49 resultados para Resistência a herbicidas
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Resumo:
Após a Helicoverpa armigera ser identificada no Brasil, os produtores passaram a ter que conviver com uma nova e importante praga da cotonicultura. Para conviver com essa praga e outros lepidópteros e facilitar o manejo de plantas daninhas, os programas de melhoramento genético que atuam no Brasil disponibilizaram ao mercado novas cultivares transgênicas resistentes a lepidópteros e a herbicidas. Contudo, para que a transgenia visando ao controle de lepidópteros seja sustentável em longo prazo, é imprescindível o uso de áreas de refúgio, que nada mais são do que áreas comerciais cultivadas sem a presença do evento para resistência a pragas. Por isso, foram disponibilizadas ao mercado cultivares convencionais e transgênicas com resistência a herbicidas, visando atender à demanda dessas áreas.Essa grande quantidade de novas cultivares disponíveis no mercado tem ocasionado dificuldades para os produtores e consultores em fazerem suas escolhas. Uma vez que, além da resistência às pragas e a herbicidas, é necessário que essas cultivares tenham bom desempenho agronômico, aliado à qualidade de fibras exigida pela indústria têxtil. Nesse sentido, esta publicação pode auxiliar o produtor de algodão brasileiro a fazer a escolha da cultivar mais adequada à sua região e ao manejo adotado na propriedade.
Resumo:
2006
Resumo:
Este trabalho teve por objetivos avaliar combinações enxerto/porta-enxerto e modalidades de enxertia no sentido de indução de resistência em algumas espécies de meliáceas à broca causada pela Hypsipyla grandella. Foram testadas modalidades de enxertia e combinações intraespecíficas, intra e intergenéricas e interfamílias. A combinação toona/mogno, métodos GFMT e GFCT obtiveram, respectivamente o segundo e o terceiro pegamento médio, diferindo estatisticamente das demais. As combinações mogno/ toona e toona/mogno apresentaram bons resultados de pegamento na enxertia. Entretanto, as plantas definharam e acabaram morrendo, restando vivas as combinações mogno/mogno (testemunha). O melhor pegamento foi obtido na combinação cedro branco/cinamomo, diferindo significativamente das demais. A combinação cedro branco/toona apresentou o segundo melhor pegamento, diferindo significativamente das demais. As combinações MBr/Af ? GFMT, MAf/MBR ? GFMT e MBr/Af ? Borbulhia em T invertido apresentaram o terceiro melhor pegamento. O comportamento das melhores combinações foi avaliado em condições de campo. Os resultados mostraram incompatibilidade enxerto/porta-enxerto na fase de enxertia para todas as combinações testadas, à exceção das combinações mogno/mogno africano, mogno/mogno (testemunha) e cedro branco/cedro australiano. Em condições de campo, a combinação mogno/ mogno africano foi atacada pela H. grandella (apresentou sintomas de danos da broca).
Resumo:
No Brasil, casos de resistência do carrapato-do-boi [Rhipicephalus (Boophilus) microplus] aos acaricidas organofosforados têm sido relatados a partir do início dos anos de 1970 e, aos piretróides, no fi nal dos anos de 1980. Desde então, as reclamações de produtores quanto a esse problema vêm se avolumando em todas as regiões pecuárias. Por isso, torna-se importante conhecer bem a real situação de sua resistência e caracterizar adequadamente seu controle a fi m de torná-lo mais efi ciente e reduzir seu custo. Este estudo objetivou avaliar a suscetibilidade de populações de R. (B.) microplus em relação a acaricidas de distintas classes e caracterizar seu controle no Estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, foram realizados bioensaios toxicológicos com carrapatos obtidos em bovinos de propriedades de gado de corte e de leite em onze das principais regiões produtivas do Estado: Três Lagoas, Dourados, Alto Taquari, Iguatemi, Baixo Pantanal, Campo Grande, Bodoquena, Paranaíba, Aquidauana, Nova Andradina e Cassilândia. A escolha das propriedades amostradas priorizou aquelas com histórico de problemas críticos no controle químico dos carrapatos, mas, na ausência deles em condições de realizar os testes com tal precedente histórico, as fazendas foram escolhidas por consulta conforme a disponibilidade de carrapatos. Nos testes de suscetibilidade foi utilizada a técnica de imersão de teleóginas (cinco minutos), com posterior avaliação de parâmetros biológicos. Na imersão foram utilizados doze acaricidas comerciais (totalizando sete princípios ativos pertencentes a quatro classes distintas): amitraz; diazinon; cipermetrina; clorpirifós + cipermetrina + citronelal; diclorvós (DDVP) + clorfenvinfós; cimiazole + cipermetrina; etion + cipermetrina; DDVP + clorpirifós; clorpirifós + cipermetrina; cipermetrina + clorpirifós + butóxido de piperonila + citronelal e cipermetrina + clorfenvinfós. Após a imersão (lotes de no mínimo 10 teleóginas por produto), as teleóginas foram secas e mantidas em câmara climatizada por 30 dias para a avaliação de parâmetros reprodutivos, tais como: peso da postura (no 16o dia), taxa de eclosão e efi ciência reprodutiva (no 40o dia). Foram considerados eficazes os produtos cuja efi cácia foi igual ou superior a 95%, critério este estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o registro de novos produtos. Em todas as propriedades foi verificada resistência a pelo menos um produto carrapaticida, havendo diversas propriedades com resistência de até 100% a um ou mais princípios ativos. Constatou-se que a efi cácia dos produtos piretróides nas populações amostradas foi, em geral, inferior a 70%, não sendo recomendado seu uso nas propriedades visitadas. Dentre os doze produtos avaliados, apenas dois produtos, DDVP 60% + clorfenvinfós 20% (97,68%) e Cipermetrina 15% + clorpirifós 25% + butóxido de piperonila 15% + citronelal 1% (100%), apresentaram efi cácia média superior a 95% e devem controlar satisfatoriamente as infestações pelo carrapato em condições de campo. Paralelamente, observou-se que os pecuaristas utilizam, também, produtos não autorizados ou sem registro ofi cial e efetuam diferentes combinações de produtos a seu dispor, incluindo produtos caseiros ou específi cos para uso agrícola, em função da ausência de um programa nacional de controle do carrapato bovino.
