28 resultados para Poder Executivo, Brasil, 1907
Resumo:
Pesquisa realizada nos principais veculos da mdia impressa nacional, entre os meses de julho e dezembro de 2007, com o objetivo de verificar qual a imagem do Poder Judicirio Brasileiro divulgada pelos veculos, interpretando os principais temas abordados nas publicaes e a angulao das matrias. Utilizou-se a anlise de contedo e a ferramenta da auditoria de imagem na mdia. Concluiu-se na pesquisa que o Poder Judicirio Brasileiro foco da mdia impressa principalmente quando analisa processos relativos a pessoas pblicas, especialmente parlamentares. Tambm por esse motivo, observou-se que a maior parte das matrias citava a atuao do Supremo Tribunal Federal, rgo mximo da justia brasileira e responsvel pelo julgamento de senadores, principais focos das matrias e autoridades com di-reito a foro privilegiado. Alm disso, chegou-se concluso de que a maioria das matrias re-fere-se a processos ainda em curso, evidenciando-se que no h um acompanhamento fre-qente das decises e sentenas dos rgos do judicirio. Embora a anlise seja referente a um perodo delimitado, evidenciaram-se falhas na comunicao do judicirio e foram apresenta-das sugestes para aprimorar essa comunicao. (AU)
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Pesquisa realizada nos principais veculos da mdia impressa nacional, entre os meses de julho e dezembro de 2007, com o objetivo de verificar qual a imagem do Poder Judicirio Brasileiro divulgada pelos veculos, interpretando os principais temas abordados nas publicaes e a angulao das matrias. Utilizou-se a anlise de contedo e a ferramenta da auditoria de imagem na mdia. Concluiu-se na pesquisa que o Poder Judicirio Brasileiro foco da mdia impressa principalmente quando analisa processos relativos a pessoas pblicas, especialmente parlamentares. Tambm por esse motivo, observou-se que a maior parte das matrias citava a atuao do Supremo Tribunal Federal, rgo mximo da justia brasileira e responsvel pelo julgamento de senadores, principais focos das matrias e autoridades com di-reito a foro privilegiado. Alm disso, chegou-se concluso de que a maioria das matrias re-fere-se a processos ainda em curso, evidenciando-se que no h um acompanhamento fre-qente das decises e sentenas dos rgos do judicirio. Embora a anlise seja referente a um perodo delimitado, evidenciaram-se falhas na comunicao do judicirio e foram apresenta-das sugestes para aprimorar essa comunicao. (AU)
Resumo:
A pesquisa teve como objetivo geral analisar as principais razes pelas quais as empresas pblicas paulistas utilizam coaching e mentoring como prticas de compartilhamento de conhecimento. No ano de 2009, foi institudo pelo governador do Estado de So Paulo, o decreto n 53.963 que instituiu a Poltica de Gesto do Conhecimento e Inovao para as empresas pblicas. Kuniyoshi e Santos (2007) realizaram uma pesquisa, na qual identificaram prticas e iniciativas de gesto do conhecimento adotadas por algumas empresas, dentre elas, coaching e mentoring. As prticas so processos que necessitam de investimento no somente financeiro, mas de tempo e pessoas adequadas, por serem processos mais complexos, instigam a investigao de aes no contexto organizacional de empresas pblicas. Este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de estudos na rea pblica. O mtodo utilizado neste estudo de abordagem qualitativa do tipo exploratria. O objeto desta pesquisa foram as empresas pblicas paulistas, que, atualmente, somam 21. Foi realizado estudo de caso, com entrevista e anlise documental em duas destas empresas, A Sabesp, empresa do segmento de saneamento de gua e esgoto, teve como objetivo analisar a prtica de coaching e, o Instituto de Pesquisa Tecnolgicas (IPT), referncia nacional em metrologia, teve como objetivo analisar a prtica de mentoring. Uma vez que no existem prticas exclusivas Gesto do Conhecimento, e o sucesso de uma prtica est relacionado ao contexto na qual est inserida. No caso da Sabesp, a prtica de coaching utilizada como uma das atividades dentro de dois programas, visando desenvolver o capital humano como fora competitiva. O IPT teve como objetivo da aplicao do programa de mentoring, especificamente, o compartilhar conhecimento tcito. Foi constatado que as prticas de coaching e mentoring podem ser utilizadas como recurso capaz de tornar a empresa singular perante as demais, mesmo empresas pblicas no tendo foco em competitividade, mas utilizam o conhecimento de forma estratgica para melhorar a qualidade de atendimento sociedade.
