44 resultados para Ethylenediamine (EDA)


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O número de catadores, caminhoneiros e trabalhadores informais que utilizam o trabalho com o lixo como forma de sobrevivência cresce em todo país. Sabe-se que esse tipo de trabalho oferece vários riscos à saúde física: no entanto, há poucos estudos sobre os efeitos que pode ocasionar na saúde mental. Diante disso, o presente estudo, de caráter exploratório, teve como objetivo compreender o sofrimento psíquico decorrente do trabalho de manuseio e triagem de resíduos sólidos recicláveis em trabalhadores de uma corporativa de reciclagem da região metropolitana de São Paulo. O referencial teórico utilizado foi a Psicodinâmica do Trabalho, disciplina clínica e teórica que se sustenta na descrição e no conhecimento das relações entre trabalho e saúde mental. Utilizou-se também o método específico da Psicodinâmica do Trabalho, regido pelos princípios da pesquisa-ação, que liga a intervenção à pesquisa. A coleta de dados se deu através da criação de um grupo de expressão, em que foram abordadas questões ligadas às vivências e experiências dos trabalhadores que manuseiam resíduos sólidos recicláveis. A análise dos dados mostra que a organização do trabalho neste caso torna-se pano de fundo para a problemática do sofrimento psíquico, uma vez que, na cooperativa, os trabalhadores têm certo controle sobre a realização da tarefa, podendo interferir no processo de trabalho. Constatou-se ainda que o sofrimento psíquico decorrente do trabalho assume diversas formas: a negação do risco à saúde física decorrente da precariedade e insalubridade do trabalho, que se concretiza pela não-utilização dos equipamentos de segurança (EPI) e por maus hábitos de higiene: a negação da dificuldade em manusear o lixo, pela busca de vantagens na atividade realizada que ajudem a suportar o contato com o que é sujo e desvalorizado e pela luta para manter-se no trabalho, que proporciona a cooperação entre os sujeitos - sendo a solidariedade e a cooperação as características mais marcantes nas relações entre esses trabalhadores. Entende-se que o trabalho realizado tem grande importância social, mas é preciso atentar para o fato de que o problema da destinação do lixo não pode superar a problemática dos efeitos sobre a saúde dos trabalhadores. Esse quadro só poderá ser alterado com melhores condições de trabalho e, principalmente, com o reconhecimento da atividade como algo fundamental para a sociedade e que, como tal, deve ser valorizado.(AU)

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Diante do sofrimento e das questões enfrentadas por pais e mães de crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, o presente trabalho estudou aspectos psicodinâmicos e adaptativos. Para tanto, foi realizado estudo clínico, de recorte diagnóstico, em que participaram dois pais e duas mães de crianças com paralisia cerebral que contavam de 1 a 5 anos de idade. Os pais e mães passaram por entrevistas clínicas preventivas orientadas pela EDAO e pela técnica de Desenho-Estória com Tema. A análise do material obtido indicou que todos eles passaram por período de crise após a notícia do diagnóstico da criança e, na atualidade, foram classificados como tendo Adaptação Ineficaz, sendo que os dois pais e uma mãe tinham Adaptação Ineficaz Severa, uma mãe Adaptação Ineficaz Moderada. Com relação aos aspectos intra-píquicos, foram identificadas defesas primitivas nessa lida com o sofrimento ocasionado pela deficiência da criança. Concluiu-se que os recursos internos anteriores ao nascimento da criança e à própria personalidade de cada pai/mãe foi preponderante em sua adaptação e que a paralisia cerebral da criança afetou todos os setores adaptativos dos pais e mães.(AU)

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Diante do sofrimento e das questões enfrentadas por pais e mães de crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, o presente trabalho estudou aspectos psicodinâmicos e adaptativos. Para tanto, foi realizado estudo clínico, de recorte diagnóstico, em que participaram dois pais e duas mães de crianças com paralisia cerebral que contavam de 1 a 5 anos de idade. Os pais e mães passaram por entrevistas clínicas preventivas orientadas pela EDAO e pela técnica de Desenho-Estória com Tema. A análise do material obtido indicou que todos eles passaram por período de crise após a notícia do diagnóstico da criança e, na atualidade, foram classificados como tendo Adaptação Ineficaz, sendo que os dois pais e uma mãe tinham Adaptação Ineficaz Severa, uma mãe Adaptação Ineficaz Moderada. Com relação aos aspectos intra-píquicos, foram identificadas defesas primitivas nessa lida com o sofrimento ocasionado pela deficiência da criança. Concluiu-se que os recursos internos anteriores ao nascimento da criança e à própria personalidade de cada pai/mãe foi preponderante em sua adaptação e que a paralisia cerebral da criança afetou todos os setores adaptativos dos pais e mães.(AU)

