23 resultados para Curso de pedagogia


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O Plano Nacional de Educação (PNE) determina que 50% das crianças de 0 a 3 anos tenham vagas garantidas em Creches Públicas e a Lei do Piso n. 11.738/08 apresenta, em seu parágrafo quarto, que na composição da jornada de trabalho do professor observar-se-á um terço destinado à formação. A determinação destas mudanças aumenta a preocupação e responsabilidade em qualificar a formação continuada nestas instituições, as quais ainda sentem o peso dos vários anos de negligência. Pela atualidade e importância temática, a presente abordagem investiga a trajetória formativa e profissional de educadores de Creche, com o objetivo de possibilitar a reflexão e a análise sobre as estratégias utilizadas na formação continuada, bem como um debate dialético entre as práticas e as teorias trazidas nos estudos e pesquisas. Através da metodologia da Pesquisa de Campo de Natureza Qualitativa, buscou-se, ao contatar profissionais de cinco creches do município de São Bernardo do Campo, investigar a seguinte questão: De que forma o Coordenador Pedagógico que atua em creche tem contribuído, ou não, com a formação de profissionais reflexivos, pesquisadores e autores da própria prática? No intuito de responder a questão, foram realizadas entrevistas com cinco Coordenadoras Pedagógicas (CPs), três Professoras e dois Auxiliares em Educação e, em vista de maiores subsídios necessários ao debate, também foram entrevistadas uma Coordenadora de um curso de Pedagogia, com a finalidade de ampliar os conhecimentos sobre o curso de Pedagogia na atualidade, e uma Gestora (Chefe de Região) de São Bernardo do Campo, a fim de entender o olhar que o município tem hoje para a Creche. É importante ressaltar que o foco das entrevistas foi o trabalho desenvolvido pelo CP e que o trabalho investigativo junto aos demais profissionais envolvidos auxiliam na busca e obtenção de respostas para os questionamentos que levaram à construção deste trabalho. Os referenciais teóricos, desenvolvidos através da metodologia da Pesquisa de Natureza Bibliográfica e Documental para a revisão da literatura disponível sobre o tema, estão ancorados em Almeida e Placco (2002; 2010; 2011) que observam o papel do CP sob diversos aspectos; Day (1999) que discute os desafios fundamentais a serem considerados na formação; Fullan e Hargreaves (2002) que apresentam questionamentos sobre as estratégias formativas; Nóvoa (2009) ao investigar sobre a formação permanente dos professores; Perrenoud e Thurler (2002) que destacam novos paradigmas na formação dos professores; Vasconcellos (2009) que observa as articulações necessárias ao trabalho do CP; Campos et al (2011) que mostram a qualidade da Educação Infantil no país, entre outros. A análise dos conteúdos das entrevistas realizadas indica que a formação continuada avança gradativamente e, este mérito é dado, em grande parte, à formação que os gestores vêm recebendo e às parcerias produtivas que se estabelecem no processo, porém, os estudos e pesquisas teóricas apontam que muito ainda precisa ser feito e sinalizam mudanças imprescindíveis e que sejam capazes de impulsionar a formação a sair do tradicionalismo, tornando-se mais voltada à reflexão e humanização.

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Historicamente, em nosso contexto educacional, a atuação de docentes na Educação Infantil (EI) e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental (SIEF) sempre esteve relacionada a um predomínio feminino, porém, muito recentemente, é possível observar um movimento de entrada de alunos do sexo masculino nos cursos de Pedagogia e, consequentemente, em salas de aula na EI e SIEF. Nesse contexto, a presente pesquisa investigou os desafios enfrentados por esses sujeitos que se inserem em um universo predominantemente feminino, buscando desvelar se há indícios de preconceito ou mesmo de estigma, relacionados às questões de gênero. Para tanto, contou com sujeitos homens na graduação em Pedagogia, professores homens na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, atuantes no estado de SP, na capital e cidades do entorno. Com uma breve revisão bibliográfica sobre o conceito de gênero e suas relações e, também, acerca da feminização do magistério, a pesquisa objetivou compreender e problematizar os significados entre as relações de gênero dos locais nos quais se inserem os sujeitos pesquisados. De maneira específica, a investigação buscou responder às seguintes indagações relacionadas aos alunos de pedagogia e aos professores: Por que a escolha pelo curso de Pedagogia? Por que estudar/atuar em um campo predominantemente feminino, podendo, assim, sofrer preconceito? Ser homem nesse campo muda o significado da formação e atuação? Para responder a essas inquietações, a dissertação foi composta por metodologia de pesquisa qualitativa, com a aplicação de questionário para elaboração de perfil, além de entrevistas gravadas com um roteiro previamente estruturado. Foram entrevistados 22 sujeitos: 10 (5 homens e 5 mulheres) são alunos e alunas de cursos de Pedagogia e 12 (6 homens e 6 mulheres) são professores e professoras em escolas de EI e SIEF. As análises realizadas apontam que, de um modo geral, a entrada dos homens na pedagogia e a sua reinserção no exercício docente nesses segmentos da educação provocam reações de preconceito e estigma. Ao constatar isso, nossa indagação ficou em torno de buscar como essas reações ocorrem para com os sujeitos entrevistados, discutindo as relações de gênero, e masculinidade em ambientes feminizados. Através dessas discussões, trouxemos uma pequena contribuição para a área acadêmica, no que diz respeito à masculinidade e docência.