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Pesquisa realizada nos principais veculos da mdia impressa nacional, entre os meses de julho e dezembro de 2007, com o objetivo de verificar qual a imagem do Poder Judicirio Brasileiro divulgada pelos veculos, interpretando os principais temas abordados nas publicaes e a angulao das matrias. Utilizou-se a anlise de contedo e a ferramenta da auditoria de imagem na mdia. Concluiu-se na pesquisa que o Poder Judicirio Brasileiro foco da mdia impressa principalmente quando analisa processos relativos a pessoas pblicas, especialmente parlamentares. Tambm por esse motivo, observou-se que a maior parte das matrias citava a atuao do Supremo Tribunal Federal, rgo mximo da justia brasileira e responsvel pelo julgamento de senadores, principais focos das matrias e autoridades com di-reito a foro privilegiado. Alm disso, chegou-se concluso de que a maioria das matrias re-fere-se a processos ainda em curso, evidenciando-se que no h um acompanhamento fre-qente das decises e sentenas dos rgos do judicirio. Embora a anlise seja referente a um perodo delimitado, evidenciaram-se falhas na comunicao do judicirio e foram apresenta-das sugestes para aprimorar essa comunicao. (AU)
Resumo:
A pesquisa teve como objetivo geral analisar as principais razes pelas quais as empresas pblicas paulistas utilizam coaching e mentoring como prticas de compartilhamento de conhecimento. No ano de 2009, foi institudo pelo governador do Estado de So Paulo, o decreto n 53.963 que instituiu a Poltica de Gesto do Conhecimento e Inovao para as empresas pblicas. Kuniyoshi e Santos (2007) realizaram uma pesquisa, na qual identificaram prticas e iniciativas de gesto do conhecimento adotadas por algumas empresas, dentre elas, coaching e mentoring. As prticas so processos que necessitam de investimento no somente financeiro, mas de tempo e pessoas adequadas, por serem processos mais complexos, instigam a investigao de aes no contexto organizacional de empresas pblicas. Este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de estudos na rea pblica. O mtodo utilizado neste estudo de abordagem qualitativa do tipo exploratria. O objeto desta pesquisa foram as empresas pblicas paulistas, que, atualmente, somam 21. Foi realizado estudo de caso, com entrevista e anlise documental em duas destas empresas, A Sabesp, empresa do segmento de saneamento de gua e esgoto, teve como objetivo analisar a prtica de coaching e, o Instituto de Pesquisa Tecnolgicas (IPT), referncia nacional em metrologia, teve como objetivo analisar a prtica de mentoring. Uma vez que no existem prticas exclusivas Gesto do Conhecimento, e o sucesso de uma prtica est relacionado ao contexto na qual est inserida. No caso da Sabesp, a prtica de coaching utilizada como uma das atividades dentro de dois programas, visando desenvolver o capital humano como fora competitiva. O IPT teve como objetivo da aplicao do programa de mentoring, especificamente, o compartilhar conhecimento tcito. Foi constatado que as prticas de coaching e mentoring podem ser utilizadas como recurso capaz de tornar a empresa singular perante as demais, mesmo empresas pblicas no tendo foco em competitividade, mas utilizam o conhecimento de forma estratgica para melhorar a qualidade de atendimento sociedade.