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O presente trabalho visa estudar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptação de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinâmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinâmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada família; 4. investigar as repercussões obtidas pela análise da eficácia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O método utilizado foi clínico e a técnica, a entrevista clínica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e análise dos fatores, segundo Teoria da Evolução da Adaptação, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptação Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptação Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptação Ineficaz Moderada em CRISE. Na análise destes resultados verificou-se a importância central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouquíssimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificações, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnóstico percebemos a importância das relações com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na análise dos herdeiros e da dinâmica das duas famílias concluímos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituível, não permite que os filhos cresçam e busquem satisfação no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfação na área produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinâmica familiar estende-se até a empresarial, desta forma em uma das famílias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinâmica na empresa parece ser saudável, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantém o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na família com repercussão, também, na empresa.

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O presente trabalho visa estudar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar, segundo a teoria da adaptação de Ryad Simon. Os objetivos foram: 1. investigar a eficácia adaptativa dos herdeiros de empresa familiar; 2. descrever aspectos da dinâmica adaptativa dos herdeiros; 3. descrever aspectos da dinâmica familiar internalizada pelos herdeiros de cada família; 4. investigar as repercussões obtidas pela análise da eficácia adaptativa de cada herdeiro no contexto da empresa familiar. O método utilizado foi clínico e a técnica, a entrevista clínica preventiva. Foram entrevistados sete herdeiros de duas diferentes empresas familiar, todos os herdeiros atuam profissionalmente nelas. Os dados das entrevistas foram avaliados clinicamente por meio da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), e análise dos fatores, segundo Teoria da Evolução da Adaptação, de Ryad Simon. Os resultados encontrados foram: 72% (5 herdeiros) encontraram-se classificados no grupo 4 Adaptação Ineficaz Severa, 14% (1 herdeiro) no grupo 5 Adaptação Ineficaz Grave, e 14% (1herdeiro) no grupo 3 Adaptação Ineficaz Moderada em CRISE. Na análise destes resultados verificou-se a importância central do setor Afetivo-Relacional, 100% dos herdeiros foram classificados com respostas pouquíssimo adequadas, e o que mesclou as diferentes classificações, descritas acima, foi no setor Produtividade. Frente a este diagnóstico percebemos a importância das relações com a figura paterna, presente tanto no lar como na empresa. Na análise dos herdeiros e da dinâmica das duas famílias concluímos que quando a figura paterna comporta-se de forma onipotente e insubstituível, não permite que os filhos cresçam e busquem satisfação no que produzem. Diferente de quando este pai consegue colocar limites, mas gradativamente delega responsabilidades aos filhos, demonstrando confiar neles. Esta postura facilita o encontro da satisfação na área produtiva. Neste estudo ficou evidente que a dinâmica familiar estende-se até a empresarial, desta forma em uma das famílias, cujo pai foi capaz de delegar aos filhos o poder na empresa, a dinâmica na empresa parece ser saudável, permeada por impulsos construtivos. Enquanto a outra, cujo pai mantém o poder na empresa, parece estar muito doente, predominando os impulsos destrutivos na família com repercussão, também, na empresa.

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O trabalho emocionalmente desgastante dos profissionais das áreas de saúde implica não só a necessidade de uma habilitação acadêmica, mas, acima de tudo, uma adaptação, um equilíbrio emocional satisfatório, premissa básica para um serviço eficaz à saúde da população. Preocupando-se com o futuro profissional de Psicologia, esta pesquisa teve por finalidade verificar o grau de eficácia adaptativa de alunos do curso de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo SP e, quando necessário, fazer-lhes indicação terapêutica. Este trabalho foi desenvolvido com a utilização da EDAO (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada). Durante os anos de 1999 e 2000, foram feitas entrevistas diagnósticas individuais no NEPAP (Núcleo de Estudos, Pesquisa e Atendimento Psicológico), da UMESP, em 10% dos alunos do curso de Psicologia, dos períodos matutino e noturno. Os resultados foram analisados individualmente e inter-grupos com a finalidade de se obter um panorama geral do grau de eficácia adaptativa desses alunos. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que embora alguns alunos apresentassem dificuldades nos setores Afetivo-Relacional e Produtividade, a grande maioria foi considerada normal .(AU)