Resumo:
Rhipicephalus microplus é o principal ectoparasita hematófago dos bovinos, presente nas diversas regiões do país. É causador de enormes perdas econômicas pela espoliação que causa ao hospedeiro, além de ser transmissor da tristeza parasitária bovina. O principal método de controle utilizado atualmente é o controle químico, mas é crescente o número de relatos que apontam um aumento das populações resistentes de carrapatos a diversos princípios químicos presentes nos acaricidas. As bases moleculares da resistência em R. microplus ainda não são totalmente conhecidas, mas muitos estudos indicam alguns mecanismos associados. O estudo dos mecanismos de resistência no carrapato aos acaricidas é de fundamental importância para a eficiência do seu controle no rebanho bovino. O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão geral da resistência dos carrapatos aos acaricidas e a situação atual deste problema no Brasil.
Resumo:
2007
Resumo:
Etiologia; Sintomatologia; Variabilidade de espécies dos nematóides; Produção de inóculo; Metodologia de avaliação da resistência; Fator de reprodução dos nematóides (FR); Percentagem de infecção de raízes comerciais; Avaliação da resistência das progênies na Embrapa Hortaliças.
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Etiologia; Sintomatologia; Variabilidade de populações do nematóide; Produção de inóculo; Metodologia de avaliação da resistência; Avaliação da resistência.
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A murcha-de-fusário, causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (FOL), é uma importante doença do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) no mundo. Existem três raças identificadas do patógeno, sendo que a raça 3 ainda não havia sido registrada no Brasil. Este trabalho teve dois objetivos: comunicar a presença da raça 3 de FOL no Brasil e selecionar fontes de resistência às três raças do patógeno. Nove isolados de FOL foram obtidos de dois híbridos de tomate (Carmen e Alambra) com sintomas de mrucha, provenientes de três lavouras localizadas nos municípios de Venda Nova do Imigrante - Espírito Santo e Domingos Martins 9ES). Estes dois híbridos comerciais de tomate são considerados resistentes ás raças 1 e 2 de FOL. O teste de virulência foi feito com as cultivares: Ponderosa (suscetível a todasa as raças), IPA-5 (resistente à raça 1), Floradade (resistente às raças 1 e 2) e BHRS-2,3 (resistente às raças 1, 2 e 3). Todos os isolados foram virulentos às cultivares Ponderosa, IPA-R e Floradade e ainda infectaram algumas plantas de BHRS-2,3. O teste de virulência foi repetido com as mesmas cultivares mas também incluindo o acesso 'LA 716' da espécie selvagem L. pennellii. Foram obtidos resultados semelhantes para as cultivares, enquanto L. pennellii apresentou uma reação de imunidade ao patógeno. Estes resultadaos comprovam que os novos isolados de ES pertencem à raça 3 de FOL. Uma coleção de germoplasma de acessos de Lycopersicon spp. da Embrapa Hortaliças foi inicialmente avaliada quanto à reação de um dos isolados da raça 3 e uma parte deles às raças 1 e 2. Novas fontes de resistência múltipla foram identificadas em acessos de L. chilense, l. hirsutum e L. peruvianum, sendo dez genótipos imunes às raças 2 e 3 e cinco às três raças. A identificação destas fontes de resistência peermite que os programas de melhoramento de tomate antecipem potenciais problemas, inclusive a emergência de novas raças de FOL, além das raças 1, 2 e 3.
Resumo:
2005
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A mancha-de-estenfílio, causada por Stemphylium solani e/ou S. lycopersici, é uma conhecida doença do tomateiro que voltou a ser importante, principalmente porque os atuais híbridos plantados no país não apresentam resistência. O controle da mancha-de-estenfílio se baseia no uso de cultivares resistentes ou outras medidas de manejo como o controle químico e a rotação de cultura. Este trabalho teve como objetivo selecionar novas fontes de resistência à doença in Lycopersicon. Entre os acessos de Lycopersicon avaliados para resistência 18 (54,5%) comportaram-se como suscetíveis, três (9,1%) comportaram-se como intermediários e 12 (36,4%) foram resistentes para as duas espécies fúngicas. Todos os acessos resistentes a S. solani também foram resistentes a S. lycopersici. Foram identificados acessos resistentes e intermediários nas espécies L. esculentum (muito provavelmente portando o gene Sm), L. peruvianum e L. hirsutum.
Resumo:
2008
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2007
Resumo:
2009
Resumo:
2009