alunos na faixa de 17 a 24 anos a cada ano aumentam 1% das matrículas. Já a faixa de 25 a 45 anos prevalece com 70% das matrículas. Portanto, este resultado revela que o perfil do aluno EAD ainda é o do jovem adulto, para adulto mais experiente, que busca a graduação com o propósito de progressão no ambiente profissional. As duas gerações citadas geração X e geração Y, mesmo em contextos históricos diferenciados de valores, crenças e comportamentos participam atualmente de uma transformação social que contempla os meios de produção do trabalho, a formação educacional e as relações sociais. O diálogo intergeracional direciona a um aprendizado compartilhado, participativo na troca de experiências mutuas. Para a geração X o jovem atual não é mais nomeado como o que precisa escutar e aprender, mas tem muito a partilhar, principalmente diante da facilidade com os meios tecnológicos. E para a geração Y, na partilha não há barreiras de idade, mas a segurança de interagir e se comunicar diante da troca de experiências

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bíblia, especificamente no livro de Números capítulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balaão. A pesquisa tem também como objeto o estudo sobre o panteão de divindades relatado no mesmo texto, assim como também o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordânia, que apresentam um personagem designado como Balaão, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivação que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, além da questão do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenêuticas que se abrem para a leitura desse texto bíblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a única nação onde existiam “verdadeiros” profetas e uma adoração a um único Deus, o “monoteísmo”. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bíblicos, que o profetismo não se restringiu somente a Israel. Ele antecede à formação do antigo Israel e já existia no âmbito das terras do antigo Oriente Médio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monoteísta. Quem é esse Balaão, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua missão. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balaão e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem é apresentado como um grande profeta e que era famoso como intérprete de presságios divinos. Analisaremos a importante questão sobre o panteão de deuses que são apresentados na narrativa de Balaão nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, além de Yahweh. Entendemos, a princípio, que o texto possui uma conexão com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegética, faremos uma análise da narrativa em questão, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenário histórico e social. Cenário este, que nos apresentou esse profeta, não israelita, que profere bênçãos dos deuses sobre Israel e que, além disso, pronuncia maldições sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado é apresentado sob a ótica de Israel sobre as outras nações. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, além de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bíblia, defende que, o panteão de divindades também era adorado por Israel e que tais nomes são epítetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, também, um delineamento de um projeto de domínio político e militar de Israel sobre as nações circunvizinhas.