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O trabalho emocionalmente desgastante dos profissionais das áreas de saúde implica não só a necessidade de uma habilitação acadêmica, mas, acima de tudo, uma adaptação, um equilíbrio emocional satisfatório, premissa básica para um serviço eficaz à saúde da população. Preocupando-se com o futuro profissional de Psicologia, esta pesquisa teve por finalidade verificar o grau de eficácia adaptativa de alunos do curso de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo SP e, quando necessário, fazer-lhes indicação terapêutica. Este trabalho foi desenvolvido com a utilização da EDAO (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada). Durante os anos de 1999 e 2000, foram feitas entrevistas diagnósticas individuais no NEPAP (Núcleo de Estudos, Pesquisa e Atendimento Psicológico), da UMESP, em 10% dos alunos do curso de Psicologia, dos períodos matutino e noturno. Os resultados foram analisados individualmente e inter-grupos com a finalidade de se obter um panorama geral do grau de eficácia adaptativa desses alunos. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que embora alguns alunos apresentassem dificuldades nos setores Afetivo-Relacional e Produtividade, a grande maioria foi considerada normal .(AU)

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A ação reduzida do Estado brasileiro com relação ao atendimento das necessidades das crianças e adolescentes em situação de rua dá espaço para a atuação de novos atores sociais. Alguns destes têm como objetivo promover a cidadania do país, como os participantes do terceiro setor: ONGs que enfrentam diversos obstáculos para realizar suas missões. Dentre estes desafios encontra-se a gestão de pessoas. O presente trabalho propõe a análise da gestão de pessoas e a construção participativa de um modelo de competências em uma Organização Não Governamental Projeto Meninos e Meninas de Rua, a partir da combinação das metodologias qualitativas de estudo de caso único e pesquisa-ação, tendo como embasamento a Gestão Social. A pesquisa de campo foi desenvolvida por meio de diferentes fontes de evidências: entrevistas, questionários, observação, análise de documentos e registros e artefatos físicos, que permitiu a construção participativa de um modelo com cinco (5) competências essenciais/institucionais: Diagnóstico e Planejamento, Alinhamento Institucional, Comunicação, Resiliência e Defesa, Garantia e Promoção de Direitos, tendo como foco deste trabalho o olhar para os Educadores Sociais que atuam na instituição.

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O presente estudo teve por objetivos a) identificar aspectos da história de vida pessoal, das etapas de desenvolvimento evolutivo e das relações familiares e afetivas de mulheres que cumprem pena em regime fechado, com o intuito de colher elementos significativos e contributivos para a compreensão da vulnerabilidade criminal feminina; b) realizar uma análise sistematizada do caráter, segundo abordagem de Wilhelm Reich, a partir do conteúdo do discurso clínico dessas mulheres. Para tal foram estudados três casos de mulheres reclusas em regime fechado no Centro de Ressocialização Feminino, na cidade de São José do Rio Preto, que respondem pelos artigos 33 e 35 da Lei 11343/06, que refere-se ao tráfico de drogas ilícitas e a associação para o crime, e artigo 157 do Código Penal Brasileiro, que refere-se a roubo. O conteúdo das entrevistas realizadas indicou graves dificuldades no crescimento e desenvolvimento por ambiente desfavorável e por relações psico-afetivas empobrecidas ou insatisfatórias. Encontrou-se em comum nos casos estudados, segundo uma análise reichiana, indicativos de fixação na oralidade, ou seja, traços orais insatisfatórios relacionados à primeira infância, indicando pouca referência identificatória que lhes oferecesse base para defenderem-se da realidade. Entendeu-se que tais falhas desenvolvimentais podem indicar vulnerabilidade para ações criminais como forma de defesa contra angústia, fazendo com que atuem de forma mais imediata ou impulsiva na busca de satisfação.