Resumo:
Esta pesquisa estuda a existncia e atuao de uma organizao da sociedade civil em So Bernardo do Campo (SBC). A partir da utilizao de ferramentas da participao cidad, em especial a que constitui o Oramento Participativo, ela analisa se e como esta organizao se relaciona com os muncipes e com as esferas do poder executivo na busca por uma proposta de governo que atenda aos anseios daqueles a que representa, alm das prprias aspiraes. O estudo busca, atravs de um relato histrico, contextualizar o municpio pelos aspectos econmicos, polticos e sociais. A partir de levantamentos bibliogrficos e acompanhamento, por meio de entrevistas, realizou-se um estudo de caso em uma entidade social no governamental que tem especial olhar sobre o jovem cidado so-bernardense, a fim de verificar como esta entidade planejada e gerida para atender s aspiraes sociais destes. Espera-se, ao final, entender como uma organizao da sociedade civil, em consonncia com o que pretende para si mesma, reflete seus objetivos nas propostas e plenrias de Oramento Participativo de SBC, realizadas em 2010 para o ano 2011.(AU)
Resumo:
Esse trabalho faz parte dos estudos das Cincias Sociais que procuram analisar as relaes existentes entre o campo religioso afro-catlico e o campo poltico brasileiro na recomposio das identidades tnicas. um estudo de um caso . Investiga o Instituto do Negro Padre Batista (INPB). Este uma Organizao No Governamental (ONG) negra de So Paulo que faz parte do movimento eclesial afro-catlico da dcada de 1980, foi fundado pelo falecido Padre Batista em 1987 para atender s demandas dos afro-descendentes...(AU)
Resumo:
Esse trabalho faz parte dos estudos das Cincias Sociais que procuram analisar as relaes existentes entre o campo religioso afro-catlico e o campo poltico brasileiro na recomposio das identidades tnicas. um estudo de um caso . Investiga o Instituto do Negro Padre Batista (INPB). Este uma Organizao No Governamental (ONG) negra de So Paulo que faz parte do movimento eclesial afro-catlico da dcada de 1980, foi fundado pelo falecido Padre Batista em 1987 para atender s demandas dos afro-descendentes...(AU)
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
O presente trabalho analisou as relaes e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.
Resumo:
O presente trabalho analisou as relaes e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.
Resumo:
Esse trabalho faz parte dos estudos das Cincias Sociais que procuram analisar as relaes existentes entre o campo religioso afro-catlico e o campo poltico brasileiro na recomposio das identidades tnicas. um estudo de um caso . Investiga o Instituto do Negro Padre Batista (INPB). Este uma Organizao No Governamental (ONG) negra de So Paulo que faz parte do movimento eclesial afro-catlico da dcada de 1980, foi fundado pelo falecido Padre Batista em 1987 para atender s demandas dos afro-descendentes...(AU)
Resumo:
A insero das novas religies japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, est diretamente ligada imigrao japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovises e prticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japo, o surgimento dessas novas religies se deu, principalmente, em decorrncia da Restaurao Meiji (1868-1912), um perodo de modernizao daquele pas. Nessa poca apareceram a Oomoto, Tenriky, Soka Gakkai, Igreja Messinica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosfico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinria est fundamentada nas tradies budistas e xintostas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religio so as revelaes que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintosta. Foi, no entanto, a divulgao de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu incio sua expanso no Japo e depois em vrias partes do mundo. Taniguchi foi um lder proftico e carismtico, que instaurou um sistema de dominao simblica peculiar, mas passvel de ser analisada luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalizao tomou a famlia Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominao misto de patriarcal, carismtico e burocrtico. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradio imperial japonesa, em que o papel feminino est subordinado ordem androcntrica. Esse fator privilegiou a sucesso do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascenso do primognito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, j no incio dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graas ao recebimento do mensrio editado no Japo por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionrio dos irmos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu s fronteiras tnicas e culturais da colnia japonesa, porm, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinrias. Busca-se neste estudo descrever a organizao assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinria e administrativa, apresentando-as como uma reproduo da Sede Internacional situada no Japo. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televiso. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reproduo desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Resumo:
O presente trabalho analisou as relaes e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.