26 resultados para EXPEDICION LIBERTADORA


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A figura de Maria está em processo de emancipação, de uma Maria divinizada e pura, para uma Maria concreta, humana e mulher. Sua emancipação vem em decorrência das conquistas e vitórias que as mulheres de hoje têm buscado e alcançado. Claro que essas mudanças vêm ocorrendo restritamente em uma determinada linha teológica, que a partir de uma hermenêutica libertadora e a partir do feminino como ele se mostra pra nós hoje, pensa Maria como figura (mulher) concreta. Mas, como símbolo religioso, ela será sempre Virgem, Mãe e Esposa, e as novas interpretações serão sempre um esforço de superar o modelo de mulher ideal projetado no simbolismo de Maria, vista com os óculos do patriarcalismo. Parale la a essa nova interpretação do simbolismo religioso mariano, encontra-se a estrutura do feminino como nova chave hermenêutica para se pensar Deus, perspectiva que revela a transcendência divina e sua humanidade presente também na figura da mulher. Deus-Mãe é um termo bastante utilizado nos círculos populares, a partir da leitura bíblica de textos veterotestamentário e também está restrito às academias, acepção que dificilmente se pronunciará no âmbito religioso evangélico e na sociedade, pois a cultura ainda está impregnada de patriarcalismo, onde a supremacia masculina inibe de se pensar o feminino como estrutura que transcende sua natureza humana.

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Este estudo discute a relação entre o processo de Libertação no pensamento de José Comblin e a Educação Popular, a partir da perspectiva antropológica e social da liberdade do ser humano como vocação singular de cada sujeito. Discute ainda a implicação desta noção de liberdade que inclui a responsabilidade para com o outro, como dimensão fundamental para o engajamento na luta pela transformação da sociedade. Por meio de pesquisa bibliográfica, foi realizada a análise dos elementos que fazem interface entre a noção de libertação-liberdade e a Educação Popular no pensamento de Comblin. Trabalha-se com a hipótese de que o elemento antropológico e social na perspectiva de Libertação, presente no pensamento de José Comblin, tem relação com a gênese ideológica da Educação Popular e sua práxis libertadora na sociedade no Brasil, na segunda parte do século XX. Para tal, buscou-se apresentar a vida e a obra de José Comblin e daqueles que dialogam com ele, a fim de que se possa entender de maneira profícua a noção de libertação dentro dos períodos históricos que marcaram a renovação da Igreja Católica e a formação da Teologia da Libertação. Esses momentos marcantes dizem respeito ao Concílio Vaticano II, à Conferência de Medellín, de Puebla e pós-puebla. Ainda se fez um breve histórico da Educação Popular no Brasil e na América Latina e suas implicações filosóficas e pedagógicas a fim de ter elementos concretos para realizar a análise da relação entre o referencial teórico e o contexto da Educação Popular e a noção de liberdade e libertação no pensamento de José Comblin.

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A pesquisa tem por finalidade estudar a prática social das Igrejas Batistas de Campo Grande MS, à luz da relação histórica dos batistas com a ação social e a partir dos conceitos da práxis transformadora. Objetiva-se estudar as ações sociais das igrejas batistas na cidade de Campo Grande, em análise e perspectiva da teologia prática, e perceber os critérios e ideologias que estão por trás destas ações. Para este fim, uma pesquisa bibliográfica sobre a história dos batistas desde sua origem, e a história dos batistas no Mato Grosso do Sul foi realizada, esperando assim ver raízes da prática social batista e suas ideologias teológicas. O início da pesquisa remete-se à origem dos batistas nos primórdios do protestantismo e suas (possíveis) relações com práticas sociais de transformação de realidades, suas ideologias e princípios teológicos. Em um segundo momento, buscou-se a história dos batistas em Mato Grosso do Sul e na cidade de Campo Grande. Por fim, procurou-se teorizar, à luz da teologia prática, uma ação social que fosse transformadora e libertadora mesmo em situações complexas como é a realidade urbana, apontando possíveis caminhos por meio de uma pastoral cidadã. As considerações finais a que chega esta pesquisa é que as igrejas não têm se envolvido com a realidade social das cidades, e quando o faz, realiza de maneira simplista, sem o devido cuidado e preparação, sem um engajamento na transformação de realidades com ações coesas. A partir do instituto conseguiu-se perceber a possibilidade de existência de uma prática social relevante, com apoios governamentais e privados, porém, não se percebe uma interação e um envolvimento por parte da igreja. Espera-se então um despertamento das igrejas com relação a sua missão e possibilidades de realização de ações no campo social.