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Este estudo objetivou identificar e descrever uma possível relação entre suporte social e qualidade de vida, em pessoas idosas participantes de um programa de educação permanente, o qual é promovido por órgão público em parceria com uma universidade, instalada em um dos municípios que integram a região do ABC Paulista, em São Paulo. A amostra consistiu de 106 idosos, com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, e que efetivamente participam do referido programa. Para a coleta de dados, a amostra foi dividida em dois subgrupos, onde o primeiro grupo constou de 54 idosos que freqüentam o programa há menos de 1 ano, e o outro grupo foi formado por 52 idosos que freqüentam o programa há mais de 1 ano, com isso objetivamos identificar uma possível existência de diferentes percepções entre os grupos, das variáveis estudadas, em função do tempo de participação no programa, o que não foi confirmado, com os resultados apontando para uma homogeneidade entre os grupos, tanto nos aspectos socioeconômicos quanto nas percepções de suporte social e qualidade de vida, independente do tempo de participação no programa. Este estudo utilizou método descritivo exploratório, de caráter quantitativo e comparativo. Para a coleta de dados foram utilizadas a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS), que avalia percepção de suporte social em suas dimensões emocional e prático; o instrumento de avaliação da qualidade de vida: WHOQOL Bref e Old, e um questionário com dados socioeconômicos que auxiliaram na caracterização do perfil da amostra e na análise estatística dos resultados. Os resultados apontaram que a amostra pesquisada caracteriza-se por possuir um perfil socioeconômico diferenciado, no que se refere a uma maior escolaridade e rendimento mensal, quando comparado a media nacional que mostra o perfil do idoso brasileiro mais vulnerável, com baixa escolaridade e rendimento. Os resultados das avaliações das percepções de suporte social e da qualidade de vida demonstraram tratar-se de idosos que se sentem satisfeitos com seu momento de vida; que percebem apoio emocional, sentindo-se objeto de afeto em sua rede social. Com relação a percepção de suporte prático, os resultados demonstraram que os idosos possuem uma percepção relativa, apontando dúvidas e incertezas quanto ao recebimento deste tipo de apoio de sua rede social. Diante deste resultado, percepção de dúvidas e incertezas em receber suporte prático, e a característica socioeconômica diferenciada da amostra, podemos supor que esses idosos possuem estas percepções, por se sentirem ou por serem de fato provedores e não dependentes da sua rede social. Não foi evidenciada correlação entre as variáveis suporte social e qualidade de vida, sugerindo que o construto suporte social talvez seja percebido pelos idosos da amostra como fator de diminuição da funcionalidade biopsicossocial ou da competência comportamental; ou ainda, pode-se supor que diante dos sentimentos de satisfação com a vida atual, a amostra de idosos volta-se menos aos aspectos protetores do suporte social.

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O objetivo do presente trabalho é estudar os efeitos de programa de apoio na agressividade reacional de policiais envolvidos em ocorrências graves, considerando-se como tal aquelas em que há confronto armado ou acidentes de trânsito com viaturas em atividade operacional, qualquer que seja o resultado do evento. Esse estudo é composto pela verificação da modificação da resposta agressiva reacional de 77 policiais militares envolvidos em ocorrências graves, utilizando-se, para esse fim, o Psicodiagnóstico Miocinético antes e depois da execução do programa de apoio. Compõem, ainda, o estudo a caracterização sóciodemográfica da amostra e a identificação dos níveis de agressividade nela existentes no início do programa e após o seu encerramento, além da definição do perfil de cinco categorias distintas, em função do tipo de resposta apresentada após o programa: agressividade ampliada, reduzida, inalterada, estável e instável. É ainda objeto da presente pesquisa o estudo clínico de um caso de cada uma das categorias definidas, de acordo com o perfil apurado, utilizando-se, além dos dados do Psicodiagnóstico Miocinético, outros levantados por intermédio de ficha de cadastro, de entrevista individual, do Teste Palográfico e da Escala de Personalidade de Comrey. Os resultados demonstram a modificação da resposta agressiva reacional na maioria dos policiais militares envolvidos no estudo, após o programa de apoio.