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BARBOSA, Sílvia Maria C. Etnometodologia e ulterreferencialidade: a formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental sob duas perspectivas. São Bernardo do Campo: UMESP, p. 122, 2006. O estudo discute o Curso de Pedagogia do Programa Especial de Formação Profissional para Professores de Educação Básica PROFORMAÇÃO, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Assumo a hipótese de que, ao ser pensado e vivido, este não leva em conta a vida dos professores, com seus: conceitos, normas, conhecimentos e concepções de mundo, e precisa ser pensado de forma complexa. À luz da etnometodologia de Coulon (1995) e da abordagem multirreferencial de Ardoino, Barbosa, Macedo (1998, 2000), pretendo contribuir para a compreensão da formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da leitura da realidade do professor e de sua formação, com a perspectiva de contribuir com as discussões referidas ao curso, para que esse se torne mais adequado à realidade dos professores de Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo de natureza etnometodológica, com aspectos da pesquisa-ação (Barbier, 1977), tendo como coadjuvantes três alunas-professoras que estudaram no curso durante o período de 2001 a 2004. A leitura minuciosa dos dados fez com que eu percebesse que a hipótese formulada não condiz com o momento atual da pesquisa, claro que o estudo ora realizado não tem como objetivo comprovar ou não a hipótese. Até porque numa pesquisa edificada a partir da etnometodologiamulterreferencialidade, a hipótese perde totalmente o sentido, já que busco compreender e demonstrar o que se passa no curso em estudo. Vários fatores ocasionaram o diferencial da turma, como: todos os professores-formadores eram dos quadros efetivos da UERN; professores-formadores com experiência em pesquisa; três professoras-formadoras estiveram do início ao fim do curso.

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Esta pesquisa investiga as experiências dos professores nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental no Estado de São Paulo, sobre o uso do computador como uma ferramenta de trabalho, procurando identificar as relações que estão construindo com o uso das tecnologias tanto na organização e no planejamento de suas aulas quanto na construção dos saberes pedagógicos que podem fazer com o uso do computador. Identificam-se nesse trabalho o acesso e o domínio que os professores têm no dia-a-dia em relação ao computador (incluindo o acesso à internet) e as experiências que estão realizando com o auxilio do computador e da internet. Foi utilizado o conceito de familiarização para análise da relação do professor com o computador.Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários aos professores que atuam nos sistemas de ensino público e privado, no Estado de São Paulo, primeiro nível do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries / 2° ao 5° ano ), e aos alunos do curso de Pedagogia. O trabalho evidenciou que existe uma relação de familiarização dos professores, e esse nível passa pelo interesse e pela experiência individual antes de passar para o lado profissional do uso do computador e internet na sala de aula. Não há evidências de resistência ao uso do computador, as atividades com alunos avançam à medida que o professor se desenvolve no uso da tecnologia.(AU)

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O século XXI trouxe profundas modificações na organização das sociedades e consequentemente no mundo do trabalho no âmbito da educação. O crescimento exponencial da dinâmica da comunicação nas sociedades possibilita a multiplicação generalizada de visões de mundo, a tecnologia é um agente de mudança e as inovações tecnológicas podem resultar em uma revolucionária quebra de paradigma educacional. Diante dos impasses de um mundo globalizado, em constante mutação cultural, surgem novas possibilidades de mediações que geram diferentes perspectivas para os processos educativos com a introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e da Educação a Distância (EaD). Por esta razão, a Formação Docente é pesquisada tendo como objetivo analisar os impactos e as contribuições que as tecnologias trazem para este campo, especialmente no curso de Pedagogia, considerando uma experiência em EaD e sua relação com o curso na modalidade presencial a partir dos pressupostos norteadores do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) na instituição pesquisada. Foi relevante perceber no decorrer da pesquisa bibliográfica e do estudo de campo que as duas modalidades apóiam-se na concepção de educação que está subjacente e que orienta as escolhas teórico-metodológicas adotadas pela instituição no seu PPI. A educação a distância possibilita a construção de um ambiente de aprendizagem mediado pelas TICs e novas compreensões sobre o processo de ensinar e aprender. O estudo mostra que a formação docente nesta modalidade deve estar articulada com o processo educativo e ter como eixo a concepção de um sujeito capaz de estabelecer novas formas de expressão e conhecimentos para trabalhar em uma educação do futuro. Portanto, é necessário pensar na Intencionalidade de sua formação, de modo a capacitá-lo com visão pedagógica crítica e objetivando que seja capaz de intervir no desenvolvimento educacional como um intelectual transformador.(AU)