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O presente trabalho aborda as contribuições da Leitura Popular da Bíblia (LPB), na perspectiva de Carlos Mesters, para os processos de cuidado no Aconselhamento Pastoral (AP). Ao repensar criticamente os modelos de Aconselhamento Pastoral (AP), a partir dos principais autores publicados no Brasil sobre o tema, verifica-se que o como fazer do aconselhamento pastoral é fundamental. Da mesma forma que refletir o como usar a Bíblia nos processos de cuidado e auxílio no aconselhamento deveria estar diretamente relacionado ao saber escutar e discernir a necessidade do outro. Sendo assim, é proveitoso integrar à reflexão e prática do cuidado pastoral, enquanto aconselhamento, as perspectivas da espiritualidade e das ciências do comportamento humano com a metodologia da LPB. A LPB empresta seu modo hermenêutico de ver, julgar e agir e aproveita a pedagogia de Paulo Freire nos processos relacionais entre aconselhador/a e aconselhando/a. Este trabalho pretende assim propor uma leitura de mundo que parta da vida vivida levando em consideração a idade, etnia, situação socioeconômica, estado civil, gênero, etc., no sentido de proporcionar saúde integral ao ser humano. Este tipo de leitura articulada com as contribuições da LPB pode promover melhor as habilidades para a escuta que reconheça as relações no Aconselhamento Pastoral como um processo pedagógico e libertador entre aconselhador/a e aconselhando/a. Processo em que a leitura contextualizada, integral e libertadora da Bíblia e ciências humanas iluminam o caminho para uma vida mais humanizadora.

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A presente pesquisa objetiva analisar o processo de implantação e configuração do metodismo no Nordeste, a partir da trajetória histórica da Igreja Metodista no Brasil, após sua autonomia, cobrindo o período de 1946 a 2003. Como ferramentas de trabalho, foram utilizadas a pesquisa bibliográfica (documentos, livros, pesquisas, meios de comunicação impressos da Igreja Metodista, entre outros) e a coleta de dados por meio de entrevistas e observação in loco da realidade missionária do metodismo no Nordeste. Como método de abordagem dos conteúdos, utilizam-se o Método Histórico Crítico e a História Oral. O primeiro capítulo constitui o levantamento histórico da implantação e expansão do metodismo no nordeste do Brasil, apontando o contexto histórico, social, cultural e econômico em que ocorrem; as primeiras tentativas nas capitais nordestinas e seus principais missionários e missionárias e as perspectivas atuais do avanço missionário. O segundo capítulo procura analisar a struturação e organização do Nordeste como Região Missionária, infocando os movimentos que buscaram tal estrut uração, como as conferências missionárias e o Encomene. O processo de criação da Região Missionária é resgatado, considerando-se seus desafios de sustento e administração, bem como considerando os modelos administrativos em voga no período histórico analisado. No terceiro capítulo, são feitas considerações acerca dos desafios e oportunidades para a práxis missionária em vista dos documentos da Igreja; em especial, o Plano para a Vida e Missão (1982). São analisados os conceitos de missão neste documento e na obra de David Bosch, verificando similaridades e disparidades em relação à prática metodista no Nordeste. São avaliados três modelos de missão: modelo de auto-sustento; modelo de auto-proclamação/propagação e modelo social (em busca de uma missão libertadora). Não se pretende esgotar a análise do processo de implantação do Metodismo no Nordeste, senão abrir caminhos para a avaliação e revisão da práxis missionária metodista no contexto nordestino.(AU)

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As análises desta tese, baseadas numa hermenêutica feminista libertadora, têm como centro a figura de Inana, a deusa mais importante e mais popular da Suméria, que predominou, sob o nome de I tar, também nos panteões mesopotâmicos posteriores. O Capítulo 1 oferece uma reconstrução da vida na Suméria, desde os tempos neolíticos até os inícios do Período Babilônico Antigo (aproximadamente de 5000 a 2000 aEC), com especial atenção para dados sobre mulheres e para aspectos de gênero. O Capítulo 2 apresenta documentos pré-sargônicos, iconográficos e filológicos, relacionados com a figura e o culto de Inana, oferecendo as primeiras reflexões sobre aspectos particulares e conflitos que mostram sua posição especial na religião na Suméria e na sua crescente patriarcalização. No Capítulo 3, esses aspectos e conflitos são discutidos enfocando tradições de Inana como Senhora da Eana, dos Me e de Kur, com especial atenção para os mitos Inana e a Eana , Inana e os Me e Inana e o Inframundo (ETCSL 1.3.5; 1.3.1; 1.4.1). É mostrado que o mito Inana e a Eana é o resultado de manipulações para legitimar o culto de An nesse templo de Inana, que Inana e os Me reflete atitudes de resistência contra tentativas de seu desapoderamento, e que Inana e o Inframundo é composto de mitos diferentes que evidenciam vários conflitos relacionados com funções e poderes de Inana. Desse modo mostra-se que os conflitos em torno de Inana refletem repressões e resistências humanas no âmbito de uma sociedade quiriarcal e da crescente patriarcalização de sua religião. Embora a atuação política e religiosa de mulheres em sociedades de hoje não necessite de legitimações a partir de exemplos provenientes de religiões antigas, a reconstrução e memória feministas de tais exemplos podem servir de estímulo para tal atuação quando busca construir uma outra imagem do divino e quando luta por um mundo de igualdade em direitos e dignidade para todas as pessoas.(AU)