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Este estudo teve como objetivo pesquisar a reincidência criminal por meio de três estudos exploratórios. No primeiro foi utilizado o Perfil do Detento no Estado de São Paulo, ano de 2003, documento elaborado pela Secretaria da Administração Penitenciaria, selecionando-se dele a população de 1.280 sujeitos do gênero masculino do Presídio Desembargador "Adriano Marrey" de Guarulhos. Foram encontradas prováveis associações à reincidência criminal nos seguintes fatores: idade, número de delitos cometidos e escolaridade. No segundo utilizou-se um levantamento aleatório, através do número de matrícula dos presos, que atingiu 11% dos 1.654 registrados e classificados em 2004. Os dados dos prontuários criminológicos dessa população carcerária, que foi de 182 sujeitos, foram comparados aos do primeiro estudo. Os resultados corroboraram tendências de associação entre idade, escolaridade, números de delitos e reincidência criminal. No terceiro estudo foram analisados 30 protocolos do Teste do Desenho da Figura Humana (DFH) aplicados em sentenciados do gênero masculino que tinham entre 18 e 35 anos de idade, condenados pelo artigo 157§2° do Código Penal Brasileiro (Assalto a Mão Armada), em regime inicialmente fechado. Esta investigação teve como objetivo conhecer as características de personalidade das pessoas que cometeram crimes. Encontraram-se alguns traços de personalidade que podem estar associados à criminalidade ou a reincidência.Não foram detectadas características psicóticas, mas perturbações e desvios na sexualidade, agressividade, imaturidade, dificuldade de elaboração de frustrações. Estes resultados podem alicerçar o uso das técnicas projetivas nas entrevistas de inclusão. Para tanto se propõe o uso do Desenho da Figura Humana de Machover (1949), com análise proposta por Lourenção Van Kolck (1984). Na discussão dos resultados e nas conclusão foram retomados os fatores que se apresentaram associados à reincidência e alguns temas que se mostraram de interesse para outras pesquisas no campo da psicologia criminal ou penitenciária. Pretendeu-se buscar subsídios que pudessem contribuir para a prevenção da reincidência, com base numa compreensão psicossocial do comportamento criminoso e sempre sob o enfoque da psicologia da saúde. As pessoas envolvidas na execução da pena deverão dar mais ênfase à entrevista de inclusão para cumprir o que determina a Lei de Execução Penal, executando o exame de classificação

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O presente estudo teve por objetivos, investigar a presença de ansiedade em executivos após a quebra de vínculo empregatício; identificar as principais estratégias de enfrentamento utilizadas por esses sujeitos; e relacionar a influência do nível de ansiedade no enfrentamento da situação de desemprego. Participaram 35 sujeitos, de 35 a 56 anos, sendo 27 homens e oito mulheres, desempregados há mais de um (1) mês e em processo de recolocação em uma consultoria em São Paulo. Utilizou-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas EMEP. Os dados foram submetidos ao Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 13.0 para Windows. Os resultados indicaram que o grau de ansiedade encontrava-se dentro da média esperada e houve correlação positiva significativa entre Ansiedade-Traço e Estado o que é esperado, pois quanto maior o traço ansioso maior será o estado, para essa população. Quanto ao enfrentamento e grau de ansiedade, houve correlação negativa entre ansiedadeestado e o uso de estratégias de enfrentamento focalizadas no problema, ou seja, quanto mais ansiedade, menos os sujeitos orientam-se para resolver problemas; sendo o contrário verdadeiro, pois existiu correlação positiva entre ansiedade-estado e estratégias focalizadas nas emoções desagradáveis, indicando que quanto maior o estado ansioso mais os sujeitos se utilizam estratégias que inibem ações habilidosas e adaptativas. Enfrentamentos baseados em práticas religiosas e pensamentos fantasiosos também estiveram correlacionados com estratégias focalizadas na emoção (sentimentos negativos) podendo sugerir caráter adaptativo menos eficaz. As correlações entre as estratégias de enfrentamento baseadas na emoção e idade mostraram-se negativas, principalmente para sujeitos mais velhos. Não foi encontrada correlação entre desemprego e ansiedade, porém quanto maior tempo de desemprego, menor a utilização de práticas religiosas ou pensamento fantasioso. A análise de confiabilidade do instrumento para esse estudo, através do Alpha de Cronbach foi 0,79; a análise de variância (Anova) entre os fatores de enfrentamento e sexo indicou uma diferença significativa para os fatores de enfrentamento focalizados na emoção e religiosidade/ pensamento fantasioso (p < 0,05). Concluiu-se que a variável ansiedade é presente quando relacionada ao enfrentamento focalizado na emoção e busca de práticas religiosas ou pensamento fantasioso entre sujeitos em situação de desemprego; fato que sugere dificuldades de equilíbrio adaptativo. Sugerem-se outros estudos com amostras maiores e que possam verificar com mais precisão a relação entre tempo de desemprego, sexo, faixa etária e dados do agrupamento familiar entre desempregados de cargos de gerência ou altos executivos