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Este trabalho buscou estudar o contexto da expansão e democratização do acesso ao ensino superior no Brasil, no período que coincide com a posse do primeiro Presidente eleito pelo voto direto, depois da Ditadura Militar, até 2007. Para isso analisamos, aos olhos de importantes autores brasileiros, a LBD, Lei de Diretrizes e Bases, o Plano Nacional de Educação, o Exame Nacional do Ensino Médio, o Financiamento Estudantil e o Programa Universidade para Todos. Especificamente, o estudo objetivou buscar respostas a duas questões: a distribuição de bolsas de estudo integral ou parcial tem garantido o acesso e permanência dos que adentram ao ensino superior por meio delas? Que estratégias os bolsistas desenvolvem para concluírem o curso? Para tanto, analisamos três narrativas autobiográficas de estudantes de um curso de pedagogia de uma universidade privada da Grande São Paulo. Os resultados indicaram que a distribuição de bolsas tem garantido o acesso e a permanência de estudantes, porém não dá conta de equacionar os problemas relacionados, especialmente, aos conteúdos curriculares não trabalhados anteriormente com as bolsistas, ao preconceito, à relação professor aluno e, sobretudo, ao desenvolvimento pleno dos princípios de cidadania legalmente adquiridos.

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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posição dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evolução. Na busca contínua por essa evolução, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovação organizacional. As pessoas têm papel fundamental no desenvolvimento da inovação, mas para que isso possa florescer de forma constante é preciso comprometimento e criatividade para a geração de ideias. Criatividade é pensar o novo; inovação é fazer acontecer. Porém, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre é tarefa fácil e muitas vezes é preciso estimular essas habilidades e características para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduação podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, características e habilidades, usando métodos e práticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formação das pessoas. O objetivo deste estudo é de identificar quais fatores têm maior influência sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduação em administração, analisando a influência das práticas pedagógicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial teórico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como público-alvo os alunos do curso de Administração de uma universidade confessional da Grande São Paulo, que responderam 465 questionários compostos de três escalas. Para as práticas docentes foi adaptada a escala de Práticas Docentes em relação à Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a análise da percepção do desenvolvimento da criatividade foi construída e validada uma escala baseada no referencial de características de uma pessoa criativa. As análises estatísticas descritivas e fatoriais exploratórias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as análises fatoriais confirmatórias e a mensuração da influência das práticas pedagógicas e das barreiras internas sobre a percepção do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equação estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as práticas pedagógicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepção de desenvolvimento da criatividade, sendo as práticas pedagógicas que exercem maior influencia. A pesquisa também apontou que o tipo de temática e o período em que o aluno está cursando não têm influência sobre nenhum dos três construtos, somente o professor influencia as práticas pedagógicas.

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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posição dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evolução. Na busca contínua por essa evolução, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovação organizacional. As pessoas têm papel fundamental no desenvolvimento da inovação, mas para que isso possa florescer de forma constante é preciso comprometimento e criatividade para a geração de ideias. Criatividade é pensar o novo; inovação é fazer acontecer. Porém, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre é tarefa fácil e muitas vezes é preciso estimular essas habilidades e características para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduação podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, características e habilidades, usando métodos e práticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formação das pessoas. O objetivo deste estudo é de identificar quais fatores têm maior influência sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduação em administração, analisando a influência das práticas pedagógicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial teórico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como público-alvo os alunos do curso de Administração de uma universidade confessional da Grande São Paulo, que responderam 465 questionários compostos de três escalas. Para as práticas docentes foi adaptada a escala de Práticas Docentes em relação à Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a análise da percepção do desenvolvimento da criatividade foi construída e validada uma escala baseada no referencial de características de uma pessoa criativa. As análises estatísticas descritivas e fatoriais exploratórias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as análises fatoriais confirmatórias e a mensuração da influência das práticas pedagógicas e das barreiras internas sobre a percepção do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equação estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as práticas pedagógicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepção de desenvolvimento da criatividade, sendo as práticas pedagógicas que exercem maior influencia. A pesquisa também apontou que o tipo de temática e o período em que o aluno está cursando não têm influência sobre nenhum dos três construtos, somente o professor influencia as práticas pedagógicas.