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Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)

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O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)

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Quando olhamos o histórico da Escola Bíblica Dominical (EBD) no Brasil, com exceção do material produzido e trazido por missionários estadunidenses, até muito recentemente, apenas um brasileiro batista, Lécio Dornas, produziu literatura que auxiliasse pastores, líderes e professores nesta difícil tarefa da docência cristã. Em sua trilogia: Socorro sou Professor da Escola Dominical de 1997, Vencendo os Inimigos da Escola Dominical de 1998 e A Nova EBD, A EBD de Sempre de 2001, Dornas introduz o docente a novas possibilidades na EBD. Todavia, em seus pressupostos pedagógicos e teológicos, a proposta de Dornas evidencia algumas limitações para a construção de uma práxis educacional dialógico-libertadora que responda às necessidades e desafios contemporâneos. O objetivo desta dissertação é oferecer uma leitura crítica dos pressupostos pedagógicos e teológicos da proposta de Lécio Dornas para a EBD da Igreja Batista a partir de Paulo Freire e Juan Luis Segundo. Ambos revelarão uma nova abordagem para a EBD que pretende constituir-se como práxis.

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Esta pesquisa busca apresentar contribuições para o campo da relação entre religião e educação, especificamente a concepção da religião como um pro-cesso pedagógico no pensamento de Meishu-Sama, fundador da Igreja Messi-ânica Mundial. O trabalho está dividido em três partes. A primeira apresenta a vida de Meishu-Sama e a história da fundação da Igreja Messiânica Mundial, que ocorreu na primeira metade do século XX no Japão. A segunda estuda a concepção de Meishu-Sama sobre a função da religião e a relação desta com a educação, especialmente no desafio fundamental para a formação do ser hu-mano. A terceira parte estabelece um diálogo entre os pensamentos educacio-nais de Paulo Freire e Meishu-Sama, especialmente em torno do desafio da humanização e das noções de educação bancária e a libertadora dialógica (Paulo Freire) e a educação morta e educação viva (Meishu-Sama). Neste diálogo é dado destaque à noção de educação espiritualista de Meishu-Sama, que considera fundamental criticar a descrença do mundo moderno em relação ao mundo espiritual . Para este autor, desconstruir o pensamento materialista e integrar o ser humano na natureza é tarefa tanto da religião co-mo da educação.

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Esta pesquisa surge da minha preocupação sobre os valores pedagógicos no ensino superior: quais são, quais os seus fundamentos filosóficos, como são concebidos e aplicados na prática docente e especificamente na formação de professores em um curso de Pedagogia. Os conhecimentos, saber-fazer, métodos e habilidades que são mobilizados diariamente, nas salas de aula, com o fim de formar outros professores, também são partes desta busca. O referencial fundamenta-se nas concepções de Paulo Freire sobre valores pedagógicos e sobre educação, a partir da sua visão antropológica, gnosiológica e política do ser humano e de uma sociedade mais justa e equilibrada. O objetivo freiriano é uma educação libertadora que supere as contradições entre opressores e oprimidos, para evitar, por meio da educação, que elas sejam mantidas ou resolvidas a partir de uma solução individual ou por meios violentos. Somente um conjunto de valores pedagógicos bem assimilados e praticados, por parte dos docentes e daqueles que participam do processo educativo, permitem a superação da opressão: diálogo, humildade, fé nos homens, pensar crítico, ética, amor. A aceitação e realização desses valores permitirão não somente melhorar a educação em si, mas a sociedade como um todo. A pesquisa inclui reflexões sobre o ensino brasileiro e a qualidade dos professores com relação ao agir na formação e na sua própria transformação individual como seres críticos, ao usar os valores pedagógicos objeto do pensamento de Freire. Como instrumentos metodológicos, foram utilizados: leitura de textos e artigos de Paulo Freire e de outros comentadores e educadores brasileiros e estrangeiros; questionários fechados que permitiram coletar dados sobre o clima e a cultura organizacional e verificar que a educação nacional ainda está presa a estruturas históricas tradicionais, as quais se manifestam em conteúdos e metodologias que não resolvem a crise educacional do nosso país. Esses questionários foram aplicados a alguns professores, escolhidos por amostragem, do curso de Pedagogia de uma instituição superior em São Paulo. Os resultados desta pesquisa apontam que as opiniões dos professores entrevistados revelam um enfoque pouco participativo. Em alguns aspectos, eles demonstram que não há o hábito de diálogo sobre os problemas educacionais, como também não há abertura para medidas inovadoras que poderiam contribuir para com a qualidade do ensino e aprendizado. Isso demonstra o abismo entre o discurso e a prática docente colaborando para a falta de inspiração e de consciência crítica que todo profissional deve possuir, como valor pedagógico.(AU)