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O presente estudo tem como objetivo, identificar as características sócio-demográficas de um grupo de homens idosos moradores de São Caetano do Sul, as principais redes de apoio social entre esses idosos e investigar o nível de qualidade de vida dos mesmos. Os dados foram colhidos entre outubro de 2005 e março de 2006. Ao todo foram entrevistados 40 idosos, todos do gênero masculino, com idade média de 70,68 anos. Desses sujeitos, 20 foram entrevistados em Centro de Convivência (CC) para a terceira idade e 20 foram entrevistados nas ruas e nas praças de São Caetano do Sul. Foram utilizados dois questionários sendo um sobre rede de apoio social e o outro sobre qualidade de vida, o WHOQOL bref. Ao final dos questionários foram incluídas duas questões para investigar as providências tomadas em relação à velhice e como eles gastam seu dinheiro. A comparação entre os dois subgrupos permitiu constatar que os idosos do CC revelaram maior participação em atividades de grupo (p < 0,05) e maior freqüência na prática esportiva semanal (p < 0,01). Em questões sobre situações em que as pessoas procuram por outras, em busca de companhia, apoio ou ajuda, os idosos que não freqüentam o CC obtiveram melhores resultados (p< 0,05), bem como são eles que podem contar com alguém para compartilhar suas preocupações e medos mais íntimos (p < 0,05). Idosos divorciados tendem a contar com alguém que os ajude se ficarem de cama (p < 0,05) mais do que os idosos viúvos e também obtiveram mais ajuda para preparar seus alimentos, caso adoeçam do que os idosos viúvos (p< 0,01). Foi possível observar que há maior incidência de idosos viúvos e separados que freqüentam o CC bem como se verificou que a rede social dos mesmos apresentou-se mais deficiente. Entretanto foi observada melhor qualidade de vida relatada entre esses idosos em relação aos abordados na rua (p < 0,05). Concluímos que a participação no CC para a terceira idade, pode cooperar para melhora da qualidade de vida, devido às atividades esportivas, os eventos sociais e a infra-estrutura que o mesmo proporciona à terceira idade

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O diabetes é uma doença crônica conhecida há aproximadamente 3.500 anos e que atinge, atualmente, cerca de 18,8 milhões de pessoas no mundo, sendo, portanto, de grande interesse a diversos pesquisadores das mais variadas áreas. Esta doença é resultante de uma insuficiência de insulina, que desempenha papel fundamental nos processos metabólicos do organismo. A incidência do Diabetes Mellitus tipo 2 tem apresentado um considerável crescimento nas últimas décadas, principalmente decorrente da elevada expectativa de vida e, também, pelo resultado de comportamentos destrutivos a saúde, como o abuso de substâncias, dieta inadequada e um estilo de vida sedentário. O presente estudo teve por objetivos avaliar a Qualidade de Vida, a dinâmica psíquica, a eficácia adaptativa e verificar os níveis glicêmicos de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 participantes de um grupo psicoeducativo. Participaram deste estudo 14 pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Os instrumentos utilizados foram: 1. Escala da Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado (ABIPEME); 2. Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO); 3. Teste das Relações Objetais de Phillipson (TRO); e, 4. WHOQOL-bref. Os resultados mostraram que alguns pacientes apresentaram uma melhora significativa em seus níveis glicêmicos após a realização do grupo psicoeducativo, mesmo verificando que alguns não atingiram ainda bom controle de sua glicemia. A qualidade de vida destes participantes apresentou-se com níveis muito bons. Ao avaliar a eficácia adaptativa e a dinâmica psíquica destes participantes, verificou-se o quanto é difícil aceitar que se tem uma doença crônica e ter atitudes para realizar o tratamento adequado. Concluímos que para estas pessoas com diabetes poderem aderir ao tratamento é necessário que ele apresente uma boa capacidade de solucionar conflitos, e, apresente seu mundo interno ligado à posição depressiva. Se estes fatores estiverem equilibrados o estilo de vida e o bem-estar desses pacientes serão positivos, de modo que eles possam apresentar consequentemente um bom prognóstico com menos complicações da doença durante mais tempo de vida.